XXVIII CONTESC – Convenção da Contabilidade do Estado de Santa Catarina.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A ADOÇÃO DA POLÍTICA DE ACESSO ABERTO AO CONHECIMENTO A Experiência da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca ENSP/Fiocruz CRICS9 Autores: Ana.
Advertisements

PRO-SOCIAL Situação Nacional. EIXOS DISCURSIVOSPROPOSTAS TERCEIRIZAÇÃO DA ASSSISTÊNCIA DIRETA À SAÚDE Art. 8º parágrafo 2º Os profissionais referidos.
SENGE-PR Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná.
Maio/2012 Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários Paula Barreto BNDES.
Um Novo Olhar... Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais
PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FISCAL - PNEF EDUCAÇÃO FISCAL O cidadão fazendo a diferença
Tecnologias em saúde:. 2 O que é tecnologia em saúde? Medicamentos, equipamentos e procedimentos técnicos, sistemas organizacionais, educacionais, de.
Arquitetando o Setor Elétrico do Futuro: Governança, Transparência e Qualidade Antonio Araújo da Silva Superintendente SFF/ANEEL Fabiano de Souza Especialista.
30/5/2016 Ministério do Turismo Plano Nacional de Turismo Diretrizes,Metas e Programa
SUMÁRIO Antecedentes Prestação de Contas Anual – 2009 Plano Anual de Auditoria – 2009 Sistema de Suporte à Execução de Auditorias – S2EPA.
PROJETO DE CAPACITAÇÃO E ESTÍMULO À REALIZAÇÃO DOS EXAMES MÉDICOS PERIÓDICOS NOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DO SIPEC.
AS PROFISSÕES CIVIS E A DEFESA CIVIL SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA CIVIL – MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL.
O PAPEL DA MÍDIA NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Lynara Ojeda PAIR CAPACITAÇÃO DA REDE LOCAL Ladário, 10 de maio de.
1/11. 2 Auditorias Especializadas 1/13 O QUE são as Auditorias Especializadas? São atividades de auditoria focadas na avaliação dos controles internos.
CONSELHO DELIBERATIVO ESCOLAR (OU CONSELHO ESCOLAR) ESPAÇO PARA EFETIVAÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA FULANO DE TAL GERED DE
Modelo Biopsicossocial e o Uso da CIF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE CACOAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO Adm. Flávio de São Pedro Filho, Dr. CRA / BA número 2758 O PEPEL.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial.
Audiência Pública Estruturação dos Destinos Turísticos Brasileiros.
SISCOSERV SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR DE SERVIÇOS, INTANGÍVEIS E OUTRAS OPERAÇÕES QUE PRODUZAM VARIAÇÕES NO PATRIMÔNIO BRASÍLIA, 10 DE SETEMBRO.
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO FEDERAL 11 DE DEZEMBRO DE
Seminário “O PNE e o futuro da Educação Brasileira" Luiz Dourado CNE.
Os Agentes de Mercado e o Sistema Interligado Nacional SIE – Sistemas de Energia Professora Camila Bastos Eletroeletrônica Módulo 8.
COMUNICAÇÕES EM REDE E CONVERGÊNCIA: VISÃO DO SECTOR POSTAL ANGOLANO Maria Luisa Alves Andrade Presidente do Conselho.
Gestão da Segurança da Informação e Série ISO/IEC 27000
É NECESSÁRIO NAS ORGANIZAÇÕES? UM ESTUDO SOBRE OS CERTIFICADOS DE GESTÃO AMBIENTAL. - Quem são os autores? - Qual Jornal? - Questões - Antecedentes/ Descendentes.
EDUCAÇÃO FISCAL O cidadão fazendo a diferença. ESCOPO  Programa de âmbito nacional;  Portaria MF/MEC Nº 413 /2002;  Secretarias Estaduais de Fazenda.
E-Financeira e Cruzamentos das Informações Financeiras e-Financeira e Cruzamentos das Informações Financeiras FIEC – 14/03/16 Prof. Marcos Lima.
TEMA 9 Aula 24. AULA 22, 23 E 24 Políticas do setor turístico nas esferas municipal e estadual  Políticas nas esferas (o município e o turismo)  Gestão.
Em 1909, o Presidente Nilo Peçanha criou 19 escolas de aprendizes artífices; Estas escolas tinham um caráter assistencialista e eram destinadas a “amparar.
AGREGADOS MACROECONOMICOS
ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS. MICRO E PEQUENAS NA ECONOMIA BRASILEIRA Mais de 95% do total de empresas no País.
Planejamento Estratégico e Gestão nos Tribunais de Contas O Caso TCE-MT.
Gestão Estratégica de Custos
30ª Reunião da Comissão de Gestão Fazendária (COGEF) Novo Sistema de Administração Financeira do Estado do Espírito Santo (SIGEFES)
Conselhos e Fundos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente.
Técnicas para Vantagens Competitivas 1/18 Normas emitidas em 1996 (pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas): ABNT ISO SISTEMAS DE GESTÃO.
