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HIPERTENSÃO ARTERIAL Núcleo 9: Cuidado de Enfermagem em Saúde Coletiva II Professora: Carmen Luiza Hoffmann Mortari Bibliografia complementar necessária:

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1 HIPERTENSÃO ARTERIAL Núcleo 9: Cuidado de Enfermagem em Saúde Coletiva II Professora: Carmen Luiza Hoffmann Mortari Bibliografia complementar necessária: Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de saúde: Manual de Hipertensão arterial e Diabetes mellitus. Editora MS, Brasília ou

2 Parcerias e Compromissos
HIPERDIA Parcerias e Compromissos Ministério da Saúde - MS Organização Pan Americana de Saúde - OPAS Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde - Conass Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - Conasems Secretarias Estaduais de Saúde - SES Secretarias Municipais de Saúde - SMS Sociedades Brasileiras de Cardiologia, Diabetes, Hipertensão e Nefrologia Federações Nacionais de Portadores

3 Doenças crônicas não-transmissíveis - DCNTs Uma epidemia moderna
A cada ano, mais de 2 milhões de mortes, em todo o mundo, são atribuídas à inatividade física e demais fatores de risco ligados ao estilo de vida, decorrentes do incremento de enfermidades e incapacidades causadas pelas doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT); O rápido crescimento dessas doenças tem sido verificado, em todo o mundo, mas tem aumentado, de forma desproporcional, em populações pobres e desfavorecidas dos países em desenvolvimento. Em 1998, do número total de mortes atribuídas às DCNT, 77% ocorreram em países em desenvolvimento.

4 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL
As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade na população brasileira. Não há uma causa única para essas doenças, mas vários fatores de risco, que aumentam a probabilidade de sua ocorrência. A Hipertensão Arterial afeta de 11 a 20% da população adulta com mais de 20 anos. Cerca de 85% dos pacientes com acidente vascular encefálico (AVE) e 40% das vítimas de infarto do miocárdio apresentam hipertensão associada. Com freqüência, essas doenças levam à invalidez parcial ou total do indivíduo, com graves repercussões para o paciente, sua família e a sociedade.

5 CONCEITO DE PRESSÃO ARTERIAL
Relacione a pressão da água em uma mangueira ligada a uma torneira. A pressão depende da força com que a água é impulsionada (pela maior ou menor abertura da torneira), da quantidade de água que entra na mangueira, do calibre, da elasticidade e das condições da mangueira. Na pressão arterial, ao invés das variáveis: força impulsionadora decorrente da abertura da torneira; volume de água contida no interior da mangueira; calibre da mangueira, a dependência é da força contrátil do coração, do volume de sangue contido no vaso arterial, do calibre e elasticidade das artérias. A Pressão Arterial nada mais é do que a pressão (força) exercida pelo sangue nas paredes das artérias ao passar em seu interior.

6 A Pressão Arterial máxima ou sistólica
Poderá variar dependendo da quantidade de sangue circulante, do calibre e elasticidade dos vasos e da força de contração do coração. A Pressão Arterial é verificada em duas etapas, permitindo a mensuração das pressões máxima e mínima. A Pressão Arterial máxima ou sistólica Ocorre quando o coração se contrai (sístole ventricular) enviando o sangue através dos vasos sangüíneos. É o momento em que o coração exerce sua força máxima, transmitindo o sangue oxigenado para o sistema arterial. A Pressão Arterial mínima ou diastólica Ocorre quando o coração relaxa e os vasos sangüíneos, que haviam se distendido por ocasião da contração ventricular se contraem, por ação elástica.

7 FUNÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL
A diferença de pressão existente no interior dos diversos segmentos da árvore vascular faz com que o sangue circule nos vasos sangüíneos, das zonas de maior pressão para as de menor pressão, irrigando os tecidos. Ou seja: o sangue rico em oxigênio vai da região central (coração) para a periférica (tecidos) em decorrência do gradiente de pressão que se estabelece. Esta irrigação sangüínea fornece aos tecidos oxigênio e nutrientes e recebe os produtos do metabolismo celular, como o gás carbônico e as substâncias consideradas “impurezas”.

