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Crescimento e desenvolvimento, Educação Física

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Apresentação em tema: "Crescimento e desenvolvimento, Educação Física"— Transcrição da apresentação:

1 Crescimento e desenvolvimento, Educação Física
Contextualizando a criança Desenvolvimento no início da vida (pré-natal/ nascimento e recém nascido) Luciana Souza Borges l

2 Newcombe inicia sua discussão trazendo uma história: a aproximação da hora do parto para uma gestante que terá seu primeiro filho (os cuidados que ela tomou durante a gestação e as incerteza que possui sobre o bebê e sobre ela como mãe). Estudar a fase pré-natal é o reconhecimento de que o desenvolvimento começa com a concepção e não somente no nascimento. Luciana Souza Borges

3 O ambiente pré-natal, onde uma criança não nascida cresce, terá influência futura significativa em seu desenvolvimento físico e psicológico. Veremos, então: os estágios do desenvolvimento pré-natal/ as influências que podem afetar o desenvolvimento nessa fase/ o nascimento/ a criança recém-nascida. Luciana Souza Borges

4 O DESENVOLVIMENTO: DA CONCEPÇÃO AO NASCIMENTO
Concepção = 2 semanas após um período menstrual, quando se dá a ovulação/ gestação do bebê humano é de 38 semanas. Os médicos dividem esse período em 3 trimestres, mas os biólogos e embriologistas dividem em subperíodos desiguais, conforme mudanças específicas: O estágio germinal: da concepção à implantação (2 semanas). O estágio embrionário (até 8 semanas após a concepção). O estágio fetal (semanas restantes, 7 meses). Luciana Souza Borges

5 O DESENVOLVIMENTO: DA CONCEPÇÃO AO NASCIMENTO
O estágio germinal: da concepção à implantação (2 semanas). - Blastócito. - Embrião. - Implantação. O estágio embrionário (até 8 semanas após a concepção). - Desenvolvimento das estruturas de sustentação (placenta, cordão umbilical). - Desenvolvimento do embrião. O estágio fetal (semanas restantes, 7 meses). - Desenvolvimento do sistema nervoso (neurônios, células gliais, dentritos, axônio)/ sinapses e neurotransmissores. - Desenvolvimento do comprimento e do peso. Luciana Souza Borges

6 UM RESUMO DO DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL
O desenvolvimento pré-natal se caracteriza por sua regularidade e previsibilidade. Plano básico maturacional (mudanças sequenciais e em ordem fixa)/ mas essa sequência é vulnerável às influências externas. Contudo, o desenvolvimento pré-natal normal requer um ambiente adequado/ a maioria das crianças se desenvolve normalmente, embora a lista do que pode dar errado seja longa. Mas, muitos desses problemas são raros/ parcialmente ou totalmente evitáveis/ muitos não têm consequências permanentes. Luciana Souza Borges

7 UM RESUMO DO DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL
Problemas potenciais = erros genéticos ou fatores teratogênicos. Erros genéticos = ocorrem no momento da concepção e não podem ser alterados (mas novas tecnologias podem alterar isso). Fatores teratogênicos = podem afetar o desenvolvimento em qualquer momento a partir da concepção. Luciana Souza Borges

8 ERROS GENÉTICOS Em cerca de 3 a 8 % de todos os óvulos fertilizados, o material genético contém erros (meiose imperfeita etc.), mas 90% são abortados espontaneamente, apenas 0,5% dos nascidos vivos apresentam essas anomalias. 50 tipos de anomalias cromossômicas foram identificados/ a mais comum é a Síndrome de Down. Anomalias do cromossomo sexual (S. de Klinefelter, de Turner = XXY, XYY, XO, XXX). Síndrome do X frágil (mutação no cromossomo X). Defeitos do gene único (herdar gene para doença específica = recessivo/ Fenilcetonúria, Anemia Falciforme etc.). Luciana Souza Borges

