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A origem dos testes projetivos e suas particularidades

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Apresentação em tema: "A origem dos testes projetivos e suas particularidades"— Transcrição da apresentação:

1 A origem dos testes projetivos e suas particularidades
Christyne Toledo

2 Testes psicológicos: importância
Os testes psicológicos não consistem numa exemplar neutralidade e eficácia em 100% nos seus resultados, mas isto não implica que os mesmos devam ser dispensados. Desde que atendidas as pré-condições de sua aplicação, e que o psicólogo examinador tenha conhecimento, domínio da aplicação e da avaliação, os testes se instalam como referencial que elimina boa parte da “contaminação” subjetiva das suas percepção e julgamento. É importante ressaltar a condição dos testes como mais um recurso que auxilia o profissional na compreensão e fechamento das considerações a respeito de um examinando, seja em processo seletivo (exame psicológico ou psicotécnico), avaliação psicológica e psicodiagnóstico.

3 Categoria dos Testes Há maneiras de distinguir entre os variados testes psicológicos, dependendo do ponto de vista que se queira tomar. Assim, os testes podem ser divididos e subdivididos nas seguintes categorias:

4 Categoria dos Testes a) Objetividade e Padronização: Testes psicométricos e projetivos; b) Construto (processo psicológico) que medem: 1- Capacidade ou aptidão: Testes de capacidade intelectual (inteligência geral – Q.I.); Teste de aptidões (inteligência diferencial: numérica, abstrata, verbal, espacial, mecânica, etc.); Testes de aptidões específicas (música, psicomotricidade, etc.); Testes de desempenho acadêmico (provas educacionais, etc.); Testes neuropsicológicos (testes de disfunções cerebrais, digestivos, neurológicos, etc.); 2- Preferência individual: personalidade; atitudes e valores; interesses.

5 Categoria dos Testes c) Forma de Resposta: Verbal;
Escrita: papel-e-lápis; Motor; Via computador: Vantagens: apresentam em melhores condições as questões do teste; corrige com rapidez; enquadra de imediato o perfil nas tabelas de interpretação; produz registros legíveis em grande número e os transmite à distância; motiva os testandos ao interagir com o computador; Desvantagens: a interpretação dos resultados do perfil psicológico é mais limitada do que a realizada pelo psicólogo.

6 Testes psicométricos X projetivos
Principais diferenças 1- Os psicométricos se baseiam na teoria da medida (Psicometria), isto é, usando números para descrever os fenômenos psicológicos, enquanto os projetivos, ainda que possam utilizar números, não se fundamentam na psicometria, mas na descrição lingüística.

7 Testes psicométricos X projetivos
Como consequência os psicométricos fazem uso da estatística, enquanto os projetivos não necessitam de tal procedimento. Assim dizem que os psicométricos “medem” enquanto os projetivos “caracterizam” os atributos dos indivíduos. Psicométricos: testes que medem a inteligência e que ao final temos este atributo expresso em número (QI) Projetivos: desenho de uma casa que ao final temos uma caracterização qualitativa de acordo com o desenho feito

8 Testes psicométricos X projetivos
2- outra diferença se refere ao formato das respostas, pois enquanto os psicométricos requer fechar ou estruturar ao máximo o tipo de resposta possíveis para o sujeito, oferecendo algumas respostas, mas não todas, nos projetivos as respostas são livres e, portanto, abertas a todas as alternativas possíveis.

9 Testes psicométricos X projetivos
Diante disso, diz-se que os psicométricos são mais interessados no produto, enquanto os projetivos se interessam mais pelo processo de testagem, isto é, com os comportamentos que o sujeito exibe durante a resolução de uma tarefa ou item.

10 Testes psicométricos X projetivos
3- os psicométricos são maximamente padronizados em suas tarefas e em sua interpretação, de tal sorte que qualquer aplicador deve poder chegar nos mesmos resultados, já os projetivos normalmente apresentam tarefas não-estruturadas, sendo a decodificação e interpretação dependentes em grande parte do aplicador, de tal sorte que diferentes aplicadores podem chegar a interpretações e resultados diferentes e divergentes.

