Geraldo Rolim Rodrigues Junior Parada Cardíaca na Gestante Geraldo Rolim Rodrigues Junior
Incidência de Parada Cardíaca 0,2/1.000/ano (entre 32 e 36 anos) 9/1.000/ano (entre 77 e 82 anos) estimativa geral: 0,1 – 0,2 % ano 1 evento em cada 30.000 partos
Distribuição das Paradas Cardíacas na S.O segundo o Fator Causal % de ocorrência
INCIDÊNCIA DE ÓBITO SEGUNDO O FATOR CAUSAL Nº de óbitos por 10.000 anestesias Tikkanen & Hovi-Viander, 1995
DISTRIBUIÇÃO DAS PARADAS CARDÍACAS SEGUNDO O TIPO DE ANESTESIA % de ocorrência DISTRIBUIÇÃO DAS PARADAS CARDÍACAS SEGUNDO O TIPO DE ANESTESIA 10
Parada Cardíaca na Gestante Causas “Anestésicas” 6ª causa até 1997 nos EUA Dificuldade de Ventilação/IOT (1:280 1:2230) Aspiração Toxicidade do AL Bloqueio “Alto” condições clínicas ruins Tsen, 2005 (Int J Obstet Anesth) Hawkins, 2003 (Clin Obstet Gynecol) Hawkins et al, 1997 (Anesthesiology)
Causas de Parada Cardíaca na Gestante Doenças Cardíacas Congênitas e adquiridas Trauma Embolia pulmonar por líquido amniótico Hemorragia periparto Hipovolemia Arritmias, ICC e IAM Iatrogenias Abuso de drogas Guidelines 2000 for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care – Cardiac Arrest associated with Pregnancy. Resuscitation, 2000; 46: 293-295.
PARADAS CARDÍACAS DEVIDAS À ANESTESIA: Nº de PC por 10.000 anestesias PARADAS CARDÍACAS DEVIDAS À ANESTESIA: INCIDÊNCIA ANUAL Olsson & Hallén, 1988 67 84 anos
MORTALIDADE MATERNA SEGUNDO O FATOR CAUSAL % de óbitos em 822.591 partos Panchal, Arria, Labshsetwar, 2001 (Obstet Anesth)
Thomas & Cooper, 2002 (Br J Anaesth) Why Mothers Die? 1997-1999 (UK) Thomas & Cooper, 2002 (Br J Anaesth)
Thomas & Cooper, 2002 (Br J Anaesth) Why Mothers Die? 1997-1999 (UK) Ocitocina + bloqueio alto + PA + FC = efetividade reduzida de reanimação Ocitocina tem ações cardiovasculares complexas em receptores centrais e periféricas Doses elevadas e em “bolus” Maior risco Thomas & Cooper, 2002 (Br J Anaesth)
Cooper & McLure, 2005 (Br J Anaesth) Why Mothers Die? 2000-2002 (RU) Cooper & McLure, 2005 (Br J Anaesth) Tentativa de Epidural contínua Cateter subaracnóideo acidental 7 h de analgesia Cesárea PA e FC epinefrina + colóide ocitocina 10 UI PCR imediata Reanimação sem sucesso óbito
Reanimação Cardiorrespiratória na Gestante
International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) Reanimação Cardiorrespiratória: "Guidelines 2000" International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) American Heart Association Australian Resuscitation Council European Resuscitation Council Heart and Stroke Foundation of Canada New Zealand Resuscitation Council Resuscitation Council Of Latin America Resuscitation Council of Southern Africa
Epinefrina vs Vasopressina em Reanimação Vasopressina para RCP experiência clínica limitada PCR pré-hospitalar em 2 grupos e 2 injeções: 40 UI de VSP ou 1mg de EPI seguidas de EPI s/n Observar sobrevida até admissão e/ou alta hospitalar 1186 pacientes 589 VSP 597 EPI 373 receberam EPI adicional 359 receberam Comparação de drogas + Tratamento adicional N Engl Med - Wenzel et al, 2004
Epinefrina vs Vasopressina em Reanimação Não houve diferença na admissão hospitalar Fibrilação Ventricular Atividade Elétrica sem Pulso Diferença significativa na admissão e na alta hospitalar Pacientes em Assistolia (p=0,02 e 0,04) 732 com tratamento adicional de epinefrina Maior sobrevida no grupo de VSP (p=0.002) em ambos critérios “VSP seguida de EPI pode ser + efetiva que somente EPI na PCR refratária” N Engl Med - Wenzel et al, 2004
Reanimação Cardiopulmonar na Gestante Reanimação específica diferenças fisiológicas manobras adaptadas à Gestante tratamento dirigido à 2 pacientes rara & única: ética & emocional Responsabilidade 1ª salvaguardar à vida da parturiente: “Melhor tratamento materno será, também, melhor tratamento para o feto” Portanto, o objetivo será: restaurar a vida materna e salvaguardar o produto conceptual
Reanimação Cardiopulmonar na Gestante Avanços da medicina: doenças variadas e graves, hoje; idade fértil e gravidez Decisões Éticas: 1879-1986 269 cesarianas pós-mortem 70% de sobrevida relacionadas: Antes de 5 min Entre 6 & 15 min sobrevida menor Após 15 min raramente Katz et al, 1986 (Obstet Gynecol)
Reanimação Cardiopulmonar na Gestante Últimos 25 anos Alterações interferem claramente no sucesso Compressão aorto-cava inexorável esvaziar??? Rees & Willis, 1988 (Anaethesia): Compressão 20-30% do DC Força de compressão inclinação lateral Inclinação de 30º é ideal
Reanimação Cardiopulmonar na Gestante Esquema de atuação < 24 semanas sobrevida materna Entre 24 e 32 semanas viabilidade do concepto >32 semanas considerar cesariana de emergência Surfactantes e sobrevida
Reanimação Cardiopulmonar na Gestante Manobras Convencionais... farmacológicas... desfibrilador Deslocar manualmente ou ... Calço humano e calço de Cardiff Rees & Willis, 1988 (Anaethesia) ; Goodwin & Pearce, 1992 (Anaethesia)
Reanimação Cardiopulmonar na Gestante Manobras Esvaziamento uterino considerar parto cesáreo Lee & Mezzardri, 1990 Após 4 minutos & Evidente deteriorização fetal > 32 semanas Entre 24 e 32 MCI 2 min cesárea
Objetivo é tirar o feto em até 4 ou 5 minutos Recomendações - ACLS 2000 Objetivo é tirar o feto em até 4 ou 5 minutos A chave para reanimar a criança é reanimar a mãe ABCD primário C 30º-45º ou calços ABCD secundário D diagnóstico e decisões “ Você perderá ambos se não restaurar o débito da mãe” Guidelines 2000 for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care – Cardiac Arrest associated with Pregnancy. Resuscitation, 2000; 46: 293-295.
mas desconfio de muita coisa.” “ Eu quase que nada sei, mas desconfio de muita coisa.” Guimarães Rosa