Workshop Dirigido às Autoridades de Gestão/Organismos Intermédios dos PO FEDER e Fundo de Coesão 19 abril 2013 Lisboa A NÁLISES CUSTO - BENEFÍCIO.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PRINCIPAIS QUESTÕES SOBRE A ELABORAÇÃO DA ACB E DO CÁLCULO DO DÉFICE DE FINANCIAMENTO Análise custo-benefício PRINCIPAIS QUESTÕES SOBRE A ELABORAÇÃO DA.
Advertisements

Maio/2012 Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Paula Barreto BNDES.
Tecnologias em saúde:. 2 O que é tecnologia em saúde? Medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de.
Ações da CGOV/SECONT para emissão do Relatório e Parecer Conclusivo Giovani Loss Pugnal – Contas de Governo Fevereiro/2016 SECONT NA ESTRADA
1 Formador: Maria Manuela Matos Avaliação externa da dimensão científica e pedagógica (An 2-a ) BF Avaliação externa da dimensão científica e.
INSTRUMENTOS BÁSICOS DE PLANEJAMENTO Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Planejamento e Gestão Diretoria de Planejamento, Controle e Avaliação.
MEMBROS: Josicélia Dumet Fernandes - UFBA e Coordenadora da Comissão anterior 2007/2009 Marta Lenise do Prado - UFSC e memória da Comissão anterior.
Projeto Sinergia “Caminhando para a Excelência” Política de Acompanhamento e Monitoramento do Movimento Apaeano Federação Nacional das APAEs Nancy Ferreira.
A Cadeia de Valor da PGFN IV Encontro de Gestão da Advocacia-Geral da União 10 e
ENCONTRO ANUAL Entre a Comissão Europeia e as Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais FEDER e Fundo de Coesão ENCONTRO BILATERAL.
Auditoria Operacional nas ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) Acórdão 2.395/2013 – TCU – Plenário Ministro-Relator: André de Carvalho.
As funções do IFDR no QREN As exigências do Compliance Assessment Conversas ao almoço de 9 de Julho Joana do Ó.
IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL Autoras: Carolinne.
Contabilidade Analítica VS Contabilidade Geral
FORMAÇÃO CONTINUADA DE SOCIOEDUCADORES MATO GROSSO DO SUL Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP Secretaria de Estado de Trabalho.
Levantamento de dados Podem ser utilizados três procedimentos para obterem-se os dados: Pesquisa documental Pesquisa bibliográfica Contatos diretos.
Gestão da Segurança da Informação e Série ISO/IEC 27000
De braços abertos Gerência de Distribuição de Água Fabiana Raposo Cledson Wagner Souto Luiz Paulo Monteiro.
CRITÉRIO ENACTUS REVISADO: CONDUZINDO UMA AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES.
AUDITORES DA SEGURANÇA MÓDULO 2 Critérios da Auditoria Tema 3 – Requisito 4.3 Vitor Costa Recurso desenvolvido no âmbito da medida do POEFDS. Programa.
DIPRO – Diretoria de Assistência a Programas Especiais Programa Fundescola.
CURSO: AUDITORIAS INTEGRADAS DE QSMS SERGIO PINTO AMARAL DOUTOR EM PLANEJAMENTO AMBIENTAL MSC. TECNOLOGIA AMBIENTAL ENGENHEIRO DE SEGURANÇA ENGENHEIRO.
Avaliação e Revisão do Mapa Estratégico do MPE Produtos Gerados Brasília, 13 de Abril de 2009.
COMPONENTE EXTERNA DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE.
Gestão Financeira Prof. Augusto Santana. Análise de Investimentos A Decisão de Investir As decisões de investimento envolvem a elaboração, avaliação e.
Conteúdo da última aula 1 Ref. Bibliográfica - PMBOK Cap 2 e 3.
30ª Reunião da Comissão de Gestão Fazendária (COGEF) Novo Sistema de Administração Financeira do Estado do Espírito Santo (SIGEFES)
3. SELEÇÃO DE PRESTADOR DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS 3
Técnicas para Vantagens Competitivas 1/18 Normas emitidas em 1996 (pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas): ABNT ISO SISTEMAS DE GESTÃO.
Carolinne Isabella Dias Gomes e Cristiane Martins de Sousa Nava Castro
CONCEITOS NA ANÁLISE DE SISTEMAS ANÁLISE É O ESTUDO DE UM PROBLEMA QUE ANTECEDE À EXECUÇÃO DE UMA AÇÃO. ANÁLISE DE SISTEMAS NO DOMÍNIO ESPECÍFICO DO DESENVOLVIMENTO.
Empreendedorismo e Plano de Negócios. Profa. Bruna Panzarini.
AUDIÊNCIA PÚBLICA Constituição Federal / Estadual Lei Complementar de Finanças Públicas / L 4320/64 LRF PPALDOLOA PPA - Define as políticas.
O Plano de Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde/ AB – Região Metropolitana Grande Florianópolis Fpolis,
1 13 de novembro Brasília Projeção populacional dos municípios brasileiros por sexo e grupos de idade Consultoria RIPSA/OPAS Eduardo Santiago Rosseti Apresentação.
