Guilherme Velloso Leão Março/2016 Cenário Atual e Perspectivas para a Economia Brasileira e Mineira 1.Conjuntura Econômica e Perspectivas 2.Qual a Saída.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Marcio Coriolano Presidente – CNseg P OSSÍVEIS C ENÁRIOS E CONÔMICOS : UMA VISÃO P ANAMERICANA XXVI C ONGRESSO DOS P RODUTORES DE S EGUROS DA C OPAPROSE.
Advertisements

Os últimos resultados da economia e o conturbado cenário nacional Reunião CIC/FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Março/2016.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR Facilitação Comercial para Atração de Investimentos MANAUS,
CAXIAS, 15 DE DEZEMBRO DE 2014 Os Desafios do Brasil: Competitividade e governança.
As Perspectivas para o Brasil em Meio à Incerteza da Economia Global Victoria Coates Werneck 26 de setembro 2012.
Rodrigo Vieira de Avila Seminário “O Panorama da Economia Brasileira” Brasília, 26 de março de 2014 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS BRASILEIRAS.
PIB e IDH Ao observar o planeta sob o ponto de vista das sociedades humanas, é possível perceber as diferenças e desigualdades exigentes entre os muitos.
30/5/2016 Ministério do Turismo Plano Nacional de Turismo Diretrizes,Metas e Programa
A Dinâmica e Características do Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Rubens Rosental GESEL-IE-UFRJ Cabo Verde – 8 de julho de 2009.
Os três mundos Durante o período da Guerra fria era comum regionalizar o espaço mundial em “três mundos”: Primeiro Mundo: constituído pelos países capitalistas.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Conjuntura Econômica Brasileira: Problemas e Perspectivas Fernando Ferrari.
A política comercial no período : contribuições para o desempenho exportador? Julho de 2010.
A Adesão ao FMI e as “Décadas Perdidas”  Fernanda Pacheco de Souza  Greice Petri Machado.
UNIDADE TEMÁTICA 8 INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA, DO CONHECIMENTO E DA INFORMAÇÃO.
Globalização e Mercado Financeiro Global Prof. Glauco Carvalho.
SISCOSERV SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR DE SERVIÇOS, INTANGÍVEIS E OUTRAS OPERAÇÕES QUE PRODUZAM VARIAÇÕES NO PATRIMÔNIO BRASÍLIA, 10 DE SETEMBRO.
Mansueto Almeida – 05 de maio de 2014 Brasília.. Estrutura da Apresentação Relembrando a Dinâmica do Gasto Público Federal no Brasil. Politicas sociais.
Responsabilidade Social. Quem somos: Foco é desenvolver projetos que possibilitem às empresas a incorporação de práticas de responsabilidade corporativa,
IMPACTOS ECONÔMICOS DA COMPETITIVIDADE DO GÁS NATURAL Luciano Losekann Grupo de Economia da Energia Economia/UFF.
PROGRAMAÇÃO FISCAL E FINANCEIRA
1 PANORAMA DO SETOR LÁCTEO BRASILEIRO Rodrigo Sant’Anna Alvim Presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA Brasília, 04 de abril de 2013.
1 Eduardo Loyo Junho de 2004 Perspectivas para a Economia Brasileira.
Aula 3 – Oferta e Demanda.
Audiência Pública Medida Provisória nº 663, de 2014 Mansueto Almeida – 15 de abril de 2015.
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional - Senado Federal Brasília, 20 de agosto de 2013 O MERCOSUL e os acordos internacionais de comércio- José.
“Cenários da Regulação do Setor Energético no Brasil Atual e Futuro” B RASÍLIA, 20 DE AGOSTO DE º Congresso Brasileiro de Regulação 17 e 20/08/2015.
Internacionalização do Agronegócio Brasileiro. Esquema da apresentação Internacionalização Inserção internacional da agricultura brasileira Oportunidades.
Papel do cooperativismo no desenvolvimento local/regional.
AGREGADOS MACROECONOMICOS
Política Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Política Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações.
Capitalista Socialista Misto
IBGE – Brasil 2010 Indicadores De Desenvolvimento Sustentável Dimensão Econômica.
Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança Sami Hassuani Presidente AUDIÊNCIA PÚBLICA CRE- Comissão de Relações Exteriores.
1 Luiz Augusto de Oliveira Candiota Novembro/2003 A viabilização do crescimento econômico e o papel do Mercado de Capitais.
