CONHECENDO A SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE ¹ELOARA CAROLINE RODRIGUES REBONATO, ²AMANDA NASCIMENTO VASQUES DE SOUZA,²ROSILAINE APARECIDA COUTINHO,²THAIS,³ NANCI VERGINIA DE PAULA. ¹² Acadêmica Curso de Enfermagem - UNIPAR ³ Docente do Curso de Enfermagem – UNIPAR - O aumento do numero de idosos no Brasil, está cada vez mais constante, segundo senso 2010 no Brasil vivem , pessoas com idade acima de 60 anos (BRASIL, 2015). Este aumento de idosos não nos dá um aval de preservação do respeito, integridade e qualidade de vida (BRASIL, 2010) Os idosos passam por inúmeras repressões culturais e preconceitos, porém o maior problema é quando se aborda a sexualidade (CATUSSO, 2005). Afirma ainda o autor que várias são as maneiras de experiência asexualidade na terceira idade refletida em forma de carinho. Enfatizar a sexualidade na terceira idade CONCLUSÃO REFERÊNCIAS DESENVOLVIMENTO INTRODUÇAO OBJETIVO Almeida; Patriota (2009), afirmam que a sexualidade deve estar atrelada a saúde e bem estar do idoso e não podemos relacionar somente doença com idade avançada. Independente da idade cronológica a sexualidade no idoso não acontece direcionada ao ato sexual, ela se encontra na forma que o relacionamento acontece, através do afeto, carinho, da vontade de tocar e ser tocado, da amizade, do convívio com o outro (CATUSSO, 2005). Para Vasconcelos (2004) o amor e o sexo podem significar muitas coisas para as pessoas de terceira idade, e está ligada ao processo de cumplicidade, pessoalidade, que há entre o casal, nessa idade a intimidade e o sexo acontecem juntos, uma se torna o complemento do outro. Há muito tempo atrás a sexualidade tinha conotação de procriação e se descobriu que ela acontece para todos os indivíduos e proporciona bem-estar. Estudos revelam que iniciar namoro nesta fase da vida proporciona bem-estar e felicidade e troca no cuidar um do outro, renovando a vontade de viver (LARENTINO, 2006). Para obter uma vida saudável na velhice, vários fatores devem ser levados em consideração tais como: saúde física e sentimental para que possam expressar sentimentos verdadeiros um para o outro, numa atmosfera de segurança, carinho e reciprocidade (VASCONCELOS, 2004). Não basta só ter interesse para as atividades sexuais, a saúde deve ser prioridade e várias patologias de ordem cardiológica e crônicas como diabetes e hipertensão podem dificultar uma vida sexual ativa (ALMEIDA; PATRIOTA, 2009). Acrescenta ainda o autor que o tipo de educação repressora pode influir na manifestação da sexualidade em qualquer época da vida. A sexualidade também acontece na terceira idade e é um fator importante no processo do envelhecimento, pois proporciona melhoria na qualidade de vida. O respeito a sexualidade do idoso deve ser exercício diário, com cumplicidade, respeito e carinho assim proporcionando um estilo de vida melhor para ambas as partes. ALMEIDA, L, A. PATRIOTA, L, M. Sexualidade na terceira idade: Um estudo com idosas usuárias do programa saúde da família do bairro das cidades. Revista Eletrônica ISSN 1677 Campina Grande 4280 Vol.8. No Disponível em: Acesso em: 19 ago.2015 BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso SISAP IDOSO. Disponível em: acesso em 20/008/2015 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, Área Técnica Saúde do Idoso. – Brasília, Disponível em: nvelhecimento_v12.pdf acesso em 20/08/2015 CATUSSO.M.C. Rompendo o silencio:Desvelando a sexualidade em idosos. Rev. Virtuais textos e contextos. Rio grande do sul n° 4, ano IV, dez.2005 LAURENTINO, N. R. S; et al. Namoro na terceira idade e o processo de ser saudável na velhice: recorte ilustrativo de um grupo de mulheres. Ver. Brás. De Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, – jan/jun VASCONCELLOS, D. et al. A sexualidade no processo do envelhecimento: novas perspectivas comparação transcultural. Estudos de Psicologia, Natal, v. 9, n. 3, p , set./dez