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Teoria Behaviorista Teorias de Aprendizagem Programa de Mestrado Profissional em Ciências, Matemática e Tecnologias Profa. Tatiana Comiotto – comiotto.tatiana@gmail.com.

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1 Teoria Behaviorista Teorias de Aprendizagem Programa de Mestrado Profissional em Ciências, Matemática e Tecnologias Profa. Tatiana Comiotto –

2 1878-1958 Condicionamento Respondente
O homem não é livre e sim condicionado pelos estímulos do meio ambiente Ivan P. Pavlov Condicionamento Respondente Edward Lee Thorndike ( ) Lei do Efeito John Watson Condicionamento Respondente Burrhus F. Skinner Condicionamento Operante

3 Behaviorismo/comportamentalismo
BEHAVIOR: comportamento Outras denominações: Teoria Comportamental Análise Experimental do Comportamento OBJETIVOS: estudar o comportamento Observável Mensurável Prever e Controlar (implicação pragmática) MÉTODOS: experimentos que possam ser controlados e reproduzidos.

4 Pontos de sustentação da teoria
Rejeição da introspecção. Desejo de Objetividade. O ambiente, mais do que a hereditariedade ou mecanismos inatos determina o comportamento. A pesquisa sobre o comportamento animal permite explicar o comportamento humano.

5 Behaviorismo Estudo observável, quantificável, reproduzível e descritível em termos tão elementares que dispensassem a subjetividade. Tentativa de transpor explicações no universo animal para explicar os comportamentos humanos. pesquisa com: pombos, ratos e chimpanzés.

6 Behaviorismo Metodológico Watson - 1920
O Behaviorismo Metodológico dá uma ênfase aos procedimentos de medida do comportamento na sua relação com o ambiente. Ficou conhecido com Psicologia do S-R.

7 Behaviorismo Radical- Skinner 1929
Afasta-se destas duas proposições anteriores ampliando a noção de comportamento e de ambiente. Entende-se por comportamento as relações do organismo com o ambiente, expresso pela tríplice contingência de reforçamento. O ambiente em que se encontra o homem determina e constrói as características que serão particulares a cada um. S – R - S

8 Pavlov Médico russo Pesquisas sobre as relações entre
o organismo e o ambiente Prêmio Nobel em 1904 Suas descobertas originaram o behaviorismo, iniciado por John Watson em 1913 Estabeleceu conexões entre estímulos ambientais neutros e atividades fisiológicas

9 Pavlov Na década de 1920, ao estudar a produção de saliva em cães expostos a diversos tipos de estímulos palatares, Pavlov percebeu que com o tempo a salivação passava a ocorrer diante de situações e estímulos que anteriormente não causavam tal comportamento (como por exemplo o som dos passos de seu assistente ou a apresentação da tigela de alimento). Realizou experimentos em situações controladas de laboratório e, com base nessas observações, teorizou e enunciou o mecanismo do condicionamento clássico.

10 Achados de Pavlov As relações entre ambiente e fisiologia são também de cunho psicológico e não apenas biológico. Mostrou que comportamentos essencialmente biológicos como salivação e sucção não eram apenas de natureza fisiológica, mas podiam ser controlados por fatores ambientais e psicológicos.

11 PAVLOV E O REFLEXO CONDICIONADO
RESPOSTA/REFLEXO INCONDICIONADO (INATO) RESPOSTA/REFLEXO CONDICIONADO (APRENDIDO) CONDICIONAMENTO CARNE (ESTÍMULO INCONDICIONADO) CARNE (ESTÍMULO INCONDICIONADO) + SOM (ESTÍMULO NEUTRO) SOM (ESTÍMULO CONDICIONADO) SALIVAÇÃO (RESPOSTA/REFLEXO CONDICIONADO) SALIVAÇÃO (RESPOSTA/REFLEXO INCONDICIONADO) SALIVAÇÃO (RESPOSTA/REFLEXO INCONDICIONADO)

12 Thorndike A Lei do Efeito afirma que aquelas
ações que têm resultados agradáveis para o animal (incluindo o homem) tendem a se repetir, enquanto que as que têm resultados desagradáveis, tendem a desaparecer.

