Hildegard Peplau Teoria Interpessoal

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Advertisements

QUAL A DIFERENÇA ENTRE LÍDERES E GESTORES?
Dinâmica e Gênese dos Grupos
Relacionamento Interpessoal na Enfermagem
Matemática para todos Educação Básica
FILOSOFIA DE ENFERMAGEM
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO Profª Ana Lana.
Psicologia Aplicada e Ética Profissional
Professor Marco Antonio Vieira Modulo II
PSICOLOGIA.
GESTÃO POR COMPETÊNCIA
Daciane de Oliveira Silva
TERAPIA FAMILIAR SISTÊMICA
MOTIVAÇÃO É fazer com que uma pessoa ou um grupo de pessoas, cada qual com suas características de personalidade distintas, necessidades próprias, a trabalhar.
Prof. Ms Ana Paula Orichio UCB 2012
GERENCIAMENTO CONFLITOS E NEGOCIAÇÕES
Relacionamento Terapêutico
PLANIFICAÇÃO DE UMA AVALIAÇÃO.
Abordagem individual/grupal centrada na pessoa
Organização, Planejamento e Gestão De Projetos Educacionais
O planejamento eficaz. Definir objetivos e resultados;
FIGUEIREDO, Nice Menezes de. O usuário e o processo de referência
A escola sustentável: apresentação da proposta aos professores da escola Zavaglia (09/02/2012)
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
Transferência de aprendizagem
A mãe da enfermagem psiquiátrica
Teoria da Burocracia Duas formas de influência segundo Weber:
Demandas da equipe multiprofissional no cuidado à criança e ao adolescente com câncer em situação de dor Maria José Menossi.
Introdução Ao Marketing
As Organizações vistas como cérebros
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
Relacionamento interpessoal terapêutico enfermeiro – paciente
Solidificando seus relacionamentos
Oficina de Motivação.
Como estimular o Desenvolvimento dos Colaboradores
TEORIAS DE ENFERMAGEM Prof. Diego Louzada.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
COMUNICAÇÃO Transferência de informação e significado de uma pessoa para outra. É necessário que o destinatário receba e compreenda a informação. Comunicar.
VISITA DOMICILIAR Teve seu marco no Brasil em
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
Gestão Estratégica de Pessoas
Educação permanente Prof Rodrigo Bueno.
Teoria de IDA Jean Orlando
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Vínculos iniciais e desenvolvimento infantil: abordagem teórica em situação de nascimento de risco * Dienifer Ghedin,
CUIDADOS PALIATIVOS PROF. LUCIA.
Faculdade de Enfermagem FACCAT
Profa. Daciane de Oliveira Silva
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VISITA DOMICILIAR Teve seu marco no Brasil em
Conceitos básicos do Aconselhamento não-diretivo
Comportamento do Consumidor
ATITUDES PESSOAIS E PSICOLOGIA DO TRABALHO
Reforma Psiquiátrica: novas diretrizes.
Teóricos de Enfermagem
MOTIVAÇÃO SKINNER -Teoria do reforço
Períodos no desenvolvimento da terapia centrada na pessoa (HART, 1970)
Aspectos clínico e comportamental dos fatores de risco à saúde
Ao “finalizar” esta Unidade, você deverá ser capaz de:
Competências Interpessoais Objetivos
Unidades IV – Motivação e Trabalho em equipe
Ciclo Motivacional Profª. Tatiane Darino.
COMO GERENCIAR E MOTIVAR VENDEDORES O Que os Gerentes Precisam Fazer Para Manter os Vendedores Motivados ? Quais São As Atribuições Básicas de Um Gestor.
ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA
Aprendizagem da matemática
Serviço Social no IPQ Implantado em 1971; Atualmente: 7 Assistentes Sociais; (16 em 1985). Atividades: Entrevistas na Triagem; Grupos de Admissão; Grupos.
FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA-FACCAT
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Teoria dos princípios do Positivismo Lógico
INTERPRETAÇÃO H.T.P. casa – árvore - pessoa
FUNDAMENTOS ADMINISTRATIVOS AULA 8 – GESTÃO DE PESSOAS Profª Bruna Rossetti - Unip Alphaville (Fonte: Introdução à Administração - Antonio Cesar A. Maximiliano.
Transcrição da apresentação:

Hildegard Peplau Teoria Interpessoal Docente: Enfº Alexander de Quadros Discentes: Bruna Jardim,Catheline Guedine, Daniela Costa, JenyferTrindade

Hildegard Peplau

Aspectos bibliográficos de Peplau. Nasceu em 1° de setembro 1909, Pensilvânia. Faleceu em 17 de março de 1999 aos 89 anos. Iniciou sua carreira na Enfermagem em 1931. No ano de 1945, fez parte do grupo de enfermeiras do exército dos EUA,durante a segunda guerra mundial. Após o acontecimento, ajudou a reformular o sistema de saúde mental dos EUA através da promulgação do National Mental Health Act 1946.

