Estratégias para o atendimento pedagógico

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Transcrição da apresentação:

Estratégias para o atendimento pedagógico Deficiência física - Encefalopatia Crônica não Evolutiva da Infância (Paralisia Cerebral)

Conforme, Vasconcellos: “Planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto, é buscar fazer algo incrível, essencialmente humano: o real a ser comandado pelo ideal”.

O planejamento da Classe Especial abrange as áreas: *Sócio-emocional: adaptação; socialização; Eu – a criança, hábitos e atitudes; área cognitiva - linguagem oral e pensamento operacional concreto. *Psicomotora: Esquema Corpo; Habilidades Motoras (Motricidade Ampla / Fina, Equilíbrio, concentração e relaxamento, Freio Inibitório); Percepções Sensoriais (Tátil, Olfativa, Visual, Auditiva e Gustativa); Percepções Espacial / Temporal / Figura-fundo.

Plano de Aula Rotina Objetivos: Desenvolvimento: 1º momento: Oração / Canção 2º momento: Atividade orientada (dinâmica) 3º momento: Lanche / Escovação 4º momento: Atividade (Área Sócio-emocional / Psicomotora) 5º momento: Brincadeira Simbólica 6º momento: Rotina da Semana 7º momento: Recreio / Despedida Observações: (Registro dos acontecimentos do dia) Rotina da semana: 2ª-feira: Filme na sala de vídeo. 3ª-feira: Hora do conto (obs: uma atividade no dia): TV – sucata CD de história + livro 4ª-feira: Cantando e dançando

Avaliação Registro diário das observações individuais: Socialização; Habilidades desenvolvidas; Atitudes; Dificuldades; Emoção Portfólio Utilizo esta técnica de avaliar o processo ensino-aprendizagem, pois me permite acompanhar todos os processos da aprendizagem, sendo este, um suporte que proporciona observar e respeitar o ritmo do meu aluno. São coletadas as produções do aluno para serem observadas e avaliadas, com objetivo de elaboração das futuras estratégias e intervenções para o desenvolvimento da aprendizagem do aluno.

Estratégias de Alfabetização Sabemos que, trabalhar com o nome dos alunos é entrar na história de vida de cada um, é resgatar sua identidade, é facilitar o entrosamento entre os pares, criar o respeito e o conhecimento mútuo. Também, permite um aprofundamento da linguagem, que é duplamente simbólica, pois, representa a fala que, por sua vez, representa as coisas, os sentimentos, as ações e as paixões dos indivíduos. A escrita do próprio nome adquire mais importância ao se iniciar a escolaridade, pois, implica em marcar utensílios (copo, escova, toalha...), materiais escolares, trabalhinhos e crachá. Assim a criança encontrará o seu nome em muitos lugares, tendo deste modo, os elementos importantes para a identificação do nome próprio pela criança.

Conforme ressalta Teberosky (1990), “a escrita do próprio nome parece ser uma peça-chave para o inicio da compreensão de funcionamento do sistema de escrita”. Assim, a escolha de trabalhar o nome próprio da criança no inicio do ensino-aprendizagem da leitura e escrita tem razões bem significativas, devido ao nome próprio ser um modelo estável e se referir a uma existência, bem como, fazer parte do intercâmbio social e cultural da pessoa com os demais seres de seu meio.

A proposta pedagógica do reconhecimento do nome próprio através de modelo (crachá) apresenta uma atividade de interpretação e de reprodução, sendo conveniente, porque o aluno tem a informação sobre as letras, não só da forma convencional como do valor qualitativo, diferenciando e indicando uma palavra, bem como, a quantidade de letras, a posição e ordem das letras na escrita do nome. Além de tudo, o modelo tem sentido de referencia para confrontar as idéias do educando com a realidade conveniente à escrita.

Alfabeto com EVA para o aluno poder manusear com facilidade O alfabeto móvel é um de vários recursos para o avanço no processo de aprendizagem da língua escrita, uma vez que favorece a necessidade e possibilidade de consulta. Através desse material a criança é capaz de refletir, pesquisar e reafirmar aquilo que sabe. De acordo com Emilia Ferreiro (1993), “o lugar de trabalho tem caráter de ‘ambiente alfabetizador’, com toda espécie de materiais escritos”. Assim, é fundamental que a sala de aula, seja um lugar onde são fornecidos materiais necessários para que se desenvolva a linguagem verbal e escrita, se tornando um ambiente de alfabetização.

Constatei que o aluno ao final de 1mês: Reconhece todas as letras do seu nome e ordena o alfabeto móvel para formar o seu nome. Reconhece o seu nome em crachás, cartazes e objetos da sala. Gosta e pede para a professora ler o alfabeto, os cartazes expostos na sala de aula e o nome dos colegas. Reconhece a 1ª letra do seu nome e do nome dos colegas, relacionando com o alfabeto de parede.

Estratégia de Psicomotricidade Através da visão construtivista do desenvolvimento motor, as crianças na classe especial têm o momento da Brincadeira Simbólica: consiste em brincar livremente, dramatizando vivências do cotidiano utilizando-se de objetos como suporte para suas brincadeiras. Deste modo, a criança manifesta seus desejos e necessidades. Eu atuo de maneira integrada e ativa nas brincadeiras organizadas pelos alunos, pois, nesse momento tenho a oportunidade de conhecê-los melhor e através de um olhar pedagógico proporciono o desenvolvimento de suas habilidades e aprendizagem. As crianças me tratam como sendo uma igual – uma criança – na hora de brincar.

Tendo o conhecimento do princípio, que o homem evolui devido à necessidade, utilizo a brincadeira simbólica, para desenvolver a coordenação motora do aluno Rafael, bem como, a linguagem verbal. Por exemplo, nas brincadeiras de ‘casinha’, coloco o telefone afastado do Rafael, de modo, que ele tenha que fazer esforço para poder usar este material para ‘ligar’. “Ligo” para ele com o objetivo de desenvolver a linguagem, ele balbucia para me responder e mantenho uma interação com ele como se ele falasse. Ao brincar com as crianças surgem idéias de como desenvolver as habilidades necessárias ao desenvolvimento motor e da linguagem verbal. Eu, particularmente, vivo o brincar. Alguns materiais usados para brincar de casinha.

Observei que o professor deve utilizar todas as ferramentas e idéias disponíveis para aprender e ensinar, assim tornando sua sala de aula um lugar encantador e mágico. Portanto, o professor deve unir a teoria a sua prática pedagógica, assim terá segurança nas atividades que desenvolve com seus alunos. Pois, cada criança é um mundinho diferente e aprende de maneira diferente. Constata-se, que toda a criança aprende, quando são proporcionadas estratégias diversificadas para desenvolver o seu potencial. Bibliografia: FERREIRO, Emilia. Com Todas as Letras. 4. ed. Tradução de Maria Zilda da Cunha Lopes; retradução e cotejo de textos Sandra Trabucco Valenzuela. São Paulo; Cortez, 1993. TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da Linguagem Escrita. 2. ed. São Paulo: Trajetória Cultural; Campinas.SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1990.

Elaborado p/ Professora Carminha♥ BLOGS: JOGOS DE BRINCADEIRAS CARMENLANDIA E SORRIR E LECIONAR