13 Biografia Edward Lee Thorndike, nasceu em 1874 na cidade de Williamsburg nos Estados Unidos Filho de um ministro metodista em Lowell, Massachusetts. Cresceu numa época em que a psicologia científica estava se estabelecendo em instituições acadêmicas. Durante sua vida universitária, quando se formou na Universidade de Weslyan em 1895, ele se interessou pelo campo da psicologia, matriculando-se na Universidade de Harvard em 1896.

14 Contribuições Métodos para testar e medir a inteligência de crianças e a habilidade delas para aprender. Esses estudos no entanto, foram interrompidos por falta de condições de trabalho, e ele passou a desenvolver projetos que procuravam investigar a aprendizagem em animais, realizados durante o curso em Harvard. Thorndike não completou a graduação tendo se transferido para a Universidade de Columbia, onde se tornou PhD em 1898. Cinco anos antes da divulgação na imprensa da expressão reflexo condicionado, proposta pelo fisiologista Ivan Pavlov, Thorndike publicou nos Estados Unidos sua importante monografia de doutorado intitulada "Inteligência Animal": Um Estudo Experimental dos Processos Associativos em Animais". Este estudo introduziu o método experimental na investigação do comportamento animal.

15 Caixa de Thorndike Um de seus experimentos mais conhecidos foi, certamente, a caixa problema. Neste engenhoso dispositivo, Thorndike colocou um gato preso em uma gaiola, a partir da qual o animal só poderia sair mediante algumas ações tais como puxar cordas e abrir ferrolhos. Para garantir a "motivação" do animal, era colocada uma porção de alimento do lado de fora da gaiola, de maneira que o gato não pudesse alcançá-lo do lado de dentro do dispositivo.  À medida que o gato era reintroduzido na caixa, o número de tentativas até obter êxito diminuía.

16 Na caixa eram presos gatos famintos
Ele observava como eles se comportavam para fugirem da caixa e comerem o alimento que era colocado próximo à mesma. Com essa experiência Thorndike conseguiu mostrar que a concepção de aprendizagem (formação de conexões estímulo-resposta) está sujeita a três leis principais, sendo a mais importante: lei do efeito.

17 CONEXIONISMO: Thorndike
A aprendizagem comportamental é a formação de conexões entre estímulos e respostas ou a modificação de conexões já formadas. Lei do exercício: a conexão é tanto mais forte, quanto mais frequentemente é exercitada. Lei do efeito: a conexão entre S-R é reforçada diante de resultados agradáveis e enfraquecida diante de resultados desagradáveis.

18 Leio do efeito Todo e qualquer comportamento que produz satisfação associa-se a esta situação que, quando ela se reproduz, a probabilidade de repetição do comportamento é maior do que antes; A punição e o desprazer não se comparam em absoluto ao efeito positivo da recompensa a uma determinada resposta; O efeito de prazer é o que fixa o acerto (resposta) acidental; Em termos pedagógicos, o agradável é o sucesso do ensaio realizado pelo sujeito e o desagradável é o fracasso decorrente de obstáculos.

19 Thorndike estabelece, com a lei dos efeitos as bases para o behaviorismo de Skinner.
As investigações pioneiras de Edward L. Throndike nos campos da aprendizagem humana estão entre as mais influentes na história de Psicologia. Em 1912, foi reconhecido por suas pesquisas, sendo eleito como o presidente da Associação Psicológica americana. Aposentou em 1939, mas trabalhou ativamente até 1949, quando faleceu.

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21 Watson Fundador do behaviorismo nos EUA
Nasceu numa fazenda perto de Greenville, Carolina do Sul Sua educação elementar ocorreu numa escola de uma única sala. Sua mãe era extremamente religiosa, e seu pai, o oposto. Watson afirmou que a psicologia devia restringir-se aos dados das ciências naturais, ao que podia ser observado – em outras palavras, ao comportamento externo.

22 Considerava ser possível transformar o indivíduo, por meio de educação ou reeducação naquilo que desejamos. (...) O destino das pessoas dependeria tão somente dos fatores condicionantes organizados em torno dela" (CUNHA, 2008, p.48). O importante é estudar tudo aquilo que pode ser testado e comprovado.

