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Pensamento Latino-Americano e Políticas de C,T&I Aula 14: Mudanças de paradigmas tecno-científicos e oportunidades de desenvolvimento Professor Adalberto.

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1 Pensamento Latino-Americano e Políticas de C,T&I Aula 14: Mudanças de paradigmas tecno-científicos e oportunidades de desenvolvimento Professor Adalberto Azevedo São Bernardo do Campo, 11/08/2014

2 Mudanças de paradigmas técnico-científicos Alvo móvel? Mudanças de paradigmas: determinadas nos países centrais Desenvolvimento: depende do aproveitamento de oportunidades, que exige e gera acúmulo de diversas capacitações, que dependem: 1.Dos resultados acumulados (anteriores); 2.Da compreensão da natureza dos novos paradigmas; 3.Da capacidade de gerar uma estratégia vantajosa, incluindo a negociação de transferência de tecnologia

3 Ciclo de produto e oportunidades Mudanças de paradigmas determinadas nos países centrais criam oportunidades de desenvolvimento Anos 50-70: “ganha-ganha” na transferência de tecnologia (substituição de importações nos países periféricos, saturação de mercados nos países centrais) “Revolução” das TICs/intensificação da globalização econômica e produtiva/meio ambiente: novas oportunidades Absorção de tecnologia: adoção, adaptação/modificação, domínio Porquê alguns países conseguem a absorção e outros não? Políticas públicas e privadas em cada país, contextos particulares e natureza das janelas de oportunidade apresentadas

4 Ciclo de produto e oportunidades: a maturidade Oportunidades para os países menos avançados quando as tecnologias se tornam maduras (menor utilização de mão de obra qualificada, maior intensidade de capital). Vantagem: custos Pouco espaço para melhorias (mercados saturados, pouco espaço para aumentar a produtividade) Por outro lado, dá partida a um processo de desenvolvimento (plataforma de industrialização: capacidade/instituições de aprendizagem e capacitação, infraestrutura)

5 Ciclo de produto e oportunidades

6 Ciclo de produto e oportunidades: a novidade Oportunidades mais promissoras: Fase 1- possibilidade de crescimento do mercado e produtividade, com custos de investimento relativamente baixos Conhecimento de inovações tende a ser de domínio público Menor experiência com modelos de gestão dos paradigmas anteriores pode ser uma vantagem Por outro lado… Exige um sistema de atividades complementares (vantagens dinâmicas e externalidades positivas): C&T, infraestrutura física, capital humano, mercados locais Sistema pode ser construído na fase de uso de tecnologias maduras ou investindo-se no sistema (PACs…)

7 Ciclo de produto e oportunidades: a novidade Oportunidade: necessidade de entender as características dos paradigmas emergentes (sistemas sócio-técnicos) Aprendizagem: gradual e incremental, visando aproveitar janelas de oportunidade que permitam dar um salto à frente Mudanças tecnológicas: novas direções em que muitos dos conhecimentos/equipamentos do antigo paradigma são abandonados Trajetórias tecnológicas

8 Ciclo de produto e oportunidades: a novidade Etapas de uma trajetória tecnológica: 1. inovação radical, 2.aceitação no mercado, 3.interação com o mercado (feedback), 4. estabelecimento de um desenho dominante 5. Inovações incrementais (qualidade, produtividade, mercado); 6. Maturidade (retornos decrescentes) Vantagens dos inovadores: propriedade intelectual, experiência acumulada com produto, processo, mercado e instituições

9 Ciclo de produto e oportunidades: a novidade Vantagens dos inovadores: propriedade intelectual, experiência acumulada com produto, processo, mercado e instituições Ciclo das inovações incrementais tende a se acelerar com a difusão do design dominante

10 Sistemas tecnológicos e capacidade social Inovação: processo incremental e cumulativo de aquisição de externalidades positivas (experiência, desenvolvimento de fornecedores, regulação, infraestrutura, fidelização de clientes, etc.) Co-evolução com o sistema social

11 Sistemas tecnológicos e capacidade social Desenvolvimento: não apenas a acumulação de capital e trabalho Acumulação de capacitações sociais: sistemas de inovação (nacionais, regionais, setoriais, …) Dificuldades na transferência de tecnologia Necessidade de adaptação a condições locais (tropicalização) Grandes sistemas tecnológicos: interconexão de sub-sistemas “Territórios” a serem ocupados

12 Sistemas tecnológicos e capacidade social

13 Impacto sobre as indústrias maduras: transbordamento Novo modelo técnico e gerencial: empresas, instituições de ensino e pesquisa, engenheiros, investidores Objetivo: tirar o máximo de recursos. Dificuldades de atores que permanecem no paradigma anterior Exemplo: produção em série Destruição criativa: envolve empresas, políticas e instituições

