Divaldo Franco EUROPA Luxemburgo e Bruxelas

Luxemburgo / Luxemburgo A alegria de viver foi o tema abordado por Divaldo Franco, no dia 07 de junho de 2010, no “Centre Culturel de Limpertsberg, 49, Rue Ermesinde – Luxembourg”.

Divaldo iniciou informando que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há aproximadamente 340 milhões de pessoas depressivas em nosso planeta.

Esses números caracterizam a depressão como uma pandemia. Os estudos indicam que sete pessoas, em um grupo de dez, serão depressivos em 2015.

Há três fatores que contribuem para isso: 1) a desintegração da familia; 2) a perda das tradições e 3) a busca da solidão.

Na Grécia, 400 a. C., Hipócrates já se referia à melancolia como sendo produto de quatro fatores: a bílis negra; a bílis amarela; o sangue e a fleuma. Galeno, 200 d. C, estabeleceu que esses mesmos fatores definiam se o ser humano tinha ou não saúde.

No Século XII, a Igreja Católica considerou a melancolia como pecado mortal. No fim do Século XVIII, a literatura inglesa designou a melancolia através da palavra depressão.

Pesquisas neurológicas indicam que a depressão é o resultado da falta de três componentes na química cerebral: a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.

Allan Kardec informou que, pela Lei de Causa e Efeito, aquele que apresenta um quadro depressivo tem no seu passado a gênese dessa patologia e que a reencarnação é a chave para desvelar os resgates de débitos passados e que os problemas atuais possuem a sua gênese em causas anteriores.

O Espiritismo encontra na psicogênese da depressão uma causa: a obsessão.

Encontrar o sentido da vida, o sentido existencial é fundamental para termos alegria de viver. Valorizar os aspectos positivos que desfrutamos e não somente os negativos, cultivar a alegria de viver é desenvolver os sentimentos de solidariedade, de fraternidade e de caridade, ensinou Divaldo Franco.

Ao finalizar seu trabalho, Divaldo respondeu várias perguntas que, pelo seu teor, indicaram o grande interesse que o assunto despertou, ensejando ao conferencista aprofundar alguns pontos.

O público, numa demonstração de carinho e afeto, o aplaudiu efusivamente.

Bruxelas / Bélgica Na noite de 08 de junho de 2010, Divaldo Franco, cumprindo mais uma etapa do seu roteiro pela Europa, visitando 12 países, proferiu conferência na “Kapel Van Boondael – Rue Chapelle Boondael, 10, square du Vieux Tilleul – Lindesquare”.

Esta capela foi fundada em 1472 e atualmente está desativada, sendo utilizada para conferências diversas, mostras de arte e apresentações artísticas.

Divaldo Franco iniciou o tema sobre o despertar da consciência fazendo a pergunta com resposta imediata: “Onde está escrita a Lei de Deus? – Na consciência.”, introduzindo o assunto com O Livro dos Espíritos.

Aprofundando o tema, Divaldo Franco apresentou informações sobre a nova escola fundada por Georgii Ivanovich Gurdzhiev, a Escola da Nova Consciência. Peter Ouspensky, discípulo de Gurdzhiev, classificou a consciência em quatro níveis: 1) de sono; 2) desperta; 3) de si mesmo e 4) objetiva. Esses níveis de consciência foram apresentados um a um, facilitando o entendimento.

No 3º nível, a consciência de si mesmo, Divaldo deteve-se um pouco mais para explicar, segundo psicólogos modernos, que a máquina humana – o corpo, possui sete funções: 1) a intelectiva; 2) a emotiva; 3) o movimento; 4) a instintiva; 5) a sexual; 6) a emocional superior e 7) a intelectiva superior.

Cada um de nós será examinado pela Divindade, segundo o nível de consciência indivídual. A consciência livre é a que nos induz a compreender a criatura humana e trabalhar pela nossa evolução individual, sendo o Espiritismo a ciência que nos faz ampliar os níveis de consciência. Seremos felizes ou infelizes conforme o nosso nível de consciência.

Estamos na Terra para amar e, através do amor, unirmos o ego ao self, acrescentou Divaldo. Respondendo diversas perguntas, que ensejaram oportunidade para focalizar pontos específicos, o nobre conferencista encerrou a atividade, recebendo do público, amável e carinhoso, vibrantes aplausos.

Texto: Paulo Salerno Colaboração: Maria Helena Marcon Música: Franck Pourcel - Theme From Bilitis Jorge Moehlecke -