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HEMORRAGIA INTRACRANIANA ESPONTÂNEA
Dr. Mario Luiz Conti Disciplina de Neurocirurgia da F.C.M. da Santa Casa de São Paulo
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Hemorragia Subaracnóidea
Traumática Espontânea Aneurismas (75-80%) MAV (4-5%) Vasculites Tumores Discrasias Disssecção de Carótida Indeterminada (14-22%)
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GREGO ANEURISMA ALARGAMENTO ECTASIA SACULAR FUSIFORME
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ANEURISMAS INTRACRANIANOS
ANEURISMA SACULAR Estresse hemodinâmico e/ou alterações degenerativas na parede arterial. Vasculopatia subjacente ou drogas. Aneurisma causado pelo alto fluxo (MAV). Trauma Infecção (an. micótico) Neoplasia (an. oncótico) ANEURISMA FUSIFORME Aterosclerose
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Aneurismas Saculares
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Hemorragia Subaracnóidea
Pico etário anos ( 20% anos) 70-90% mulheres 30% das rupturas são durante o sono 50% dos pacientes tem sintomas 6-20 dias antes Cefaléia é lateralizada em 30% Complicações: Hematoma intracerebral 20-40%, intraventricular 15-35%, subdural 2-5% Mortalidade no 1o mês é de 46%
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Hemorragia Subaracnóidea
Fatores de Risco Hipertensão Tabagismo Contraceptivos Alcoolismo Variações pressóricas durante o dia Gestação e puerpério Punção lombar/angiografia cerebral Intoxicação por cocaína
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Hemorragia Subaracnóidea
Quadro clínico Meningismo: Rigidez nucal, sinal de Kernig e Brudzinski Cefaléia: em até 97%. Sentinela 30-60% Hemorragia ocular: Retiniana, Subhialóidea pré-retiniana e Síndrome de Terson (humor vítreo, bilateral, aneurisma de CoA) Convulsões Sinais localizatórios: Paresia, afasia, nervos cranianos e visuais
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Hemorragia Subaracnóidea
Graduação Clínica Escala de Hunt & Hess 0 - Aneurisma não roto 1 - Assintomático, ou com mínima cefaléia e leve rigidez nucal 1a - Com déficit neurológico 2 - Moderada ou intensa cefaléia e rigidez nucal. Paralisia de nervos cranianos 3 - Letargia, confusão ou déficit focal leve 4 - Torpor, moderada ou intensa hemiparesia, distúrbios neurovegetativos e tendência a decerebração 5 - Coma profundo, rigidez em decerebração, moribundo Adicionar um ponto: doença sistêmica grave (HA, DM, arteriosclerose grave) ou vasoespasmo angiográfico acentuado
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Aneurismas Saculares Tamanho < 3 mm 4-6 mm (pequeno) 7-10 mm (médio) 11-24 mm (grande) > 25 mm (gigante)
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Aneurismas Saculares Localização
A: Circulação anterior 90-95% 1. Artéria carótida interna a. Petroso b. Cavernoso c. Paraclinoideo (oftálmico) d. Comunicante posterior (25%) e. Coróidea anterior f. Bifurcação 2. Artéria cerebral anterior (30%) a. Pré comunicante b. Complexo arterial comunicante c. Artéria cerebral anterior distal 3. Artéria cerebral média (25%) a. Segmento esfenoidal (lentículo estriadas) b. Bifurcação c. Distal
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Aneurismas Saculares Localização
B: Circulação posterior 5-15% 1. Artéria vertebral a. Tronco b. Artéria cerebelar póstero-inferior 2. Artéria basilar b. Artéria cerebelar ântero-inferior c. Artéria cerebelar superior d. Bifurcação 3. Artéria cerebral posterior a. Segmento pré-comunicante b. Distal/segmento pós-comunicante
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Diagnóstico Quadro Clínico Líquor Tomografia Computadorizada
Angiografia Cerebral Ressonância Magnética HSA Aneurisma Hematomas Vasoespasmo Hidrocefalia
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Tomografia Computadorizada
1o exame quando há suspeita de HSA - O local do sangramento define o do aneurisma em 80% a. Nas 1as 24hs: 3% - TC normal 92% - HSA 20% - Hemorragia intraventricular 19% - Hematoma intracerebral 2% - Hematoma subdural < 1% - Áreas hipoatenuantes 8% - Efeito de massa 16% - Hidrocefalia 5% - Aneurisma b. Após 5 dias: 27% - TC normal 58% - hemorragia
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Tomografia Computadorizada
Aneurismas Saculares Tomografia Computadorizada HSA localizada na fissura inter-hemisférica anterior, com ou sem sangue na cisterna supraselar ou III ventrículo aneurisma da artéria comunicante anterior HSA localizada na fissura sylviana, com ou sem sangue na fissura da artéria cerebral média aneurisma da artéria cerebral média HSA localizada mais lateralmente à artéria carótida interna supraclinoidea aneurisma junto a artéria comunicante posterior, ou mais raramente, do topo da carótida
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Tomografia Computadorizada
Aneurismas Saculares Tomografia Computadorizada 5% dos aneurismas são visualizados na TC s/c 75% do aneurismas maiores que 5mm são identificados, desde que não haja HSA adjacente, na CT c/c CT s/c erosão e calcificação CT c/c aneurisma trombosado
