Contribuições da Terapia Ocupacional ao desenvolvimento de crianças com anomalias craniofaciais Lyana Carvalho e Sousa Bauru 2015.

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Transcrição da apresentação:

Contribuições da Terapia Ocupacional ao desenvolvimento de crianças com anomalias craniofaciais Lyana Carvalho e Sousa Bauru 2015

Atividade e desenvolvimento infantil Atividade Terapia Ocupacional X Desenvolvimento Atividade e desenvolvimento infantil Atividade EMOCIONAL SOCIAL COGNITIVO MOTOR SENSORIAL MEIO AMBIENTE

Papeis Ocupacionais Desempenho Ocupacional Filho (a) Desempenho Ocupacional Irmão (a) Papeis Ocupacionais Estudante Trabalhador Etc. AVD´s, AIVD´s, escola, lazer, brincar, trabalho

Processo Avaliativo na TO Histórico pré, peri e pós natal Aspectos neuromotores Aspectos musculoesqueléticos Aspectos psicossociais Aspectos sensoriais

TO X Alterações Genéticas Síndrome de Crouzon Há um crescimento diferenciado das estruturas do crânio. Pode pelo fechamento alterado da caixa craniana algumas estruturas encefálicas serem lesadas (HIC) ocasionando alterações no DNPM. Sequência de Pierre Robin Alterações no SNC DI (?) Síndrome Velocardiofacial Má formação no palato e coração. Atraso no desenvolvimento e Distúrbios da aprendizagem TODAS – alterações na linguagem, cognição e pode ter relacionado alteração na motricidade SPR – além das alterações como glossoptose, micrognatia ( falar do posicionamento da cabeça para evitar hiperextensão), pelas alterações no palato e recorrentes otites pode ter alterações no processamento vestibular. Alterações na linguagem e cognição. Síndrome de Crouzon – compressão do SNC e déficts Síndrome Velocardiofacial – alterações da aprendizagem, mais aritméticos/matemáticos.... Alterações no DNPM E processamento sensorial

TO X Alterações Genéticas Estimulação essencial orientando o desenvolvimento neuropsicomotor

TO X Alterações Genéticas Treino de habilidades para desempenho do brincar

TO X Alterações Genéticas Orientação familiar

TO X Alterações Genéticas Confecção de órteses e adaptações para melhorar o desempenho durante as atividades, minimizar e/ou prevenir a instalação de deformidades

TO X Alterações Genéticas Adaptação de atividades para otimizar o desempenho da criança, seja durante atividades do dia a dia, escolares, de brincar.

Abordagens da TO Integração Sensorial Psicomotricidade Treino de AVD Resultados: melhora nas habilidades neuromotoras, cognitivas, perceptivas e psicossociais.

Conclusão A TO poderá atuar junto a essa clientela desde o nascimento até a fase escolar e/ou adulta, tendo como objetivo a otimização do desempenho neuropsicomotor e independência nas suas AVD´s e AIVD´s, assim como no exercício dos diferentes papeis ocupacionais assumidos pelo sujeito. Ações que estimulam as habilidades psicossociais também poderão ser alvo da profissão, visto que pessoas como as síndromes referidas podem encontrar dificuldades nestas, devido aos estigmas. Este profissional articulado a outras áreas de assistência promove de forma integral a assistência a essas pessoas e seus familiares.

REFERÊNCIAS CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CARLO, M. M. R. P., LUZO, M. C. M. [et al]. Terapia Ocupacional: reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. CASE-SMITH, J.; O BRIEN, J. C. Occupational therapy for children. Maryland Heights, Mo.: Mosby/Elsevier, 6ed c2010. FONTES, C.M.B. et al. Utilização do brinquedo terapêutico na assistência à criança hospitalizada. Rev.bras.educ.espec. v.16, n.1, jan./abr., 2010, p. 95-106. LIDDLE, T. L., YORKE, L. Coordenação Motora. M. BOOKS, 2006. MORAES, M.C. A influência das atividades expressivas e recreativas em crianças hospitalizadas com fissura labiopalatina: a visão dos familiares. 2007. 83f. Dissertação (Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana) - Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais,Universidade de São Paulo, 2007. TAKATORI, M. O brincar na terapia ocupacional: um enfoque na criança com lesões neurológicas. São Paulo: Zagodoni, 2012.

Obrigada!!! “O único meio de descobrir os limites do possível, é tentar o impossível.” Arthur Clarke

Marco Oliveira - Mestrado (HRAC/USP)