© Todos os direitos reservados para Icatu Vanguarda Administração de Recursos Ltda Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada.
Política Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Política Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações.
A ECONOMIA BRASILEIRA DE 1930 A 1945 : CRISE, MODERNIZAÇÃO E CRESCIMENTO INDUSTRIAL : PRINCIPAIS ASPECTOS DA POLÍTICA ECONOMICA PERIODOS:  GOVERNO PROVISÓRIODE.
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Conjuntura Econômica Brasileira: Desafios, Perspectivas e Propostas Fernando.
O HIATO DO PRODUTO E A REGRA DE TAYLOR TEORIA, APLICAÇÕES E COMENTÁRIOS.
Apresentação Semanal De 28 de março a 08 de abril de Matheus Rosignoli
Prof. Marcelo Santana Silva Macroeconomia 1 Teoria e Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Atuação do Governo Capacidade Produtiva.
Detalhamento da estrutura de um Plano de Negócios Parte 2
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária FEA-PUC-SP OPERAÇÕES DE OPEN MARKET São Paulo,
BRASIL NA NOVA ORDEM MUNDIAL
MIGRAÇÃO E EMPREENDEDORISMO V Conferência Brasileiros no Mundo Salvador/BA, 19 de Maio de 2015.
SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS SUFRAMA IMPACTOS DA CRISE ECONÔMICA BRASILEIRA NO POLO INDUSTRIAL DE MANAUS 9 de outubro de 2015 COMISSÃO DE.
Hodenis Costa Letícia Ribeiro Lidiane de Freitas Prícila Silva Auge e Declínio do Modelo de Crescimento com Endividamento: O II PND e a Crise da Dívida.
Título FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO AMAPÁ.
O Desenvolvimento em Perspectiva Histórica e Internacional Contribuição ao Debate sobre a Agenda Nacional de Desenvolvimento Conselho de Desenvolvimento.
FUNDAMENTOS ESTRATÉGICOS PARA O DESENVOLVIMENTO Destaques preparados para reunião do grupo temático do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Rinaldo.
Conquistas Recentes da Economia Brasileira Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Henrique Meirelles Dezembro de 2003.
CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL YOSHIAKI NAKANO DIRETOR DA ESCOLA DE ECONOMIA DE SAO PAULO FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS.
O cenário macroeconômico brasileiro atual e suas perspectivas
Perspectivas de Negócios na América Latina Parte do Global Business Outlook Uma pesquisa realizada por meio da parceria entre Duke University, Fundação.
AUDIENCIA PÚBLICA (05 de novembro de 2013) “Mecanismos de Financiamento de Políticas de Universalização do Saneamento Básico no Brasil” Newton L. Azevedo.
O setor externo Aula 11.
RELATÓRIO DE INFLAÇÃO Setor Externo ( 대외 부분 ) 브라질 학과 김지수.
O Plano Cruzado Amaury Gremaud Economia Brasileira Contemporânea
SETOR EXTERNO Prof.: Ricardo Clemente. Fundamentos do Comércio Internacional O que leva os países a comercializarem entre si ? LEI DAS VANTAGENS COMPARATIVAS.
UMA ABORDAGEM HISTÓRICA DA ECONOMIA BRASILEIRA O MILAGRE ECONÔMICO AULA 4 CURSO COMEX-UNIS Prof. Ms. Frade.
Desempenho da Indústria Catarinense. Produção Industrial Fonte: IBGE % Desempenho por UF - Jan-Ago 2009 / Jan-Ago 2008.
MINISTÉRIO DO TRABALHO Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados Audiência Pública Impacto econômico.
O desafio do crescimento sustentado Apresentação ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Prof. Luciano G. Coutinho Agosto 2004.
BRASIL: OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS Luiz Fernando Furlan Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A crise fiscal e suas consequências Celso L. Martone Novembro de 2015.
Gestão Negócios Internacionais Profa. Valdnéa A Paula Santos
POLÍTICA CAMBIAL.  Mercado cambial são os mercados nos quais se compram e vendem as moedas dos diferentes países. A TROCA DA MOEDA NACIONAL PELAS MOEDAS.
Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Aula 4 O Balanço de Pagamentos Paulani & Braga (2000), cap. 5 Curado (2008), cap. 3.
29. SETEMBRO Paulo Rabello de Castro Thiago Biscuola.
Cenário Macro Preconceito e Complacência
Transcrição da apresentação:

Guilherme Velloso Leão Março/2016 Cenário Atual e Perspectivas para a Economia Brasileira e Mineira 1.Conjuntura Econômica e Perspectivas 2.Qual a Saída da Crise? 3.Cenário de Longo Prazo 4.Cenários Gasmig 5.Cenário Setorial 6.Investimentos

1. Conjuntura Econômica e Perspectivas

O Brasil Vive a Mais Longa Crise da História As perspectivas de crescimento da economia brasileira encontram-se substancialmente inferiores em relação a outros países. Fonte: FMI – World Economic Outlook, Janeiro/16. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. O País Evolui na Direção Oposta ao Resto do Mundo PIB - Países Selecionados (Var. % anual) País Brasil*-3,8-3,5 México2,52,6 EUA2,52,6 China6,96,3 Índia7,37,5 América Latina-0,3 Zona do Euro1,51,7 Mundo3,13,4

O Brasil Vive a Mais Longa Crise da História Considerando o período Dilma, a economia brasileira também apresenta resultados bastante inferiores em relação ao mundo*e o PIB per capita mantem-se estagnado. Fonte: IBGE, BCB e *FMI – World Economic Outlook Janeiro/16. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. O País Evolui na Direção Oposta ao Resto do Mundo PIB - Países Selecionados (Var. % média ) PaísMédia 2011 a 2015 Brasil0,93% EUA2,13% China9,15% América Latina (inclui Caribe)2,48% Zona do Euro0,59% Mundo3,74% IndicadorMédia 2011 a 2015 Crescimento população0,92% ao ano PIB per capita0,01% ao ano

Fonte: Por que o Brasil cresce pouco?, Marcos Mendes. | *O valor apresentado para a Rússia representa a média para o período Baixo Crescimento do PIB per capita Taxa de Crescimento Médio do PIB per capita: Países Selecionados - % ( )

Principais Determinantes da Crise Atual Fonte: IBGE e BCB. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.  Estímulo econômico além do necessário com forte ênfase no expansionismo fiscal (2010 – 2013)  Aumento de custos de mão de obra acima da produtividade (= mais inflação)  Inflação e juros em alta  Expansão abusiva do déficit e da dívida pública e baixa transparência das contas públicas  Fim do boom das commodities  Excesso de intervencionismo na economia (ex.: tarifas públicas; setor energético)  Instabilidade política e macroeconômica  Ausência total de uma agenda de reformas ,510,7 6,0 Inflação - IPCA (%)

Principais Consequências da Crise Atual Fonte: IBGE, Boletim Focus e Tendências Consultoria*. | FBCF – Formação Bruta de Capital Fixo. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.  Retração da produção e consumo  Desemprego e redução renda  Retração do crédito  Queda da confiança de empresários e consumidores  Perda da capacidade de investimento do governo  Queda dos investimentos (terá impacto sobre PIB potencial e inflação futura) ,56,8 11,1 Taxa de Desemprego (%)* ,5-14,1-1,8 Investimento – FBCF (%)* Brasil Produção Industrial-8,3-6,0 Comércio Ampliado-8,6-7,8 Produção X Comércio (Var. % anual)

Indústria - Brasil Fonte: IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. A Indústria é o Setor mais Afetado Queda generalizada da produção Perda de faturamento Estoque elevados Demissão generalizada Produção Física e Faturamento – Indústria de Transformação (Var. % acumulada em 12 meses) Emprego Industrial (Var. % acumulada em 12 meses)

Desempenho Mineiro Fonte: IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. A menor diversificação da atividade industrial mineira contribui para que a desaceleração da economia no estado ocorra com mais intensidade do que a registrada no país. Produção Física e Faturamento - Indústria Geral (Var. % acumulada em 12 meses) Produção Física – Ind. Extrativa e de Transformação (Var. % acumulada em 12 meses) Taxa de Desemprego (%)

Indústria Fonte: IBGE. | Acumulado até Janeiro. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.. Queda na Indústria é Generalizada nos Setores Produção Industrial (Var. % Acumalada em 12 meses)

Cadeias Produtivas Fragilizadas com a Crise Minas Gerais Fonte: Matriz Insumo Produto – Minas Gerais, 2008, Fundação João Pinheiro. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. AtividadePart. % Refino de petróleo e coque20,6% Transporte, armazenagem e correios20,0% Minério de ferro16,9% Máquinas e equipamentos7,1% Produção e distribuição de eletricidade5,5% Veículos Automotores Extração Máquinas e Equipamentos Construção Metalurgia AtividadePart. % Semi-acabados, laminados e tubos de aço24,1% Produtos de metal12,8% Metalurgia de metais não-ferrosos11,2% Máquinas, aparelhos e materiais elétricos7,7% Máquinas e equipamentos5,0% AtividadePart. % Semi-acabados, laminados e tubos de aço17,0% Minério de ferro13,1% Carvão mineral8,0% Produtos de metal7,3% Produção e distribuição de eletricidade7,0% AtividadePart. % Peças e acessórios40,0% Semi-acabados, laminados e tubos de aço8,8% Artigos de borracha7,5% Automóveis, camionetas e utilitários6,4% Máquinas, aparelhos e materiais elétricos6,1% AtividadePart. % Produtos de minerais não-metálicos28,5% Cimento8,5% Semi-acabados, laminados e tubos de aço7,4% Produtos de metal7,4% Tintas, vernizes, esmaltes e lacas6,5%