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Tomografia Computadorizada
Aneurismas Saculares Tomografia Computadorizada Vasoespasmo clínico sonolência, confusão mental e déficit neurológico focal Vasoespasmo angiográfico estreitamento segmentar arterial Mais freqüente na artéria cerebral anterior que na artéria cerebral média Raro até o 3o dia Mais freqüente entre 6-8 dias após HSA
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Tomografia Computadorizada
Aneurismas Saculares Tomografia Computadorizada Escala de Fisher Ausência de sangue na CT Sangue difuso, ou < 1mm no plano vertical (PV) Coágulo denso, > 1mm no PV (Cisternas inter-hemisférica, ínsula, ou ambiente), ou > que 5X3mm nas dimensões longitudinal e transversa no plano horizontal (cisternas sylviana e interpeduncular) Coágulo intracerebral ou intraventricular, com difuso ou nenhum sangue nas cisternas da base
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Tomografia Computadorizada
Aneurismas Saculares Tomografia Computadorizada Hidrocefalia Aguda: 15% dos pacientes na admissão. Bloqueio no trânsito liquórico e aracnoidite Idade Sangramento intraventricular ou HSA difusa Hipertensão arterial Aneurismas da circulação posterior outros: hiponatremia, pacientes sonolentos na admissão, anti-fibrinolíticos e Glasgow Crônica: Aderências na pia-mater ou comprometimento permanente das granulações aracnoideas
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Angiografia Digital Cerebral
Aneurismas Saculares Angiografia Digital Cerebral Demonstra a etiologia da HSA em 80-85% 1,3% de isquemia nas 1as 24hs (0,3% permanente) 1,8% Piora neurológica 24-72hs (0,3% permanente) 0,13% sangramento durante o exame 0,22% 10min-24hs após < 0,1% mortalidade
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Angiografia Digital Cerebral
Aneurismas Saculares Angiografia Digital Cerebral Princípios Começar pelo vaso mais suspeito Se negativo, continuar com todos os 4 vasos Se positiva: a- Continuar com todos os 4 vasos (aneurismas múltiplos 20-30%), se condição do paciente permitir b- Incidências especiais (colo e orientação do aneurisma)
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Angiografia Digital Cerebral
Aneurismas Saculares Angiografia Digital Cerebral Aneurismas múltiplos: Qual sangrou ? Sinal patognomônico: extravasamento de contraste Sinais muito úteis: Coágulo circunjacente na TC/RM, o maior, o mais irregular ou lobulado Sinais úteis: HSA localizada, vasoespasmo localizado
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Ressonância Magnética
Aneurismas Saculares Ressonância Magnética Pouco sensível para HSA nas 1as 24-48hs (pouco meta Hb) → Flair Pode ser útil para determinar qual aneurisma sangrou Aneurismas trombosados tem centro com hipossinal (alta velocidade) e concentricamente sinal variado (sangramento em idades diferentes) O contraste pode realçar a parede do aneurisma Angiorressonância não substitui a angiografia
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Aneurismas Saculares Tratamento Clínico Cirúrgico Endovascular
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Aneurismas Saculares Tratamento Clínico Repouso absoluto Cuidados gerais Anti-convulsivantes Sedativos Controle da PA Corticóides Punção liquórica Equilíbrio hidroeletrolítico
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Tratamento Endovascular
Aneurismas Saculares Tratamento Endovascular SERBINENKO 1974 DEBRUN 1975 – balões destacáveis.
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Tratamento Endovascular
Aneurismas Saculares Tratamento Endovascular G.D.C. - GUGLIELMI DETACHABLE COILS 29/01/ PRIMEIRO CASO CLÍNICO
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Tratamento Endovascular
Aneurismas Saculares Tratamento Endovascular GRAU DE OCLUSÃO COMPLETA PARCIAL INCOMPLETA (95-99%) (80-95%)
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Tratamento Endovascular
Aneurismas Saculares Tratamento Endovascular Oclusão completa - 60 a 70% Oclusão parcial ( %) - 15 a 25% Oclusão incompleta ( %) - 15 a 25% Ressangramento - 1% dos casos Vinuela, 1997; Byrne, 1995
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Tratamento Endovascular
Aneurismas Saculares Tratamento Endovascular Relação - aneurisma / colo (min. 2:1) Colo < 5 mm Oclusão completa - 88% Ressangramento - 0% dos casos Debrun, 1998
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Malformações Arteriovenosas
Definição Incidência - 0,5-1% da população Faixa etária - abaixo de 40 anos
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Malformações Arteriovenosas
Quadro Clínico Crise convulsiva % Cefaléia - 15% Déficit neurológico < 10%
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Malformações Arteriovenosas
Hemorragia Mortalidade % Morbidade % Risco de ressangramento - 1,5-4%/ano
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Malformações Arteriovenosas
Diagnóstico Tomografia Ressonância Angiografia
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Malformações Arteriovenosas
Tratamento Clinico Cirúrgico Endovascular Radiocirurgia
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