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Dificuldades, distúrbios e transtornos de aprendizagem

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Apresentação em tema: "Dificuldades, distúrbios e transtornos de aprendizagem"— Transcrição da apresentação:

1 Dificuldades, distúrbios e transtornos de aprendizagem
Os termos dificuldades, distúrbios e transtornos de aprendizagem são freqüentemente utilizados como sinônimos. Por isso na aula de hoje faremos uma breve diferenciação de cada um deles. Vale lembrar que, como vimos em nossa primeira aula: A aprendizagem é garantida a partir de uma articulação equilibrada entre as condições internas e externas do sujeito.

2 Dificuldade de aprendizagem
De acordo com Weis & Cruz (2006) as dificuldades no processo de aprendizagem têm caráter provisório e são provenientes de desarticulações no processo de aprendizagem do sujeito. Obs: falar de alunos que não prestam atenção em aula.

3 Distúrbios ou transtornos de aprendizagem
Os distúrbios ou transtornos de aprendizagem envolvem um aspecto do funcionamento orgânico do sujeito. Apesar de não haver cura para estes transtornos, isso não significa, necessariamente, que o indivíduo que tenha esse tipo de distúrbio terá uma dificuldade de aprendizagem se lhe forem garantidas as condições para atendimento de suas necessidades dentro do espaço escolar. Ciasca (2003) diferencia dentro dos problemas de aprendizagem o que é físico, o que nomeia distúrbios ou transtornos da aprendizagem (DA) do que é pedagógico, caracterizado como dificuldade na aprendizagem escolar (DE) (apud WEISS, 2006).

4 LEMBRETE: Esses alunos muitas vezes são confundidos com deficientes mentais.
De acordo com a LDA (Learning Disabilities Association of America), um distúrbio de aprendizagem é um transtorno neurológico que afeta um ou mais processos psicológicos envolvidos na compreensão ou no uso da linguagem falada ou escrita, que pode se manifestar em uma dificuldade de ouvir, organizar o pensamento, ler, escrever, soletrar ou calcular (LDA, 2005). Apesar disso, o indivíduo com esta condição possui inteligência na média, ou até mesmo, acima da média. Estes transtornos começam a se evidenciar a partir do início do processo formal de aprendizagem da leitura, da escrita e da matemática (apud, WEISS, 2006). OBS: Associação Americana para Distúrbios de Aprendizagem

5 Distúrbios mais freqüentemente...
Dislexia: consiste em uma dificuldade no aprendizado da leitura e da escrita. Para se chegar a esse diagnóstico, é necessário excluir déficit intelectual, sensorial, orgânico, motivacional e instrucional, que poderiam ser causa de dificuldade na aquisição da leitura. Outros sintomas fazem parte do quadro de dislexia, como dificuldade em memorizar seqüências, em orientação direita/esquerda e em organização espaço-temporal (apud, WEISS, 2006).

6 Disgrafia: no DSM-IV (1995) a disgrafia aparece com transtorno da expressão escrita, podendo afetar a ortografia e/ou a caligrafia. A habilidade de escrita está abaixo do nível esperado para a idade cronológica, escolaridade e inteligência, associado ou não ao transtorno de leitura (apud, WEISS, 2006).

7 Disortografia: quadro muitas vezes descrito como característico da disgrafia. Este transtorno da escrita que se apresenta como uma persistência, após a 2a série do ensino fundamental, de trocas, de natureza ortográfica (como ch por x, ou s por z, e vice-versa), além de aglutinações (de repente > derrepente; tem que > tem que), fragmentações (em baraçar); inversões (in > ni) e omissões (beijo > bejo). Estas alterações devem ser observadas com determinada freqüência, e em vocabulário conhecido pelo aluno (apud, WEISS, 2006).

8 Discalculia: é a dificuldade em lidar com cálculos, numerais e quantidades, prejudicando as atividades de vida diária que envolvem estas habilidades e conceitos. De acordo com o DSM-IV, em indivíduos com transtorno da Matemática, a capacidade para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo (apud, WEISS, 2006).