11 Testes psicométricos X projetivos
Por isso os psicométricos utilizam respostas do tipo escolha “forçada” que o sujeito deve apenas marcar, tornando assim, a respostas sem ambigüidade para o aplicador apurar, prima pela objetividade. Já os projetivos requerem respostas livres dos sujeitos, tornando a sua apuração mais ambígua e sujeita aos vieses da interpretação do aplicador, utiliza a subjetividade.

12 Testes psicométricos X projetivos
1-Prima pela objetividade 2- As tarefas são padronizadas 3- A correção ou apuração das respostas é mecânica 4- A interpretação é realizada em cima de perfis de números e seu significado é dado por regras de interpretação derivadas de pesquisas anteriores feitas com grupos de sujeitos com características semelhantes 1- Trabalha muito com a subjetividade 2- Suas tarefas são pouco ou nada estruturadas 3- A apuração das respostas deixa margem para interpretações subjetivas do aplicador 4- A interpretação dos resultados depende quase sempre do avaliador

13 Testes psicométricos X projetivos
E a validade dos testes projetivos? Para que possam ser considerados e tomados como legítimos e confiáveis, precisam apresentar dados favoráveis de fidedignidade e validade. Todo instrumento de avaliação psicológica, antes de ser editado, comercializado e utilizado, deve passar por um exame de suas qualidades psicométricas.

14 Testes projetivos Especificamente sobre as técnicas projetivas é possível referir que são, de maneira geral, categorizadas como recursos destinados a eliciar o processo de projeção, propiciando a emergência de material que é interpretado sob a ótica de uma teoria da personalidade.

15 Testes projetivos Logicamente, não se pode transformar uma técnica projetiva em um instrumento psicométrico, sendo evidente, como afirmam Macfarlane e Tuddenham (1976), que dentro de requisitos mais estritos, seria difícil harmonizar o tipo de abordagem projetiva com certos critérios rígidos e tradicionais da psicometria mais ortodoxa.

16 Testes projetivos Contudo, os esforços de muitos clínicos/pesquisadores têm sido o de emprestar às técnicas projetivas, pelo menos, certas condições tidas como importantes quando se pretende utilizá-las como instrumentos de mensuração. Muitas críticas que ressaltam problemas metodológicos são procedentes em relação a uma série de técnicas projetivas. Isto tem provocado um declínio e até a impossibilidade do uso das mesmas, tanto na clínica como na pesquisa, apesar da popularidade de muitas delas. Dessa forma, a tendência é que se mantenham vigentes apenas aquelas que receberam refinamentos em seus sistemas de avaliação e interpretação, e que passaram por estudos de fidedignidade e validade.

17 Testes projetivos Muitos consideram que os "testes" em geral, e os projetivos em particular, não são válidos e/ou estão ultrapassados. Entretanto, estas colocações não refletem o mundo real, principalmente o da prática do psicólogo clínico. Ainda, nos dias de hoje, é possível afirmar que as técnicas de avaliação psicológica são uma atividade, uma ferramenta muito freqüente do psicólogo. Pode- se dizer, inclusive, que os instrumentos projetivos, que visam a avaliação psicodinâmica da personalidade, são amplamente usados em processos de avaliação clínica.

18 Origem dos Testes Projetivos
"Métodos projetivos" é uma expressão criada por L. K. Frank em 1939 com um artigo no Journal of Psychology "Os métodos projetivos para o estudo da personalidade" (Citado por Anzieu, 1981, p. 15). Os testes projetivos compartilham a hipótese que a percepção está sempre intermediada por elementos singulares à cada sujeito, sendo por estes modelada em maior ou menor grau.

19 Origem dos Testes Projetivos
Assim, quanto menos estruturados são os estímulos perceptivos, quanto mais estes se distanciam de formas conhecidas e de estímulos cotidianos, tanto maior será a intervenção dos elementos internos na estruturação da percepção. Assim, a grande maioria dos testes projetivos avaliam aspectos da personalidade do sujeito.

20 Origem dos Testes Projetivos
As origens da hipótese projetiva em psicodiagnóstico são múltiplas. Dentro do quadro das teorias da percepção, a Gestalt e a Fenomenologia forneceram as bases empírica e teórica capazes de deslocar o essencial do processo perceptivo normal para a atividade do sujeito, em oposição à uma teoria da percepção em que o sujeito é pensado enquanto tela que recebe passivamente os dados.

21 Origem dos Testes Projetivos
Já na psicanálise a projeção conta com vários sentidos (transferência, projeção de nossos medos e temores no mundo exterior, Ego, Complexo de Édipo).