2º Seminário Internacional sobre Contratações Públicas Sustentáveis e Curso sobre Políticas Públicas de Sustentabilidade nas Contratações Públicas Alfredo.
SUBGRUPO nº 1 – RECEITAS POR COMPETÊNCIA ANDAMENTOS DOS TRABALHOS Expositor: José Valter Cavalcante.
AUDIÊNCIA PÚBLICA Constituição Federal / Estadual Lei Complementar de Finanças Públicas / L 4320/64 LRF PPALDOLOA PPA - Define as políticas.
NAF: NÚCLEO DE APOIO CONTÁBIL E FISCAL 1º Sem DIFUSÃO E VALORIZAÇÃO DO CONHECIMENTO CONTÁBIL, APOIO E ATENDIMENTO A CONTRIBUINTES DE BAIXA RENDA.
Cultura Viva – Participação do IPEA 1. Apresentação do conjunto das avaliações – 1.1 Cultura Viva – avaliação do programa arte educação e cidadania – 1.2.
Transformando o Discurso em Prática: O Papel dos Bancos de Desenvolvimento na Efetividade da Agenda Ambiental Gabriel Rangel Visconti Superintendente da.
Comissão Valores Mobiliários. O que é CVM ? A CVM é orgão oficial, governamental, ou seja, uma autarquia administrativa jungida ao Ministéria da Fazenda.
OS DESAFIOS DO ACESSO AO SANEAMENTO NO BRASIL. Entidade civil sem fins lucrativos, que há 30 anos atua na defesa dos interesses das associadas e desenvolve.
Contabilidade Aplicada as Instituições Financeiras José Leandro Ciofi Aula 16.
GESTÃO DE PROJETOS. 1. Introdução ao Gerenciamento de Projetos 1.1. Definições de Projeto, Programa e Portfólio. Relações entre Gerenciamento de Projetos,
Prof. Marcelo Santana Silva Macroeconomia 1 Teoria e Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Atuação do Governo Capacidade Produtiva.
Audiência Pública Reconhecimento da Atividade da Capoeira Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal – 07/05/2014 Alexandro Reis Diretor.
SEMINÁRIO – REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO: MESA 2 - JORNADA ESCOLAR AMPLIADA E CONDIÇÕES DE OFERTA DO ENSINO MÉDIO Prof. Wisley J. Pereira Superintendente.
“FUNDEB: REFORMULAÇÕES NECESSÁRIAS, PERSPECTIVAS DE PRORROGAÇÃO E DESAFIOS A VENCER ” Raquel Teixeira.
Ministério das Comunicações Secretaria de Inclusão Digital.
Como usar CT&I para promover a inclusão social? Políticas Públicas – Transporte Urbano Ministério da Ciência e Tecnologia 3ª Conferência Nacional de Ciência,
Profa. Helane Cabral DIREITO I E INSTITUIÇÕES DE DIREITO RAMOS DO DIREITO.
Tecnologia como ferramenta para redução de custos no cartório Luiz Werner
Impactos da Lei de Transparência Edmar Camata. Impactos da Lei de Transparência ASPECTOS LEGAIS Constituição Federal Princípios - Direito à informação.
ENAP/Brasília junho/2010. Antes de 1930 – Fase contábil - Preocupação com a saúde física 1930 a 1950 – Fase Legal - Instituição da CLT - Estudo das relações.
EMPRESAS, ESCRITÓRIOS E PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE DO VALE DO ARARANGUÁ: ESTUDO SOBRE O PERFIL E TECNOLOGIAS UTILIZADAS NOS MUNICÍPIOS DE PASSO DE.
Ministro Relator José Múcio Monteiro Brasília, 20 de março de 2012.
 Mapeamento de seus cenários internos e externos, identificando requisitos essenciais a serem atendidos;  Tradução de requisitos em informações a serem.
EMPRESAS, ESCRITÓRIOS E PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE DO VALE DO ARARANGUÁ: ESTUDO SOBRE O PERFIL E TECNOLOGIAS UTILIZADAS NOS MUNICÍPIOS DE SOMBRIO,
O Lema do 19 º Congresso Brasileiro de Contabilidade “ Contabilidade para o Desenvolvimento Sustentável” O Brasil avança no caminho da consolidação.
Júlio Gregório Secretário de Estado da Educação do Distrito Federal SEMINÁRIO: “REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO” MESA 3 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES E GESTORES.
RESPONSABILIDADES PELO SISTEMA CONTROLE INTERNO CONTROLE INTERNO Ronaldo Ribeiro de Oliveira Auditor Público Externo Secretário-Chefe da Consultoria Técnica.
PIB. .. O PIB (Produto Interno Bruto) é uma das mais importantes estatísticas de um país, por destinar-se ao estudo dos valores agregados da produção,
Instituições Políticas Brasileiras Prof. Octavio Amorim Neto EPGE/FGV-RJ.
Rainério Rodrigues Leite Secretário SECRETARIA DE CONTROLE EXTERNO NO ESTADO DA PARAÍBA CONHECENDO O TCU.
Normas Técnicas de Transporte Aéreo de Cargas
O INTERESSE DO CONSUMIDOR NO PL 29/07 NOV/2008AUDIÊNCIA PÚBLICA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
COMISSÃO ESPECIAL DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 663/2014 AUDIÊNCIA PÚBLICA LUCIENI PEREIRA Auditora Federal de Controle Externo do TCU Professora de Gestão Fiscal.
Transcrição da apresentação:

XXVIII CONTESC – Convenção da Contabilidade do Estado de Santa Catarina

DIFICULDADES ENCONTRADAS NA APLICAÇÃO DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE PARA PEQUENA E MÉDIA EMPRESA PME

GESTOR (entidades) NÃO TEM CULTURA EM UTILIZAR A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GESTÃO; NÃO CONSEGUE VISUALIZAR O BENEFÍCIO DO CONTROLE E DA TRANSPARÊNCIA – (contabilidade forte = maior transparência = risco conhecido < custo de captação) DIFICULDADES EM CONHECER GOVERNANÇA; (foco na produção e comercialização); ENTIDADES DE CLASSES PATRONAIS POUCO FALAM SOBRE GOVERNANÇA (focam mais aspectos políticos);

GESTOR (entidades) NÃO RECEBEM ORIENTAÇÕES COMPLETAS E ADEQUADAS DOS SEUS CONTADORES: Falta de conhecimento pleno; Utilizamos terminologias inadequadas para explicar algo simples aos empresários (IFRS-CPC-IASB-IAS-IFRIC- FASB – etc.) ATENÇÃO 1 – NBC T - B É DE BRASILEIRA; ATENÇÃO 2 – CONTABILIDADE É APENAS UMA PARTE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO OBJETIVO PRINCIPAL QUE É A GOVERNANÇA CORPORATIVA. Devemos fazer com que o empresário visualize o benefício da Governança (menor risco mais valor agregado).

PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE O contador sempre foi considerado um mal necessário – agente do fisco pago pelo empresário (despesa); Empresas de contabilidade têm dificuldades de implantar programas internos de educação continuada (não é obrigatória. Custo de difícil repasse ao cliente); Concorrência sem parâmetros de qualidade (importante é menor valor dos honorários);

PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE Baixíssimo investimento em tecnologia; Dificuldades em vender serviços além da escrituração fiscal; Baixo oferecimento de cursos a distância; Ensino superior de baixa qualidade; Pouco participativo no aprimoramento técnico e nas discussões relevantes sobre a contabilidade; (Região sul: contabilistas – Participam 1%) ?

