ART HISTORY AFTER MODERNISM ou O FIM DA HISTÓRIA DA ARTE HANS BELTING.

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Transcrição da apresentação:

ART HISTORY AFTER MODERNISM ou O FIM DA HISTÓRIA DA ARTE HANS BELTING

Livro publicado pela primeira vez em 1983

Capítulo 8: “Arte universal e minorias: uma nova geografia da História da Arte” A “arte universal” não é universal. É adequada apenas a uma cultura que possui uma história comum As minorias reivindicam que suas histórias sejam contadas. Destaque principalmente para a arte das mulheres e os interesses regionais nos Estados Unidos Através das mídias acontece a disseminação da cultura ocidental, que busca se apresentar como elemento de uniformização das civilizações

Capítulo 8: “Arte universal e minorias: uma nova geografia da História da Arte” “Nossos métodos de lidar com arte não podem ser aplicados a um material pré-histórico, para o qual não foram inventados. A assim chamada história da arte é, portanto, uma invenção de utilização restrita e para uma ideia restrita de arte”. (página 125) “Minorias de diferentes procedências utilizam o espaço livre recentemente surgido, no qual o ‘cânone’ perdeu a validade, e ‘inventam’ a sua própria história da arte, na qual os artistas podem encontrar-se com um público animado pelos mesmos sentimentos. Onde nenhuma minoria consegue articular-se existem temas atuais que produzem consenso e justificam a produção artística. Chega-se a um entendimento sobre os temas, mas não sobre a forma da arte.” (página 129)

Capítulo 11: “A História da Arte no novo museu: a busca por uma fisionomia própria” O museu como instituição à mercê não só da arte, ou do discurso que permeia a obra de arte, mas como espaço também em busca de identidade (templo? escola? loja?) “Muitas vezes entra em questão se é a nova arte que procura seu contexto museológico ou se é o museu que está em busca de uma nova arte. Sem o museu, a arte atual estaria não apenas sem pátria, mas sem voz e mesmo invisível. O museu, por seu turno, por menos que esteja predestinado à arte contemporânea, mesmo fechando suas portas para ela, faria história de si mesmo. Por isso essa aliança forçada elimina por si só qualquer alternativa ao museu.” (página 175)

Capítulo 11: “A História da Arte no novo museu: a busca por uma fisionomia própria” Museu X Feira de arte = contradições da nossa cultura: o que é cultura e o que é mercadoria Teatralização da arte: exposições para satisfazer os desejos de informação e de ser surpreendido Museus de arte contemporânea: será que a forma convencional do museu e sua tarefa de representação histórico-artística ainda são apropriadas?

Capítulo 12: “Experiência artística atual e pesquisa histórica da arte” O fim da história da arte como proposta para pensar a arte e sua trajetória não só “estilisticamente”, mas discutir os novos caminhos da disciplina Arte moderna e arte contemporânea apresentam novos caminhos para a História da Arte, que é associada à história e à cultura “... deixa de existir aquela história da arte que discute seu tema com uma apresentação única do acontecimento artístico, mas surge uma possibilidade de escolha entre várias ‘histórias da arte’, as quais se aproximam da mesma matéria por diferentes lados.” (página 203)

Capítulo 13: “A História da Arte na arte atual: despedidas e encontros” O fim da História da Arte: possível fim de um conceito único e fixo de acontecimento artístico Discussão sobre o fim da História da Arte surge na década de 1960 Belting cita o pintor Hervé Fischer: “A despedida do valor da novidade é inevitável caso se queira manter viva a arte. A arte não está morta. O que acaba é sua história como progresso para o novo” (página 206)

Capítulo 14: “A História da Arte como esquema narrativo” Diego Velázquez, Las Meninas, 1656 Richard Hamilton, Picasso’s Meninas, 1973

Capítulo 15: “Vasari e Hegel: início e fim da velha historiografia da arte”

Capítulo 16: “Ciência da arte e vanguarda” Artistas e pesquisadores de arte tomam rumos diferentes. Os primeiros miram no futuro enquanto os demais analisam o passado Vanguarda vira sinônimo de modernidade, mas na década de 1960 sucumbe frente ao seu próprio sucesso – público “consome” o produto sem refletir sobre o tema; publicidade vê na vanguarda o design que faltava... Vanguarda vira fetiche, tradição Ciência da arte