OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE. OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAUDE  Os modelos de atenção às condições agudas  Os modelos de atenção às condições crônicas.

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Transcrição da apresentação:

OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAUDE  Os modelos de atenção às condições agudas  Os modelos de atenção às condições crônicas FONTE: MENDES (2009)

O CONCEITO DE MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE O modelo de atenção à saúde é um sistema lógico que organiza o funcionamento das redes de atenção à saúde, articulando, de forma singular, as relações entre os a população e suas subpopulações estratificadas por riscos, os focos das intervenções do sistema de atenção à saúde e os diferentes tipos de intervenções sanitárias, definido em função da visão prevalecente da saúde, das situações demográfica e epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde, vigentes em determinado tempo e em determinada sociedade. FONTE: MENDES (2009)

AS VARIÁVEIS-CHAVE NOS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE  No modelo de atenção às condições agudas: a variável risco (sinais de alerta) em função do tempo de resposta  No modelo de atenção às condições crônicas: a variável risco (diagnósticos) em função dos pontos de atenção e da concentração dos procedimentos FONTE: MENDES (2009)

REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS OBJETIVO LEVAR O USUÁRIO PARA O HOSPITAL MAIS PRÓXIMO 1.Encaminhar corretamente o usuário 2.Ao ponto de atenção à saúde certo, capaz de prestar o cuidado efetivo 3.No menor tempo possível FONTE: CORDEIRO JUNIOR (2008)

O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS: O Protocolo de Manchester de Classificação de Riscos FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2006)NÚMERONOMECOR TEMPO- ALVO 1EmergenteVermelho0 2 Muito urgente Laranja10 3UrgenteAmarelo60 4 Pouco urgente Verde120 5 Não urgente Azul240

AS EVIDÊNCIAS DO PROTOCOLO DE MANCHESTER Nas condições agudas em geral: WINDLE & MACWAY JONES (2003); LYONS et al., (2007) Nas causas externas SUBBE et al. (2006) Nas doenças cardiovasculares MATIAS et al. (2008) Na pediatria ROUKEMA et al. (2006)

OS MODELOS DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL  O Modelo da Atenção Crônica  O Modelo dos Cuidados Inovadores para as Condições Crônicas da OMS  O Modelo do Serviço Nacional de Saúde e de Atenção Social do Reino Unido  O Modelo da Atenção Crônica Expandido de British Columbia  O Modelo do Ciclo de Vida da Nova Zelândia FONTE: MENDES (2009) FONTE: MENDES (2009)

O MODELO DE ATENÇÃO CRÔNICA (*) Comunidade Recursos e políticas Organização do Sistema de Saúde Sistema de Saúde Auto-cuidado orientado Sistema de prestação de serviço Suporte à decisão Sistema de informação clínica Usuários ativos e informados Equipe de saúde proativa e preparada Resultados Clínicos e Funcionais Interações produtivas FONTE: WAGNER (1998) (*) AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM CONCEDIDA AO AUTOR PELO AMERICAN COLLEGE OF OHYSICIANSPELO ACP

ELEMENTO Diretrizes clínicas baseadas em evidência Sistema de identificação dos usuários Estratificação da população em subpopulações Registro dos portadores de condições de saúde por riscos Uso de prontuários eletrônicos Sistema de alertas e feedbacks Sistema de acesso regulado Continuidade do cuidado Plano de cuidado individual Autocuidado apoiado Ferramentas da gestão da clínica Coordenação da rede pela APS Suporte especializado à APS Educação permanente dos profissionais Educação em saúde dos usuários Equipes multidisciplinares Profissional de saúde comunitária Articulação com organizações comunitárias OS ELEMENTOS DO MODELO DE ATENÇÃO CRÔNICA

