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Narbal Silva & José Carlos Zanelli

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Apresentação em tema: "Narbal Silva & José Carlos Zanelli"— Transcrição da apresentação:

1 Narbal Silva & José Carlos Zanelli
CULTURA ORGANIZACIONAL Capítulo 13 Narbal Silva & José Carlos Zanelli Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

2 Antonio Virgilio B. Bastos
Objetivos & Conteúdo Ao final desta unidade, o aluno deverá ser capaz de: Discutir o conceito de cultura a partir dos estudos antropológicos; Estabelecer distinções e possíveis relações entre os conceitos de cultura, sub-cultura e contracultura nas organizações; Caracterizar as origens e o processo de desenvolvimento da cultura organizacional; Identificar e descrever os diferentes níveis de análise da cultura organizacional; Apresentar diferentes possibilidades metodológicas para diagnosticar a cultura nas organizações. I. Cultura – conceitos e teorias II. O conceito de Cultura no campo das organizações: Histórico cultura, sub-cultura e contracultura nas organizações; III. Perspectivas e diferentes níveis de análise da cultura organizacional; IV. Origens, desenvolvimento e mudança da cultura organizacional. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

3 RETOMANDO O CONCEITO E AS TEORIAS SOBRE CULTURA
PARTE I RETOMANDO O CONCEITO E AS TEORIAS SOBRE CULTURA Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

4 Cultura (colere) Tempos Atuais Antiguidade
Útil pra compreender as diferenças dos comportamentos de grupos e entre nações. Descrever o sistema social Descrever a natureza dos homens e os hábitos que os mantém separados. Antiguidade Cultivo da terra (agricultura) Cuidado com crianças (pericultura) Culto aos deuses Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

5 Cultura enquanto conhecimento científico
SÉCULO XVIII – XIX ORIGEM: Interesse dos colonizadores europeus em compreender: As relações de troca entre os polinésios e o Capitão Cook; O descaso do Império chinês pelas propostas de relações comerciais inglesas. Comportamentos considerados ininteligíveis e irracionais para a época Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

6 1ª Sistematização do estudo de Cultura
Tylor “Primitive Culture” (1871) Relacionou: Cultur (todos os aspectos espirituais)+ Civilization (produções materiais) = Culture “ Modo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade” Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

7 Antonio Virgilio B. Bastos
A Cultura de Tylor Fenômeno natural: Possui causas e regularidades evidentes; Permite uma investigação objetiva; Capaz de viabilizar formulação de leis sobre o processo cultural e a sua evolução; Processo de construção sócio-histórica; CRÍTICAS: Não considerou o relativismo cultural; Impregnada pela teoria evolucionista unilinear de Charles Darwin. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

8 “Escola Cultural Americana”
A Cultura de Boas (1896) “Escola Cultural Americana” Cada cultura apresenta particularidades muito próprias em função dos distintos incidentes históricos com que se deparou; Perspectiva multilinear: agrupamentos possuem estágios próprios de desenvolvimento, que não devem ser simplificados e tampouco considerados universais. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

9 Antonio Virgilio B. Bastos
A Cultura de Kroeber (1949) A cultura se sobrepõe à herança genética na determinação do comportamento humano; O ser humano, ao agir conforme o seu contexto cultural, diminui progressivamente a força dos seus instintos; A cultura se constitui num instrumento de adaptação aos diferentes ambiente ecológicos; O processo inevitável de aquisição da cultura colocou o homem na condição de ser que aprende; Tal processo de aprendizagem, compreendido como socialização ou endoculturação, determina o comportamento e a capacidade artística ou profissional; A cultura é um processo acumulativo que resulta do aprendizado obtido da totalidade da experiência histórica das gerações antecedentes. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

10 Classificação de Keesing (1974)
Tentativa de conferir uma maior precisão ao conceito de cultura: Cultura como um sistema adaptativo Adaptar as comunidades humanas às suas características biológicas Teorias idealistas de cultura Cultura como um sistema cognitivo Cultura como um sistema estrutural Cultura como um sistema simbólico Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

11 Classificação de Keesing (1974)
Corpo de conhecimento necessário para se comportar de forma adequada ao contexto em que está inserido Sistema cognitivo Explora os domínios que estruturam a cultura para identificar princípios que geram as elaborações culturais. Sistema estrutural Conjunto de mecanismos de controle, planos, receitas, regras, instruções para orientar o comportamento das pessoas. Sistema simbólico Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