8 E, através do processo de hematose nos alvéolos pulmonares, o sangue se livra do excesso de gás carbônico e se enriquece de oxigênio. Nos rins e fígado ocorre o processo de “desintoxicações” ou limpeza do sangue. A pressão arterial normalmente baixa é aquela que não mantém a irrigação dos tecidos e órgãos, impedindo a sua atividade normal. Tal situação poderá ocorrer quando um indivíduo apresenta um choque hipovolêmico, ocasionando a redução de oxigênio no cérebro, levando, às vezes a perda da consciência.

9 VARIAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL
A Pressão Arterial não tem um valor constante. É variável e se modifica no decorrer do dia e da noite. Os valores mais baixos são encontrados durante o sono, enquanto que durante o dia, devido às exigências físicas e emocionais, estes valores se mostram naturalmente mais elevados. A Pressão Arterial adapta-se constantemente às modificações decorrentes das variações de posição do corpo, às vezes diferentes intensidades de atividades físicas, situações de maior ou menor estresse, entre outros.

10 Quando um indivíduo se coloca na posição ereta (de pé) o sangue obedece às leis da gravidade, dirigindo-se mais facilmente para as regiões inferiores do corpo. Quando um indivíduo muda de posição repentinamente, pode ocorrer uma breve tontura ou escurecimento da visão, o que é normal em decorrência da não adequação da pressão arterial. Alguns exemplos de situações que podem alterar a Pressão Arterial, elevando-a ou reduzindo-a: Influências Intrínsecas (do próprio organismo) Sono; Variações posturais; Enchimento da bexiga; Fala; Apnéia respiratória; Dor; Estresse; Exercícios físicos Digestão; Respiração

11 Influências Extrínsecas (fatores externos ou do meio ambiente):
Temperatura ambiente; Tabagismo; Alcoolismo e outras drogas; Vibrações e ruídos

12 Conceituação Hipertensão Arterial
“É uma doença crônica, não transmissível - DCNT, de natureza multifatorial, assintomática (na grande maioria dos casos) que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados.”

13 SINTOMAS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
A maioria das pessoas que têm pressão alta não se queixa de nada. Daí chamarmos a pressão alta de "assassina silenciosa". Às vezes, dor de cabeça, tontura e mal-estar podem acontecer em quem tem pressão alta, mas é comum que, quando a pessoa sente alguma coisa diferente a pressão alta já danificou o seu organismo. A única maneira de saber se a pressão está normal é medí-la. O ideal é medir a pressão pelo menos a cada seis meses ou com intervalo máximo de um ano. Cefaléia intensa;Cefaléia occipital; Edema de membros inferiores; Epistaxe; Taquicardia; Lipotímia (tontura); Visão de pontos cintilantes; Agitação e insônia; Calor excessivo; Dispneia; dores nas pernas e cansaço físico ao deambular.

14 O colesterol total (valor normal até 180 mg/dl);
Fatores de Risco Risco ambientais Dieta hipersódica: a sensibilidade ao sal é maior em alguns indivíduos, como nos negros, os diabéticos, e os idosos, ingestão máxima de 6g de sal por dia (6 colheres de cafezinho). Dieta com excesso de lipídios (dieta hiperlipícida): consumo de gorduras, principalmente gordura animal, aumento dos lipídios no sangue (dislipidemia - elevação das gorduras no sangue). O colesterol total (valor normal até 180 mg/dl); LDL- colesterol conhecido como “o ruim”, contribui para o desenvolvimento da aterosclerose e arteriosclerose; HDL- colesterol conhecido como “o bom”, reduz o risco de doenças cardiovasculares agindo como captador do colesterol em excesso existente no sangue e levando-os para o fígado processá-lo; Os triglicerídeos (valor normal até 150 mg/dl) são gorduras provenientes de dieta rica em carboidratos (açúcares refinados, alta ingestão de álcool). O fígado transforma o açúcar excessivo em triglicerídeos, aumentando assim a gordura no sangue.