2. Qual a Saída da Crise?

Qual a Saída da Crise? Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. CONSUMO DAS FAMÍLIAS ? NÃO Desemprego em alta + Elevado endividamento das famílias + Restrições ao Crédito = Redução do consumo

Qual a Saída da Crise? Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. GASTOS PÚBLICOS ? Queda nas receitas tributárias + Engessamento de despesas = Elevação do déficit e da dívida pública NÃO

Problema Fiscal Conjuntural Fonte: BCB, Tesouro Nacional e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Déficits Primário e Nominal ,5-1,9 0,3 Resultado Primário (% PIB) ,310,46,9 Resultado Nominal (% PIB) Crescimento explosivo da dívida bruta do governo geral ,5 66,5 77,1 Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) Dez/2014Dez/2015Jan/2016 Estoque da DPF* 2.295, , ,88 Estoque da Dívida Pública Federal em Mercado (R$ bilhões)

Problema Fiscal Estrutural Fonte: O Ajuste Inevitável – Mansueto Almeida Jr., Marcos de Barros Lisboa e Samuel Pessoa. | ¹Exclui transferências para estados e municípios. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Despesas primárias em relação ao PIB cresceram 9,0 pontos percentuais desde Crescimento das despesas primárias supera o crescimento da renda do país desde INSS é a principal rubrica responsável pelo aumento nas despesas primárias. Redução dos investimentos governamentais e aumento da carga tributárias tornam-se inevitáveis. Despesas Primárias (pontos percentuais do PIB)

Carga Tributária Crescente Fonte: Heritage Foundation. Carga tributária brasileira tende ao crescimento, o que afeta os investimentos, a competitividade das empresas e o consumo. Média Carga Tributária em Países Selecionados (% do PIB) Apenas 20 países tinham carga tributária superior à brasileira em 2014, sendo quase todos economias europeias maduras.

Qual a Saída da Crise? Fonte: Banco Mundial. | Grau de Abertura Comercial = (exportações + importações)/PIB Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. EXPORTAÇÕES ? Reduzido grau de abertura da economia brasileira + Baixa competitividade na indústria de transformação + Concorrência de outros países = Lento crescimento das exportações NÃO SERÃO SUFICIENTES PaísGrau de Abertura Comercial ( %) Hong Kong455,3 Alemanha85,0 Chile65,5 México64,6 África do Sul64,2 Espanha60,7 França58,9 Venezuela54,3 Índia53,3 Rússia51,3 Cuba44,3 China43,9 Austrália40,9 Estados Unidos30,0 Argentina28,7 Brasil26,4 Sudão22,1

Qual o Caminho para a Retomada? Desafio A saída dessa crise passa necessariamente pela retomada dos investimentos privados na economia. Mas como retomar a confiança dos empresários e investidores? Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. PIB Demanda = C + G + I + (X – M)

Índices de Confiança (FGV, com ajuste) Fonte: FGV e CNI. | *Expectativas para os próximos seis meses. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.. Qual o Caminho para a Retomada? Sondagem Industrial – Expectativas* (CNI)

O Brasil não sairá dessa crise sem a retomada urgente da GOVERNABILIDADE do país. A Agenda Prioritária e urgente deste momento deve envolver todas as estratégias possíveis para destravar os investimentos. Três focos prioritários: 1 2  Melhoria do ambiente macroeconômico (atua sobre expectativas) -Controle da inflação e gradual redução juros -Controle fiscal e estabilização dívida pública  Melhoria da segurança jurídica (= maior previsibilidade)  Desburocratização dos investimentos na infraestrutura, via concessões e PPPs  Qual o Caminho para a Retomada?  É necessário maior pressão da sociedade pela volta da governabilidade Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG..

Podemos ter esperança de uma reviravolta em 2016? É muito difícil: - Carry-over: a estabilização da economia já levará a uma queda próxima de 2,5% em Juros: pode ter alguma redução 2º semestre, dependendo inflação (efeito s/ economia: 2017) - Desemprego: tende a crescimento (efeito defasado em relação a contração atividade) - Investimentos: reversão expectativas ainda bastante incerta (aspecto político) Projeções Fonte: Relatório Focus Banco Central do Brasil (11/03/2016), FIEMG e *Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.. BRASIL PIB (%)-3,540,50 Produção Industrial (%)-4,450,50 Comércio ampliado (%)*-7,801,50 Massa Salarial Real (%)*-4,70-2,30 IPCA (%)7,466,00 Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)4,254,34 Meta Taxa Selic - fim de período (%a.a.)14,2512,50 Conta Corrente (US$ bilhões)-24,10-19,41 Balança Comercial (US$ bilhões)41,2043,20 MINAS GERAIS2016 PIB (variação %)-2,82 Produção Industrial (variação %)-2,74 Comércio restrito (%)-0,66 Massa Salarial Real - RMBH (variação %)-2,31 Faturamento (variação %)-0,82

