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Câncer de Ovário Luiz Gustavo Sueth Berriel

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Apresentação em tema: "Câncer de Ovário Luiz Gustavo Sueth Berriel"— Transcrição da apresentação:

1 Câncer de Ovário Luiz Gustavo Sueth Berriel luizgustavos@yahoo.com.br
Oncologista Clínico CRM/ES 8854

2 Introdução

3 Histologia

4 Incidência

5 Incidência Incidência Ao diagnóstico
8ª neoplasia mais comum em mulheres 3ª neoplasia ginecológica mais comum Ao diagnóstico Estágio I/II – 20% Estágio III/IV – 80% seer.cancer.gov/statfacts/html/ovary.html

6 Mortalidade Mortalidade1,2 Sobrevida em 5 anos3
2ª maior causa de morte ginecológica Sobrevida em 5 anos3 Estágio I – 81-87% Estágio II – 64-70% Estágio III – 32-52% Estágio IV – 15% Todo grupo – 45% 1- seer.cancer.gov/statfacts/html/ovary.html 2- 3- AJCC 7th ed, 2010; 37:

7

8 Quadro Clínico

9 Quadro Clínico Quadro agudo Quadro subagudo – sintomas inespecíficos
Derrame pleural volumoso Ascite volumosa Suboclusão / oclusão intestinal Trombose venosa profunda Quadro subagudo – sintomas inespecíficos Dor abdominal / pélvica Dor lombar Constipação Distensão abdominal Polaciúria e urgência miccional Saciedade precoce “Achado” em imagem 1- Cancer. 2000;89(10):2068 2- Obstet Gynecol. 2001;98(2):212 3- Gynecol Oncol. 2001;83(3):466 4- Mayo Clin Proc. 2004;79(10):1277 5- JAMA. 2004;291(22):2705 6- Cancer. 2007;109(2):221

10 Quadro Clínico “Matador silencioso”1 Maior recorrência dos sintomas2
20-30x Vs. 2-3x no mês Maior intensidade e início recente dos sintomas2 < 3-6 meses vs. > 1 ano Associação c/ outros sinais/sintomas2 Desconforto e distenção abdominal e urgência miccional 44% vs. 8% 1- Women's Health in Primary Care. 2005; 8:262 2- BJOG. 2005;112(7):857

11 Rastreamento? Muito “falso positivo”1 USG Pélvica transvaginal CA 1252
15% complicaram em cirurgia “desnecessária” USG Pélvica transvaginal National Ovarian Cancer Early Detection Program1 Todos cânceres diagnosticados em estágio III Nenhum estágio inicial CA 1252 Câncer de ovário inicial – 50% Câncer de ovário avançado – 80% 1- Am J Obstet Gynecol. 2005;192(4):1214 2- Ann Intern Med. 1994;121(2):124

12 Estadiamento

13 Estadiamento Anamnese... Exame físico... Exames complementares
Exames laboratoriais com CA125 TC ou RNM Abdominal Total Radiografia ou TC Tórax

14

15 Estadiamento

16 Tratamento Cirúrgico

17 Cirurgia Cerca 30% tem upstage no estadiamento HTA + SOB
Ruptura de cápsula ovariana1,2 No intraoperatória - 2,4x risco de recidiva Omentectomia Apendicectomia Se apêndice alterado ou tumor mucinoso Linfadenectomia3,4 Estágio IB e IC – até 1/3 doença linfonodal 1- Eur J Surg Oncol Mar;39(3):279-89 2- Obstet Gynecol. 2009;113(1):11 3- Gynecol Oncol. 2005;97(2):400 4- J Natl Cancer Inst. 2005;97(8):560

18 Citorredução Menor volume tumoral possível
Melhor atuação da quimioterapia1 Áreas perfundidas  circulação da droga Melhora do sistema imunológico2,3,4 CA ovário  citoquinas imunossupressoras (IL-10, VEGF...) 1- Gynecol Oncol. 2000;78(3 Pt 1):269 2- Hum Pathol. 1997;28(3):321 3- Cancer Res. 2001;61(12):4766 4- Eur J Gynaecol Oncol. 1999;20(3):177