23 Estuda o comportamento, entendido como reação observável diretamente e explicável como RESPOSTA do organismo a modificações ambientais ou a ESTÍMULOS. S = ESTÍMULO = modificações de aspectos do meio. R = RESPOSTA = modificações de aspectos do comportamento. “Dai-me uma dúzia de crianças sadias, bem formadas e um ambiente de acordo com minhas especificações e garanto que poderei tomar qualquer uma ao acaso e treiná-la para que se torne qualquer tipo de especialista – médico, advogado, artista, comerciante, executivo, mendigo, ou mesmo um ladrão, independente de suas inclinações, tendências, talentos, habilidades, vocações e da raça de seus ancestrais” (Watson).

24 Burrhus Frederic Skinner
( )

25 Skinner Nasceu em 20 de março de 1904 na Pennsylvania.
Seu pai era advogado Sua mãe uma mulher de personalidade forte que o criou segundo padrões muito exigentes de educação. Um menino de índole intelectual e amante da liberdade, reagiu às exigências domésticas, preferindo viver fora de casa, e escolheu a profissão de escritor. Graduou-se em língua inglesa no Estado de Nova York

26 Infância Teve uma infância tradicional, segundo Skinner, seu ambiente era estável e não lhe faltou afeto. Gostava de construir coisas, chegando a montar uma espécie de canhão a vapor para atirar pedaços de cenoura e batata sobre o telhado. Gostava de ler sobre animais e mantinha diversas espécies de tartarugas, cobras, lagartos, sapos e esquilos.

27 Estudos Formou-se em Letras;
Em seguida decidiu tornar-se um escritor, mas escreveu pouco; Sua produção, desde o período que ele chamou de seu "ano negro", consistia de uma dúzia de pequenos artigos de jornais e alguns modelos de veleiros.

28 Encontro com a Ciência Comportamental
Em uma viagem para Nova York teve acesso a livros de John B. Watson e Ivan Pavlov. Skinner os achou impressionantes e queria aprender mais. Leu sobre as experiências de condicionamento de Watson e Pavlov, os quais lhe despertaram um interesse mais científico que literário acerca da natureza humana. Com 24 anos Skinner matriculou-se no curso de pós graduação no Departamento de Psicologia da Universidade de Harvard. Embora não houvesse frequentado qualquer curso da área de psicologia obteve o Ph.D em três anos.

29 Novos caminhos Rebelde e impaciente, Skinner encontrou um mentor: William Crozier que era o presidente de um novo departamento de Fisiologia. Crozier havia aderido ao programa de estudos do comportamento do animal como um todo. A linha de pesquisa de Crozier seguia exatamente o objetivo de Skinner de comportamentos relativos às condições experimentais, em animais e humanos.

30 Vida adulta Burrhus Frederic Skinner continuou produzindo até a morte, com 86 anos. No porão da sua casa construiu a própria Caixa de Skinner, um ambiente controlado para proporcionar reforçamento positivo. Gostava de escrever e dizia que essa atividade proporcionava bastante reforço positivo. Com 78 anos escreveu um trabalho intitulado (Autogerenciamento intelectual na velhice), descrevendo suas experiências como um estudo de caso.

31 Fim da vida Em 1989, Skinner foi diagnosticado com leucemia, tendo expectativa de dois meses de vida. Oito dias antes de morrer ele apresentou um trabalho em uma convenção, em Boston. Nela atacou veemente o crescimento da psicologia cognitiva, que desafiava sua forma de Behaviorismo. Na tarde anterior à sua morte, trabalhava no seu último artigo (A psicologia pode ser uma ciência da mente?), outra acusação contra o movimento cognitivo que ameaçava suplantar a sua visão de psicologia.

32 É no período entre guerras que Skinner busca firmar-se profissionalmente como escritor-romancista, mas em virtude de seu insucesso passa a se dedicar então às ciências, mais especificamente à Psicologia, para ter fonte de inspiração, material para seus romances. Aprendizagem seria, então, alterações explícitas de comportamento, mediante processos intencionais de condicionamento e reforço, podendo ser observadas e mensuradas pelo educador.

33 Segundo Skinner, o comportamento, especialmente o humano, tem múltiplas causas.
- Uma resposta não é causada por um único estímulo. - E também os estímulos provocam respostas diferentes em indivíduos diferentes. Pelo contrário, qualquer resposta está relacionada com uma pluralidade de fatores.