22 Origem dos Testes Projetivos
Assim, encontramos uma especificidade inerente a cada teste projetivo. Ex: Teste de Apercepção Temática (1935), compunha-se em sua forma original, atualmente pouco utilizada, em vista de sua excessiva extensão, de 19 pranchas com motivos figurativos e uma prancha em branco.

23 Origem dos Testes Projetivos
O TAT assim como outros projetivos temáticos, revelam os conteúdos significativos de uma personalidade: natureza dos conflitos, desejos fundamentais, reações ao ambiente, mecanismos de defesa, momentos- chave da história de vida. Tais são os jogos dramáticos, os desenhos ou relatos livres a serem completados. Assim o sujeito pode neles projetar o que acredita ser, o que gostaria de ser, o que recusa ser, o que os outros são ou deveriam ser em relação a ele. Por essa via, somos essencialmente informados sobre as redes de motivações dominantes, presentes no indivíduo, sobre seus mecanismos de defesa, a "dinâmica do ego ..."

24 Origem dos Testes Projetivos
Neste sentido, apesar de não parecer cabível que técnicas projetivas se transformem em psicométricas, pesquisas de várias naturezas são sempre apropriadas e necessárias para que tais técnicas não sejam recebidas como meros estímulos subjetivos. Mas sabe-se que os testes projetivos têm ampla aplicação para investigação e diagnóstico da personalidade, sendo essenciais para a realização da avaliação psicológica.

25 Origem dos Testes Projetivos
Seria perigoso acreditar na possibilidade de apreender a totalidade da personalidade com um só teste. Por isso, o psicólogo, ao fazer o levantamento de uma personalidade, recorre a pelo menos um teste temático e a um teste estrutural e ainda, naturalmente, ao exame intelectual, à entrevista clínica e a exames complementares (conhecimentos, interesses, aptidões específicas, lateralidade).

26 Origem dos Testes Projetivos
Alguns testes projetivos

27 Testes Projetivos TESTE ZULLIGER AVALIACAO E APLICACAO (KIT) Autor: FREITAS, ANA MARIA DE (AUTOR) O teste de Zulliger é uma técnica projetiva constituída por 3 pranchas com manchas de tinta, que podem também apresentar-se na forma de diapositivos. As figuras são apresentadas ao individuo que deve dizer com o que elas se parecem, o que elas poderiam ser. Suas respostas são anotadas integralmente e logo após é feito um inquérito para esclarecer os aspectos que contribuíram para a formação de resposta, o qual permitirá a sua classificação. Todas as respostas são então classificadas e lhe são atribuídos vários códigos conforme critérios padronizados. Após uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados obtidos é possível determinar a estrutura básica da personalidade, incluindo aspectos cognitivos e afetivos, colocando-se em evidência os traços normais e patológicos do indivíduo.

28 Testes Projetivos MANUAL PRATICO DE AVALIACAO DO HTP: CASA, ARVORE, PESSOA E FAMILIA Autor: RETONDO, MARIA FLORENTINA N. GODINHO (AUTOR) Este manual oferece de forma didática, elementos para avaliar os desenhos da casa, árvore e pessoas nos contextos clínico e educacional. Reúne várias interpretações fornecidas para a análise dos grafismos, feitos pelos autores de testes e por alguns especialistas no assunto. Para esta prova são necessários folha de papel tamanho ofício, lápis, borracha e caixa de lápis de cor.

29 Testes Projetivos  TAT - (KIT) TESTE DE APERCEPCAO TEMATICA Autor: MURRAY, HENRY A (AUTOR) Terceira edição realizada pelo Departamento de Pesquisa e Produção de Testes da Casa do Psicólogo, sob a responsabilidade da Dra. Silésia Delphino Tosi, foi adaptada, ampliada e apresenta, além do texto original de Henry Murray, estudos brasileiros de precisão e validade de autoria da psicóloga Maria Cecília de Vilhena Moraes Silva. É um método destinado a revelar ao psicólogo experiente impulsos, emoções, sentimentos, complexos e conflitos marcantes da personalidade. Seu principal valor consiste na capacidade de tornar patentes tendências subjacentes inibidas que o sujeito ou paciente não deseja aceitar ou que não tem condições de admitir por serem inconscientes.


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