PIBID PEDAGOGIA – Área Letramento e Educação Infantil Nome do bolsista: Ewelyn Sampaio Cardoso Professora coordenadora do Subprojeto: Patrícia Moura.

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Transcrição da apresentação:

PIBID PEDAGOGIA – Área Letramento e Educação Infantil Nome do bolsista: Ewelyn Sampaio Cardoso Professora coordenadora do Subprojeto: Patrícia Moura.

  Iniciados na década de 1980, nos estudos sobre alfabetização e letramento, possibilitando, então, uma distinção entre os estudos que examinavam a aquisição da leitura e da escrita – alfabetização – dos que examinavam os seus usos – letramento. Dava-se, assim, a invenção de um “novo” termo, ou a retomada de um termo “antigo”, com um “novo” significado, com o termo “novo” – letramento – passando a se diferenciar de alfabetização.

  O da renovação dos estudos linguísticos, que buscava ultrapassar os níveis puramente formais da análise da sentença, visibilizado pela emergência de áreas como Análise do Discurso, Teorias da Enunciação, Pragmática, etc., e também o impacto de estudos sobre o hábito e o processo de leitura;  O da chamada “crise do ensino brasileiro”, decorrente da falta de reorganização da escola para atender, de forma tanto quantitativa quanto qualitativa, os alunos que acolhia, gerando, dessa forma, uma crise da linguagem. Ao examinar a trajetória da leitura e da produção textual no nosso país, na década de 1980, Silveira (1991) examina dois efeitos dos discursos circulantes sobre leitura e a produção textual:

  Uma primeira fase seria a dos estudos tradicionais, centrada nas causas do analfabetismo;  uma segunda fase seria a dos estudos que examinam a alfabetização como processo, tanto coletivo, isto é de grupos e em determinados períodos, quanto individuais, de sujeitos, conforme suas aprendizagens e vivências;  uma terceira fase seria a que se voltaria para uma história dos processos de comunicação, da linguagem e do pensamento. Ao analisar a trajetória dos estudos na área da alfabetização, Viñao Frago (1993) dividide-a em três grandes fases:

  A partir da reforma de ensino realizada em 1975, o ensino primário e o ginasial passaram a compor o ensino de 1º grau com oito anos de escolarização. Dessa forma, o 1º ano do ensino primário passa a equivaler a 1ª série do 1º grau, havendo também a exclusão do 5º ano primário. A AQUISIÇÃO DA ESCRITA E DA LEITURA

  Com a última reforma do ensino do nosso país, em 2006, voltamos a ter nove anos no ensino fundamental, havendo entretanto, a inclusão de mais um ano no início desse nível de ensino passando as crianças a ingressar nele aos seis anos e não mais aos sete anos de idade.

  Letrar ou alfabetizar? Alfabetizar ou letrar? Questões como essas se dissociam da máxima “Alfabetizar letrando”, criada por Soares (1998) para ilustrar o processo de letramento acompanhando, não importa a ordem, o de alfabetizar luz da psicologia genética, um resumo de uma tese de doutorado, de 1995, traz como tema a alfabetização e o letramento, procurando mostrar que a alfabetização não constitui etapa prévia ao letramento.

  ALVES, Alda Judith. A revisão de bibliografia em teses e dissertações: meus tipos inesquecíveis. Cadernos de Pesquisa: n. 61, p , mai  SILVEIRA, Rosa Maria Hessel. Leitura, literatura e currículo. In: COSTA, Marisa Vorraber (org.) O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, p  DALLA ZEN, Maria Isabel; SILVEIRA, Rosa Maria Hessel. O ensino de língua portuguesa: um estudo de programas. In: Educação e Realidade, n. 17, v. 1, p , jan/jun  DIONISIO, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Raquel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Editora Lucerna,  GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. Cascavel: ASSOESTE, 1984  ILARI, Rodolfo. A lingüística e o ensino da Língua Portuguesa. São Paulo: Martins Fontes,  KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez,  LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, REFERÊNCIAS