34 A caixa de Skinner Nela era colocado um rato privado de alimento.
Ao se aproximar de uma barra perto da parede, Skinner introduzia uma gota d’água na caixa através de um mecanismo e o rato a bebia. As gotas eram colocadas quando o rato se aproximava da barra até que o animal a pressionou dezenas de vezes até saciar sua sede. Foi observado que os comportamentos do rato que eram seguidos de um estímulo reforçador (S-R) (a água) aumentavam de frequência, enquanto outros diminuíam.

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36 Comportamento É aquilo que pode ser objetivamente estudado e pode ser modelado através da administração de reforços positivos e negativos, o que implica também numa relação causal entre reforço (causa) e comportamento (efeito). O comportamento resulta de um processo de APRENDIZAGEM. Todo comportamento pode ser condicionado, por meio do controle e manipulação das variáveis ambientais. O comportamento compreende apenas as reações observadas de forma direta.

37 Condicionamento respondente
Comportamento Reflexo → incondicionado independente da aprendizagem Comportamento Condicionado → condicionado dependente da aprendizagem

38 Condicionamento respondente: “reflexo”, “involuntário”
É controlado por um estímulo precedente. Estabelece conexões entre estímulos ambientais neutros e atividades fisiológicas. O ser humano demonstra ser capaz de assimilar estímulos que não apresentam relação com seu comportamento e responder a eles, como se tal relação existisse. Ex: Dilatação e contração da pupila dos olhos em contato com a mudança da iluminação; arrepios por causa de ar frio; salivação diante da comida; lágrimas ao descascar cebolas.

39 Condicionamento Respondente - "reflexo" ou "involuntário" que não é tão expressivo no comportamento do ser humano. É controlado por um estímulo precedente.

40 O comportamento reflexo ou respondente
É uma reação a um estímulo casual, não voluntário. Ao ser pareado pode ser condicionado. Isso explicaria, por exemplo, num contexto escolar: a dor (de cabeça, de estômago, de barriga) da criança diante da presença de um determinado professor, ou diretor, ou às vésperas de uma prova, ou diante da sineta da escola.

41 Condicionamento Respondente

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44 Condicionamento Operante
Inclui todos os comportamentos de um organismo que têm um efeito sobre o ambiente, ou seja, uma consequência. É um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. É um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento – um processo que Skinner chamou de modelagem. Inclui tudo o que fazemos e que tem efeito no mundo exterior ou opera nele. É controlado por suas consequências - estímulos que se seguem à resposta.

45 Condicionamento Operante
Para Skinner a aprendizagem é fruto de condicionamento operante, ou seja, um comportamento é premiado, estimulado, até que ele seja condicionado de tal forma que ao retirar o reforço o comportamento continue a acontecer. O condicionamento operante é baseado na lei do efeito Thorndike, segundo a qual o comportamento que produz bons efeitos tende a se tornar mais frequente, enquanto que o comportamento que produz maus efeitos tende a se tornar menos frequente. O comportamento operante não é automático, nem há um estímulo específico com o qual se possa relacioná-lo.

46 Princípios do Comportamento Operante
Comportamento que é positivamente reforçado vai acontecer novamente. Reforço intermitente é particularmente efetivo. 2. As informações devem ser apresentada em pequenas quantidades, para que as respostas sejam reforçadas (modelagem). 3. Reforços vão generalizar estímulos similares produzindo condicionamento secundário.

47 Processo de condicionamento operante (Skinner)
Controle do estado de privação. Controle da contiguidade temporal entre a resposta e o reforço. Introdução de reforço (positivo ou negativo) e, em alguns casos, punição. Controle do processo de extinção do comportamento condicionado.

48 A Teoria de Skinner Viabiliza modificar o comportamento numa direção previsível, viabilizando o controle das ações das pessoas e a obtenção de resultados. Pretender dar eficiência ao ensino diminuído gastos e tempo. É pragmática. O professor deve criar situações nas quais o reforço possa aumentar a probabilidade de que o aprendiz exiba o comportamento terminal desejado. Skinner era determinista. Em sua teoria não havia espaço para o livre arbítrio. Afirmar que os seres humanos são capazes de livre escolha seria negar sua posição básica de que o comportamento é controlado pelo ambiente e os genes.

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50 Principais diferenças
Watson (o homem é produto do meio) Pavlov (aprendizagem por meio do condicionamento clássico citar o exemplo do cão, experiência realizada em seu laboratório de fisiologia) Skinner (o comportamento é estabelecido com base naquilo que o ambiente fornece e, também dadas as condições ambientais, esse mesmo repertório é por nós modificado tendo em vista os reforçadores que almejamos).

