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UVA – MET. PESQ. CIENT. 2ª Parte Um pequeno manual de redação para produção de texto de cunho científico. Introdução Israel Belo de Azevedo.

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1 UVA – MET. PESQ. CIENT. 2ª Parte Um pequeno manual de redação para produção de texto de cunho científico. Introdução Israel Belo de Azevedo

2 Em princípio, precisamos entender que escrever requer cuidado e organização. Cuidado, pois ao escrever, dentro da atual condição, a escrita se tornará pública; organização, pois a escrita é uma comunicação. Para que haja uma comunicação científica, terá que ter havido uma investigação científica. E o que seria uma investigação científica? Seria aquela que demonstra, por parte do comunicador, argumentos que possa esclarecer, sistematizadamente o material coletado em sua pesquisa.

3 Na produção de um texto científico, devemos seguir alguns princípios que conferirão clareza, concisão, coerência, correção e precisão. Assim, o texto, dentro desses cuidados, terá um compromisso básico com seus objetivos. Senão vejamos: a) Clareza – O texto deve ser escrito para ser entendido; a dificuldade do leitor pode estar na compreensão do assunto, nunca na obscuridade do raciocínio do autor. Um pensamento claro e organizado, gera um texto claro dentro das regras gramaticais;

4 b) Concisão – O texto deve dizer o máximo no menor número possível de palavras. Um autor seguro do que quer dizer não se perde em meio às suas palavras, que são um meio de dizer e não um fim. Para tanto, o autor deve usar frases curtas e parágrafos breves; c) Correção – O texto deve estar grafado corretamente, pontuado adequadamente e ter as suas concordâncias regidas conforme as regras;

5 d) Encadeamento – Tanto as frases quanto os parágrafos, bem como os capítulos (ou partes) devem estar encadeados de maneira lógica e harmônica. É recomendável, também, que os capítulos (ou partes) guardem alguma simetria na sua estrutura e dimensão; e) Consistência – O texto deve usar os verbos nos mesmos tempos, preferencialmente na voz ativa, e os pronomes nas mesmas pessoas. Para se referir a si enquanto pesquisador, o autor deve escolher um tratamento (eu, nós, o pesquisador, -se) e ficar nele ao longo do trabalho;

6 f) Contundência – O texto deve ir direto ao assunto, sem rodeios e sem afirmações fortes e generalizadas. Não se cria um impacto, mas marca-se as convicções; g) Precisão – O texto deve buscar usar palavras e conceitos nos seus sentidos universalmente aceitos ou definidos a priori. A ambiguidade não concorre para a compreensão; a exatidão dos termos é indispensável na comunicação científica;

7 h) Originalidade – Original não é o texto que dá cambalhotas (na cabeça do leitor), mas tão somente aquele redigido de modo autônomo, agradável e criativo; autônomo é o texto que não depende em demasia das fontes utilizadas, mas procura reescrever de modo independente as ideias tomadas por empréstimo; agradável é o texto escrito de modo a despertar o interesse do leitor; criativo é o texto capaz de dizer as coisas, até as já sabidas, numa perspectiva nova. Ser original é evitar o recurso fácil das frases feitas, dos lugares comuns e dos jargões profissionais.

8 i) Correção política – O texto deve dar atenção à noção do que seja politicamente correto, no uso de conceitos e palavras, para evitar o emprego de expressões de conotação etnocentrista, especialmente as de cunho sexista e racista; j) Fidelidade – O texto deve ser escrito segundo parâmetros éticos, com absoluto respeito ao objeto de estudo, às fontes empregadas e aos leitores. O texto usado pode e deve ser interpretado, mas não distorcido. Por isto, todas as elipses e todas as interpolações devem ser indicadas.

9 Assim, diante de tais prerrogativas necessárias na produção de um texto científico, não seria deselegante alguns conselhos para sua elaboração. Vejamos: a) Escreva frases breves e parágrafos curtos. Diga o que pretende no menor espaço possível. Não alongue as frases, nem faça uso abusivo de gerúndios e conjunções imprecisas (como, o qual e cujo)

10 b) Encadeie as frases e os parágrafos de maneira lógica, com cada frase ou parágrafo desembocando naturalmente no que vem a seguir. Você terá menos chance de parecer ter composto uma colcha de retalhos; c) Evite apelar para generalizações (como: a maioria acha, todos sabem etc). Você terá menos chance de parecer possuir um vocabulário pobre;

11 e) Evite modismos linguisticos (como: em nível de; colocações: Gadotti vai dizer que, etc). f) Evite as redundâncias (os alunos são a razão de ser da escola). Cada frase deve ser um produto da reflexão; g) Abstenha-se de superlativos, aumentativos, diminutivos e adjetivos em demasia;

12 h) Faça poucas citações diretas; opte por reescrevê-las, creditando as informações e ideias aos seus autores; i) Use notas-de-rodapé para definições e informações que, embora sucessivas, acabam truncando por demais o texto; j) Lembre-se que você está escrevendo para alguém ler.


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