15 Fatores de risco genéticos
Sedentarismo Tabagismo Uso do álcool: Em torno de 40 a 50% dos consumidores de bebidas alcoólicas apresentam Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Uso de anticoncepcionais orais: uso de ACO com tabagismo, obesidade, sedentarismo, estresse e, às vezes a fatores genéticos, a situação se agrava. Estresse ou stress: nervosismo, angústia e outras alterações do estado emocional do indivíduo pode alterar os valores da pressão arterial e, esta hipertensão poderá deixar de existir no momento em que a situação emocional for resolvida. Fatores de risco genéticos Hereditariedade e raça: a negra apresenta hipertensão mais severa Obesidade: sobrecarga cardiovascular hipertensão arterial, principalmente a sistólica.

16 Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002
Hipertensão Arterial - HA Classificação Diagnóstica: adultos (maiores de 18 anos) (PAD mmHg) (PAS mm Hg) Classificação < 80 < 85 85 – 89 90 – 99 100 – 109 110 < 90 < 120 < 130 130 – 139 140 – 159 160 – 179 180  140 Ótimo Normal Limítrofe Hipertensão Leve (estágio 1) Hipertensão Moderada (estágio 2) Hipertensão Grave (estágio 3) Hipertensão Sistólica Isolada Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002

17 Admite-se como pressão arterial ideal, condição
em que o indivíduo apresenta o menor risco cardiovascular, PAS < 120 mmHg e PAD < 80 mmHg. A pressão arterial de um indivíduo adulto que não esteja em uso de medicação antihipertensiva e sem co-morbidades associadas é considerada normal quando a PAS é < 130 mmHg e a PAD < 85 mmHg. Níveis de PAS entre 130 e 139 mmHg e/ou de PAD entre 85 e 89 mmHg são considerados limítrofes. Este grupo, que aparece como o mais prevalente, deve ser alvo de atenção básica preventiva. É importante salientar que a tabela usada para classificar o estágio de um indivíduo hipertenso não estratifica o risco do mesmo. Portanto, um hipertenso classificado no estágio 1, se também for diabético, pode ser estratificado como grau de risco muito alto.

18 Classificação da Hipertensão Arterial
Hipertensão Arterial Primária É uma doença crônica e dura a vida toda. Ela pode ser controlada, mas não curada. Na maioria das vezes, não se conhece o que causa da pressão alta nem como curá-la, mas é possível controlar a doença, evitando que a pessoa tenha a vida encurtada. 90 a 95% dos casos: indivíduos de famílias nas quais a hipertensão é comum; obesos, sedentários, tabagistas, alcoolistas, usuárias de anticoncepcionais orais, dieta hipersódica, estressados crônicos, etc. Hipertensão Arterial Secundária É causada por um outro problema ou doença e, aparece em cerca de 5 a 10% dos casos. Deve-se pensar em hipertensão secundária, passível de correção, principalmente em pacientes com menos de 30 anos, ou aqueles que se tornaram hipertensos após os 55 anos.

19 Doenças ou fatores mais comuns que podem causar hipertensão secundária:
Estenose da artéria renal Doença renal Anticoncepcional oral Hiperparatireoidismo  Pacientes nos quais a hipertensão arterial surge antes dos 30 anos, ou de aparecimento súbito após os 50 anos, sem história familiar para hipertensão arterial, também devem ser encaminhados para unidade de referência secundária, para investigação das causas, principalmente renovasculares.

