C/T&I para Conhecimento e Uso do Patrimônio Natural da Amazônia Bertha K. Becker.

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Transcrição da apresentação:

C/T&I para Conhecimento e Uso do Patrimônio Natural da Amazônia Bertha K. Becker

Introdução A questão: um imenso patrimônio natural pouco conhecido e inadequadamente utilizado, foco de conflitos sociais e instrumento de pressão e externa que afetam a soberania brasileira sobre a região. O papel da C/T&I para conhecimento e uso do patrimônio natural. (Fig. 1) Premissas: aliança universidade-empresa e estratégias condicionantes

Figura 1 - Mapa da Vegetação da América do Sul

1. O Novo Significado do Patrimônio Natural da Amazônia 1.1. O Desafio do Contexto Sócio-Econômico e Político Contemporâneo Em nível global: revalorização da natureza decorrente da crise ambiental, da revolução científico-tecnológica e da mercantilização de novos elementos naturais (ar, vida, água); Em nível nacional: retomada do crescimento econômico com inclusão social e conservação ambiental e o grande confronto entre dois usos do território; Em nível regional: a Amazônia como uma região em si, e não mero espaço de expansão da fronteira móvel (Fig. 2) demanda de todos os atores sociais por desenvolvimento.

Figura 2 - Amazônia Legal – Povoamento e Macrorregiões – 2003

1.2. As Políticas Públicas para a Região Visam compatibilizar o crescimento econômico com inclusão social e conservação ambiental de acordo com o PPA ( ); Planos Amazônia Sustentável (PAS), Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento, BR-163 Sustentável e Política Nacional de Desenvolvimento Regional 1.3. Proposta Central: uma revolução científico-tecnológica para os ecossistemas amazônicos.

2. Situação Atual da C/T&I na Amazônia Premissas Elementos positivos: atitude pró-ativa do MCT, base institucional pequena e diversificada, mas de boa qualidade, CT-Pim de Manaus e UFPa, novos atores e iniciativas. Vulnerabilidades: ausência de diretriz de longo prazo e do recursos, grande defazagem no contexto nacional – indicadores (Tabelas 1, 2, 3 e 4, Gráficos 1, 2, 3), editais dos Fundos com tópicos e linguagem estranhos à região, desarticulação dos projetos e dos pesquisadores com as empresas. Oportunidades: complementaridades entre projetos, CBA e redes e laboratórios existentes, pequenas e médias empresas e novos atores (Tabela 5 e Gráfico 4), viabilidade de desenvolver a nanotecnologia; gestão e aproveitamento dos recursos hídricos e suas múltiplas utilizações; mercados.

Tabela 1 – Brasil – Distribuição do Currículo Lattes por Região Geográfica e Unidade da Federação, segundo a Titulação Máxima Fonte: CNPq - Currículo Lattes. Disponível via Arquivo consultado em

Tabela 2 - Brasil - Distribuição dos Grupos de Pesquisa segundo Região Geográfica – 2002 Fonte: CNPq - Currículo Lattes. Disponível via Arquivo consultado em 2004 RegiãoNº de Grupos de Pesquisa% do total de grupos Sudeste785551,8 Sul363023,9 Nordeste227415,0 Centro- oeste8095,3 Norte5903,9 Brasil

3. Ações Necessárias 3.1 Ações Imediatas Gestão e Geração do conhecimento – os Programas da SEPED Iniciativas para Transferência e Uso do Conhecimento 3.2 Ações de Médio e Longo Prazo.

4. Estratégias Condicionantes 4.1. Fortalecimento Institucional: das instituições, entendidas como as regras do jogo, dependem a eficiência e a equidade de uma ordem social que, só secundariamente, dependem da qualidade de suas organizações Estratégia Espacial: regionalização, essencial para reconhecer potenciais naturais, estratégias estaduais, demandas e parcerias diversos que demandam ações diferenciadas, segundo os princípios comuns da grande política da grande estratégia.