51 Aprendizagem É fruto de condicionamento operante: um comportamento é premiado, reforçado, até que ele seja condicionado de tal forma que ao se retirar o reforço o comportamento continue a acontecer. É um comportamento observável, adquirido de forma mecânica e automática através de estímulos e respostas. A abordagem de Skinner considera o comportamento observável e não se preocupa com os processos intermediários entre o estímulo (E) e a resposta (R).

52 É um processo gradual. Ocorre quando a pessoa, em virtude de inter-relações com contexto, produz novas respostas, modifica as existentes, aplica em novos contextos, estabelece relações entre sua atividade e o ambiente. Supõem-se que a maior parte do comportamento é aprendida devido a sua interação com o meio. A aprendizagem ocorre por modificações sucessivas das respostas iniciais, sob efeitos de processos de reforço, extinção, e outros. Na perspectiva skinneriana, o ensino se dá apenas quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob controle de certas contingências de reforço.

53 Estudantes não aprendem simplesmente quando alguma coisa lhes é mostrada ou contada.
Em suas vidas cotidianas, eles se comportam e aprendem por causa das consequências de seus atos. As crianças lembram, porque foram reforçadas para lembrar o que viram ou ouviram.

54 Exemplos de condicionamento operante
Se um aluno tiver boas notas recebe um elogio: Apresentação de um estímulo agradável após um comportamento desejado. Se a criança faz birra leva uma repreensão: Apresentação de uma consequência desagradável após a realização de um comportamento não desejado

55 Reforço O programa de Skinner faz uso da utilização sistemática de um reforço, privando ou não o sujeito do mesmo conforme um comportamento rigorosamente pretendido. As probabilidades de ocorrência futura de um determinado tipo de resposta aumentam. Isto é, os reforços fortalecem certas respostas. Tendência a reproduzir ações benéficas e gratificantes, em sentido amplo, e a evitar ações daninhas para o indivíduo.

56 Não existem reforçadores per si
Não existem reforçadores per si. A noção de reforçador expressa uma relação funcional entre a atividade do indivíduo e seu meio. É importante notarmos que não é o indivíduo que é recompensando, mas sim o comportamento! No condicionamento operante, a resposta do organismo produz uma modificação comportamental que tem efeitos sobre ele. A essa modificação denomina-se REFORÇO. REFORÇO é um fator que aumenta a possibilidade de uma resposta ocorrer em determinada situação.

57 Tipos de reforço Reforço positivo - Fortalece a probabilidade do comportamento pretendido continuar acontecendo. Ex: a criança que por ser caprichosa com seu cadernos, recebe elogios da professora. Esta criança manterá o capricho em seus cadernos para não deixar de ser elogiada pela professora – o elogio funciona como um reforço positivo, agradável. O elogio é a recompensa pelo esforço de manter bem cuidado o caderno.

58 A NOÇÃO DE REFORÇO O instrumento fundamental de modelagem é o reforço – a consequência de uma ação quando ela é percebida por aquele que a pratica. (comportamento) (consequência) AÇÃO REFORÇO POSITIVO (RECOMPENSA) (estímulo) Criança arruma os brinquedos Elogio da mãe Aumenta as chances

59 Reforço negativo - Enfraquece um determinado comportamento em proveito de outro que faça cessar ou desprazer com uma situação. Consiste em associar um comportamento a uma emoção desagradável o que levará o sujeito a reduzir a ocorrência deste comportamento. Ex: Tomar o remédio é ruim, porém o doente precisa tomá-lo para que ele possa ficar curado. Ex: Lucas não gosta mais de sua namorada, porém ele continua com ela, pois sabe que terá que enfrentar uma grande briga para rompe o namoro. Evitar a briga funciona como um reforço negativo. Reforço negativo por que a consequência é Lucas não entrar em contato com o estímulo (sua namorada começar uma grande briga).

60 A NOÇÃO DE REFORÇO AÇÃO REFORÇO NEGATIVO (estímulo)
(comportamento) (consequência) AÇÃO REFORÇO NEGATIVO (estímulo) Criança quebra vidraça ao jogar bola Obrigada a pagar pelo estrago diminui as chances

61 Reforço negativo se caracteriza pela ausência (retirada) do desprazer após a ocorrência de um comportamento pretendido por aquele que o promove. Reforço negativo é diferente de punição/castigo.