20 Objetivos da avaliação do hipertenso
Confirmar a elevação da PA Identificar as causas da pressão sangüínea elevada Avaliar a presença ou ausência de danos aos órgãos-alvo e DCV, extensão da doença e resposta ao tratamento Identificar outros fatores de risco ou distúrbios que possam orientar o tratamento Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002 VI Joint National Committee

21 Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002
Componentes de estratificação do risco cardiovascular em pacientes com HA Fatores de Risco Lesões de órgãos-alvo Fumo Dislipidemia Diabetes Mellitus Idade acima de 60 anos Sexo masculino e mulheres após a menopausa História familiar de DCV: mulheres < 65 anos ou homens < 55 anos Doenças cardíacas Hipertrofia VE Angina / IM prévio Revascularização coronária prévia Insuficiência cardíaca Episódio isquêmico ou AVC Nefropatia Doença vascular arterial periférica Retinopatia hipertensiva Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002 VI Joint National Committee

22 Estratificação do risco CV e decisão de tratamento
Terapia medicamentosa* Modificação do estilo de vida Terapia medicamentosa Estágios da PA (sistólica/ diastólica, mmHg) Grupo de Risco A (Sem fatores de risco, sem LOA/DCV) Grupo de Risco B ( 1 fator de risco, sem incluir diabetes: sem LOA/DCV) Grupo de Risco C (LOA/DCV e/ou diabetes sem outros fatores de risco) Limítrofe ( / ) Estágio 1 ( / ) Modificação do estilo de vida (até 12 meses) de vida † (até 6 meses) medicamentosa Estágios 2 e 3 ( 160/  100) * Para aqueles com insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou diabetes. † Para aqueles com múltiplos fatores de risco, considerar terapia medicamentosa inicial, mais modificações no estilo de vida LOA/DCV = lesão de órgãos-alvo/doença cardiovascular. Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002 VI Joint National Committee

23 HA - Avaliação Laboratorial
Básica 1. Exame de urina: bioquímica e sedimento 2. Creatinina 3. Potássio 4. Glicemia 5. Colesterol total, HDL e Triglicérides 6. Hematológico 7. ECG de repouso Complementar - Cardiovascular 1. Monitorização ambulatorial da PA (MAPA) 2. Ecocardiograma 3. Radiografia de tórax 4. Teste de esforço (paciente com risco coronariano) Complementar - Bioquímica 1. HDL-C (sempre que o colesterol total e a glicemia estiverem elevados) 2. Triglicérides 3. Ácido úrico 4. Proteinúria de 24 horas 5. Hematócrito e hemoglobina 6. Cálcio 7. TSH VER MANUAL HIPERDIA PG 17,18 E 19

24 Anexo 1 Manual de HA e DM pg 91
Verificação da Pressão Arterial(1) Anexo 1 Manual de HA e DM pg 91 Verificar se o equipamento está em boas condições de uso Explicar o procedimento de verificação da pressão ao paciente Deixar o paciente descansar de 05 a 10’ Certificar-se de que ele: não está com a bexiga cheia não praticou exercícios físicos não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30’ antes da medida Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002 VI Joint National Committee

25 TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO
NÃO MEDICAMENTOSO MEDICAMENTOSO

26 O tratamento dos portadores de HA deve ser individualizado, respeitando-se as seguintes situações:
idade do paciente; presença de outras doenças; capacidade de percepção da hipoglicemia e de hipotensão; estado mental do paciente; uso de outras medicações; dependência de álcool ou drogas; cooperação do paciente; restrições financeiras.

27 Objetivos do tratamento da HA
META Reduzir os níveis de pressão arterial (< 140/90 mmHg) respeitando-se: Características individuais Co-morbidades Qualidade de vida dos pacientes Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002

28 Tratamento não medicamentoso da
Hipertensão Arterial Promoção de Hábitos Saudáveis de Vida

29 Tratamento Não-Medicamentoso
O tratamento do hipertenso foi considerado por muitos anos uma questão exclusivamente medicamentosa. Atualmente, há evidência de que as medidas não medicamentosas podem ter efeito anti-hipertensivo. Trabalha-se com recomendações de promoção da saúde, e não só de tratamento da hipertensão (modificações no estilo de vida). A formação de uma equipe multidisciplinar no tratamento não medicamentoso é muito importante, possibilitando apoio nas mais diversas áreas (educação física, nutrição, enfermagem, médica, psicologia).