Transformando o Discurso em Prática: O Papel dos Bancos de Desenvolvimento na Efetividade da Agenda Ambiental Gabriel Rangel Visconti Superintendente da.
Regional Policy Análise custo benefício Projectos FEDER e FC Introdução Adérito Pinto, Chefe de Unidade REGIO/C4 Audit Lisboa, 19 Abril 2013.
AUDITORES DA SEGURANÇA MÓDULO 3 Metodologias de Auditoria Tema 4 – Realização de auditorias Vitor Costa Recurso desenvolvido no âmbito da medida
1 ISO (ALGUNS ASPECTOS RELEVANTES) Prof. M.Sc Jefferson L. C. Salles.
Núcleo Telessaúde SC Integra o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, do Ministério da Saúde.
GESTÃO DE PROJETOS. 1. Introdução ao Gerenciamento de Projetos 1.1. Definições de Projeto, Programa e Portfólio. Relações entre Gerenciamento de Projetos,
Marina Aparecida Pereira Fonseca
Detalhamento da estrutura de um Plano de Negócios Parte 2
SEMINÁRIO – REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO: MESA 2 - JORNADA ESCOLAR AMPLIADA E CONDIÇÕES DE OFERTA DO ENSINO MÉDIO Prof. Wisley J. Pereira Superintendente.
Necessidade de planejamento Empreendedores tendem a negligenciar o estágio de planejamento de um novo negócio O plano de negócio é fundamental pois descreve.
QREN Avaliação dos Sistemas de Incentivos. Sistemas de Incentivos QREN Principais Conclusões da Avaliação  Melhorias face a anteriores experiências de.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ISO e EMAS Nível I – SensibilizaçãoSensibilização.
Fiscalização em 3 Níveis Aplicando o Conceito de Diferenciação de Risco Regulatório na Fiscalização de Empreendimentos de Geração de Energia Issao Hirata.
A EXECUÇÃO DO QREN EM Meta de 20% de execução superada 23% de execução no final de p.p. acima da meta (+642 M€ de fundos e M€ de investimento)
- Orçamento de Produção
1 INTRODUÇÃO AOS WORKSHOPS TREAT.INFO PARA FACILITADORES.
1  Enquadramento  Resultados  Desenvolvimentos futuros Informação Estatística sobre Comunicações Electrónicas.
Aula 8: Pesquisa-ação.
O controle da sua empresa num clic A Guru sistemas está sempre preocupada em oferecer a seus clientes soluções que efetivamente agreguem valor. Pensando.
Contexto para a Gestão de Risco Tributário
Administração Mercadológica Profa. Liliane Martins Cabral
Orçamento Empresarial Aula 04. Relação com outras áreas Periodicidade Plano de projetos Aquisição de uma máquina, construção de fábrica contrato de fornecimento.
Índice A empresa Parceiros Metodologia Benefícios Práticas Internas para Melhoria Contínua Dados Cadastrais Nossa Localização BETEL COMERCIAL E LOGÍSTICA.
Acesso à informação e transparência pública Gabriel Aragão Wright TRANSPARÊNCIA PÚBLICA E A ESCALA BRASIL TRANSPARENTE 2016 Gabriel Aragão Wright Chefe.
Seminar on Transfer Pricing Application Availability of Information Portugal Presentation by Luís Pedro Ramos (Tax Inspection on Large Companies Department)
As empresas têm que estar conscientes que o desenvolvimento económico já não se pode fazer como no passado, à custa da degradação do capital natural.
Controle interno municipal: identificando os problemas e apontando soluções TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO.
UNIP – Universidade Paulista Prof. Wesley Vieira Borges Jogo de Empresas Todos os direitos reservados Fase de Preparação.
AUDITORES DA SEGURANÇA MÓDULO 2 Critérios da Auditoria Tema 5 – Requisitos 4.5 e 4.6 Vitor Costa Recurso desenvolvido no âmbito da medida do POEFDS.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES - PJU. ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO Indicadores de desempenho são necessários para criar parâmetros de acompanhamento, tais.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA SECRETARIA EXECUTIVA MEIO AMBIENTE, INFRA-ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO Brasília, 10 de Outubro de 2007.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAE
Gestão para o Sucesso Escolar – Supervisores O desafio da sustentabilidade das políticas educacionais e das propostas pedagógicas de melhoria da escola.
COMISSÃO ESPECIAL DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 663/2014 AUDIÊNCIA PÚBLICA LUCIENI PEREIRA Auditora Federal de Controle Externo do TCU Professora de Gestão Fiscal.
ORÇAMENTO BASE ZERO.
Transcrição da apresentação:

