técnicas projetivas 1 “A OBRA REFLETE A PESSOA” KLEPSCH & LOGIE, 1984

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1 técnicas projetivas 1 “A OBRA REFLETE A PESSOA” KLEPSCH & LOGIE, 1984
ATELIÊ DE PORTINARI

2 MICHELANGELO LEANIRA CARRASCO

3 RAPHAEL

4 VINCENT VAN GOGH

5 LEONARDO DA VINCI

6

7 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOMÉTRICAS: RESPOSTAS CORRETAS/INCORRETAS
CEZANNE PSICOMÉTRICAS: RESPOSTAS CORRETAS/INCORRETAS ADAPTAÇÃO OU NÃO A PADRÕES ESTABELECIDOS

8 RESPOSTAS LIVRES E ESPONTÂNEAS
PROJETIVAS: RESPOSTAS LIVRES E ESPONTÂNEAS AJUSTE ÀS INSTRUÇÕES E À SITUAÇÃO PADRONIZADA DE TESTAGEM DALI

9 EXPRESSIVAS ESTILO PARTICULAR DE RESPOSTA DE CADA INDIVÍDUO
LIVRE QUANTO AO TIPO DE ESTÍMULO E ÀS INSTRUÇÕES ENFOQUE DA SITUAÇÃO DE FORMA PESSOAL RAFAEL

10 EXPRESSÃO DO DESENVOLVIMENTO GERAL (maturação gráfica da criança)
DESENHOS FORMA DE COMUNICAÇÃO EXPRESSÃO DO DESENVOLVIMENTO GERAL (maturação gráfica da criança) EXPRESSÃO DE PSICOPATOLOGIA

11 PROJEÇÃO 1939- L.K.FRANK - “MÉTODOS PROJETIVOS PARA ESTUDO DA PERSONALIDADE” ASSOCIAÇÃO ENTRE: TESTE DE ASSOCIAÇÃO DE PALAVRAS DE JUNG RORSCHACH TAT VAN GOGH

12 FREUD - DOIS CONCEITOS 1. 1896-PROJEÇÃO DO ÓDIO SOBRE OUTRA PESSOA.
CARTA A FLIESS: “Na paranóia, o repreender-se a si mesmo é reprimido de uma maneira que se pode descrever como projeção: suscitando um sintoma de defesa o qual consiste em desconfiança em relação a outra pessoa.” Em Totem e Tabu, Freud refere que a criação artística é uma projeção do artista em sua obra.

13 NATUREZA DOS PROJETIVOS:
DA VINCI NATUREZA DOS PROJETIVOS: A PESSOA PERCEBE E INTERPRETA O MATERIAL, REFLETINDO ASPECTOS FUNDAMENTAIS DE SEU FUNCIONAMENTO PSICOLÓGICO, OU SEJA... “...OS MATERIAS DOS TESTES SERVEM DE “TELA”, ONDE AS PESSOAS “PROJETAM” SEUS PROCESSOS DE PENSAMENTO, SUAS NECESSIDADES E SEUS CONFLITOS.” ANASTASI & URBINA, 2000

14 UM TRAÇO GRÁFICO ISOLADO NADA SIGNIFICA.
interpretação UM TRAÇO GRÁFICO ISOLADO NADA SIGNIFICA. CADA TRAÇO DEVE SER CONSIDERADO EM CONEXÃO COM OS DEMAIS NO CONTEXTO GERAL DO DESENHO. PICASSO

15 ASPECTOS GERAIS DOS DESENHOS
POSIÇÃO DA FOLHA: A FOLHA REPRESENTA O AMBIENTE, DELIMITADO PELAS BORDAS DO PAPEL E “IMPOSTO” À PESSOA, SUA POSIÇÃO INDICARÁ COMO SE DESLOCA PERANTE ELE. LOCALIZAÇÃO NA FOLHA: REVELA MUITO DE SUA ORIENTAÇÃO GERAL NO AMBIENTE E CONSIGO PRÓPRIO.

16 PASSIVIDADE, ATITUDE DE EXPECTATIVA DIANTE DA VIDA, INIBIÇÃO, RESERVA.
4º QUADRANTE: PASSIVIDADE, ATITUDE DE EXPECTATIVA DIANTE DA VIDA, INIBIÇÃO, RESERVA. 1º QUADRANTE: CONTATO ATIVO COM A REALIDADE, REBELIÃO E ATAQUE, PROJETOS PARA O FUTURO. 3º QUADRANTE: CONFLITOS, EGOÍSMO, REGRESSÃO, FIXAÇÃO EM ESTÁGIO PRIMITIVO. 2º QUADRANTE: FORÇA DOS DESEJOS, IMPULSOS, INSTINTOS, OBSTINAÇÃO E TEIMOSIA

17 METADE ESQUERDA INTROVERSÃO, EGOÍSMO, PREDOMÍNIO DA AFETIVIDADE, DO PASSADO E DO ESQUECIDO, COMPORTAMENTO COMPULSIVO. (3º E 4ºQUADRANTES) METADE DIREITA EXTROVERSÃO, ALTRUÍSMO, ATIVIDADE, SOCIALIZAÇÃO, RELAÇÃO COM O FUTURO, PROGRESSO. (1º E 2ºQUADRANTES)

18 METADE SUPERIOR: METADE INFERIOR:
ESPIRITUALIDADE, MISTICISMO, OBJETIVOS MUITO ALTOS, POSSIVELMENTE INATINGÍVEIS, SATISFAÇÃO NA FANTASIA. “ESTAR NO AR” (4º E 1º QUADRANTES) METADE INFERIOR: MATERIALISMO, FIXAÇÃO À TERRA, ORIENTAÇÃO PARA O CONCRETO, INSEGURANÇA E INADEQUAÇÃO. (2º E 3º QUADRANTES)