12 Dimensões ou níveis da Cultura
Fonte de expressão do inconsciente humano Como formas de cognição Valores arraigados Construção da realidade social Nível de compartilha-mento da realidade social. Foca os aspectos simbólicos Tenta compreender o sistema de crenças das sociedades Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

13 Conceito Atual de Cultura
“ Utilizado para explicitar o fato de que diferentes grupos de indivíduos têm formas distintas de apreender os eventos da realidade e reagir a ela, a partir de significados que são gradativamente aprendidos e compartilhados” O conceito se refere: Às necessidades de sobrevivência; Ao modo como um grupo define um estilo próprio de adaptação aos diferentes ambientes. A importância: Demonstrar que modos peculiares de expressão e de interação social encontram explicação em hábitos, costumes e crenças compartilhadas pelos membros de uma sociedade Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

14 O CONCEITO DE CULTURA NO CAMPO DAS ORGANIZAÇÕES
PARTE II O CONCEITO DE CULTURA NO CAMPO DAS ORGANIZAÇÕES Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

15 Antonio Virgilio B. Bastos
Um pouco de história Nos clássicos estudos de Howthorne (Elton Mayo) nos anos 20 – uso de métodos antropológicos Anos 50 (século XX) : Expansão das empresas multinacionais 1º. Uso do termo cultura organizacional no livro de Elliot Jacques (1951): “The Changing Culture of a Factory”. Estudo sobre mudança em uma empresa metalúrgica: Ênfase nas relações entre cultura, estrutura e personalidade e na Influência da cultura nos papéis organizacionais. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

16 Interesse crescente pela cultura organizacional
Um pouco de história Século XX – anos 70: Aumento do desempenho dos produtos japoneses (década de 70) e simultânea queda dos produtos norte-americanos. Mudança do equilíbrio do poder mundial – crise do petróleo da OPEP em 1973. Internacionalização das organizações (alta competitivi-dade entre as organizações). Globalização dos mercados Anos (sec. XX) Interesse crescente pela cultura organizacional UM FATOR EXPLICATIVO? Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

17 ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS
CULTURA NACIONAL Contexto sócio-cultural maior, onde as culturas organizacionais se estabelecem. Exerce influência decisiva no modo como as pessoas concebem e criam as estruturas e os processos organizacionais. Sofre influência das diferentes culturas organizacionais. CULTURA ORGANIZACIONAL Conjunto de pressupostos criados, desenvolvidos ou descobertos, num processo de aprendizagem coletiva. ´teia de significados tecida pelos próprios sujeitos´ Rede de concepções, normas e valores tidos como inquestionáveis. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

18 DIMENSÕES DA CULTURA ORGANIZACIONAL
Objetiva: artefatos (símbolos) criados pela organização e instalações físicas que refletem seus valores logotipos, vestuário, estrutura da construção. Ex.: vestiários com sauna e salão para café na fábrica da Volvo; frota de carros para executivos etc. Subjetiva: padrões compartilhados de crenças, suposições e expectativas dos integrantes heróis, mitos e histórias sobre a organização e sua liderança, tabus, ritos. Ex: cerimônias especiais, jantares, festas, reuniões etc. Envolve a cultura gerencial: estilos e orientação dos líderes, esquemas mentais e maneiras de se comportar e resolver problemas Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

19 Elementos da Cultura Organizacional
Histórias - narrações de fatos circulam, referentes aos mem-bros, aos fundadores e a decisões importantes, oferecendo explicações sobre o passado que legitimam as práticas atuais Rituais - sequências repetitivas de atividades que expressam e fortalecem os valores centrais e metas da organização e que indicam os membros imprescindíveis e os prescindíveis Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

20 Elementos da Cultura Organizacional
Símbolos materiais - desenho e disposição de espaços e edifícios, mobiliário, privilégios de executivos e roupas indicam quem é importante, o grau de igualdade desejado pela alta gerência e as classes de comportamentos consideradas apropriadas Linguagem - utilizada para identificar membros da subcultura /cultura organizacional e para uní-los: termos especiais para designar equipes, seções, clientes, fornecedores e produtos; acrônimos; jargão profissional Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