9 FATORES TERATOGÊNICOS: DOENÇAS E DROGAS
O desenvolvimento pré-natal anormal pode ser resultado de variações no meio ambiente em que o embrião/feto se desenvolve. O efeito da maioria dos teratogênicos parece depender de seu timing (períodos críticos). Regra geral: cada sistema de órgãos é mais vulnerável a alterações no momento em que está se desenvolvendo com mais rapidez. Período embrionário = maior vulnerabilidade (desenvolvimento mais rápido da maioria dos sistemas orgânicos/ entre 8 e 10 semanas). Luciana Souza Borges

10 FATORES TERATOGÊNICOS: DOENÇAS E DROGAS
Há vários fatores teratogênicos, mas os mais críticos são as drogas ingeridas pela mãe e as doenças que ela pode contrair durante a gestação. Doenças da mãe Os vírus podem atacar a placenta/ outras doenças de moléculas pequenas podem atravessar os filtros placentários e atacar o embrião ou o feto/ transmissão durante o nascimento. Rubéola (primeiras semanas de gestação são + críticas)/ surdez, catarata e defeitos cardíacos. Aids CMV (vírus do grupo do herpes: infectado no pré-natal, nascimento ou amamentação)/ retardo mental e surdez congênita. Herpes simples (recomendado parto cesáreo para evitar a transmissão ao bebê). Luciana Souza Borges

11 FATORES TERATOGÊNICOS: DOENÇAS E DROGAS
Drogas usadas pela mãe Efeitos sutis, às vezes visíveis somente alguns anos após o nascimento (dificuldade de aprendizagem e problemas de comportamento). Cigarro Álcool (Síndrome alcoólica fetal, SAF/ retardo mental leve, defeitos cardíacos, adultos com problemas com a lei etc.)/ quantidade relacionada aos riscos para o bebê. Cocaína (atravessa com rapidez a barreira placentária = nascimentos prematuros, peso baixo, abstinência de drogas no bebê após o nascimento = efeitos que aparecem a longo prazo e são sutis). Luciana Souza Borges

12 FATORES TERATOGÊNICOS: DOENÇAS E DROGAS
Outros fatores teratogênicos Há suspeitas de que muitas outras drogas e substâncias químicas sejam fatores teratogênicos (radiação, medicação anticonvulsivante etc.) Dietilestilbestrol (DES) = estrógeno que era administrado em grávidas para evitar abortos (índices elevados de câncer nas filhas dessas mulheres e de malformações congênitas na genitália dos filhos). Vitamina A (se administrada em altas doses nos primeiros meses de gestação = defeitos congênitos/ cabeça, rosto, coração e sistema nervoso). Aspirina = se ingerida com ácido benzóico (Ketchup)/ malformações. Chumbo = pode ser exposta por meio da quantidade no sangue da mãe ou após o nascimento (tintas, escapamento de carro etc.)/ difícil avaliação das consequências se a exposição foi na fase pré-natal (QI baixo, agressividade). Luciana Souza Borges

13 OUTRAS INFLUÊNCIAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL
Dieta Má nutrição (3 primeiros meses/ SNC/ baixo peso) = Mas é possível superar a vulnerabilidade por um meio ambiente enriquecido. Ácido Fólico (Vitamina B = nutriente específico vital/ feijão, vegetais verdes etc.)/ retardo e paralisia em partes do corpo. Ganho de peso = necessidades calóricas aumentam de 10 a 20% durante a gravidez/ o ganho de peso é recomendado conforme a altura antes da gravidez. Luciana Souza Borges

14 OUTRAS INFLUÊNCIAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL
A idade da mãe É crescente a probabilidade de as mulheres adiarem a 1ª gravidez para o final dos 20 anos ou início dos 30. Riscos um pouco maiores para mães e bebês com relação à gravidez e ao parto, quando a idade da mãe for superior aos 35 anos ou na adolescência/ mesmo diante de cuidados pré-natais e neonatais. Estresse e estado emocional = Vários estudos mostram que perturbação emocional e estresses físicos estão ligados a um aumento de problemas na gravidez = baixo peso no nascimento/ pressão arterial aumentada na gestante/ problemas físicos no bebê (fenda palatina e problemas respiratórios). Luciana Souza Borges