AS EVIDÊNCIAS SOBRE O MODELO DA ATENÇÃO CRÔNICA Efeito sinérgico positivo quando os diferentes componentes do modelo são combinados Maior satisfação dos usuários Maior satisfação das equipes profissionais Melhores resultados clínicos Quando aplicado como parte de um programa de gestão da condição de saúde melhora a qualidade da atenção Muito efetivo na atenção a portadores de asma, depressão, diabetes e insuficiência cardíaca FONTES: McLISTER et al. (2001); WAGNER et al. (2001); BODDENHEIMER et al. (2002); GLASGOW et al. (2002); HARTWELL et al. (2002); MONTON et al. (2002); SCOTT et al. (2002); ENDICOTT et al.( 2003);GILMER & O`CONNOR (2003); ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003); WELLIGHAM,( 2003); CHIN et al (2004); DANIEL et al. (2004); GROMEN et al (2004); GONSET et al. (2004); LI et al. (2004); LOUDON et al. (2004); LOZANO et al. (2004); WANG et al. (2004); BATTERSBY et al. (2005); BRAY et al. (2005); DWIGHT-JOHNSON et al. (2005); GOETZEL et al. (2005); HOMER et al. (2005); SIMINERIO et al. (2005); SINGH (2005); STOEBEL et al. (2005); SINGH (2005); OUWENS et al. (2005); BAUER et al. (2006); HUNG et al. (2006); LANDIS et al. (2006); PIATT et al. (2006); SINGH & HAM (2006)

AS BASES DE UM MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS PARA O SUS O Modelo de Determinação Social da Saúde de Dahlgren d WhiteheadO Modelo de Determinação Social da Saúde de Dahlgren d Whitehead O Modelo de Atenção CrônicaO Modelo de Atenção Crônica FONTE: MENDES (2009)

FONTE: DAHLGREN E WHITEHEAD (1991) O MODELO DE DETERMINAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE DE DAHLGREN E WHITEHEAD

DETERMINANTES DISTAIS E INTERMEDIÁRIOS DA SAÚDE POPULAÇÃO TOTAL POPULAÇÃO EM RISCO POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE BAIXO OU MÉDIO RISCOS POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE ALTO OU MUITO ALTO RISCOS POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA MUITO COMPLEXA FONTE: MENDES (2007) O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS Gestão de Caso Gestão Da Condição de Saúde 2 Gestão da Condição de Saúde 1 Intervenções de Prevenção das Doenças Intervenções de Promoção da Saúde DETERMINANTES PROXIMAIS:COMPORTA MENTOS E ESTILOS DE VIDA CONDIÇÃO CRÔNICA ESTABELECIDA A ATENÇÃO À SAÚDE

AS INTERVENÇÕES SOBRE OS DETERMINANTES SOCIAIS PROXIMAIS LIGADOS AO COMPORTAMENTO E ESTILOS DE VIDA (FATORES DE RISCO)  A vigilância dos fatores de risco  As intervenções preventivas relativas a: sobrepeso ou obesidade dieta inatividade física inatividade física uso excessivo de álcool e outras drogas uso excessivo de álcool e outras drogas tabagismo tabagismo o sexo inseguro o sexo inseguro o estresse o estresse

AS MUDANÇAS NA ATENÇÃO À SAÚDE A atenção prescritiva e centrada na doença e a atenção colaborativa centrada na pessoa e na família Atenção não programada e atenção programada Atenção uniprofissional e atenção multiprofissional Atenção médica especializada e atenção médica generalista Atenção presencial e atenção não presencial Atenção individual e atenção em grupo Atenção profissional e autocuidado apoiado FONTE: MENDES (2009)

FONTE: HAM (2006) A IMPORTÂNCIA DO AUTOCUIDADO ORIENTADO

AS EVIDÊNCIAS SOBRE O AUTOCUIDADO ORIENTADO  Consultas medicas com os médicos generalistas reduzem-se acima de 40% nos grupos de alto risco Fries J et al (1998) Reducing need and demand for medical services in high risk groups. West J Med 169:  Internações hospitalares por doença de Parkinson reduzem-se em 50% Montgomery et al (1994) Patient education and health promotion can be effective in Parkinsons disease: a randomised control trial. The American Journal of Medicine Vol 97: 429.  Visitas domiciliares reduzem-se em 17% em geral Lorig et al (1985) A work place health education programme that reduces outpatient visits. Medical care 23, No 9:  As taxas de permanência hospitalares reduzem-se significativamente nas doenças mentais Kennedy M (1990). Psychiatric Hospitalizations of Growers. Paper presented at the Second Biennial Conference on Community Research and Action, East Lansing, Michigan.  A medicação é uilizada de forma mais apropriada (por exemplo, os esteróides na asma) Charlton et al (1990) Evaluation of peak flow and symptoms only self management plans for control of asthma in general practice BMJ 301:  O absenteismo nas artrites é reduzido em 50% Fries J et al (1997) Patient education in arthritis: Randomised controlled trial of a mail delivered programme. Journal of Rheumatology 24, No 7:

AS EVIDÊNCIAS SOBRE A GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE HÁ EVIDÊNCIAS ROBUSTAS SOBRE O IMPACTO FAVORÁVEL DESTA TECNOLOGIA EM: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Department of Health. National Service Framework for Coronary Heart Disease. HMSO, 2000.And Doughty RN, Wright SP, Pearl A, Walsh HJ, Muncaster S, Whalley GA et al. Randomized, controlled trial of integrated heart failure management: The Auckland Heart Failure Management Study. Eur Heart J 2002;23: And Knox D,.Mischke L. Implementing a congestive heart failure disease management program to decrease length of stay and cost. J Cardiovasc Nurs 1999;14:55-74.And Stewart S, Blue L, Walker A, Morrison C, McMurray JJ. An economic analysis of specialist heart failure nurse management in the UK; can we afford not to implement it? Eur Heart J 2002;23: DPOC E ASMA Bourbeau J, Julien M, Maltais F, Rouleau M, Beaupre A, Begin R et al. Reduction of hospital utilization in patients with chronic obstructive pulmonary disease: a disease-specific self-management intervention. Arch Intern Med 2003;163: And Morrison DS,.McLoone P. Changing patterns of hospital admission for asthma, Thorax 2001;56: And Baker D, Middleton E, Campbell S. The impact of chronic disease management in primary care on inequality in asthma severity. J Public Health Med 2002;25: And Naish J, Sturdy P, Griffiths C, Toon P. Appropriate prescribing in asthma. BMJ 1995;310:1472.And Barbanel D, Eldridge S, Griffiths C. Can a self-management programme delivered by a community pharmacist improve asthma control? A randomised trial. Thorax 2003;58:851-4.And Griffiths C, Foster G, Barnes N, Eldridge S, Tate H, Begum S et al. Specialist nurse intervention to reduce unscheduled asthma care in a deprived multiethnic area: the east London randomised controlled trial for high risk asthma (ELECTRA) [In Process Citation]. BMJ 2004;328:144. DIABETES Renders CM, Valk GD, Griffin S, Wagner EH, Eijk JT, Assendelft WJ. Interventions to improve the management of diabetes mellitus in primary care, outpatient and community settings. Cochrane Database Syst Rev 2001;CD And Sidorov J, Gabbay R, Harris R, Shull RD, Girolami S, Tomcavage J et al. Disease management for diabetes mellitus: impact on hemoglobin A1c. Am J Manag Care 2000;6: And Sidorov J, Shull R, Tomcavage J, Girolami S, Lawton N, Harris R. Does diabetes disease management save money and improve outcomes? A report of simultaneous short-term savings and quality improvement associated with a health maintenance organization-sponsored disease management program among patients fulfilling health employer data and information set criteria. Diabetes Care 2002;25:684-9.And Vrijhoef HJ, Spreeuwenberg C, Eijkelberg IM, Wolffenbuttel BH, van Merode GG. Adoption of disease management model for diabetes in region of Maastricht. BMJ 2001;323: DEPRESSÃO Oslin DW, Sayers S, Ross J, Kane V, Ten Have T, Conigliaro J et al. Disease management for depression and at-risk drinking via telephone in an older population of veterans. Psychosom Med 2003;65:931-7.And Coyne JC, Brown G, Datto C, Bruce ML, Schulberg HC, Katz I. The benefits of a broader perspective in case-finding for disease management of depression: early lessons from the PROSPECT Study. Int J Geriatr Psychiatry 2001;16:570-6.And Scott J, Thorne A, Horn P. Quality improvement report: Effect of a multifaceted approach to detecting and managing depression in primary care. BMJ 2002;325:951-4.And Roberts K, Cockerham TR, Waugh WJ. An innovative approach to managing depression: focus on HEDIS standards. J Healthc Qual 2002;24:11-64.