3. Cenário de Longo Prazo Visões do Mercado e Aspecto Político

Cenários de Longo Prazo Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Básico Cenário PessimistaCenário Otimista BrasilMundo Política Economia China EUA Europa Com Dilma Sem Dilma

Cenários de Longo Prazo – Ambiente Político Fonte: Tendências Consultoria, Consultoria Augurium e JP Morgan Asset Management. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Brasil Política Com Dilma Sem Dilma Ambiente Atual  Aumentam as chances de interrupção do mandato (70%) via impeachment ou TSE.  As perspectivas para o sistema político brasileiro são moderadamente positivas (Instituições forte e independentes; não deve predominar a radicalização)  Aprofundamento dos constrangimentos decorrentes da Lava Jato (novas delações premiadas)  Risco: crise de legitimidade da classe política => será o principal determinante dos cenários prospectivos para a economia brasileira.  Baixa capacidade de lideranças políticas  Má gestão do presidencialismo de coalização  Crise política influenciada pela agenda negativa  Paralisia decisória impedindo a reconstrução das bases do crescimento econômico Ambiente Prospectivo

Cenários de Longo Prazo - Internacional Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Internacional Mundo China EUA Europa  Incerteza com a intensidade da desaceleração da China.  Risco de recuperação lenta da Europa.  Crônica falta de impulso do Japão.  Incerteza quanto a capacidade dos EUA de compensar as dificuldades das demais regiões.  Baixa perspectiva de retomada de um ciclo de commodities no médio prazo, limitando o crescimento dos países exportadores, como o Brasil.

Cenários de Longo Prazo Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Básico Prob: 60%  Período de boom econômico mundial (crescimento médio de 4% a.a. entre 2000 e 2007) resultou em excesso de capacidade produtiva em vários setores => causa potencial da inflação baixa na maior parte dos países.  Crescimento mundial moderado, constituindo o “novo normal” (3,3% a.a. na próxima década).  Interrupção do mandato da presidente Dilma através do impeachment em  Reestabelecimento da funcionalidade do sistema político, com moderado apoio ao novo governo (PMDB – PSDB – PP).  Recuperação das bases mínimas de governabilidade.  Encaminhamento de alguns pontos da agenda estrutural e recuperação do tripé macroeconômico. Crescimento médio de 2,0% entre 2017 e 2026

Cenários de Longo Prazo Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Básico Prob: 60%  Recuperação lenta da Europa (1,5% a.a.) com política agressiva do BCE dando suporte à região.  Impossibilidade da China de reeditar o modelo exportador (fraqueza da economia mundial).  Taxa de crescimento da China migrando gradativamente para 5,5% a.a. na próxima década.  Continuidade do ajuste da política monetária nos EUA, de forma mais lenta (taxa Fed Funds: 1,0% em 2016 e 3,5% a 3,75% em 2019)  Crescimento contido dos EUA em 2016 e 2017 (2,0% a.a.) com exportações e setor petrolífero em queda concomitantemente com mercado de trabalho forte incentivando consumo e investimentos. Crescimento médio de 2,0% entre 2017 e 2026

Cenários de Longo Prazo Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Pessimista Prob: 35%  Permanência da presidente Dilma no cargo.  Não funcionalidade do sistema político.  Contemplação de alguns pontos da agenda do PT com efeitos negativos para o crescimento. Crescimento médio de 1,1% entre 2017 e 2026  Sustentação da crise de confiança.  Alta volatilidade cambial  Baixo crescimento da economia mundial, mediante a não recuperação das economias desenvolvidas.  Continuidade da paralisia decisória.

Cenários de Longo Prazo Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Otimista Prob: 5%  Interrupção do mandato presidencial.  Plena funcionalidade do sistema político.  Forte apoio político para uma agenda econômica liberal. Crescimento médio de 3,0% entre 2017 e 2026  Crescimento mundial moderado, constituindo o “novo normal” (3,3% a.a. na próxima década).  Avanço em reformas estruturais estratégicas para o País.