15 UM RESUMO DOS RISCOS E DAS CONSEQUÊNCIAS A LONGO PRAZO DOS PROBLEMAS PRÉ-NATAIS
A maioria das gravidezes é normal. Há processos preventivos para redução de riscos (mas, há diferenças raciais, econômicas e políticas). Consequências negativas a curto prazo X permanentes = resistência e vulnerabilidade. Permanentes = Genéticos (anomalias/ relacionadas a retardo mental)/ Teratogênicos = S. Fetal Alcoólica; surdez (rubéola); Muito baixo peso no nascimento (problemas de aprendizagem, mesmo em ambientes estimulantes). Efeitos muito negativos e prolongados = problema pré-natal + ambiente inicial ruim. Luciana Souza Borges

16 DIFERENÇAS SEXUAIS NO DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL
O desenvolvimento pré-natal é controlado por sequências maturacionais = não há muitas diferenças sexuais, portanto. Meninos = testosterona nos 1ª meses de gestação (que agirá por toda vida). Meninas = mais rápido o desenvolvimento do esqueleto (2 semanas mais adiantadas que os menino, ao nascer). Meninos = mais pesados e compridos ao nascer/ mais vulneráveis a terem problemas pré-natais, danos ao nascimento, malformação congênita, mortes (se comparados ao nº de bebês que têm complicações graves durante o parto)/ vulnerabilidade que parece coexistir nas fases posteriores (genética contribui = XX protege mais/ XY = se o X carregar genes com problemas, deixa + vulnerável o menino). Luciana Souza Borges

17 DIFERENÇAS DE CLASSE SOCIAL
São mais comuns entre os pobres os problemas que acometem o desenvolvimento pré-natal. Vulnerabilidade: - Entre os que não concluem o 2º grau. - Os que têm a 1ª gravidez mais cedo. - Os que têm mais gravidezes. - Os que não são imunizados (rubéola). - Aqueles sem pré-natal. Fatores que poderiam ser evitados com política de bom atendimento pré-natal (universal): índice de mortalidade infantil; índice de anormalidades físicas; retardo mental. E custaria menos. Luciana Souza Borges

18 O NASCIMENTO Os estágios do trabalho de parto.
O 1ª estágio: Dilatação (abertura) e apagamento (afinar). O 2º estágio: Nascimento. O 3º estágio: Saída da placenta e de outros materiais do útero. Luciana Souza Borges

19 O PRIMEIRO ENCONTRO Pais e recém-nascido: Impacto emocional. O olhar.
Toques no bebê. Em todas culturas. Luciana Souza Borges

20 ESCOLHAS DE NASCIMENTO
Drogas durante o parto = analgésico, tranquilizante e anestesia/ efeitos mais prolongados no bebê (mais lentos, menor peso e mais sonolentos) O local de nascimento: 4 alternativas (maternidade, sala de parto do hospital, fora do hospital, com parteira, em casa – na Europa)/ gravidez complicada X não complicada/ o que é mais confortável para a mulher e para o casal. A presença do pai no parto = apoio psicológico à mãe; ajudá-la a controlar a dor, reduzindo a medicação e a duração do trabalho de parto; fortalecimento da relação conjugal; mas, o apego maior ao bebê não é comprovado. Luciana Souza Borges

21 PROBLEMAS NO NASCIMENTO
Parto cesáreo – críticas ao aumento dessa prática sem que haja uma indicação específica a tal procedimento. Anóxia (falta de oxigênio) relacionada, quando muito prolongada, a paralisia cerebral e retardo mental. Baixo peso no nascimento = bebês com menos 2500 gramas = baixo peso; com menos de 1500 gramas = muito baixo peso. Pré-termo = antes de 38 semanas, mas é preciso pesquisar a idade gestacional/ há problemas que somente se tornam evidentes na fase escolar (tarefas cognitivas). Avaliar a qualidade dos cuidados disponíveis para o bebê e sua família (apoio especial cognitivo, emocional e social). Luciana Souza Borges