A GESTÃO DE CASO É um processo que se desenvolve entre um gestor de caso e uma pessoa portadora de condição de saúde de alta complexidade e sua rede de suporte social, para planejar, monitorar e avaliar opções e serviços, de acordo com as necessidades e com o objetivo de propiciar uma atenção de qualidade e humanizada e manter a autonomia dessa pessoa FONTE: MENDES (NO PRELO) É um processo que se desenvolve entre um gestor de caso e uma pessoa portadora de condição de saúde de alta complexidade e sua rede de suporte social, para planejar, monitorar e avaliar opções e serviços, de acordo com as necessidades e com o objetivo de propiciar uma atenção de qualidade e humanizada e manter a autonomia dessa pessoa FONTE: MENDES (NO PRELO)

AS EVIDÊNCIAS SOBRE A GESTÃO DE CASO Diminui as urgências por agudização das condições crônicas Diminui as internações hospitalares Evita as internações sociais Provê um contacto humano e duradouro com as pessoas portadoras de condições muito complexas Monitora as intervenções médicas reduzindo os eventos adversos Aumenta a satisfação dos usuários FONTES: HOLLOWAY et al. (1995); MUKAMEL et al. (1997); AUBERT et al. (1998); FERGUSON & WEINBERGH (1998); GORVEY et al. (1998);BARNABEI et al. (1998); RICH & NEASE (1999); HICKEY et al.(2000); POWELL (2000);. ALLIOTA (2001);ALLEN et al. (2002); NORRIS et al. (2002); RIEGEL et al. (2002); LARAMEE et al. (2003); SVOREN et al. (2003); KREIN et al. (2004); SINGH (2005)

Fonte: SIM/SINASC MORTALIDADE INFANTIL / / / / / ,47/ ,47/ / / ,9/ ,9/ ,7/ ,2/ A REDE VIVA VIDA NO MUNICÍPIO DE JANAÚBA Implantação do PSF Implantação do Plano Diretor APS e da Rede de Atenção Viva Vida Implantação de UTI´s neonatais

“Quando você deixa a clínica, você tem ainda uma condição crônica. Quando o enfermeiro deixa a sua casa, você tem ainda uma condição crônica. No meio da noite, você luta sozinho contra a dor. No fim de semana você lida com a condição crônica sem a ajuda de um profissional de saúde. Viver com uma condição crônica é muito mais que receber atenção médica ou de um profissional” FONTE: DEPARTMENT OF HEALTH (2005) UMA REFLEXÃO INGLESA :

A MODELAGEM DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

A MODELAGEM DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Um novo ciclo na APS: da atenção básica para a atenção primária à saúde Um novo ciclo na APS: da atenção básica para a atenção primária à saúde FONTE: MENDES (2009) FONTE: MENDES (2009)

OS SISTEMAS ORGANIZADOS EM REDES COM FORTE ORIENTAÇÃO PARA A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE SÃO:  Mais efetivos  Mais eficientes e mais custo/efetivos  Mais equitativos  De maior qualidade FONTES: SALTMAN & FIGUERAS (1997); COLIN THOME (2001); STARFIELD (2002); WORLD HEALTH ORGANIZATION (2003); HEALTH COUNCIL OF NETHERLANDS (2004); HEALTH EVIDENCE NETWORK (2004); ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE (2005); STARFIELD et al (2005); MACINKO et al. (2006); WORLD HEALTH ORGANIZATION (2008) FONTES: SALTMAN & FIGUERAS (1997); COLIN THOME (2001); STARFIELD (2002); WORLD HEALTH ORGANIZATION (2003); HEALTH COUNCIL OF NETHERLANDS (2004); HEALTH EVIDENCE NETWORK (2004); ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE (2005); STARFIELD et al (2005); MACINKO et al. (2006); WORLD HEALTH ORGANIZATION (2008)

Oficina 1:   diagnóstico situacional Oficina 2:  identificação, priorização dos problemas, causas e efeitos  realização do plano para organização da rede de atenção à saúde Oficina 3:  desenho das matrizes para monitoramento do plano Oficina 4:  desenho do sistema de governança da rede de atenção à saúde AS OFICINAS PARA A MODELAGEM DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

“ O SUS NÃO É UM PROBLEMA SEM SOLUÇÃO. O SUS É UMA SOLUÇÃO COM PROBLEMAS” FONTE: CONASS (2006) “O SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE ATUAL NÃO FUNCIONA. FAZER MAIS DO MESMO NÃO É A SAÍDA. É PRECISO MUDAR O SISTEMA”. FONTE: INSTITUTE OF MEDICINE (2001) DUAS REFLEXÕES FINAIS