19 Tamanho Nível de auto-estima Pode se Estado de humor relacionar com:
Nível de ansiedade Inflação do ego Cunha, 2000

20 Muito Grande: agressividade, necessidade de mais espaço para atuar.
Exagerado: Saindo do papel - sentimento de constrição (pressão) por parte do ambiente. Nos adolescentes este tamanho é muito comum e significa afirmação do ego. Médio: bom ajustamento, inteligência, boa auto-estima, equilíbrio emocional. Pequeno: sentimento de inferioridade, inibição, depressão. Minúsculo: sentimento de inadequação ao ambiente e também tendências ao isolamento. Samantha D. Sá

21 Características das linhas
Vulnerabilidade, sensibilidade às forças exteriores; insegurança, ansiedade, timidez. Linhas Finas Tentativa de se proteger contra fatores provocadores de ansiedade. Agressividade. Linhas Reforçadas Cunha, 2000

22 Detalhamento Pode se relacionar com: traços obsessivos como estilo de lidar com a ansiedade. Cunha, 2000

23 Sombreado Tem alguma relação com ansiedade.
Há sugestão de que o sujeito concentra o sombreado em áreas do corpo que o preocupam. É necessário diferenciar casos que estão meramente realçando a tridimensionalidade da figura. Cunha, 2000

24 Distorções mau auto-conceito Discretas ansiedade mau ajustamento
séria perturbação emocional Excessivas disfunção cognitiva Cunha, 2000

25 Tentar entender os indivíduos por meio de suas produções é uma atitude intuitiva que data de tempos imemoriais. Cunha, 2000

26 A tendência de atribuir uma significação intuitiva aos desenhos persiste até hoje...
Somente, no decorrer do século vinte, houve tentativas sérias de utilizar o desenho infantil para avaliar o desenvolvimento cognitivo, destacando-se, nesse empreendimento, Goodenough, Harris e Naglieri... Lá pela metade do século vinte, começou formalmente a aventura de interpretar desenhos, equacionando características gráficas com aspectos da personalidade, com base na teoria projetiva, sendo central a premissa de que a figura humana representaria o sujeito que desenha. Cunha, 2000 26

27 O impacto da obra de Machover de 1949 foi acompanhado pelo trabalho de Buck (1948), que pressupôs um sentido simbólico não só para a representação da pessoa, mas também para a casa e a árvore. Cunha, 2000

28 Sendo escassos os questionamentos sobre fidedignidade ou validade, mesmo porque as exigências científicas não eram tão rigorosas como hoje. A abordagem para a interpretação constituía na atribuição de significação psicológica a sinais singulares. Cunha, 2000 28

29 A projeção pode ser do próprio self
A pressuposição básica da interpretação projetiva é que a projeção pode ser de si mesmo, da própria imagem... E alguns desenhos parecem completamente confirmatórios... Aqui, temos a produção gráfica de um dependente de substâncias, com uma figura fumando maconha... Embora a correspondência entre o desenho e a imagem fotográfica da pessoa, segundo uma pesquisa, é tanto maior quanto maior for o grau de psicopatologia. Cunha, 2000 Desenho de um jovem dependente de substâncias 29

30 Mas qual a imagem de si mesma que a pessoa tem?
“É uma fotografia, ou uma autodescrição verbal, ou é função da interação entre a aparência física da pessoa e seu autoconceito? Ou é algo mais, ou alguma combinação de alguma coisa mais?” Swenson, 1968 Cunha, 2000

31 A projeção pode ser de aspectos inaceitáveis do próprio self
Ou a projeção poderá ser de aspectos inaceitáveis?... Aqui, temos a produção do mesmo sujeito, que esboçou um perfil e um torso com características masculinas, num corpo de mulher grávida. O aspecto inaceitável seria a inveja do papel feminino tradicional? Embora exista uma sugestão nesse sentido, isto não passa do que se costuma chamar de correlação ilusória, porque não se pode tirar conclusões de aspectos sobre os quais não se dispõe de subsídios científicos. Desenho do mesmo sujeito dependente de drogas Cunha, 2000 31

32 A projeção pode ser do ideal do ego...
Ou representar uma forma de compensar inadequações pessoais... O que serviria de pouco apoio à hipótese da projeção da imagem corporal Cunha, 2000 32

33 O desenho pode resultar da percepção de outras pessoas do ambiente.
Sempre lembro uma vez que solicitei um desenho de uma figura humana, a paciente ficou me olhando por algum tempo e, caprichosamente, fez o meu retrato... Cunha, 2000 33

34 Fatores situacionais podem influir na escolha das figuras (filmes assistidos, notícias de TV, etc...) E é importante lembrar que fatores circunstanciais ou, mesmo, momentâneos podem se insinuar no desenho. Cunha, 2000 34

35 O estado de humor que pode ser completamente transitório...
O estilo das figuras pode depender do estado de humor de um adolescente... Cunha, 2000 35

36 “A projeção do self nos desenhos tem a probabilidade de ser complicada e multifacetada.”
Groth-Marnat, 1999 Cunha, 2000

37 Então... Através da projeção, os métodos projetivos possibilitam avaliar áreas patológicas e sadias da personalidade, retratando o mundo interno do indivíduo e revelando seu equilíbrio e seus recursos para lidar com seus conflitos. Samantha D. Sá

38 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
1. Anastasi & Urbina. Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2000. 2. Anzieu, D. Os Métodos Projetivos. Rio de Janeiro: Campos, 1981. 3. Van Kolck, L.Testes Projetivos Gráficos no Diagnóstico Psicológico. São Paulo: EPU, 1984. 4.Cunha J. Psicodiagnóstico-R. Porto Alegre: Artmed, 1993. MONET