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Síndrome Hemolítico-urêmica

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Apresentação em tema: "Síndrome Hemolítico-urêmica"— Transcrição da apresentação:

1 Síndrome Hemolítico-urêmica
Residência médica em Pediatria Hospital Regional da Asa Sul Larissa Dias R1 Brasília, 12/5/2010

2 SHU Causa mais comum de IRA em crianças pequenas
Anemia hemolitica microangiopática Trombocitopenia Uremia

3 E. Coli O157:H7 Gado bovino é o principal reservatorio.
Verotoxina efeito citopático na linhagem celular Vero. (1982) 1983 surto de colite hemorrágica e a ligação com SHU. Verotoxina = toxina Shiga pela semelhança com a toxina produzida pela Shiguella Dysenteriae 1. Gado bovino é o principal reservatorio.

4 Shigella, Salmonella, Campylobacter, Streptococcus pneumoniae, Bartonella
Coxsackievírus, ecovírus, influenza, varíola, HIV, Epstein-Barr Contraceptivos orais, mitomicina, ciclosporina

5 Fatores Genéticos: Foram descritas formas autossômicas recessivas e dominantes de SHU familiar; Provável alteração no fator H (protease regulatória do complemento) e presença do fator V Leiden Pacientes com forma familiar tendem a evoluir para IRC. A doença invariavelmente recorre após transplante.

6 ETIOLOGIA 80% precedidos por enterite aguda com diarreia causada por Shiga toxina (E.coli 0157:H7) Transmissão: carnes mal cozidas Leite não pausterizado Cidra de maça Banhos em piscinas contaminadas Incubação 3 a 8 dias 10 a 15% evoluem para SHU em 7 dias

7 Patologia Espessamento da parede dos capilares Estreitamento do lumén
Proliferação mensangial Deposição subendotelial e mesangial de material granular e amorfo Necrose parcial ou total

8                                                                                                                                                                 

9                                                                                                                                                                 

10 Patogenia 1) injúria das células endoteliais de capilares e arteríolas renais 2)coagulação localizada 3) destruição mecânica de hemácias pelos vasos alterados = anemia microangiopática 4) adesão e destruição das plaquetas no interior do rim = trombocitopenia 5) plaquetas e hemácias lesadas removidas pelo figado e rins

11 Manifestações clínicas
Menores de 4 anos Precedida de gastrenterite com febre, dor abdominal, vômitos e diarréia sanguinolenta IVAS Palidez, irritabilidade, fraqueza, letargia e oligúria súbitas após 5 a 10 dias Desidratação, edema, petéquias, hepatoesplenomegalia, marcante irritabilidade, letargia, convulsões e coma 25% dos afetados.

12 Diagnóstico Anemia hemolítica microangiopática (Hg entre 5 e 9 g/dl, células em capacete, acantócitos e hemácias fragmentadas, reticulócitos aumentados, Coombs negativo) Leucócitos podem cegar a /mm3 Trombocitopenia a /mm3 (90%) EAS: hematúria microscópica e proteinúria leve Tempo parcial de tromboplastina e tempo de protrombina: normais Manifestações renais: leve insuficiência renal a diálise. Sempre considerar SHU em casos de instalação súbita de IRA.

13                                                                                                                                                             

14 Diagnostico diferencial
Lúpus Síndrome de Sjogren Síndrome de Von Willebrand Hipertensão maligna Bartonelose Malária Babesiose Clostridiun Wellchi Picadas de cobra e aranha - Trombose de veia renal bilateral (aumento renal e ausência de fluxo em veia renal por US com Doppler )

15 Complicações Anemia Acidose Hipercalemia Sobrecarga hídrica
Insuficiência cardíaca Hipertensão Uremia SNC: irritabilidade, crises convulsivas,cegueira cortical e coma Gastrintestinal: colite, perfuração intestinal, intussuscepção e hepatite. Necrose pancreática: DM insulino dependente, níveis elevados de lípase. SCV: pericardite, disfunção miocárdica e arritmias Necrose tecidual, parotidite, insuficiência adrenal, rabdomiólise (raramente)

16 Tratamento Suporte Atenção voltada aos distúrbios hidroeletrolíticos
Nutrição agressiva Diálise precoce - Redução da mortalidade de 80% a menos de 10% nos últimos 30 anos.

17 Antibióticos: evitar em casos de enterite causada pelo E
Antibióticos: evitar em casos de enterite causada pelo E.coli 0157:H7 podem aumentar o risco de desenvolver SHU. Terapia antitrombótica: sem evidencias de efeitos benéficos comprovados. Plasmaférese e plasma fresco: benéficos em casos de pacientes sem pródromos diarréicos ou crianças com comprometimento severo do SNC. Podem exacerbar as SHU causadas por Streptococos pneumoniae.

18 Diálise peritonial: controla os distúrbios hidroeletrolíticos, mantem o volume intravascular, dissolução de trombos ( removem os inibidores da fibrinólise e fibrinogênio e ativam o plasminogênio circulante ativam a via fibrinolitica endógena)

19 Prognóstico 90% sobrevivem a fase aguda com pródromos diarréicos
10 a 50% comprometimento renal crônico. 9% evoluem para doença renal terminal 8% sequelas permanentes (hipertensão, cegueira e paralisias Pacientes que se recuperam da fase aguda necessitam de acompanhamento a longo prazo (HAS, IRC, proteinúria 20 anos para manifestarem)

20 Obrigada !!!

21 Nota do Editor do site www. paulomargotto. com. br, Dr. Paulo R
Nota do Editor do site Dr.Paulo R. Margotto. Consultem: Monografia: Síndrome hemolítico-urêmica: doença negligenciada ou pouco compreendida? Autor(es): Camila Amaral Venuto    


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