21 ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS
SUBCULTURA Grupos de indivíduos com padrões singulares de valores e filosofia mas que não são incongruentes com a cultura maior realce (grupo com adesão mais forte à cultura dominante) ortogonais (aceitação simultânea dos valores centrais e específicos) CONTRACULTURA Grupos com normas e valores que contradizem a cultura dominante. Dissidências: oposição aos valores - à estrutura de poder - aos padrões de interação e intercâmbios. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

22 DIMENSÕES DA CULTURA: O CLÁSSICO ESTUDO DE HOFSTEDE (1980)
Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

23 Orientação em relação à relação indivíduo-sociedade:
Preocupar-se consigo e seus familiares – pertencer a grupos Incentivo à participação X controles rígidos Como o poder é distribuído nas instituições e organizações: Maior ou menor desigualdade Grandes diferenças de poder – Maior desigualdade Nível de tolerância das pessoas frente a situações ambíguas: Enfrentamento de incertezas – dificuldades de conviver Necessidade de padrões, normas, regras bem definidos Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

24 Os valores sociais revelam o peso das diferenças de papéis:
Masculinidade:agressividade, dominância, competição Feminilidade: prestatividade, compaixão, cuidado Dinheiro, bens materiais X bem estar das pessoas Como lidar com o tempo como organizador da vida pessoal: Não perder tempo - tempo é dinheiro Ênfase no passado, presente ou futuro? Futuro – planejamento de longo prazo Passado e presente – planejamento de curto prazo Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

25 BRASIL – estudo de Hofstede
O grupo de referência é a família, os amigos e os “mais chegados”. COLETIVISMO Os trabalhadores não qualificados esperam um relacionamento distante; tendência à centralização organizacional; Diferença interna de salário é alta; maior valorização do trabalho administrativo que o manual. ALTA DISTÂNCIA DO PODER NÍVEL ELEVADO DE INCERTEZA O trabalho é definido de modo rígido e detalhado; O conflito é visto como indesejável; e O gerentes são detalhistas e possuem autonomia restrita. A ênfase não é na produtividade; O trabalho não é o centro das atenções; O trabalhar com afinco depende principal-mente de recompensas materiais; e maior valorização da vida pessoal fora do trabalho. TENDÊNCIA FRACA À MASCULINIDADE A perspectiva dominante é no curto prazo; o planejamento não é rígido; as coisas vão sendo feitas na medida em que vão ocorrendo; tudo pode ser mudado a qualquer momento; múltiplas coisas são feitas ao mesmo tempo. FOCO NO CURTO PRAZO Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

26 PERSPECTIVAS E DIFERENTES NÍVEIS DE ANÁLISE DA CULTURA ORGANIZACIONAL
PARTE III PERSPECTIVAS E DIFERENTES NÍVEIS DE ANÁLISE DA CULTURA ORGANIZACIONAL Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

27 Duas formas de tratar a CULTURA
CULTURA COMO UMA VARIÁVEL Edgar Schein (1987) Função primordial de promovera adaptação: ao ambiente interno e externo. Foca os estudos nas histórias, mitos, ritos e rituais mantém os pressupostos básicos “vivos”. ORGANIZAÇÃO COMO CULTURA As organizações são um fenômeno cultural. Vivemos em uma sociedade ´organizacional´ Maior identidade entre trabalhadores de diferentes paises dentro de uma mesma empresa do que entre grupos distintos num mesmo país. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

28 AS ÁREAS DE PESQUISA SOBRE A CULTURA
A cultura é algo Que a organização tem A cultura é algo que a organização é Cognição Organizacional Administração comparativa Simbolismo Organizacional Cultura Corporativa Proc. Inconscientes e Organizações Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

29 Perspectivas: Administração Comparativa
Conceito de cultura organização Os estudos sobre cultura organizacional Cultura é um instrumento a serviço das necessidades biológicas e psicológicas do homem. Funcionalismo-Malinovski Organizações são instrumentos sociais para a realização de tarefas. Teoria Clássica Administração Interesse: conhecer a cultura local (nacional) em que se insere a organização para identificar possíveis influências Estudos transculturais O clássico estudo de Hofstead na IBM Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