4. Cenários Prospectivos para a Gasmig Visão FIEMG para os clientes do setor industrial

Setores Gasmig Fonte: IBGE e GASMIG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. *Produção industrial ponderada pela participação dos grandes clientes industriais da Gasmig. Produção Industrial dos Clientes Gasmig* (Média Móvel 4T) A produção industrial dos clientes da Gasmig (ponderada pelos maiores consumidores) tem registrado expansão próxima de zero (levemente negativa) desde Distribuição do Consumo dos Clientes Industriais da Gasmig (2015)

Setores Gasmig Fonte: IBGE e GASMIG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. A produção industrial do grupo de principais clientes da Gasmig está fortemente correlacionada com o PIB da Indústria e com o PIB de Minas Gerais. Correlação: Clientes Gasmig e PIB da Indústria: 79,2% Clientes Gasmig e PIB Mineiro: 91,7% Prod. Ind. Setores Selecionados X PIB Indústria MG (Média Móvel 4T) Prod. Ind. Setores Selecionados X PIB MG (Média Móvel 4T)

Evolução do PIB Fonte: IBGE e FJP. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 93,8% Correlação: 91,7% Também há importante correlação entre o PIB e a indústria mineira com o PIB e indústria nacional. Podemos inferir, portanto, que o desempenho da indústria mineira e brasileira tende a ser muito próximo.

Cenário de Longo Prazo Fonte: IBGE e FJP. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.  A taxa de crescimento potencial da economia brasileira é aproximadamente 2% ao ano.  Em geral, o crescimento do PIB potencial após episódios de recessão profunda e prolongada, como o atual, é inferior à expansão da economia no período anterior à contração.  Agravantes do caso brasileiro: - os investimentos registram contrações importantes (afeta PIB potencial); - há distorções causadas pela expansão do crédito; - a produtividade é impactada negativamente pelo excesso de intervenção do governo; - há menor contribuição de fatores demográficos (gradual reversão do bônus demográfico). Taxa de crescimento média do PIB brasileiro 1998 e 2013=> 3,2% a.a => 2,9% a.a. Taxa de crescimento do Valor Adicionado na indústria brasileira 1998 e 2013=> 2,2% a.a => 1,8% a.a.

Cenário de Longo Prazo Fonte: IBGE e FJP. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG PIB-3,54%0,50%1,50%2,00%2,10% PIB Indústria-4,75%-1,50%-1,00%-0,60%-0,25% Mediana das Expectativas de Mercado de Longo Prazo 2016 até 2020 (Boletim Focus do Banco Central) O cenário é consistente com uma retração continuada da indústria mineira, em particular, dos principais clientes industriais da Gasmig.  Se a taxa de crescimento potencial da economia brasileira é de 2% a.a. e as perspectivas de expansão da indústria são negativas, esse crescimento será proveniente dos setores agrícola e de serviços.

4. Cenário Setorial

Estrutura Industrial de Minas Gerais Fonte: IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Participação de Setores Selecionados no Valor da Transformação Industrial (VTI)

SetorCenário Indústria Extrativa Minério de Ferro  2,8% produção  Aumento da produção em novas minas da Vale (Pará) e da Anglo American (Minas-Rio)  Conclusão da expansão da mina Casa de Pedra – CSN (MG)  Baixa produção da Vale e da Samarco em MG (MG tende a ser prejudicada)  Queda no preço do minério  Maior risco para o setor é uma desaceleração maior da economia chinesa, resultando em queda nos preços e em decisão de corte de produção no Brasil Mineração Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 38,0% Correlação: 82,0% PIB x Produção Industrial da Indústria Extrativa (Var. % 12 meses)

Mineração Fonte: Tendências Consultoria, Secex e Bloomberg. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Preços Internos do Minério de Ferro (Preço de Exportação - Secex)  Há descompasso estrutural entre a oferta e a demanda de commodities minerais e metálicas.  O período 2008/2012 marca uma fase de maturação de robustos investimentos em ampliação de capacidade, resultando em excesso de oferta e pressão negativa sobre os preços.  Aumento significativo da oferta global, principalmente da Austrália, tem provocado forte queda dos preços desde o início de  Tendência de queda de 35,2% nos preços no mercado interno do minério de ferro em 2016, em compasso com a expectativa de queda dos preços internacionais da commodity (20,6%). Preços Internacionais do Minério de Ferro (Preço Spot Médio 62% - Bloomberg) *2017* US$/t38,9925,2524,80 t/t-1-49,1%-35,2%-1,8% *2017* US$/t56,5144,8743,84 t/t-1-40,7%-20,6%-2,3%

Mineração Fonte: Tendências Consultoria, MDIC e National Bureau of Statistics of China. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Drivers Internos:  Market share do Brasil no mercado mundial deve ser ampliado em 2016 com o start up do Projeto Carajás Serra Sul da Vale.  Perspectivas positivas de crescimento das exportações brasileiras em função do aumento da capacidade produtiva do país e a elevada competitividade do minério brasileiro. Drivers Externos:  Enfraquecimento da atividade industrial, dos investimentos em infraestrutura e especialmente do setor imobiliário da China (construção civil).  Mudança estrutural da produção mineral chinesa (fechamento de minas menos produtivas). Exportações Brasileiras de Minério de Ferro (milhões de toneladas) Investimentos em Imóveis e Ativos Fixos China (Variação % acumulada em 12 meses) Proj.