62 Punição Punição – Refere-se a um desprazer (estímulo) que se faz presente após um determinado comportamento não pretendido por aquele que a aplica. Ex: somos multados ao dirigirmos em velocidade acima da permitida. Isto é: a multa representa um estímulo desagradável – é uma punição.

63 Tipos de punição Punição positiva: apresentação de uma consequência desagradável após a realização de um comportamento não desejado. Ex: A criança é repreendida após não ter feito a tarefa de casa. Punição negativa: Remoção de um evento agradável após a realização de um comportamento não desejado. Ex: A criança ficará sem ver televisão por uma semana pois desobedeceu os pais.

64 Skinner ilustra assim, o aspecto anti-pedagógico da punição:
"O pai reclama do filho até que cumpra uma tarefa: ao cumpri-la, o filho escapa às reclamações (reforçando o comportamento do pai). ...Um professor ameaça seus alunos de castigos corporais ou de reprovação, até quem resolvam prestar atenção à aula; se obedecerem estarão afastando a ameaça de castigo (e reforçam seu emprego pelo professor). De um ou outra forma, o controle adverso intencional é o padrão de quase todo o ajustamento social - na ética, na religião, no governo, na economia, na educação, na psicoterapia e na vida familiar (SKINNER, 1971, p ).

65 Sanção por reciprocidade X Punição
Educa. Relação com o ato transgredido. Não acarreta dor ou sofrimento para a criança. Não educa. Sem relação como ato transgredido. Acarreta dor física e psicológica. Constrangimento

66 Extinção Procedimento através do qual uma resposta deixa de ser reforçada e, como consequência, ocorre uma diminuição da frequência da resposta ou ela é eliminada. NÃO APRESENTAR NENHUM REFORÇO Processo de eliminação dos comportamentos indesejáveis ou inadequados. É um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como consequência, a resposta diminuirá de frequência e até mesmo poderá deixar de ser emitida.

67 Ex: uma criança que sobe na carteira e ganha atenção por isso
Ex: uma criança que sobe na carteira e ganha atenção por isso. Se o reforço (atenção) é retirado, a criança deixará de subir na carteira com o tempo. Ex: se as reuniões da escola em que você trabalha sempre começam atrasadas, seu comportamento de chegar no horário marcado, com o tempo, será extinto. Esquecimento - O esquecimento de um comportamento condicionado ocorre quando este não é emitido por muito tempo.

68 A NOÇÃO DE REFORÇO (comportamento) (consequência) AÇÃO EXTINÇÃO
(estímulo) Aluno sobe na carteira para chamar a atenção da professora A professora ignora a ação Diminui/elimina as chances

69 Programações de Reforço
Reforço contínuo: São reforçadas todas as ocorrências do comportamento; A aprendizagem ocorre rapidamente, mas sem o reforço, a extinção ocorre rapidamente também; Na vida real, esquemas de reforço contínuo são raros. Reforço parcial: Só são reforçadas algumas ocorrências do comportamento; A aprendizagem demora mais, no começo, mas ela é mais "resistente" à extinção;

70 Quatro padrões 1. Programações de Ritmo Fixo - resposta reforçada após um determinado número fixo de respostas; 2. Programações de Ritmo Variável - resposta é reforçada após de um número imprevisível de respostas; 3. Programações de Intervalos Fixos – resposta reforçada após um período de tempo determinado; 4. Programações de Intervalo Variável - resposta reforçada após intervalos de tempo variáveis.

71 Controle de estímulos Discriminação: uma resposta (ou comportamento) se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro, pertencente à mesma classe de estímulos. Prova do professor X → ansiedade Prova do professor Y → não gera ansiedade

72 É um processo de aprendizagem que vincula a atividade, de forma diferenciada, a aspectos relevantes do meio (os estímulos). É aprender a estabelecer relações funcionais entre a própria atividade e parâmetros externos. Ex: aprender associar os nomes das cores com as cores. A discriminação implica uma aprendizagem por contrastes.