9 Transtorno do processamento auditivo central:
este distúrbio não deve ser confundido com déficits quantitativos de audição. O transtorno de processamento central diz respeito a habilidades como: localizar fonte sonora, memorizar, discriminar, associar, ou prestar atenção a sons. Crianças com este distúrbio geralmente são muito agitadas, ou quietas e apresentam atenção prejudicada, dificuldade em escutar e compreender mensagens em ambiente ruidoso. Também podem ter problemas de fala (trocando fonemas como o /ch/ e o /s/), e alterações na leitura e escrita (apud, WEISSS, 2006).

10 Transtorno do Déficit da Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Apresentam prejuízo clinico significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional e alguns sintomas já devem estar presentes desde antes dos sete anos de idade. Ex. de crianças com TDAH e tipos de TDAH.

11 O QUE É AUTISMO? - Apesar de ser estudado a mais de 60 anos o autismo é ainda desconhecido na sua totalidade. - Na maioria das vezes está associado a outros distúrbios e/ou condições. - Sua prevalência é de 4 meninos para 1 meninas ou de 5:1

12 Autismo é: “É o transtorno de desenvolvimento mais conhecido. Caracteriza-se por um prejuízo marcado e sustentado da interação social, por distúrbios da comunicação e por padrões restritos e estereotipados de comportamento e interesse” (MARTINS ET AL, p. 41, 2002).

13 Comportamento e interesses repetitivos e estereotipados
interação social Comportamento e interesses repetitivos e estereotipados Comunicação/linguagem

14 desenvolvimento normal

15 Falha na interação social recíproca Isolamento total 
Passividade diante dos outros, mas sem rejeição da presença. Aceitação do contato, mas não busca o encontro. Abordagem do outro na tentativa de satisfazer demanda Estabelecimento espontâneo de contatos sociais, de uma forma particular, ingênua e unilateral (Gikovate, 2006).

16 Dificuldade na comunicação
Não compartilha o olhar Não imita gestos Sem linguagem verbal e não verbal (ou pouca). Fala ecolálica (ecolalia imediata ou remota) Fala um pouco mais adaptada, mas com reprodução de trechos que ouviu. Uso a terceira pessoa ao invés do “EU” A linguagem mais desenvolvida, mas persistem alterações no discurso recíproco, na compreensão da linguagem figurada e entoação estranha, apesar do vocabulário e da gramática intactos (Gikovate, 2006).

17 Presença intensa de estereotipias
Necessidade intensa de rotina ou rituais que se não satisfeitos geram birras severas As atividades repetitivas são freqüentes, no entanto as reações a mudanças são menos importantes Mantém interesses muito repetitivos seja por números, letras, filmes ou outros. Os jogos do tipo “faz de conta” começam a surgir mas ainda com cópia do jogo de outras crianças (Gikovate, 2006).

18 O autista incluído na escola e atendimento individualizado.
Inclusão: contato com outras crianças não autistas; linguagem verbal e uso de figuras. Modelos de atendimento (Método TEACCH e PECS). Currículo funcional. Exemplos

19 Método TEACCH Segundo Gikovate (2006) esse método tem como objetivo: aumentar o funcionamento independente. Valoriza o aprendizado estruturado (principalmente no início do tratamento). Dá importância à rotina e a informação visual. Para tal é necessário organizar e simplificar o ambiente, apresentando menos estímulos sensoriais concomitantes. Isto facilita a criança a focar a atenção nos detalhes relevantes - Utiliza material visual.

20 Sistema PECS Usa-se cartões contendo fotos ou logotipos de coisas relevantes para a criança. Ex: coisas que a criança gosta de comes. Exemplos de sala de aula e atendimentos individualizados.

21

22 Currículo funcional Aproveita situações funcionais do cotidiano da criança para trabalhar conceitos. Exemplos de sala de aula

23 Cuidado: o autismo pode se apresentar de forma semelhante a outras condições. Tais como:
- Deficiência mental – -Transtornos específicos da linguagem como o mutismo seletivo; o transtorno de linguagem de expressão e o transtorno de linguagem misto percepto – expressivo. - Outros transtornos invasivos do desenvolvimento (síndrome de Rett, o transtorno desintegrativo da infância e Asperger).