Workshop Dirigido às Autoridades de Gestão/Organismos Intermédios dos PO FEDER e Fundo de Coesão 19 abril 2013 Lisboa A NÁLISES CUSTO - BENEFÍCIO

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” 1. Abertura da sessão de trabalho Trabalho desenvolvido pelas autoridades nacionais e principais preocupações IGF – Carlos Trigacheiro 2. Evolução das disposições regulamentares sobre o tratamento de projetos geradores de receita DG Regio Audit – Adérito Pinto 3. Principais questões sobre a elaboração da ACB e o cálculo do défice de financiamento DG Regio Unid. Geog – Mário Rodrigues

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” 4. Artigo 55º do Regulamento (CE) nº 1083/ projetos geradores de receitas DG Regio – Michaela Brizova 5. Artigo 55º do Regulamento (CE) nº 1083/ aferição do défice de financiamento, questões práticas mais frequentes DG Regio Audit – Jean Christophe Blain 6. Conclusões e encerramento IFDR– Dina Ferreira

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” Análise custo-benefício e funding-gap 1. Documentação relevante 2. Estratégia de auditoria 3. Metodologia de auditoria 4. Principais resultados das auditorias 5. Conclusões

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” 1. Da Comissão Europeia Artº 55º do Regulamento (CE) nº 1083/2006, com as alterações dos Regulamentos nºs 1341/2008 e 539/2010 Doc. Trabalho nº 4 da DG REGIO – orientações para a análise custo- benefício – ago/2006 Manual e Guia para a análise custo-benefício a projetos de investimento – 2003 e jul/2008 Notas de orientações sobre a aplicação do artº 55º do Regulamento (CE) 1083/2006 (COCOF 07/0074/09 e 08/0012/03) Decisão da Comissão sobre o encerramento dos programas do período – mar/2013

