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Luís Carlos Nebenzahl Fevereiro/2010

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Apresentação em tema: "Luís Carlos Nebenzahl Fevereiro/2010"— Transcrição da apresentação:

1 Luís Carlos Nebenzahl Fevereiro/2010
A Relação Humana Luís Carlos Nebenzahl Fevereiro/2010

2 Relação Humana A relação humana é necessária para a preservação e para o desenvolvimento da pessoa, bem como da sociedade humana Permite a pessoa se definir, descobrir no que ela é única e no que se parece com os outros (permite à pessoa encontrar sua identidade)

3 Relação Humana Tudo que a pessoa faz quando está em relação com os outros tem repercussões sobre eles e, ao mesmo tempo, sobre ela própria Laing et al. (1966) – a relação humana é uma interexperiência, isto é, uma experiência vivida por pelo menos duas pessoas.

4 Relação Humana A relação humana pressupõe uma troca entre os indivíduos e uma influência recíproca entre eles Os laços que unem as pessoas de uma comunidade são, em primeiro lugar, afetivos e, em seguida, instrumentais.

5 A Relação Humana “Como comprovou a psicanálise, quase toda relação afetiva íntima de alguma duração entre dois indivíduos (...) contém um fundo de sentimentos negativos e hostis, que só escapa da percepção devido ao recalque

6 A Relação Humana Em um grupo, cada indivíduo se defronta com suas necessidades e com as dos outros. Cada indivíduo é, portanto, hostil ao outro na medida em que este último pode impedi-lo de atingir seus objetivos. Já que as necessidades não podem ser satisfeitas pelas vias normais que são as diretas e conscientes direcionadas ao objeto de satisfação, o indivíduo vai procurar satisfações substitutivas, e desse modo adapta suas condutas às necessidades de seu meio.

7 A Relação Humana A impossibilidade na qual se encontra o indivíduo de atender, ao mesmo tempo, as necessidades de todos e de cada um em particular, e a dificuldade que os indivíduos têm de se ajudar mutuamente, revelam a solidão dos indivíduos como condição permanente da existência humana.

8 A Relação Humana Em um grupo a solidão é vivida como a impossibilidade de compreender e se comunicar com os outros e de se descentrar e aceitar, sem condições, a singularidade do outro.

9 A Relação Humana Relação Humana no Mundo do Trabalho: Elton Mayo
Fundador do movimento das relações humanas em administração e em comportamento organizacional Principais interesses de pesquisa: causas da fadiga, do absenteísmo e os acidentes de trabalho

10 A Relação Humana Likert – A eficiência de uma empresa se mede por seu êxito econômico e pela qualidade das relações humanas A organização não é apenas formal, mas informal também, no sentido de que as relações humanas se estabelecem entre os indivíduos, no decorrer de suas habilidades, e constituem a vida da organização

11 Dinâmica da Relação Humana
A relação humana se constrói de 2 processos: do apego e da socialização Apego: se produz de maneira autônoma e decorre da necessidade inata de estar com os outros Socialização: o indivíduo se integra em seu meio, que ele aprende os comportamentos considerados desejáveis, e interioriza as norma, os modelos e os valores aceitos nesse meio

12 O apego O amor só pode ser satisfeito na relação com o outro.
Em razão de seus componentes, como a solicitude, a responsabilidade, o respeito e o conhecimento de si e do outro, o amor pressupõe a preservação da integridade do indivíduo e de sua individualidade (FROMM, 1968)

13 O processo do Apego A necessidade do outro não pode ser entendida como dependência emocional. Quando há dependência emocional, a satisfação das necessidades de um indivíduo depende da vontade do outro. No caso do apego, a relação com o outro representa a finalidade dos comportamentos, o que não é o caso na dependência

14 O processo do Apego O apego parece constituir uma ação conjunta de dois indivíduos cada um deles se mostrando ao mesmo tempo afeiçoado e capaz de atrair afeição, cada um descobrindo em si um traço comum com o outro e dessa forma se identificando com o outro.

