AUDITORIA DE SISTEMAS INTERNOS DE GARANTIA DA QUALIDADE Enquadramento, princípios e objetivos Escola Superior de Hotelaria e Turismo Estoril 19 de abril.

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Transcrição da apresentação:

AUDITORIA DE SISTEMAS INTERNOS DE GARANTIA DA QUALIDADE Enquadramento, princípios e objetivos Escola Superior de Hotelaria e Turismo Estoril 19 de abril de 2016 A3ES

 Quadro da avaliação externa em Portugal  Modelos de auditoria institucional – Porquê?  Modelo de auditoria da A3ES Princípios orientadores e objetivos  Contributo para a melhoria contínua? Ênfase dos ESG na aprendizagem centrada no estudante

A Garantia da Qualidade no Ensino Superior Princípio fundamental A qualidade e a garantia da qualidade são responsabilidade, em primeiro lugar, das próprias instituições de ensino superior

O Quadro da Avaliação Externa em Portugal  Realidade: Paradigma de Acreditação Programática -Submissão periódica de todos os programas de ensino conducentes a grau (ciclos de estudos) a um processo de acreditação (ex ante e ex post) Escrutínio dos procedimentos internos de garantia da qualidade (de forma fragmentada, por CE) Processo trabalhoso e caro Falta de confiança nas IES!

O Quadro da Avaliação Externa em Portugal  Desafio: Como inverter a situação? Evoluir para modelos alternativos de avaliação/acreditação - Mais leves - Igualmente eficazes - Socialmente aceites Objetivo: devolver às IES a responsabilidade pela qualidade  Primeiro requisito: restaurar a confiança no ensino superior

 O ciclo de avaliação/acreditação Garantir que todo o sistema cumpre os níveis de qualidade exigidos (limpar o sistema) -Dar visibilidade ao impacto da avaliação/acreditação  Credibilidade dos Sistemas Internos de Garantia da Qualidade Garantir a eficácia dos SIGQ -Contributo do processo de Auditoria/Certificação dos SIGQ Restaurar Confiança – Que Estratégia?

 Melhoria de processos e de recursos Relatórios de autoavaliação: denotam mais consistência e melhores indicadores (e.g., recursos humanos) Cumprimento de condições/recomendações nos casos de acreditação condicional (relatórios de follow-up)  Autorregulação da oferta educativa por parte das IES Cerca de 40% da oferta reformulada ou cancelada desde 2009/10 (menos de 3% em resultado de decisão negativa!)  Dinâmica de desenvolvimento de sistemas internos de garantia da qualidade Restaurar Confiança – Resultados? Perceção de Impacto dos Processos de Acreditação

 Auditoria Institucional: Porquê? Pouco valor acrescentado na repetição de um ciclo de acreditação de programas As IES têm demonstrado ser capazes de uma maior responsabilização e transparência na garantia da qualidade.  Existem, portanto, melhores condições para a adoção de mecanismos mais leves de garantia externa da qualidade, centrando a atenção nos mecanismos internos. Solução – Modelos de Auditoria Institucional

 Apoio às IES no desenvolvimento dos seus SIGQ Processo partilhado de definição e adoção de Referenciais para os SIGQ Indução de processos de Melhoria Contínua  Preparação do próximo ciclo de acreditação Desenvolver uma abordagem “mais leve” que permita uma simplificação seletiva de procedimentos A ser discutido e consensualizado com as IES  Pressupostos para a simplificação de procedimentos SIGQ certificado (selo de confiança) Parâmetros de qualidade acima de níveis predefinidos Historial no ciclo 2012/2016 de avaliação/acreditação Modelo de Auditoria da A3ES

 Princípios orientadores Respeito pela autonomia institucional Papel formativo do processo de auditoria (apoio às IES no desenvolvimento dos seus SIGQ) Envolvimento das partes interessadas Preocupação com o aligeiramento da carga burocrática

Âmbito e Objetivos  Objetivos do processo de auditoria Analisar a estratégia institucional para a qualidade – analisar se a política para a qualidade está bem definida e documentada e contempla a definição de: -Objetivos de qualidade -Funções, atores e responsabilidades associadas ao SIGQ Avaliar os processos e procedimentos de garantia interna da qualidade Avaliar a eficácia do SIGQ  Apreciação de evidências

 Aliviar o peso burocrático do sistema optimum quality assurance smart systems large ones The quest for the Holy Grail of optimum quality assurance is more about smart systems than about large ones (Ko Scheele) Burocracia ou Melhoria Contínua?

 Acompanhamento e monitorização Tão leve quanto possível (nomeadamente quanto à carga documental) Tão leve quanto possível (nomeadamente quanto à carga documental) Suficientemente abrangente e capaz de detetar Suficientemente abrangente e capaz de detetar Situações problemáticas ou de qualidade deficiente Situações problemáticas ou de qualidade deficiente Situações de excelência / boas práticas Situações de excelência / boas práticas  Avaliação e ação para melhoria (análise e retroação) Facilita a análise seletiva da informação recolhida Facilita a análise seletiva da informação recolhida Analisa em profundidade as situações sinalizadas Analisa em profundidade as situações sinalizadas Atua (planos de ação para correção/melhoria) Atua (planos de ação para correção/melhoria) Garante follow-up dos planos de ação Garante follow-up dos planos de ação Burocracia ou Melhoria Contínua? Sistema “Inteligente” e sinalizar

Burocracia ou Melhoria Contínua? Cultura de Qualidade  Elementos para uma cultura de qualidade (EQAF 2007) Clareza de propósito Lideranças inspiradoras e motivadoras Envolvimento da comunidade académica  foco na mudança de comportamento das pessoas Centralidade do estudante - nos processos de aprendizagem - no envolvimento nos processos de avaliação Processo integrado e contínuo de autorreflexão - Gerar sucessivos ciclos de qualidade Criação de um ambiente apropriado a iniciativas de melhoria

Burocracia ou Melhoria Contínua? Avaliação das Aprendizagens Os processos de avaliação dos estudantes devem ter em consideração os seguintes aspetos (ESG 1.3): -Os avaliadores devem estar familiarizados com os métodos de avaliação existentes e receber apoio no desenvolvimento das suas competências neste campo; -Os critérios e métodos de avaliação, bem como os critérios de correção, devem ser previamente publicitados; -A avaliação deve permitir aos estudantes demonstrar em que medida os objetivos de aprendizagem foram alcançados. Os estudantes devem receber feedback da avaliação, associado a aconselhamento sobre os processos de aprendizagem quando necessário; -Sempre que possível, a avaliação deve ser efetuada por mais do que um examinador; -As regras de avaliação devem ter em conta circunstâncias mitigadoras; -A avaliação deve ser consistente, aplicada de forma justa a todos os estudantes e realizada de acordo com os procedimentos instituídos; -Deverá existir um procedimento formal de recurso.

Mais informação disponível em Obrigado pela atenção!