Metalurgia Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 82,6% Correlação: 70,1% PIB x Produção Industrial da Metalurgia (Var. % 12 meses) SetorCenário Siderurgia  -6,2% produção de aço bruto  -7,3% produção de laminados  Desvalorização cambial aumentou a competitividade do produto brasileiro, impulsionando o saldo comercial do setor  Expectativa de queda no preço do aço ao longo do ano devido ao excesso de oferta global e ao enfraquecimento do consumo chinês (eleva desequilíbrio oferta X demanda)  Restrições comerciais à importação do aço brasileiro nos EUA  Aumentos dos custos domésticos de produtos siderúrgicos (energia elétrica e combustíveis)  Redução da demanda interna em virtude da contração na produção dos setores automotivo, construção e bens de capital

Metalurgia Fonte: IBGE, MDIC, Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG  Projeção de queda de 7,1% na produção de aço bruto, além de quedas 8,2% nos laminados planos e 7,6% nos longos em 2016 ante  Expectativa de construção de hidrelétricas na região Norte, obras de mobilidade urbana nos grandes centros e obras associadas às concessões de aeroportos e rodovias.  Principais pressões negativas: - Desaquecimento do setor de construção, automotivo e bens de capital. - Redução de consumo da China. - Excesso de oferta externa e queda dos preços dos principais insumos metálicos. Exportação e Produção Física – Metalurgia e seus segmentos (Jan a Dez / Jan a Dez )

Automotivo Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 89,0% Correlação: 79,0% PIB x Produção Industrial de Veículos (Var. % 12 meses) SetorCenário Automotivo  -10,1% produção aço bruto  Aumentos da competitividade do produto brasileiro decorrente da desvalorização cambial  Acordos bilaterais com países da América Latina (México, Colômbia, Argentina)  Aumento do desemprego e queda na renda das famílias  Contração da demanda e da oferta de crédito para financiamento de veículos  Elevado patamar de endividamento das famílias  Baixa confiança de consumidores  Estoques acima do desejado e com ajustamento mais lento do que o previsto

Automotivo  Principais pressões negativas (veículos leves) - Contração da renda e do emprego - Piora das condições de crédito - Elevados níveis de estoques à despeito das interrupções na produção (férias coletivas, PDV, etc)  Principais pressões negativas (veículos pesados) - Retração da atividade, especialmente da construção civil e do segmento de infraestrutura - Arrefecimento do comércio varejista - Aperto das condições de crédito do BNDES - Retração da produção industrial  Balança Comercial do setor deve ter desempenho positivo em função: - Da melhora nas relações comerciais com parceiros importantes na América Latina, especialmente a Argentina. - Da depreciação cambial. - Do recuo das importações. Fonte: Anfavea, MDIC, IBGE e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Produção Vendas Internas Exportações

Máquinas e Equipamentos Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 84,6% Correlação: 82,3% PIB x Produção Industrial de Máquinas e Equipamentos (Var. % 12 meses) SetorCenário Máquinas e Equipamentos  -10,0% produção  Manutenção da oferta de crédito subsidiado para máquinas e equipamentos, ônibus e caminhões  Baixa confiança de empresários resultando na postergação de planos de investimento  Incerteza elevada em função da deterioração das finanças públicas e do acirramento do embate político  Cortes nos investimentos de empresas envolvidas na investigação da Operação Lava Jato

Máquinas e Equipamentos Fonte: Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Tendência do preços de M&E no mercado interno em 2015: Pressões de Alta: Aumento do preço de energia e de combustíveis. Pressões de Baixa: Há excesso de oferta externa e queda dos preços dos principais insumos metálicos do setor (aço, cobre e alumínio, minério de ferro e carvão metalúrgico). Setor de Máquinas e Equipamentos Estrutura de Custos (%)

Máquinas e Equipamentos Fonte: IBGE, MDIC, Tendências Consultoria, Valor Econômico. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Exportação e Produção Física – Máquinas e Equipamentos (Ja n. a Dez / Jan. a Dez )  Previsão de queda de 10% na produção física para 2016 na manutenção do cenário econômico e político desfavorável à retomada dos investimentos, especialmente devido à extensão das investigações da Operação Lava-Jato. Principais pressões negativas:  Deterioração da atividade doméstica e, consequentemente, de seus principais demandantes (siderurgia, alimentos, varejo, etc).  Paralização dos investimentos e queda da FBKF.  Restrições ao financiamento pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI): o Redução de aproximadamente 37% do total de recursos destinados ao programa entre 2014 e o Aumento na taxa de juros e redução no limite de participação do BNDES no investimento total.

