Inovação, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras Seminário Preparatório da 3 a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia.

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Inovação, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras Seminário Preparatório da 3 a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 21 de março de 2005 Mario Sergio Salerno João Alberto De Negri IPEA

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Abordagem da Pesquisa Pesquisa idealizada para auxiliar na ação da ABDI no desenrolar da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) do Governo Federal Avaliar o comportamento competitivo das firmas industriais brasileiras Verificar como a inovação compõe a estratégia competitiva Impactos de estratégias de inovação e diferenciação de produtos  Brasil “ensaduichado” “por baixo” por países cujas empresas pagam baixos salários e realizam longas jornadas de trabalho para sustentar concorrência por preço, e “por cima” por países cujas empresas concorrem por diferenciação de produto e criação de novas necessidades via produtos inovadores  Há poucos estudos empíricos sobre o Brasil apesar de vasta literatura  Avaliar crescimento da firma, comércio exterior, salários e condições de emprego, desenvolv. regional, comportamento setorial, pequenas empresas, potencial das empresas nacionais etc.

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Abordagem da Pesquisa Ineditismo Firmas classificadas por estratégia competitiva  Normalmente, o corte inicial é por tamanho, setor, região  Diferenciação entre concorrência por inovação e por custo / preço Baseada em microdados das maiores bases nacionais PIA / IBGE (Pesquisa Industrial Anual, ) PINTEC / IBGE (Pesquisa de Inovação Tecnológica na Indústria, ) SECEX /MDIC (Exportação / importação por firma) RAIS / MTE (Relação Anual de Informações Sociais) Censo do capital estrangeiro no Brasil (Bacen) Registro administrativo de capitais brasileiros no exterior (Bacen) Banco de dados de compras governamentais (MPOG)

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Abordagem da Pesquisa É o maior estudo já realizado sobre a indústria firmas industriais de trabalhadores 90% do valor adicionado na indústria brasileira Período máximo da abrangência dos dados: 1996 – 2002 Participação de diversos especialistas (32) Equipe mista IPEA / UFMG, UFRJ, UNb UNICAMP, USP  Economia, engenharia, desenvolvimento regional, sociologia, estatística

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Classificação por estratégica competitiva e desempenho A.Firmas que inovam e diferenciam produto Devem ter lançado produto novo para o mercado Obtiveram preço-prêmio mínimo de 30% com relação aos concorrentes Para o mesmo produto (class. NCM), ponderado por participação mercado Classificação por produto (mais fina que por setor) B.Firmas especializadas em produtos padronizados Exportadoras não incluídas no grupo acima Não exportadoras com produtividade maior ou igual às exportadoras C.Firmas que não diferenciam produto e têm produtividade menor Não classificadas em A ou B

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Temas Abordados (por categoria) Visão geral das estratégias das firmas Aspectos gerais da inovação Transbordamento de P&D de estrangeiras para nacionais Efeitos da inovação sobre salá- rios, qualificação Internacionalização de empresas brasileiras Questões regionais Distribuição espacial dos diversos tipos de firma / transbordamentos espaciais Tecnologia e inovação Crescimento das firmas Análises por setor Inovação tecnológica na agro- indústria / alimentação Perfil competitivo das empresas “C” (não diferenciam, produt. <) Cooperação Conteúdo tecnológico das exportações Compras governamentais Produtividade Análises por origem do capital Comparações internacionais (CIS3)

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Visão geral dos dados Total BrasileirasEstrangeirasMistas A) Inovam e diferenciam produto (1,7%) B) Especializadas em produtos padronizados (21,3%) C) Não diferenciam e têm produtividade menor (77,1%) Total

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Visão geral dos dados EmpregoFatura- mento (R$ 1.000) Valor adicionado (R$ 1.000) Eficiência de escala (índice) A) Inovam e diferenciam produto 545,9135,551,10,77 B) Especializadas em produtos padronizados 158,125,710,60,70 C) Não diferenciam e têm produtividade menor 34,21,30,450,48

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Visão geral dos dados Produtivi- dade (R$1.000/Td) Eficiência Técnica Participa- ção no mercado Gastos de P&D (% faturamento) A) Inovam e diferenciam produto 74,10,300,023,06 B) Especializadas em produtos padronizados 44,30,180,0040,99 C) Não diferenciam e têm produtividade menor 10,00,110,000280,39 Valor adicionado por trabalhador Indicado de De Negri (fat. Firma) / (faturamento setor CNAE) Gastos P&D / faturamento

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Esforço inovativo é maior nas empresas nacionais O esforço inovativo das nacionais tende a ser 80,8% maior do que o das TNCs Esforço inovativo = gastos internos de P&D /faturamento  Dado bruto médio por empresa  Nacionais: 0,75%; TNCs: 0,62% Análise probabilística a partir de consolidação firma a firma, controlando cerca de 200 variáveis  esforço nacionais 80,8% maior  faturamento, setor, pessoal, coeficientes de exportação e importação etc. TNCs apresentam menos gastos internos e mais aquisições externas TNCs têm impacto positivo sobre o esforço inovativo das nacionais + 1% de part. mercado das TNCs = + 9% gasto total de P&D das nacionais + 1% de gasto de P&D num setor = + 4% gasto P&D das nacionais 79% das TNCs não inovam e diferenciam produto Esforço tecnológico concentrado nas matrizes Subsidiárias brasileiras estabelecidas para o mercado interno

