DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 1 Mater et Magistra (1961) 222 Mater et Magistra (1961) 222: “o pro- blema talvez maior dos nossos dias é o que diz respeito.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
FUNDAMENTO DA MORALIDADE, 1
Advertisements

C AMPANHA DA FRATERNIDADE TEMA: Casa Comum, nossa responsabilidade LEMA: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que.
Uma agenda positiva para a promoção de direitos de crianças e adolescentes no Brasil e no mundo Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Realidade da sociedade em geral... Neoliberalismo Concentração Econômica Sociedade de Consumo Desenvolvimento Insustentável.
UM MUNDO DIVIDIDO Professor: Jeferson Geografia – 3º EM.
Cultura de Paz Experiências Educacionais no Brasil Audiência Pública Câmara dos Deputados outubro de 2015.
Classificação Decimal Universal E.B.2,3 Padre Joaquim Maria Fernandes CDU.
PIB e IDH Ao observar o planeta sob o ponto de vista das sociedades humanas, é possível perceber as diferenças e desigualdades exigentes entre os muitos.
Doutrina Social da Igreja (DSI) 1.O que é? 2.Raízes bíblicas da DSI; 3.Percurso histórico; 4.Princípios da DSI 5.DSI em FAQ.
Filosofia. Os valores  Juízos de realidade (fato) X Juízos de valor;  Teoria dos valores = axiologia;  Valor  afetividade  não- indiferença;  Os.
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS - ASSOCIAÇÕES DE SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL (normalmente, Estados) - EXPRIMEM UM ATO COLETIVO DE VONTADE DE COOPERAÇÃO.
Ação de formação para secretariados diocesanos de Educação Moral e Religiosa Católica Liderança em EMRC e relações interpessoais: Perspetivas e desafios.
Os três mundos Durante o período da Guerra fria era comum regionalizar o espaço mundial em “três mundos”: Primeiro Mundo: constituído pelos países capitalistas.
O Papel das Organizações do Terceiro Setor e sua relação com o Estado e demais setores Márcia Moussallem IATS – Instituto de Administração para o Terceiro.
Visão, Valores, Missão Nível Operacional da Gestão – Responsabilidade Social.
CONFLITOS E FOCOS DE TENSÃO
Quem somos O Grupo Lusófona assume-se como o maior grupo de ensino de Língua Portuguesa com estabelecimentos de ensino superior e/ou secundário e básico.
S.O.S. Biodiversidade em Risco! Trabalho realizado por: Diana Ferreira e Soraia.
Trabalho realizado por Catarina Sousa Professora Carmo Cambão.
A POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA.
Escolas Sustentáveis. Caderno temático Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis ://conferenciainfanto.mec.gov.br/index.php/
Lição da Escola Sabatina 24 a 30 de Abril Lição da Escola Sabatina 24 a 30 de Abril O grande conflito entre Cristo e Satanás constitui o pano de fundo.
IGREJA EM ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO
Saneamento e Desenvolvimento Urbano. Contexto Os centros urbanos do mundo crescem em um ritmo acelerado. A projeção das Nações Unidas é que mais de 2,5.
Planeta terra A Terra como um sistema.
UNIDADE TEMÁTICA 8 INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA, DO CONHECIMENTO E DA INFORMAÇÃO.
ECO QUIZ Consumo Sustentável Nível II – 2º e 3º ciclos.
Criada em 1983, assume desde então a defesa das indústrias farmacêuticas brasileiras de capital nacional, produzindo e gerando emprego no Brasil, desenvolvendo.
Responsabilidade Social. Quem somos: Foco é desenvolver projetos que possibilitem às empresas a incorporação de práticas de responsabilidade corporativa,
Envolvimento e desenvolvimento da comunidade Fórum Governamental de Responsabilidade Social – FGRS Oficina sobre a ISO Brasília, 17 de maio de 2012.
SUSTENTABILIDADE 1920 A sociedade de PRODUÇÃO descobre a existência do CONSUMIDOR.
GEOGRAFIA POLÍTICA – EPUFABC 2016 PROF.º ALAN NERIS.
A. Condições de bem-estar familiar A família é reconhecida: Pelo estado; Pelos organismos internacionais; Pela sociedade civil;