30 Tratamento não medicamentoso da HA
Modificações do Estilo de Vida I - Medidas com maior eficácia Redução do peso corpóreo Redução da ingestão de sódio Maior ingestão de alimentos ricos em K+ Redução do consumo de bebidas alcoólicas Exercícios físicos isotônicos regulares

31 Tratamento não medicamentoso da HA
Modificações do Estilo de Vida II - Medidas associadas Abandono do tabagismo Controle das dislipidemias Controle do diabetes mellitus Evitar drogas potencialmente hipertensoras

32 Modificação no Estilo de Vida
Reduzir o peso se obesidade presente Limitar a ingestão de álcool a 30 ml de etanol/dia para o homem (que corresponde a 720 ml de cerveja ou 300 ml de vinho ou 60 ml de whisky) e 15 ml de etanol para mulheres e indivíduos de baixo peso Estimular atividade física Reduzir ingestão salina abaixo de 100 mEq/dia (6 g de sal) Manter ingestão de potássio, Ca e Mg Abolir o fumo Diminuir ingestão de colesterol e gorduras saturadas

33 Sobrepeso e Obesidade IMC=peso/altura2 : Kg/m2 * 18,5 – 24,9 Normal
>35 Obesidade mórbida 30,0 – 34,9 Obesidade 25,0 – 29,9 Sobrepeso * OMS

34 Sobrepeso, Obesidade e Hipertensão Arterial
Sobrepeso, Obesidade e Hipertensão Arterial                                                   IMC : Kg/m2 Prevalência HA : % 18,5–24,9 (normal) 17,5 25,0–29,9 23,9 30,0–34,9 35,3 NIDDK. INT. Statistics related to overweight and obesity-

35 Peso Desejável (adultos)
Altura* em metros (sem sapatos) Peso em Kg (sem roupa) Homens Peso em Kg (sem roupa) Mulheres 1,45 42 – 53 1,48 42 – 54 1,50 43 – 55 1,52 44 – 57 1,54 44 – 58 1,56 45 – 58 1,58 51 – 64 46 – 59 1,60 52 – 65 48 – 61 1,62 53 – 66 49 – 62 1,64 54 – 67 50 – 64 1,66 55 – 69 51 – 65 1,68 56 – 71 52 – 66 1,70 58 – 73 53 – 67 1,72 59 – 74 1,74 60 – 75 56 – 70 1,76 62 – 77 58 – 72 1,78 64 – 79 1,80 65 – 80 1,82 66 – 82 1,84 67 – 84 Índice de Massa Corpórea(I.M.C.) 20,1 – 25 18,7 – 23,8 *Sociedade Européia de Cardiologia, Sociedade Européia de Aterosclerose e Sociedade Européia de Hipertensão arterial, 1994

36 RELAÇÃO CINTURA/ QUADRIL: CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL:
Obesidade Andróide RELAÇÃO CINTURA/ QUADRIL: CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL: Homens > 0,95 Mulheres > 0,85 Homens > 102 cm Mulheres > 88 cm HANS, TS; van LEER, EM; SEIDELL, JC; LEAN, ME. Waist circunference in the identification of cardiovascular risk factors: Prevalence study in a randon sample. BJM, 1955; 311:

37 Hipertensão e consumo de sal
Prevalência de acordo com faixas etárias em populações com alto consumo de sal % H A S Faixas Etárias 18-29 30-39 40-49 50-59 +80 60-69 70-79 20 10 30 40 50 60 70 4 11 21 44 54 64 66 Arch, Intermed, Vol 153, , 1993.