15 O processo do Apego Em razão de diversas reações da pessoa e por intermédio da linguagem, o apego leva esta última a interiorizar os valores e os esquemas de condutas dos outros e, assim, se identificar com eles.

16 O processo do Apego Vinda do apego, a identificação tem como conseqüência o relaxamento do vínculo afetivo, a redução de seus efeitos ou a compensação por sua perda.

17 O processo do Apego Graças à interiorização do vínculo afetivo com o outro, a seus esquemas de ação, o indivíduo conquista paulatinamente sua autonomia e pouco a pouco se separa. O apego parece então ser “ao mesmo tempo” dependência e instrumento para uma autonomia progressiva.

18 Laços afetivos em um grupo
Os indivíduos tem oportunidade de se ligar aos outros para se conhecer e compartilhar os interesses do grupo, e força para se destacar deles a fim de se apegar aos ideais que têm em comum. Através dos laços afetivos os indivíduos descobrirão e compartilharão seus interesses comuns, e é pelo relaxamento desses laços que sua ações individuais tornar-se-ão uma ação de grupo.

19 Laços afetivos em um grupo
Pertencer a um grupo não é fácil: cada pessoa vivem mais ou menos conscientemente a necessidade de ser, marcada pela procura de sua autonomia, de seu crescimento e de sua individualidade, e a necessidade de estar com o outro, caracterizada pela dependência, pela segurança e pela identificação

20 Estilos de Apego Os estilos de apego que se estabelecem durante a infância têm repercussões até a vida adulta, e isso mesmo quando eles se transformam ao longo da história pessoal do indivíduo. O estilo de apego de uma pessoa determina igualmente sua disposição para explorar o ambiente no qual se encontra, sua disposição para tomar iniciativas e correr riscos a fim de desenvolver seu potencial e estabelecer relações, e comcomitantemente, desenvolver sua individualidade e sua sociabilidade

21 4 Estilos de Apego 1) Apego seguro-assegurador: se manifesta por condutas de apego equilibradas e diferenciadas, sinal de funcionamento ótimo do indivíduo. Na presença da pessoa amada, o indivíduo estabelece contato com ela e suas condutas visam aproximar-se dela. Suas emoções são livremente exprimidas, ele aceita a consideração que lhe é dirigida. Confiando em sua relação, ele está livre para dedicar-se a suas ocupações, como deseja

22 4 Estilos de Apego 2) O apego fugidio-ansioso: revela-se por condutas de evitação e de falta de atenção na presença da pessoa amada. A evitação é uma reação ao estresse sofrido na presença dessa pessoa e traduz um estado de vulnerabilidade diante dela. Elevada performance, mais expostas à doença ou a problemas em sua vida particular

23 4 Estilos de Apego 2) O apego fugidio-ansioso: (Continuação) Queixa-se das relações e do clima de trabalho em seu departamento, como os dirigentes conduzem a organização, da falta de liberdade para organizar seu trabalho e da supervisão que recebe

24 4 Estilos de Apego 3) O apego ambivalente-ansioso: se traduz por condutas de cólera e de ambivalência na presença da pessoa amada. O indivíduo busca e ao mesmo tempo evita contato com ela. Esta ambivalência revela sua vulnerabilidade diante dessa pessoa. Baixa performance e se revela improdutivo no trabalho; medo de se sentir rejeitado Devoção demais aos outros, tenderão a sentir-se subestimadas e não valorizadas, temerão os insucessos e as situações capazes de perder prestígio

25 4 Estilos de Apego 4) O apego ameaçador-controlador: se exprime por condutas desorganizadas e desorientadas, caracterizadas por tendências controladoras, sejam elas punitivas (o indivíduo humilha, constrange ou rejeita a pessoa amada) Não foi objeto de pesquisa

26 Características de apego seguro-assegurador
Um indivíduo que se caracteriza por condutas de apego seguro-assegurador tende a: 1) mostrar-se flexível e envolvido em suas relações 2) mostrar-se eficaz e senhor de si 3) assumir riscos calculados e enfrentar novas realizadas 4) dar prova de abertura de espírito 5) mostrar compaixão pelos outros 6) mostrar-se altruísta 7) ter autoestima alta, etc..

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