73 Controle de estímulos Generalização: uma resposta (ou comportamento) se mantém na presença de dois estímulos que têm um certo grau de diferença. Ex: Prova do professor X → ansiedade → ansiedade em qualquer situação de avaliação. O fenômeno da generalização permite dar conta de aprendizagens complexas e múltiplas. Reconhecer contextos ou aspectos do contexto que possuem uma certa semelhança não evidente.

74 Generalização Os processos de generalização permitem responder de forma similar a estímulos diferentes. Tendência de apresentarmos comportamentos semelhantes sempre que percebemos os estímulos como semelhantes.

75 Ex: uma criança que aprende em casa que consegue o que quiser chorando e fazendo birra, é possível que ela venha a generalizar seu comportamento de birra em outros contextos, como na escola.

76 Aprendizagem de novos conceitos
Os processos de discriminação e generalização se alteram e constituem a base de aprendizagens relevantes. Já não se trata mais de frequência de respostas, mas de estabelecer novas relações entre a atividade do sujeito, o ambiente e suas atividades prévias. São importantes para a formação de conceitos, transferências de aprendizagem, construção de significados, estabelecimento de relações, abstrações, etc.

77 Modelagem Através de um processo gradual, as respostas que se assemelham ao comportamento terminal desejado são sucessivamente condicionadas até que o próprio comportamento terminal seja condicionado. Modificação gradual de uma resposta por outra que seja mais apropriada ao sujeito através do reforçamento de outros padrões de comportamento que vão sendo sucessivamente adquiridos e aprimorados pelo indivíduo a partir da aprendizagem obtida, como andar, falar, dirigir, dançar, atravessar a rua, etc.

78 Cabe ao educador Valorizar os progressos dos alunos de maneira muito gradual. Evitar a desvalorização de pequenos avanços parciais aparentemente insignificantes, porém necessários para o aprendizado. Assim, cada comportamento intermediário reforçado no método de aproximações sucessivas pode ser considerado como elo de uma cadeia que tem uma única função: a ocorrência da resposta terminal.

79 Atenuação Os estímulos auxiliares para facilitar o início de uma aprendizagem são afastados gradualmente ou mudam de natureza. O objetivo é relacionar a atividade aprendida exclusivamente com aspectos funcionais do ambiente. Ex: Uso de figuras e objetos para ensinar a ler Eles são “especiais” pois, não são inicialmente o tipo de estímulo gráfico associado ao que se deseja ensinar. São pensados para facilitar a aprendizagem.

80 Controle aversivo Para Azevedo (2008) o ato de expor o aluno a constrangimento moral, crítica, retirada de privilégios, pode ser chamado de controle aversivo. Esses acontecimentos podem causar prejuízos no aprendizado, pois o aluno irá trabalhar, no início, para fugir da estimulação aversiva, no entanto com o tempo ele poderá descobrir outros meios de esquivar. Ex: Chegando atrasado, ou não prestando atenção, tornar-se agressivo e recusar a obedecer e até mesmo abandonar os estudos quando adquirir o direito legal de fazê-lo.

81 A eficiência do modelo behaviorista na prática educativa
Habilidade, com a qual o professor planeja suas atividades e a de seus alunos; Objetivos bem definidos e os planos eficientes para que as metas sejam alcançadas;

82 Princípios de um ensino de qualidade
Segundo Azevedo (2008) Skinner apontou alguns: 1- Clareza sobre que comportamento se deseja ensinar e quais habilidades e conceitos que os alunos devem dominar; 2- Necessidade de apresentar reforçadores imediatamente após a emissão de um comportamento que se queira fortalecer; 3- Uso do princípio de subdividir o conhecimento em pequenos passos, o professor dá inicialmente o máximo de ajuda ao aluno e diminui gradualmente; 4- Para aprendizagens mais complexas, deve-se ao mesmo tempo descrever cada passo necessário para a sua execução.

83 Tipos de programas experimentais:
a) Programa incontigente -> comportamento supersticioso: administração de reforços de forma temporal e espacial aleatória gera respostas também aleatória por parte do sujeito. b) Programa contingentes -> administração de reforços frequentes de forma temporal e espacial definida gera respostas também previsíveis por parte do sujeito.

84 apresentações das informações em pequenas etapas (para que possa haver controle de cada avanço da aprendizagem); exigência de participação ativa do aluno (resposta) através de um sistema de avaliação ancorado na reprodução da resposta; reforço imediato à resposta, no sentido de um feedback indicando acerto ou erro; autocontrole por parte do aluno (isto é, o aluno que responde corretamente às questões pode passar a módulos posteriores).

