CAPÍTULO 14 ESTRATÉGIA E GESTÃO INTERNACIONAL. 14.1 A ESTRATÉGIA INTERNACIONAL: DIMENSÕES E DESAFIOS.

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Transcrição da apresentação:

CAPÍTULO 14 ESTRATÉGIA E GESTÃO INTERNACIONAL

14.1 A ESTRATÉGIA INTERNACIONAL: DIMENSÕES E DESAFIOS

ESTRATÉGIA INTERNACIONAL UMA VISÃO DE CONJUNTO DAS UNIDADES DISPERSAS GEOGRAFICAMENTE, DEFININDO ORIENTAÇÕES DE ACTUAÇÃO

2 GRANDES DESAFIOS Adaptação local Coordenação internacional + 1 Crescente importância da aprendizagem

14.2 MECANISMOS DE COORDENAÇÃO E CONTROLO

MECANISMOS DE COORDENAÇÃO E CONTROLO 1)ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO 2)CENTRALIAÇÃO DAS DECISÕES 3)FORMALIZAÇÃO E NORMALIZAÇÃO 4)PLANEAMENTO 5)CONTROLO PELOS RESULTADOS 6)CONTROLO PESSOAL 7)RELAÇÕES LATERAIS 8)COMUNICAÇÃO INFORMAL 9)SOCIALIZAÇÃO, CRIAÇÃO E PARTILHA DE VALORES COMUNS

14.3 TIPOLOGIAS DE ESTRATÉGIAS INTERNACIONAIS: PRINCIPAIS PROPOSTAS

A PROPOSTA DE MICHAEL PORTER (1986)

3 TIPOS DE FORÇAS INFLUENCIANDO A ACTIVIDADE DAS EMNs  FORÇAS PARA A COORDENAÇÃO GLOBAL  FORÇAS DE DIFERENCIAÇÃO LOCAL  FORÇAS PARA A INOVAÇÃO À ESCALA MUNDIAL A PERSPECTIVA DE BARTLETT & GHOSHAL

HOW FIRMS ENVISAGE INTERNATIONAL BUSINESS: MANAGEMENT MENTALITIES  International Domestic market as the core Foreign Businesses (and affiliates) as appendages  Multinational Awareness of differences between domestic and international environments Adaptation to local requirements: responsive marketing  Global The World as the unit of analysis Product standardization promotting /exploiting similar “ways of life” “The same thing, the same way, everywhere”

MODELO DE ORGANIZAÇÃO MULTINACIONAL FEDERAÇÃO DESCENTRALIZADA Mentalidade Multinacional Operações no estrangeiro como uma carteira de negócios independentes Relações Sede - Filiais Controlo pessoal, informal complementado com controlos financeiros simples Muito Activos, Responsabilidades e decisões chave descentralizadas Fonte: Bartlett & Ghoshal (1991)

MODELO DE ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL FEDERAÇÃO COORDENADA Mentalidade Internacional Operações mo estrangeiro como apêndices de uma actividade central no país de origem Controlo Sistemas formais de planeamento e controlo Há activos, recursos, responsabilidades e decisões descentralizadas, mas controlados pela sede Fonte: Bartlett & Ghoshal (1991)

MODELO DE ORGANIZAÇÃO GLOBAL “CENTRO DA RODA” Mentalidade Global Operações no estrangeiro encaradas como canais de distribuição para um mercado global unificado Controlo Operacional Forte controlo central das decisões, recursos e informação A maioria dos activos, recursos responsabilidades e decisões estratégicas está centralizada Fonte: Bartlett & Ghoshal (1991)

A “Rede Integrada” Significativos fluxos de componentes, produtos, recursos, pessoas e informação entre unidades inter- dependentes Processo complexo de coordenação num ambiente de decisão partilhada Recursos e capacidades distribuídas e especializadas Fonte: Bartlett & Ghoshal (1991)

14.4 ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DAS OPERAÇÕES INTERNACIONAIS

A RELEVÂNCIA CRESCENTE DA CAPACIDADE DE CAPTAR E INTEGRAR CONHECIMENTOS

NOVOS MODOS DE ORGANIZAÇÃO Mandatos Globais Plataformas de Produção Centros de Excelência

PAPEL DOS CENTROS DE EXCELÊNCIA DESENVOLVIMENTO CONHECIMENTOS INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS INSERÇÃO NA REDE

A EMPRESA METANACIONAL (DOZ ET ALLII, 2002)

14.5 GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS EMPRESAS MULTINACIONAIS

INNOVATION PROCESS CENTRALLOCAL LOCALLY LEVERAGED GLOBALLY LINKED Fonte: Adaptado de Bartlett & Ghoshall (1989)

INOVAÇÃO CENTRAL Vantagens –Controlo da Tecnologia (Garantias de Apropriabilidade) –Relacionamento Inter-Departamental (Inter-acção, desenvolvimento, Produção, comercialização) –Rapidez de Desenvolvimento e Lançamento de Novos Produtos Riscos –Conflitos Casa Mãe / Subsidiária –Insensibilidade às Necessidades Diversificadas dos Mercados

INOVAÇÃO LOCAL Vantagens –Adaptação às Condições Locais –Aproveitamento e Estímulo das Competências das Filiais Riscos –Duplicação de Esforços (Multiplicidade de “Reinvenções da Roda”)

PROCESSOS DE INOVAÇÃO TRANSNACIONAL

LOCALLY LEVERAGED Vantagens –Estímulo da Criatividade das Filiais em Proveito de Toda a Empresa Riscos –Dificuldade de Transferência devida às Especificidades Nacionais –Reacções Negativas devidas ao Síndroma NIH

GLOBALLY LINKED Vantagens –Estimular e Aproveitar de forma Integrada as Capacidades das Filiais –Obter Economias de Gama à escala Mundial –Resposta Comum a Estímulos (eventualmente) Localizados –Potenciar Aprendizagem à escala Mundial Riscos –Elevados Custos de Coordenação –Ambiguidade, Falta de Integração e Excessiva Difusão da Autoridade

14.8 CONCLUSÕES

PRINCIPAIS CONCLUSÕES  Das Estratégias de Internacionalização à Gestão Internacional  Das decisões pontuais a uma lógica integrada  A configuração actual de recursos, operações e filiais resulta de um processo histórico à qual importa dar em cada momento uma lógica minimamente coerente  A Sede não é o ‘Centro do Universo’: Hierarquia e Heterarquia na Gestão Internacional  Estratégia, Gestão e Relacionamentos Externos da Organização