30 Perspectivas: Cultura Corporativa
Conceito de cultura organização Os estudos sobre cultura organizacional Cultura funciona como um mecanismo adaptativo-regulador. Ela unifica o indivíduo nas estruturas sociais. Funcionalismo-Estrutural Radcliffe-Brown Organizações são organismos adaptativos existentes nos processos de troca com o ambiente. Teoria Contingencial As organizações são produtoras de artefatos culturais: rituais, lendas, cerimônias Produzem regularidade / previsibilidade função adaptativa da cultura: tanto no ambiente externo quanto interno. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

31 Perspectivas: Cognição Organizacional
Conceito de cultura organização Os estudos sobre cultura organizacional Cultura é um sistema de cognições compartilhadas. A mente humana gera a cultura pelo significado de um número finito de regras. Etnociência-Goodenough Organizações são sistemas de conhecimentos. A organização repousa na rede de significados subjetivos que os membros organizacionais compartilham. Teoria da Cognição Organizacional objetivo: compreender as regras que norteiam os grupos sociais e a visão de mundo dos seus participantes. finalidade: identificar como determinadas experiências se tornaram significativas para os membros da organização. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

32 Perspectivas: Simbolismo Organizacional
Conceito de cultura organização Os estudos sobre cultura organizacional Cultura é um sistema de símbolos e significados compartilhados. A ação simbólica necessita ser interpretada, lida e decifrada para ser entendida. Antropologia Simbólica-Geertz Organizações são modelos de discurso simbólico. São mantidas através de formas simbólicas que facilitam compartilhar os significados e as realidades. Teoria do Simbolismo Organizacional. O interesse:interpretar, ler ou decodificar os significados dos discursos simbólicos dos participantes da organização. cultura da organização:um “grande contrato” - a auto-imagem e as regras que orientam as crenças e ações com base nessa auto-imagem. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

33 Perspectivas: Processos inconscientes e Organizações
Conceito de cultura organização Os estudos sobre cultura organizacional Cultura é uma projeção da infra-estrutura universal da mente. Estruturalismo-Levi-Strauss Formas e práticas organizacionais são manifestações de processos inconscientes. Teoria da Transformação Organizacional As ações das pessoas nas organizações passam a ser compreendidas como projeções de processos inconscientes. Em decorrência, as formas e práticas organizacionais constituem manifestações dos processos inconscientes. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

34 Cultura Organizacional: níveis de análise
Cultura Observável: histórias, rituais, regras Valores partilhados: “verdadeiro coração da cultura” Pressupostos comuns: crenças não questionadas, mitos Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

35 ORIGEM, DESENVOLVIMENTO E MUDANÇA DA CULTURA
PARTE IV ORIGEM, DESENVOLVIMENTO E MUDANÇA DA CULTURA Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

36 CULTURA: ORIGEM Porque existem?
Problemas de integração interna de natureza sócio-emocional dos membros do grupo: Necessidade de compartilhar um tipo de linguagem; Necessidade de compartilhar discernimento a respeito dos que fazem e dos que não fazem parte do grupo; Necessidade de definir critérios a respeito de como recrutar e selecionar novos participantes; Necessidade de compreensão mútua a respeito do sistema hierárquico e de normas que impera no grupo; Necessidade das pessoas saberem como se relacionar umas com as outras; Necessidade de compreender os comportamentos considerados desejáveis e indesejáveis; e Necessidade de firmar acordo a respeito de significados importantes para lidar com eventos considerados inexplicáveis. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

37 CULTURA: ORIGEM Porque existem?
Problemas de adaptação externa e de sobrevivência: Qual é ou deve ser a missão básica da organização (estratégia)? Quais metas devem ser atingidas como modo de concretização da missão da organização (metas)? Quais são os meios (estrutura da organização, sistemas de recompensas, entre outros) considerados condizentes para que as metas possam ser atingidas (definição dos meios)? Quais devem ser os critérios de desempenho para que o grupo possa avaliar se está atingindo ou não os seus propósitos (medida de desempenho)? Quais mecanismos de correção devem ser praticados nas situações em que o grupo não está atingindo suas metas (correção)? Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

38 Como as culturas se desenvolvem?
Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

39 Mecanismos na criação e implementação da Cultura
MECANISMOS PRIMÁRIOS Em que os líderes prestam atenção e o que avaliam e controlam com regularidade? Como os líderes reagem aos incidentes críticos e às crises organizacionais? Qual é o critério usado pelos líderes para alocar recursos escassos? Como é feita a apresentação, o ensino e o treinamento para cada função? Qual é o critério usado pelo líderes para alocar recompensas e status? Qual é o critério observado pelos líderes para recrutar, selecionar, promover, aposentar e demitir os membros da organização? Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