85 Algumas metodologias de Skinner
Máquina de ensinar: Instrução programada: Pequenas etapas Resposta ativa Verificação imediata da resposta Ritmo próprio Testagem do Programa Uma das primeiras máquinas de ensinar aritmética. Esta máquina foi demonstrada na Universidade de Pittsburgh, em março de 1954.

86 Máquina de Ensinar No livro Tecnologia do Ensino, de 1968, o cientista desenvolveu o que chamou de máquinas de aprendizagem Consistia na organização de material didático de maneira que o aluno pudesse utilizar sozinho, recebendo estímulos à medida que avançava no conhecimento. Grande parte dos estímulos se baseava na satisfação de dar respostas corretas aos exercícios propostos. Para atingir os objetivos são usados “reforçadores”, como notas, prêmios, status, reconhecimento de professores e colegas e promessa de vantagens sociais futuras.

87 Instrução programada O material de ensino deve ser subdividido em pequenas etapas que favoreçam com mais frequência o feedback e, portanto, o reforço ao estudante. Respeito ao ritmo próprio dos aprendizes. A instrução programada leva o aluno a estudar sem a intervenção direta do professor. O estudo é individual, "mas auxiliado pelo professor“. Os programas não precisam ser necessariamente usados em máquinas; muitos são escritos em forma de livro.

88 Na prática, os materiais didáticos baseados na instrução programada contêm lacunas a serem preenchidas ou botões a serem apertados. As respostas estão ocultas, mas são facilmente acessíveis. Ao responder corretamente o aluno se sente reforçado e, portanto, estimulado a continuar. Normalmente a instrução programada é longa, o que pode causar aborrecimento ao aprendiz.

89

90 Instrução programada e Máquina de ensinar
O material de ensino deve ser subdividido em pequenas etapas que favoreçam com mais frequência o feedback e, portanto, o reforço ao estudante. O estudante tem a possibilidade de ser mais ativo ao aprender, seja na leitura de um texto, seja ao trabalhar com uma máquina programada. Verificação imediata. Respeito ao ritmo próprio dos aprendizes. Preocupação com o conteúdo do ensino: assunto, sequência, pré-requisitos e currículos.

91 Críticas à teoria aplicada a educação
1. Confunde a resposta a uma determinada ação como se ela fosse sinônimo de aprendizagem; 2.Desconsidera que conhecimento aprendido não pode ser mensurado como fato pontual; 3. Abstração do sujeito e da sua vida pessoal, centralizando o estudo no comportamento exterior expresso. 4. A ausência de manifestações exteriores não significa que não houve aprendizagem;

92 5. Deixa de abordar determinados aspectos da aprendizagem por não serem passíveis de investigação objetiva, como, por exemplo, angústia, alegria, tristeza, amor... 6. A abordagem comportamental é importante no que diz respeito a pesquisa de técnicas específicas para possíveis intervenções educativas. 7. Igualam homens e animais inferiores, desconsiderando a peculiaridade psicológica, histórica e cultural dos primeiros (CUNHA, 2008, p.52). 8. Importação do paradigma de estudo das Ciências Naturais para compreender os processos humanos.

93 Referências CUNHA, M.V. da. Psicologia da Educação. São Paulo, Lamparina , PAVLOV, I.P. Resposta de um fisiologista aos psicólogos. In: ALVAREZ, Antonio C. (org.) Textos de Ivan Pavlov, fisiologia e psicologia. Lisboa, Estudios Cor, SKINNER, B.F. O Comportamento Verbal. São Paulo: Cultrix/ EDUSP, (1957), 1974 _________. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Ed. UnB/ FUNBEC, (1953), _________. Sobre o behaviorismo. São Paulo: Ed. Cultrix, _________. A análise experimental do comportamento , _________. A revolução científica do ensino. Mardaga, _________. Além da Liberdade e Dignidade. New York: Alfred A, _________. Walden II: Uma sociedade do futuro. São Paulo: EPU, THORNDIKE, E. L. Animal intelligence. New York: Macmillan, WATSON, J. B. Behaviorism. London: Kegan Paul, Trench, Trubner & Co, 1925.


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