38 Consumo máximo diário de álcool / etanol
30 ml - homens 15 ml - mulheres 720 ml cerveja 240 ml vinho 60 ml bebidas destiladas Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002

39 TREINAMENTO FÍSICO CONTINUADO
Exercício físico e HA EXERCÍCIO FÍSICO AGUDO Reduz a PA de indivíduos hipertensos Não modifica a PA de normotensos TREINAMENTO FÍSICO CONTINUADO Reduz a PA independentemente da diminuição do peso Não modifica a PA em normotensos MODALIDADE DE EXERCÍCIO Exercícios dinâmicos como andar, pedalar, correr e nadar FREQÜÊNCIA E DURAÇÃO DO EXERCÍCIO 3 a 5 sessões por semana com duração de 15 a 60 minutos

40 BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA Melhora Perfil Lipídico Diminui PA
Resistência à Insulina Força Muscular Aumenta Densidade Óssea Física Mobilidade Articular Controla o Peso Corporal AGITA São Paulo

41 Tratamento medicamentoso da HA Princípios Gerais do Medicamento
Ser eficaz por via oral Ser bem tolerado Se possível tomada única diária Iniciar com menores doses efetivas e aumentá-las gradativamente e/ou associar outra classe farmacológica Quanto maior a dose, maiores as probabilidades de efeitos indesejáveis Mínimo de 4 semanas para o aumento da dose e/ou a associação de medicamento de outra classe, salvo em situações especiais Esclarecer o paciente sobre a doença, efeitos colaterais dos medicamentos, planificação e objetivos terapêuticos Considerar custo e condições socio-econômicas Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002

42 Tratamento Medicamentoso
O objetivo do tratamento medicamentoso é reduzir a morbidade e mortalidade dos pacientes hipertensos. Isto pode ser atingido quando se mantém a pressão arterial sistólica (PAS) abaixo de 130 mmHg e a pressão arterial diastólica (PAD) abaixo de 80 mmHg. Princípios Gerais do Tratamento Medicamentoso da HA Com base na estratificação do risco individual associada não somente aos níveis pressóricos mas também aos fatores de risco e às co-morbidades, pode-se decidir pelo uso de medicamentos.

43 O paciente deve ser esclarecido ao iniciar a terapia com medicação anti-hipertensiva sobre:
a hipertensão arterial é uma doença crônica e há necessidade, na maioria dos casos, do uso continuado de medicação anti-hipertensiva, em alguns casos por toda a vida;  a suspensão abrupta da medicação poderá provocar complicações graves como: "derrame", insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, e outros; no início do tratamento, o paciente poderá sentir tontura, fraqueza e mal estar geral causado pela diminuição da pressão arterial, pois o organismo estava acostumado com a hipertensão, porém estes sintomas deverão desaparecer após algum tempo de tratamento até o organismo acostumar-se com os valores da pressão mais baixos ou normal;

44 ·  existem vários tipos de medicamentos anti-hipertensivos e muitas vezes, há a necessidade de trocas, combinações ou alterações da dosagem do medicamente até se conseguir o efeito satisfatório (cada caso é um caso); a dose da medicação anti-hipertensiva, muitas vezes, precisa ser adaptada, aumentada ou diminuída, de acordo com o momento da vida do paciente (um paciente idoso, em uso de diurético com freqüencia, necessita redução da dose no verão, devido às perdas líquidas);

45 Os pacientes em tratamento medicamentoso devem ser reavaliados pelo menos mensalmente até que a pressão arterial normalize e que se se ajustem os esquemas terapêuticos. Consulta médica mensal aos indivíduos não-aderentes, de difícil controle e com lesões; semestral para o pacientes controlados e sem lesões em órgãos-alvo e sem co-morbidade e trimestralmente aqueles que sejam portadores de lesões; A avaliação da pressão arterial, do seguimentos da prescrição não-medicamentosa e medicamentosa e outras intercorrências, pode ser feita pela enfermeira do ambulatório

46 Classes de anti-hipertensivos
Diuréticos Inibidores adrenérgicos Vasodilatadores arteriais diretos Inibidores da enzima de conversão (IECA) Antagonistas dos canais de cálcio (ACC) Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II (ARAII) Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002