14 Sistemas tecnológicos e capacidade social

15 Oportunidades e estratégias tecnológicas Evolução tecnológica: processo com continuidades e descontinuidades (alvo móvel- sempre avançando e mudando de direção nos países centrais) Revoluções tecnológicas: geradas nos países centrais, criam oportunidades de desenvolvimento Dependência X Oportunidades Transições tecnológicas: convivência de novos e velhos paradigmas, gera três oportunidades: 1.Novas tecnologias (ondas de inovação, como chips de memória da Coréia); 2.Tecnologias maduras (renovação de antigas industrias- tecnologias genéricas/gestão)- (como frutas/pescado chileno) 3.Inserção em cadeias globais (novo padrão- diferente do padrão fordista de indústrias baseadas na sede)

16 Oportunidades e estratégias tecnológicas

17 Aproveitamento de oportunidades: depende das estruturas de poder (regime setorial) que depende: Da indústria (paradigma) em questão; Da etapa do ciclo do paradigma em que essa indústria se encontra Estratégias de negociação (políticas públicas e empresas): estabelecer um marco regulatório com base no conhecimento das variáveis (Ganha-ganha) Exemplo: ISI (anos 50)- entrada de multinacionais (de produtos fase 2-3) em busca de mercados, economias de escala, novos canais de comercialização e mão de obra, apoiadas por incentivos fiscais/protecionismo do mercado nacional Geram capacitações complementares

18 Oportunidades e estratégias tecnológicas tecnológicos e capacidade social Anos 60: esgotamento do modelo Novo modelo: transferência tecnológica e promoção de exportações Transferência de tecnologias a instituições públicas e privadas Instalação de filiais de participantes de cadeias de valor globais (plataformas de exportação em países com mão de obra barata) Anos 80: novo esgotamento (mercados de exportação), revolução microeletrônica/gerencial Novo modelo: década perdida (estagflação) Diferente dos Tigres Asiáticos: conseguiram novos mercados (microeletrônica), se inseriram em cadeias globais (OEM) Capital humano e absorção de tecnologia

19 Oportunidades e estratégias tecnológicas tecnológicos e capacidade social Século XXI: Paradigma intensivo em conhecimento Gestão do conhecimento, universidades corporativas, capacitação contínua: “organizações que aprendem” Diferente da ISI Exige: Reformas educacionais (novas abordagens pedagógicas); Sistema de C&T conectado ao setor produtivo Sistemas de inovações: sociais, não governamentais Redes de cooperação de instituições públicas e privadas Por exemplo: Gerenciamento de resíduos sólidos

20 Oportunidades e estratégias tecnológicas Wall Street Journal, 18/05/2009 (http://online.wsj.com/news/articles/SB124260855682928885)

21 Evolucionismo econômico https://www.youtube.com/watch?v=tEMIibqk0T8 Pressupostos: economia neoclássca

22 Evolucionismo econômico Nelson e Winter (1982): An evolutionary theory of economic change Análise da dinâmica de mudança econômica: combinação de elementos analíticos da biologia e não-ortodoxos Racionalidade limitada, sistemas naturalmente desequilibrados (Schumpeter- destruição criativa) Autores neoclássicos: tomam “emprestadas” categorias biológicas mas os pressupostos não mudam Equilíbrio “ecológico”? “Mãe natureza” ou natureza madastra?

23 Evolucionismo econômico: Nelson e Winter Nelson e Winter (1982): incerteza, racionalidade limitada e desequilíbrio, geração endógena de variações Utilização de métodos de simulação em uma dada “população”, definindo tipologias taxonômicas (“indústrias”, “economias”) As populações têm indivíduos que variam, que podem ser difundidas em níveis mais agregados (de diversos atores- desde uma inovação numa empresa até uma política industrial) As variações são motivadas por processos de busca e seleção de inovações em todos os níveis e tipos de instituições Organismos individuais (fenótipos): firmas; Populações: mercados (indústrias); Genes (genótipos): rotinas (regras de decisão, formas organizacionais); Mutações: inovações (schumpeterianas); aptidão (fitness): lucratividade Tendência à adoção generalizada das características que dão maior rentabilidade?

24 Fonte: Furtado, A. e Carvalho, R.Q. Padrões de intensidade tecnológica da indústria Brasileira. São Paulo em Perspectiva, v.19, n.1, jan. mar 2005

25 Exemplo de mudanças de paradigmas tecnocientíficos: indústria eletrônica Passado... Válvulas de vidro/metais, física clássica, mercados pequenos Futuro? (Chips de DNA, eletrobioquímica, mercados de massa customizados Presente: chips de silício, física quântica, mercados de massa Paradigmas tecnológicos

26 C,T, I e Desenvolvimento Econômico Direção do avanço técnico: determinada pelo paradigma dominante, dentro de uma trajetória delimitada, que se encaixa no conhecimento das empresas/instituições Sinais de mercado e necessidades específicas: importantes, mas não são determinantes de uma mudança paradigmática que descarte todo o conhecimento tácito e explícito, infraestrutura e aceitação social acumuladas por um paradigma Retornos crescentes de adoção levam à quase irreversibilidade de uma escolha tecnológica- path dependence Paradigmas tecnológicos Padrão conhecido


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