Bens de Capital  Deterioração das projeções para os investimentos e para o desempenho da atividade econômica neste ano.  Produção de bens de capital caiu 25,5% em 2015, ante Forte queda da confiança e incertezas marcaram todo o ano.  Tendência de postergação de investimentos e recuo da demanda por máquinas e equipamentos.  Conjuntura econômica geral negativa reduz demanda doméstica de bens de capital.  Operação Lava Jato prejudica andamento de algumas obras de infraestrutura no país. Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse, Santander, Bradesco. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.

Construção Civil Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 99,4% PIB x Insumos Típicos da Construção Civil (Var. % 12 meses) SetorCenário Construção Civil  -9,4% produção de insumos da construção  Forte queda dos investimentos do PAC  Deterioração do mercado de trabalho e da renda adiam decisões de investimentos no setor  Piora das condições de crédito (juros mais altos e redução do teto financiável)  Elevado patamar de endividamento das famílias  Baixa confiança de consumidores  Operação Lava-Jato

Construção Civil Fonte: Tendências Consultoria e IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG  Deterioração da confiança dos agentes econômicos influencia negativamente o setor e recuperação depende da reversão deste quadro.  IACI – que mede a área em construção (fundação, estrutura e acabamento) de obras imobiliárias (residenciais, comerciais e outras) - mostra retração desde setembro de  ICC – produção física de materiais de construção deve recuar 9,4% em 2016 (retração de 12,9% em 2015).  Principais pressões negativas: o Ajuste Fiscal e Monetário o Contração da renda e do emprego o Piora das condições de crédito o Operação Lava Jato o Reestruturação dos planos de investimentos da Petrobras o Atraso nas obras das empreiteiras envolvidas em corrupção o Pressões altistas de custos (combustíveis, energia e insumos importados) Índice de Atividade da Construção Imobiliária (IACI) Com ajuste sazonal (média 2009=100)

Minerais Não Metálicos Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. PIB x Produção Industrial de Minerais Não Metálicos (Var. % 12 meses) Correlação: 94,7%

Papel e Celulose Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 58,5% Correlação: 28,9% PIB x Produção Industrial de Papel e Celulose (Var. % 12 meses) SetorCenário Papel e Celulose  O país é o maior exportador global de celulose  Expansão da produção, devido aos novos projetos, principalmente em fibra curta  A produtividade florestal brasileira é a mais alta entre os players globais  Crescimento da demanda de papel no mundo  Aumento do custo da madeira nos últimos anos  Queda moderada do preço mundial da celulose

Alimentos e Bebidas Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 83,5% Correlação: 88,6% PIB x Produção Industrial de Alimentos (Var. % 12 meses) PIB x Produção Industrial de Bebidas (Var. % 12 meses) Correlação: 60,6%

6. Investimentos

Previsão de Investimentos Fonte: Clipping de Notícias: Tendências Consultoria, Bradesco, Banco de Negócios FIEMG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Projetos Anunciados com Início entre 2015 e 2017 abrangendo Minas Gerais SetorN° de projetosValor (R$ bilhões) Energia Elétrica1494,8 Mineração e Siderurgia725,0 Papel e Celulose12,5 Comércio232,4 Construção Civil62,1 Automóveis52,0 Minerais Não Metálicos11,8 Combustíveis11,8 Alimentos121,0 Açúcar e Álcool20,8  Foram anunciados investimentos de R$ 139,471 bilhões com início entre 2015 e 2017 abrangendo Minas Gerais.  Os 10 principais setores representam 96% do total de investimentos previstos.

Distribuição dos Investimentos  Os anúncios de investimentos com início previsto entre 2015 e 2017 se concentram na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fonte: Clipping de Notícias: Tendências Consultoria, Bradesco, Banco de Negócios FIEMG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Investimentos Anunciados

FICHA TÉCNICA REALIZAÇÃO Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais PRESIDENTE: Olavo Machado Junior RESPONSÁVEL TÉCNICO: Assessoria Econômica da FIEMG Esta apresentação é elaborada com base em análises internas, desenvolvidas através de dados públicos. Não nos responsabilizamos pelos resultados das decisões tomadas com base no conteúdo da mesma.