47 ESTRUTURAÇÃO DO ATENDIMENTO AO HIPERTENSO E/OU DIABÉTICO

48 Abordagem Multiprofissional
Geralmente Multifatorial Assintomática Baixa Adesão ao Tratamento Equipe Multiprofissional Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002

49 Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002
Abordagem Multiprofissional A equipe ideal Médicos Enfermeiros Auxiliares de enfermagem Assistentes sociais Nutricionistas Profissionais da Atividade Física Psicólogos Farmacêuticos Odontólogos Agentes administrativos Agentes comunitários PSF Ver manual pg 85 Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002

50 Abordagem Multiprofissional
Ações comuns à equipe: Atividades educativas individuais e/ou em grupos Capacitação de profissionais Encaminhamentos Ações assistenciais Participação em projetos de pesquisa Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002

51 Ações específicas individuais:
Abordagem Multiprofissional Ações específicas individuais: Atribuições e competências próprias de cada profissional (Manual de HA e DM pg 85) Atividades comuns Uniformidade de linguagem Uniformidade de conduta Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002

52 Abordagem Multiprofissional do Paciente Hipertenso
Ações em grupo: Reuniões com os pacientes Reuniões da equipe Fonte: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2002

53 Abordagem Multiprofissional
Equipe Multiprofissional Sociedade Civil Comunidade Associações de Portadores de Hipertensão e/ou Diabetes Políticas de Saúde

54 Fluxograma de atendimento na rede pública

55 Nível Primário – Atendimento Básico
Objetivos Detectar precocemente DM e/ou HA Acompanhar os hipertensos nos estágios I e II e os diabéticos tipo 2 controláveis com dieta + hipoglicemiantes orais e sem complicações Acompanhar população de risco

56 Agendamento de consultas e avaliação
Todos os pacientes - avaliação anual para detectar complicações crônicas das doenças. Esta avaliação constará de: Exame de fundo de olho Dosagem de colesterol total + frações e triglicerídeos ECG Provas de função renal (uréia e creatinina, depuração de creatinina endógena, sempre que disponível)

57 Critérios de encaminhamentos para referência e contra-referência
Com a finalidade de garantir a atenção integral ao portador de DM e/ou HA, faz-se necessária uma normatização para acompanhamento, mesmo na Unidade Básica de Saúde. Em algumas situações, haverá necessidade de uma consulta especializada em Unidades de Referência Secundária ou Terciária, devendo-se, nesses casos, ser estabelecida uma rede de referência e contra-referência.

58 Critérios de encaminhamentos para Unidades de Referência
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) Insuficiência Renal Crônica (IRC) Suspeita de HA e Diabetes secundários HA resistente, grave ou acelerada HA e DM em gestantes HA em crianças e adolescentes Edema agudo de pulmão prévio

59 Critérios de encaminhamentos para Unidades de Referência
Complicações oculares Lesões vasculares das extremidades, incluindo o pé diabético AVE prévio com déficit sensitivo e/ou motor Infarto Agudo do Miocárdio prévio Diabéticos de difícil controle Diabéticos, para rastreamento de complicações crônicas (se isso não for possível na Unidade Básica)

60 Indicadores de Qualidade da Unidade
Níveis de Pressão Arterial Níveis de glicohemoglobina Nº de consulta / ano por paciente Nº de hipoglicemia / paciente Nº de cetoacidose e crise hipertensiva Taxa de abandono Nº de rastreamento complicações / paciente

61 Plano Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus
Indicadores Percentual de campanhas educativas realizadas / programadas Cobertura de municípios por campanha educativa / nº total de municípios Percentual de profissionais treinados / programados Taxa de abandono de tratamento / inscritos

62 Lições Aprendidas A experiência com a assistência comprova que a epidemiologia tem razão! Na assistência ao doente crônico é fundamental: A educação do gestor do profissional de saúde do paciente e sua família A equipe multiprofissional A importância do funcionamento do sistema de referência e contra- referência A necessidade da decisão política