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” 2. Do IFDR – coordenação nacional Manual de procedimentos para grandes projetos ( ) Circular nº 1/2011 – procedimentos de enquadramento e monitorização dos projetos geradores de receitas (atualmente em processo de revisão – clarificação de conceitos e exemplos) Duas ações de formação para as autoridades de gestão Das autoridades de gestão Descrições dos sistemas de gestão e controlo Manuais de procedimentos Orientações de gestão

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” 1. Compliance assessment e auditorias de sistemas por programa (2007 – 2011) – recomendações para melhoria de procedimentos: Detalhar e harmonizar o conceito de projeto gerador de receita Identificação de princípios e regras para cálculo da contribuição do Fundo Definição de procedimentos nos projetos geradores de receitas 2. Auditoria temática realizada em 2012 Follow-up de recomendações – comprovadas melhorias nos procedimentos – o IFDR fez formação e está a rever as orientações Ainda subsistem questões para solucionar, devem ser acautelados problemas no encerramento Colher ensinamentos para o período

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” Auditorias de sistemas cobrindo todos os programas operacionais Numa lógica de preparação do encerramento Acompanhamento das recomendações em aberto Especialmente orientadas para áreas de maior risco A complexidade das regras aplicáveis e os resultados das auditorias das autoridades nacionais, assim como das comunitárias (CE e TCE) apontam este tema como uma área de risco Nestas circunstâncias, os projetos geradores de receitas constituem, naturalmente, uma das áreas a merecer especial atenção nestas auditorias

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” Face à especificidade desta matéria, a autoridade de auditoria (IGF) preparou instrumentos metodológicos específicos que envolvem: 1. Checklist de suporte às verificações sobre os procedimentos adotados pelas autoridades de gestão e de certificação 2. Uma ferramenta Excel que permite reprocessar: Análise financeira Análise económica Indicadores relevantes Funding gap

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” 1. Falta de evidência das verificações / análises efetuadas pelas autoridades de gestão (e de certificação) relativas ao cálculo do Funding-gap – muitas vezes remete para o encerramento dos projetos O nº 3 do artº 55º do Reg. 1083/2006 limita aos casos em que não seja objetivamente possível estimar as receitas. O que se entende por “objetivamente” ? – em caso de correção, pode envolver montantes muito elevados. 2. Problemas com o valor residual – não considerado / considerado pelo valor contabilístico 3. Adoção de taxas de desconto diferentes da recomendada nas orientações da Comissão

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” 4. Falta de evidência da análise crítica das autoridades de gestão sobre a consistência e razoabilidade dos dados previsionais apresentados pelos beneficiários – o que não permite sustentar a fiabilidade e a confiança das estimativas de custos e receitas 5. O registo de projetos geradores de receitas nos sistemas de informação apresentam algumas deficiências, o que dificulta o acompanhamento desses projetos – em particular, quando à partida não geram receitas líquidas positivas (é necessário harmonizar o conceito) 6. As informações disponibilizadas aos executores nem sempre são suficientemente claras – o desenvolvimento de exemplos práticos seria útil para melhorar a compreensão e harmonizar os entendimentos

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” 1. As autoridades de gestão e o IFDR, enquanto autoridade de certificação e coordenação nacional desenvolveram metodologias e formação 2. A autoridade de auditoria incluiu este tema na estratégia de auditoria 3. Não obstante, a natureza da matéria (análise de estimativas) e o não integral cumprimento dos regulamentos / orientações da Comissão aumentam o risco de erro associado a este tema 4. O IFDR e as autoridades de gestão devem reforçar o seu papel de divulgação de orientações e de harmonização de entendimentos 5. É urgente encontrar soluções apropriadas para as questões que subsistem por resolver, para evitar problemas no encerramento 6. Ao mesmo tempo, preparamos o novo período de programação

Dirigido às AG/OI dos PO FEDER e FC Workshop “Análises custo-benefício” Acreditamos que esta sessão de trabalho vai constituir um contributo muito importante para a melhoria dos procedimentos das diversas autoridades aqui presentes. Obrigado pela vossa atenção