40 Mecanismos na criação e implementação da Cultura
MECANISMOS SECUNDÁRIOS O design e a estrutura da organização. Os sistemas e procedimentos da organização. As regras e os rituais da organização. O desenho do espaço físico, das fachadas e dos edifícios. As histórias, lendas e mitos sobre as pessoas e acontecimentos. Declarações formais sobre a filosofia, os valores e os princípios da organização. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

41 Orientações na Investigação da Cultura Organizacional
E M I C Descreve a cultura do ponto de vista do indivíduo que está dentro da cultura; Emprega recursos qualitativos para narrar sentimentos, percepções e valores; Supõe a existência de aspectos singulares de cultura. E T I C Descreve a cultura do ponto de vista do indivíduo que está fora da cultura; Emprega recursos quantitativos; Supõe a existência de elementos universais nas culturas. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

42 É POSSÍVEL MUDAR A CULTURA?
Cultura forte (densas) x cultura fraca (ralas) Avalia o grau em que a cultura influencia as atitudes e comportamentos das pessoas: forte identidade; comprometimento coletivo; estabilidade; menor necessidade de controle burocrático - “faca de dois gumes” Fatores que afetam Extensão em que valores e crenças compartilhados existem na organização maior o grau, mais densa é a cultura. Ex.: IBM Crenças e valores mais amplamente compartilhados pelos integrantes Crenças e valores são claramente ordenados maior o grau de ordenação, menor a ambigüidade Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

43 Antonio Virgilio B. Bastos
“ Quanto mais consistente for a cultura, mais difícil será a sua mudança em direções opostas aos seus valores, uma vez que ela funciona como um anteparo que afasta a organização de tais inovações”. Difícil Fácil Facilidade mudar Baixa Alta Visibilidade Pressupostos Valores Comportamentos Símbolos Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

44 Perspectivas de mudança cultural nas organizações
Administrativa Simbólica As pessoas investidas em posições estratégicas de mando procuram influenciar valores culturais arraigados e normas organizacionais, modelando elementos culturais de superfície, tais como símbolos, histórias e cerimônias com o intuito de explicitar acordos culturais desejados. Práticas de desenvolvimento organizacional (DO) Identifica valores e normas vigentes; Estabelece novas diretrizes; Identifica novos valores e normas; Reconhecimento de defasagens culturais; Preenchimento das defasagens culturais. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

45 Cultura X Clima Organizacional
Às vezes usados como sinônimos, escondem importantes diferenças. CLIMA ORGANIZACIONAL: Medida de até que ponto as expectativas das pessoas, sobre como deveria se trabalhar em uma organização, estão sendo cumpridas. Enquanto a cultura se preocupa com a NATUREZA das crenças e expectativas, o clima é um INDICADOR de se essas crenças e expectativas estão sendo atendidas É uma percepção resumida da ATMOSFERA e do AMBIENTE da organização Tem implicações na satisfação com o trabalho e com a organização, no desempenho, nos padrões de interação em grupos, nos comportamentos de afastamento (absenteísmo, rotatividade). Tem elementos descritivos e AVALIATIVOS. Envolve julgamentos (bom / ruim), logo é uma medida de percepções - como variam na organização. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

46 PESQUISAS: CLIMA - CULTURA
Clima: medida através de questionários aplicados a indivíduos (perfil do coletivo) envolvendo: relação com o trabalho, com os colegas, com a chefia, recompensas, reconhecimento etc.) Cultura: envolve estudos intensivos, com forte influência de abordagens antropológicas, etnográficas. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

47 Mais uma vez, os objetivos...
Discutir o conceito de cultura a partir dos estudos antropológicos; Estabelecer distinções e possíveis relações entre os conceitos de cultura, sub-cultura e contracultura nas organizações; Caracterizar as origens e o processo de desenvolvimento da cultura organizacional; Identificar e descrever os diferentes níveis de análise da cultura organizacional; Apresentar diferentes possibilidades metodológicas para diagnosticar a cultura nas organizações. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa


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