63 PREVENÇÃO DE DOENÇAS E COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
A prevenção é a forma mais eficaz, barata e gratificante de tratar esses agravos. É de suma importância e engloba, além da educação para a saúde, a reorganização das comunidades e da rede básica. A estratégia populacional de prevenção é mais efetiva e segura que a procura por indivíduos com alto risco, embora não deva ser excludente. PREVENÇÃO PRIMÁRIA Remover fatores de risco Competência da equipe de saúde na prevenção da HA, e suas complicações. Deve-se enfatizar o controle do tabagismo, da obesidade, do sedentarismo, do consumo de sal e de bebidas alcoólicas e o estímulo a uma alimentação saudável.

64 A EQUIPE DE SAÚDE DEVE: Realizar campanhas educativas periódicas, abordando fatores de risco para DM e HA. Programar, periodicamente, atividades de lazer individual e comunitário. Reafirmar a importância dessas medidas para duas populações especiais: a de indivíduos situados no grupo normal-limítrofe na classificação de HA e a de indivíduos considerados como intolerantes à glicose. É interessante lembrar que, no âmbito das secretarias municipais e estaduais de saúde, já existem programas de prevenção e de intervenção na área cardiovascular. Nesses casos, as equipes de Saúde da Família devem procurar realizar uma ação articulada, visando otimizar recursos e buscar parcerias com as sociedades científicas relacionadas a essas patologias.

65 Destina-se a reduzir complicações
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Destina-se aos indivíduos com HA já instalados. Tem como objetivos: alcançar a remissão da HA, quando possível; Evitar o aparecimento de complicações e retardar a progressão do quadro clínico. PREVENÇÃO TERCIÁRIA Destina-se a reduzir complicações Tem como objetivos: prevenir ou retardar o desenvolvimento de complicações agudas e crônicas do DM e da HA e também evitar mortes precoces. Nesta fase, faz-se necessária uma atuação de reabilitação dos indivíduos já acometidos pelas complicações (insuficiência cardíaca, insuficiência renal); Nestas duas etapas, deve-se estimular a criação dos grupos de hipertensos e diabéticos, no sentido de facilitar a adesão ao tratamento proposto e, quando possível, agregar à equipe profissionais como nutricionista, assistente social, psicólogo, etc.

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69 TER ESPERANÇA E ACREDITAR
NO PROCESSO DE MUDANÇA É SONHAR COM UM FUTURO MELHOR... ARRISCAR-SE A EXPOR OS SEUS SONHOS, PODERÁ LHE TRAZER DECEPÇÕES... MAS...É PRECISO CORRER RISCOS... PORQUE O MAIOR AZAR DA VIDA, É NÃO ARRISCAR NADA... PESSOAS QUE NÃO ARRISCAM, QUE NADA FAZEM, NADA SÃO... PODEM ESTAR EVITANDO O SOFRIMENTO E A TRISTEZA...MAS NADA FAZEM COM MEDO DE MUDAR.... VAMOS APRENDER QUE OS SONHOS DEPENDEM DE CADA UM DE NÓS... VAMOS APRENDER A SENTIR, MUDAR, AMAR E VIVER... POIS SÓ ASSIM NOS TORNAREMOS LIVRES... “ARRISCAR-SE É PERDER O PÉ POR ALGUM TEMPO... NÃO ARRISCAR-SE É PERDER A VIDA...”

70 Bibliografia: BRASIL, Ministerio da Saúde, Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de saúde: Manual de Hipertensão arterial e Diabetes mellitus. Editora MS, Brasília ou SANTOS, Zélia Maria de Souza Araújo - Hipertensão Arterial: modelo de educação em saúde para o autocuidado / Zelia Maria de Souza Araújo Santos, Raimunda Magalhães da Silva. – Fortaleza: UNIFOR, 2002.


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