24 Transtornos específicos da linguagem.
- Mutismo seletivo – ocorre em mais de 1% da população, antes dos cinco anos de idade, ignorando-se a existência de diferença entre a prevalência par aos sexos. Os prejuízos nas habilidades de interação social ficam restritos a determinadas áreas. Em certos contextos são mantidas habilidades de comunicação. O desenvolvimento da linguagem é normal e não há padrões de comportamento repetitivo e/ou restrito (BAPTISTA & BOSA, 2002).

25 O transtorno de linguagem de expressão....
(...) pode ser adquirido ou evolutivo, sendo este último mais comum, com prevalência de 3 a 5%. A idade de inicio situa-se por volta dos três anos e é mais comum em homens. Não necessariamente ocorre em conjunto com prejuízos nas habilidades de interação social.Não há comportamento repetitivo. Suas características lingüísticas variam conforme sua gravidade e a idade da criança. Essas características incluem uma fala de quantidade limitada, vocabulário restrito, dificuldade em adquirir novas palavras e omissões de partes das frases...etc (BAPTISTA & BOA, 2002).

26 Transtorno de linguagem misto percepto-expressivo
“pode ser adquirido ou evolutivo,sendo o último mais comum, com uma prevalência de até 3%. A idade de início é antes dos quatro anos e, nos casos mais severos, até mesmo antes dos dois anos. É mais freqüente em homens. Caracteriza-se por dificuldade para evocar palavras ou produzir frases com a extensão ou complexidade apropriadas em termos evolutivos, juntamente com prejuízos no desenvolvimento da linguagem receptiva (dificuldade de compreender determinados tipos específicos de palavras até múltiplas deficiências). Diferencia-se do autismo por não apresentar dificuldades de interação social e por não apresentar comportamentos repetitivos” ( BAPTISTA & BOSSA, 2002).

27 Transtorno de Rett Menos incidência do que o autismo, até o momento verificado apenas em crianças do sexo feminino. A sua característica principal é o desenvolvimento progressivo de múltiplos déficits após o período normal durante os primeiros meses de vida. Interesse pelo ambiente diminui nos primeiros anos do transtorno, mas pode aumentar no decorrer do tempo. Exemplos

28 Transtorno desintegrativo da infância
É bem mais raro que o autismo e ocorre predominantemente em homens; Tem uma regressão em múltiplas áreas do funcionamento após um período de pelo menos dois anos; A criança perde habilidades já adquiridas acarretando prejuízo no funcionamento social, comunicativo e comportamental.. No início pode se mostrar irritado, ansioso e hiperativo, em seguida perda de linguagem expressiva. De maneira geral pode causar deficiência mental.

29 Asperger Não se sabe ao certo a prevalência (maior incidência no sexo masculino); diferente dos outros transtornos não ocorre atrasos significativos na linguagem; ocorrem prejuízos na interação social e nos padrões de comportamento; a inteligência é normal na maioria dos casos; Inicia-se mais tarde do que o autismo clássico e geralmente começa a ser observado na escola em função da interação social. Exemplos

30 Esquizofrenia e síndrome depressiva
São doenças Exemplos: ver Baptista & Bossa (2002)

31 Endereços para buscar material de pesquisa
Periódicos e revistas do Brasil Grupo de pesquisa em Educação Inclusiva Revista de Educação Especial

32 Mensagens As pessoas são diferentes, como diferentes são as suas culturas. As pessoas vivem de modos diferentes e as civilizações também diferem. As pessoas falam em várias línguas. As pessoas são guiadas por diversas religiões. As pessoas nascem com cores diferentes e muitas tradições influenciam a sua vida, com cores e sombras variadas. As pessoas vestem-se de modos diferentes e adaptam-se ao seu ambiente de forma diferente.

33 As pessoas exprimem-se de formas diferentes
As pessoas exprimem-se de formas diferentes. A música, literatura e a arte refletem estilos diferentes. Mas, apesar dessas diferenças, todas as pessoas têm em comum um atributo simples: são seres humanos, nada mais, nada menos (ONU, 2004, p. 23).

34 Temos o direito a ser iguais sempre que a diferença nos inferioriza;
temos o direito de ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza. Sousa Santos, 1999, p. 45.


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