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Inovar e diferenciar é bom para os salários Remune- ração (R$/mês) Escola ridade (anos) Tempo de emprego (meses) Maior tempo de casa (meses) Prêmio Sala- rial* (%) A) Inovam e diferenciam produto ,1354,09250,3023 B) Especializadas em produtos padronizados 7497,6443,90191,5511 C) Não diferenciam e têm produtividade menor 4316,8935,41130,960 (*) isola o efeito da inovação e diferenciação sobre os salários, via controle de 200 variáveis, como faturamento, número de trabalhadores, setor, localização, coef.. exportação etc. (estudo de Luiz Bahia) Média aritmética de 2.000

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Comércio exterior Exporta- ções (US$ milhões) Importa- ções (US$milhões) A) Inovam e diferenciam produto 11,412,01 B) Especializadas em produtos padronizados 2,11,8 C) Não diferenciam e têm produtividade menor 0,00,0024 Média aritmética de 2.000

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Investimento Direto Brasileiro no Exterior Média aritmética de Participação no total da indústria (%) Tipos de firmasNúmero de firmas Pessoal Ocupa- do Fatura- mento Exporta- ções Brasileiras sem ID (97,4%) 75,942,225,6 Brasileiras com ID297 (0,4%) 9,0225,1 36,5 Transnacionais1.556 (2,2%) 15,132,737,9 Total (100%) 100 [MSS1]

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Inovar e diferenciar ajuda a exportar Firmas que inovam têm probabilidade 16% maior de serem exportadoras Entre as exportadoras, as que inovam exportam mais Inovação de produto e preço-prêmio (diferenciação) são altamente correlacionados A inovação de processo contribui para ampliar as exportações de produtos de alta intensidade tecnológica Ao lado do balanço das “A”, indica que, de forma geral, os produtos de alta intensidade são projetados no exterior, e que há lacuna na produção local de componentes A inovação de produto contribui tanto quanto a de processo para ampliar as exportações de média intensidade tecnológica As firmas brasileiras com ID nos mercados dos Estados Unidos e Europa têm respectivamente 17,63% e 14,24% a mais de chances de exportarem com preço-prêmio exposição a mercado mais exigentes induz à inovação e diferenciação de produto

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Estrutura comparada das exportações brasileiras por intensidade tecnológica Brasil = 2003; mundo = 2002

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Características do processo inovativo Só 4,1% das firmas lançaram produto novo para o mercado 2,8% introduziram processo novo para o mercado Firmas que inovam e diferenciam produto 71% são também inovadoras de processo  35,6% introduziram processo novo para o mercado Alta % de desenvolvimento interno de processo 23% declararam que a inovação é muito importante para adequação aos padrões do mercado internacional (x 13% das espec. produtos padronizados) Padrão das demais firmas (B&C): inovação por difusão tecnológica Firmas especializadas em produtos padronizados:  26% introduziram inovação de produto, 36% de processo Firmas que não diferenciam produto e têm produtividade menor  13% introduziram inovação de produto, 21% de processo

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Financiamento do processo inovativo Gastos de P&D: recursos próprios são 2 vezes mais importantes do que públicos + 10% de $ próprio  +2,8% de probabilidade da firma realizar inovação tecnológica +10% de $ público  1,4% Mas isso é retrato da situação atual, herança histórica Há $ público para inovação de processo (compra de máquinas) Não há praticamente $ público para inovação de produto Portanto, há necessidade de programas de apoio à atividade inovativa  Redução de risco, redução de custo, demanda  Funtec/BNDES, esquemas de capital empreendedor (risco)

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Implicações Inovar e diferenciar produto é uma boa estratégia para a indústria e a economia brasileiras Efeito positivo sobre salários, exportações, faturamento As empresas de capital nacional realizam esforço inovativo maior do que as filiais das TNCs Há possibilidades de criação de grupos mais robustos TNCs desenvolvem pouco no Brasil Articular política para atração de centros de P&D, projeto de produto Desenvolver instrumentos para alavancar a atividade inovativa Redução de custo Redução de risco Estímulo à demanda

Mario Sergio Salerno e João Alberto de Negri (IPEA) Seqüência do projeto Publicação de livro (em fase editorial) Continuidade Novas análises no 2 o Semestre com a Pintec II Análise do setor de comércio (PAC/IBGE) Análise do setor de serviços (PAS/IBGE) Aprofundamento da análise sobre internacionalização de empresas brasileiras Auxiliar a ABDI com análises específicas Setoriais, espaciais