19 Citorredução Citorredução1,2 Completa – sem doença
Ótima – doença residual < 1 cm Subótima – doença residual > 1 cm HR – 2,2 HR – 1,36 1- Gynecol Oncol. 1994;55(3 Pt 2):S91 2- Cochrane Database Syst Rev. 2011

20 Citorredução !!! Obstet Gynecol 2003;

21 Agora começa a aula...

22 Fatores Prognósticos Idade avançada
Paciente debilitado (Performance Status ruim) Grande volume de doença (TNM) ao diagnóstico Resultado pós-operatório – citorredução Tipo histológico Grau histológico CA125 ainda elevado

23 Tratamento Doença localizada Doença localmente avançada
Estágio I ou II Doença localmente avançada Estágio III Doença metastática Estágio IV Doença recidivada

24 Doença Localizada Estágios I ou II Estágio III
Cerca 20-25% das mulheres com CA ovário Bom prognóstico Sobrevida em 5 anos ~ 67 a 90% Estágio III Cerca 75 a 80% (estágio III + IV) Prognóstico intermediário Sobrevida 5 anos ~ 37 a 52% 1- seer.cancer.gov/statfacts/html/ovary.html 2- AJCC 7th ed, 2010; 37: 3- J Clin Oncol. 1996;14(11):2968 4- N Engl J Med. 1990;322(15):1021

25 Doença Localizada Tratamento cirúrgico Quimioterapia adjuvante1,2
Estágio > IC ou Grau histológico 3 (alto grau) ou Histologia mais agressiva (células claras) 1- Gynecol Oncol. 2010;116(3):307 2-

26 Doença Localizada Qual benefício QT adjuvante?1,2
Redução recidivas ~ 30% Aumenta sobrevida global ~ 33% Quimioterapia adjuvante3,4 Carboplatina + Paclitaxel, q21d., x6 Carboplatina, q21d. + Paclitaxel semanal (DD), x6 Quando iniciar?5 Tão logo possível Aguardar recuperação cirúrgica 1- Cancer. 2004;101(9):1926 2- Cochrane Database Syst Rev. 2012;3:CD004706 3 - 4- Lancet Oncol. 2013;14(10):1020 5- 3- Gynecol Oncol. 2013;131(1):15

27 Benefício QT adjuvante
J Nat Cancer Inst, Vol. 95, No. 2, January 15, 2003

28 Doença Localmente Avançada
Objetivo  citorredução Grande volume de doença Doença irressecável QT neoadjuvante 1- N Engl J Med. 2010;363(10):943 2- J Clin Oncol 31, 2013 (suppl; abstr 5500)

29 Doença Metastática Sem possibilidade de cura QT paliativa
Ainda é válida citorredução

30 Efeitos colaterais QT Há problemas?1 Dores musculares ou cãimbras
Neuropatia periférica Desconforto em mãos e pés – 29% Dificuldade p/ deambular – 16% Parestesia ou fraqueza nas mãos – 10% Disfunção renal Zumbido ou déficit de audição Reação infusional e anafilaxia Infecção e neutropenia febril Psychooncology Mar;11(2):142-53

31 Doença recorrente Sempre tentar reoperar  citorredução
Qual intervalo entre o término de QT e a recidiva?1 Entre 5 e 12 meses  resposta 27% na reexposição Entre 12 e 24 meses  resposta 33% Acima 24 meses  resposta 59% > 6 meses “Platina Sensível” < 6 meses “Platina Resistente” 1- J Clin Oncol. 1991;9(3):389

32 Detalhes a mais... Quimioterapia intraperitoneal
Quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC) Anti-angiogênicos Bevacizumabe Anticorpo monoclonal anti-VEGF Cediranibe Tirosina quinase anti-VEGF-R Mutação BRCA Olaparibe Inibidor PARP

33 Finalizando...

34 ... mensagem para casa! Avaliação completa e correta do paciente
Difícil diagnóstico Não atrasar tratamento principal  cirurgia bem feita Importância da citorredução Fatores prognósticos TNM Tipo histológico Grau histológico Citorredução Não atrasar início de QT (se indicado)

35 Obrigado! Luiz Gustavo Sueth Berriel luizgustavos@yahoo.com.br
Oncologista Clínico CRM/ES 8854


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