Cidades Sustentáveis Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Gerência de Gestão Ambiental Urbana e Territorial conceito,
QUESTIONÁRIO.
AS CAUSAS E OS OBSTÁCULOS AO DESENVOLVIMENTO
CENTRO ESPÍRITA ALLAN KARDEC Pontos Principais da Doutrina Espírita
A desflorestação Escola Secundária Dr. Augusto da Silva Ferreira Ano lectivo 2008/2009 Disciplina: Geografia Docente: Zilda Vasconcelos.
KARL MARX HEGEL ALIENAÇÃO: O conceito de auto-alienação aplica-se ao absoluto. A Idéia Absoluta (Espírito Absoluto), que para ele é a única realidade,
O desenvolvimento ecologicamente auto-sustentável A partir da década de 1970, em meio a Guerra Fria, surgiram em vários países “movimentos ambientalistas”
Revisão para PO2 – Ciências Professora Patrícia. O que estudamos na ecologia? É um ramo da biologia que estuda os seres vivos e suas interações com o.
Técnicas para Vantagens Competitivas 1/18 Normas emitidas em 1996 (pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas): ABNT ISO SISTEMAS DE GESTÃO.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA Núcleo de Altos Estudos Amazônicos Cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento científico e tecnológico da Amazônia Luis E.
Educação e Arte. Desenvolver programas educativos junto às comunidades circunvizinhas a sede da Escola Ecológica para a construção da consciência planetária,
Disciplina: Extensão Rural Professora: Nazaré Cavalcanti 2º Período do curso de Medicina Veterinária.
Módulo III – Fundamentos Gerais de Segurança do Trabalho
Princípios da Agroecologia
A água na Terra 2009 Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira Professora: Zilda Vasconcelos Trabalho realizado por: Ana Isabel – n.º 4 Bárbara.
Reunião Comitê de Responsabilidade Social. PAUTA Apresentação da profissional encarregada da Responsabilidade Social; Embasamento teórico para a prática.
O PROBLEMA DA ESCASSEZ Necessidades humanas X Recursos produtivos
O QUE É SUSTENTABILIDADE?
CARTA ENCÍCLICA SOLLICITUDO REI SOCIALIS DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II PELO VIGÉSIMO ANIVERSÁRIO DA ENCÍCLICA POPULORUM PROGRESSIO.
1 Factores de Produção
PLATAFORMA DA CONFETAM/CUT PARA ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2016 MUNICÍPIOS PARA AS PESSOAS UM CHAMADO À AÇÃO PARA MUDAR NOSSO LUGAR.
Clique e confira o vídeo v=yhZgdzGKfC4&feature=youtu.be.
Clauber Leite Eliana Vileider Rossana Filetti Soranz.
Trbalho de Geografia Prof: Karina Aluno: Arthur de Oliveira Moteiro.
FEUDALISMO Igreja = centro do poder ideológico, político e econômico RENASCIMENTO Igreja passa a ser questionada X A virgem Maria (Cimabue)
SIGNIFICADO DO TRABALHO UMA PERSPECTIVA PSICOSSOCIAL
1. Introdução ( 6 slides) 7. O mistério da Redenção (15 slides) 2. Natal (10 slides) 8. Mediador e cabeça ( 10 slides) 3. Encarnação (10 slides) 9. Mistérios.
24/6/20161 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Acordo para o Desenvolvimento Sustentável Compromisso do CDES e de 71 Organizações da Sociedade.
1 Aula 8 – Modos de Produção e formações sociais Observação da imagem Leitura da introdução.
Colégio de Nossa Senhora de Fátima Geografia 9º ano Filipe Miguel Botelho.
A Geologia, os Geólogos e os seus Métodos
A Formação sindical sobre Normas Internacionais do Trabalho Declaração da OIT sobre Justiça Social para uma Globalização Justa (DECLARAÇÃO DA JUSTIÇA.
ECOLOGIA Scheilla Bastos.
01. Por que o profeta Jeremias deveria pregar não apenas por palavras mas também por meio de representações? De que forma o seu ministério se aplica a.
IFTO-CAMPUS PALMAS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA SOCIOLOGIA POLÍTICA PROF. JAIR JOSÉ MALDANER.
N3 Impactes da exploração e da transformação dos recursos naturais CienTIC 8 Ciências Naturais – 8.º ano.
UNIVERSO Curso de Engenharia de Produção Disciplina:Fontes Alternativas de Energia Modelos Energéticos Professora: Ana Paula Diniz.
Transcrição da apresentação:

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 1 Mater et Magistra (1961) 222 Mater et Magistra (1961) 222: “o pro- blema talvez maior dos nossos dias é o que diz respeito às relações que devem dar-se entre as nações eco- nomicamente desenvolvidas e as que estão em vias de desenvolvi- mento económico: as primeiras gozam vida cómoda; as segundas, pelo contrário, padecem de uma duríssima escassez”. Sollicitudo rei socialis (1987) Paulo VI: Populorum progressio (1967) sobre o de- senvolvimento dos povos; João Paulo II: Sollicitudo rei socialis (1987) sobre a solidariedade universal.

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 2 Muitos países (Terceiro Mundo) carecem de meios elementares para viver dignamente: problemas de alimentação, habitação, educa- ção, saúde, infra-estruturas, emprego, etc., sem contar com outras formas de pobreza (negação ou limitação de direitos humanos, como a liberdade religiosa, liberdade de asso- ciação, iniciativa económica, etc.).

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 3 Também nos países desenvol- vidos existem amplias bolsas de pobreza: o Quarto Mundo. Sollicitudo rei socialis (1987) 33 Sollicitudo rei socialis (1987) 33: “não seria verdadei- ramente digno do homem um tipo de desenvolvimento que não respeita e promova os direitos humanos, pessoais e sociais, económicos y políticos, incluídos os direitos das nações e dos povos”.

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 4 CCE 2438 CCE 2438: “É necessária a solidariedade entre as nações cujas políticas são já interdependentes. É ainda mais indispensável quando se trata de acabar com os ‘mecanismos perversos’ que obstaculizam o desenvolvimento dos países menos avançados”. CCE 2439 CCE 2439: “As nações ricas têm responsabilidade moral grande a respeito das que não podem por si mesmas assegurar os meios do seu desenvolvi- mento, ou foram impedidas de o realizar por trági- cos acontecimentos históricos”. (caridade e fre- quentemente a justiça)

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 5 O subdesenvolvimento não é só económico: a solida- riedade inclui bens espiri- tuais. A evangelização é impres- cindível para lograr um ver- dadeiro desenvolvimento em todos os “mundos”, não só no Terceiro Mundo.

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 6 A Respeitar o princípio de subsidiarie- dade: a ajuda internacional não pode suprir a iniciativa e o esforço dos nativos, senão que o apoie de modo oportuno. B Populorum progressio (1967) 35 Populorum progressio (1967) 35: “ crecimento económico depende do progresso social, por isso a educa- ção básica é o primeiro objectivo para um plano de desenvolvimento”.

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 7 A ajuda internacional não deve dirigir-se a impor a diminuição da natali- dade por meios coercivos ou moralmente inaceitá- veis, mas a melhorar as condições para criar novas oportunidades de trabalho e melhorar a educação da população.

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 8 Nalguns lugares, é considerável: - o risco de desaparição de espécies animais, - a escassez de recursos naturais, - o emprego de fontes de energia não renováveis, - a deterioração da paisagem, - a contaminação industrial e urbana, - a falta de reciclagem de refugos, - a deposição inapropriada de resí- duos sólidos, - etc..

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 9 Alguns problemas têm efeitos planetários: - efeito do degelo (dióxido de carbono), - deterioração da camada de ozono, - massiva desflorestação amazónica, - etc..

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 10 Os problemas ecológi- cos actuais de deteriora- ção do meio ambiente têm dimensão moral relacionada com o bom uso dos bens criados, com o valor da vida e com a dignidade do homem e seus direitos, incluindo as futuras futuras gerações.

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 11 Alem disso, o respeito ecológico ajuda o desenvolvimento humano porque facilita descobrir o Criador contemplando as mara- vilhas da criação.

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 12 A teologia moral em relação à ecologia tem como base a Revelação: no princípio, e homem vivia em completa harmonia com o seu meio ambiente, mas como consequência do pecado original tal har- Gen 2, monia destruiu-se. => Gen 2, 17-18: “Por ti será maldita a terra. Com trabalho come- rás dela o pão, todos os dias da tua vida; dar-te-á espinhos e abrolhos...”.

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 13 A Redenção de Cristo alcança também a criação material, a qual mostrará a sua redenção efectiva no fim dos tempos. => Haverá um novo céu e uma nova terra, uma renovação do mundo actual. O domínio do homem sobre a na- tureza não é um direito absoluto. O homem é colaborador de Deus na obra da criação.

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 14 CCE 2415 CCE 2415: “O uso dos recursos minerais, vegetais e animais do universo não pode ser sepa- rado do respeito às exigências morais. O domínio concedido pelo Criador ao homem sobre os seres inanimados e seres vivos (...) exige respeito religioso pela integridade da criação”.

DESENVOLVIMENTO-ECOLOGIA, 15 CCE 2418 CCE 2418: “É contrário à di- gnidade humana fazer so- frer inutilmente os animais”. É legítimo servir-se deles para alimento e confecção do vestuário. Podem domesticar-se. Experi- mentações possíveis se....