ENTIDADES REGULADORAS X ÓRGÃOS DE CLASSE X ENTIDADES ASSOCIATIVAS X FISCOS x PROFISSIONAIS Convergência total para as Normas Internacionais (Contabilidade e Auditoria) – Único país a fazer a adoção integral de uma só vez) Implantação de novas ações: Novas convergências, várias audiências públicas discutindo modificações de normas em vigor, XBRL, Sustentabilidade, Relato Integrado, Novo relatório de auditoria, etc. (a velocidade na criação de novos instrumentos por todos os órgãos é maior que a nossa capacidade de assimilação);

ENTIDADES REGULADORAS X ÓRGÃOS DE CLASSE X ENTIDADES ASSOCIATIVAS X FISCOS x PROFISSIONAIS Dificuldades de entrosamento entre os agentes que movimentam o uso da contabilidade; Novas normas de responsabilidade civil para os contadores (o IBRACON está fazendo um trabalho muito forte para adequar essa questão); Norma do COAF (denúncia de operações suspeitas) Novas obrigações acessórias exigidas pelo fisco; Precisamos nos organizar.

ENSINO SUPERIOR E CREDENCIADAS Ausência ou insuficiência de temas relacionados às alterações das Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria de Governança, etc. nos seus programas; Ausência ou insuficiência de professores e facilitadores com capacidade; Credenciados (PEC) realizando cursos para orientação completa das novas normas em período de 8 horas. Concentração de programas de atualização apenas nos grandes centros (Capitais das regiões sudeste e sul e raio de 100 KM.)

EXPECTATIVA FUTURA PARA O CENÁRIO QUE VIVE A CLASSE CONTÁBIL

BOAS !!!  Profissão em franca valorização em função da exigência mundial  Oportunidades de trabalho na realização de diversos serviços que necessitam asseguração; A asseguração (auditoria e revisão limitada), bem como outros trabalhos executados por auditores devem estar de conformidade com as NBC que são zeladas pelo Contador. Para que o auditor trabalhe, é necessário o resultado do trabalho do contador;  Participação efetiva na implantação do processo de gestão das entidades privadas e públicas (As IPSAS estão chegando de forma mais efetiva);  Está tramitando no Congresso projeto que retira da Lei Fiscal a dispensa de registro contábil para as empresas tributadas pelo Lucro Presumido;

BOAS !!!  Programa Nacional de inclusão das PME no mercado de ações – PAC PME (Obrigatoriedade de aplicação do IFRS Full);  Obrigatoriedade da inclusão do nome do auditor independente no Sped Contábil das empresas de grande porte;  Ampliação do mercado de auditoria (entidades a serem obrigadas, bem como novas assegurações)

RUINS !!!  Em decorrência da velocidade na implantação do Projeto Governança no Brasil (exigência mundial) podemos não estar preparados para essa responsabilidade, principalmente em centros distantes das grandes capitais (Punição severa);  Ausência de profissionais no mercado (estuda-se a possibilidade do uso de administradores, economistas e bacharéis em direito para a realização de trabalhos de auditoria mais simples);

CONSIDERAÇÕES FINAIS  Conscientização de que o contador é tão importante para as pessoas jurídicas quando os médicos para as pessoas físicas;  Se orgulhar da profissão e defende-la;  Trabalhar sempre com entusiasmo;  Se respeitar, exigir respeito e participação mais efetiva nas questões que envolvam a contabilidade;  Vamos nos preparar para sermos indispensáveis à sociedade, já que a contabilidade é uma ciência social;

CONSIDERAÇÕES FINAIS O CONTADOR É PROTAGONISTA NESSE PROCESSO DE EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE E NO AUXÍLIO AOS GESTORES EM BUSCA DA GOVERNANÇA CORPORATIVA IDEAL PARA CADA ENTIDADE. CADA CONTADOR DEVE, IMEDIATAMENTE, DEFINIR A SUA PARTICIPAÇÃO NO MUNDO CORPORATIVO.

MUITO OBRIGADO !! ADRIANO LEGNARI FARIA Diretor Nacional do IBRACON Sócio diretor da Attest Brasil Auditores Independentes Membro do Comissão Brasileira de Relato Integrado Membro do GT Brasileiro de Transparência PME Conselheiro credenciado pelo IBGC