22 AVALIANDO O RECÉM-NASCIDO
Escore de Apgar = avaliar o recém-nascido após o nascimento e cinco minutos mais tarde. Nota de 01 a 2 em cinco critérios: batimentos cardíacos; respiração; tônus muscular; resposta à estimulação dos pés; cor. Escore de 7 ou mais = bebê não corre risco. Escore de 4, 5 ou 6 = o bebê precisa de ajuda. Escore de 3 ou menos = situação crítica. Apoio ambiental = a maioria das crianças com Apgar baixo se desenvolverá normalmente. Luciana Souza Borges

23 ADAPTANDO-SE AO RECÉM-NASCIDO Adaptação mútua. Mudança na rotina
ADAPTANDO-SE AO RECÉM-NASCIDO Adaptação mútua. Mudança na rotina. Estresse. Satisfação reduzida no casamento. Luciana Souza Borges

24 O RECÉM-NASCIDO: O QUE ELE PODE FAZER?
Reflexos = respostas físicas automáticas desencadeadas involuntariamente por um estímulo específico. Adaptativos = não estão presentes nos mais velhos, ao final do 1º ano de idade, de forma geral (sugar)/ alguns duram a vida toda (piscar) e outros eram adaptativos em outros momentos da espécie (agarrar) e permanecem até hoje. Primitivos = controlados pela medula e o mesencéfalo (partes primitivas do cérebro)/ Moro, Babinsky./ após 6 meses desaparecem porque outra parte do cérebro se desenvolveu = córtex (linguagem, pensamento). Luciana Souza Borges

25 O RECÉM-NASCIDO: O QUE ELE PODE FAZER?
Habilidades perceptuais: muito boas/ o que o recém-nascido enxerga (rosto da mãe), escuta (voz da mãe) e sente (os 4 sabores básicos; cheiro da mãe, seus batimentos cardíacos). Habilidades motoras: movimentando-se/ não são muito impressionantes, mas repetem de maneira rítmica a limitada gama de habilidades (chutar rítmico é a preparação para o engatinhar?). - Seguem 2 padrões: cefalocaudal e proximodistal. Luciana Souza Borges

26 O RECÉM-NASCIDO: O QUE ELE PODE FAZER?
Aprendizagem e habituação/ desabituação = resultado de maturação + experiências. Habituação = É a redução automática na força ou vigor de uma resposta a um estímulo repetido. É como cada um equilibra o mundo em que vive = aprendizagem (barulho alto/ não respondemos aos estímulos o tempo todo). Habituação = equilibração. Desabituação = desequilibração (com estímulo novo). (presente desde o nascimento). Luciana Souza Borges

27 O RECÉM-NASCIDO: O QUE ELE PODE FAZER?
Habilidades sociais. - Dança social entre bebês e adultos (capacidade de o bebê atrair a atenção do adulto e desse atrair a atenção do bebê). - O aparecimento da expressão emocional no bebê = a expressão é recíproca entre adultos e bebês. - Revezamento = é difícil um encontro social em que não revezamos com alguém (ritmo de interação). Luciana Souza Borges

28 A VIDA COTIDIANA DOS BEBÊS Sono. Choro. Alimentação.
Luciana Souza Borges

29 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS ENTRE OS BEBÊS
Saúde e morte no primeiro ano de vida: Diarréia. Infecções das vias respiratórias superiores. Otites. Mortalidade infantil (anomalias congênitas, baixo peso e síndrome da morte súbita do bebê). Temperamento (emocionalidade, atividade e sociabilidade): A criança fácil. A criança difícil. A criança de aquecimento lento. Diferenças sexuais: são poucas/ como no nascimento, as meninas estão um pouco mais à frente em alguns aspectos da maturidade física/ meninos mais vulneráveis à mortalidade infantil. Luciana Souza Borges


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