Baseado na teoria de Hildegard, a Enfermagem consiste em interagir com o paciente. Por meio das relações entre paciente e Enfermeiro fazer com que a doença traga uma visão e um aprendizado diferenciado para ambos.

Relação interpessoal, o que é? As relações interpessoais na área da enfermagem são as relações enfermeiro- paciente, correlacionando a boa abordagem do profissional e empatia entre ambas as partes.

Argumentos da teoria A teoria resume duas condições de interações que são essenciais á saúde: *Necessidades fisiológicas *Condições interpessoais

Conceitos que fundamentam a teoria > Pessoa: Individuo que luta para reduzir a tensão gerada pelas necessidades >Saúde: Um símbolo que implica movimentos adiante da personalidade e outros processos humanos em curso, na produção de uma vida produtiva pessoal e comunitária >Ambiente: Considera a cultura e costumes do paciente no ambiente hospitalar >Enfermagem: Processo interpessoal, significativo e terapêutico, onde o enfermeiro é capaz de reconhecer a necessidade de ajudar o paciente a reagir a ela.

Conceitos que fundamentam a teoria >Ambiente: Considera a cultura e costumes do paciente no ambiente hospitalar >Enfermagem: Processo interpessoal, significativo e terapêutico, onde o enfermeiro é capaz de reconhecer a necessidade de ajudar o paciente a reagir a ela.

Aplicação da teoria na prática Processo das relações interpessoais ocorre em quatro fases: Fase de orientação Fase de identificação Fase de exploração Fase de resolução

Entendendo a teoria na pratica Fase de Orientação O profissional e o cliente são dois desconhecidos. Essa fase está diretamente ligada ao profissional e ao cliente e a reação de ambos é que irá determinar se as demais serão ou não produtivas ao crescimento dessa díade. O profissional, o usuário e a família, juntos trabalham para reconhecer e definir o problema existente, essa ação diminui a tensão e a ansiedade, associadas às necessidades sentidas e ao medo do desconhecido. No início dessa fase, o profissional e o cliente encontravam-se como estranhos, agora no final dessa fase, veem-se tornando-se mais à vontade um com o outro.

Entendendo a teoria na prática Fase de identificação Essa é a fase em que o cliente reage seletivamente às pessoas que conseguem satisfazer suas necessidades. Agora as percepções dessa díade, são mais complexas, o que exige uma relação terapêutica mais forte. O cliente percebe que o profissional tem capacidade de lidar com o problema e diminui suas tensões, sensações, impotência e desesperança. Em contra- partida, cria uma atitude de otimismo. A figura que o paciente terá da enfermeira vai depender do desempenho de suas ações de cuidado.

Entendendo a teoria na prática Fase de Exploração O cliente obtém vantagens de todos os serviços disponíveis e a utilização desses serviços está baseada nos interesses e necessidades do cliente. Ele começa a sentir-se parte integrada do ambiente provedor de cuidados. A sensação do cliente é de ganhar uma espécie de controle sobre a situação, através da extração de ajuda daqueles serviços oferecidos. Agora ele passa a fazer mais exigências do que no período de orientação. Manter uma relação terapêutica é essencial, através de uma transmissão de atitude de aceitação, preocupação e confiança. Alguns pacientes evidenciam a importância do autocuidado e envolvem-se com isso. Durante essa fase, o profissional deve estar completamente cônscio dos inúmeros fatores da comunicação, o que inclui esclarecer, escutar, aceitar e interpretar, assim, o profissional estará auxiliando o cliente ao progresso na direção do passo final.

Entendendo a teoria na prática Fase de Resolução Espera-se que nessa fase todas as necessidades do usuário foram satisfeitas, através dos esforços cooperativos do profissional de enfermagem e do usuário. Agora essa díade precisa finalizar sua relação terapêutica e dissolver os elos entre eles. Quando as fases anteriores foram bem sucedidas, o cliente rompe as ligações com o profissional, ficando evidente um equilíbrio emocional mais saudável. Quando as fases se inter-relacionam de forma harmônica, essa relação torna os indivíduos mais fortes, maduros e prontos a irem em busca de novas metas.

Não raramente achamos que nossos pacientes são apenas nosso “público”e deixamos de percebê-los como figuras essenciais, esquecendo-nos de suas reais necessidades.(Peplau)

Referências Bibliográficas Fonte: www.scielo.br/pdf/reeusp/v32n2/11.pdf/ Artigo: Teoria das Relações Interpessoais de Peplau: Analise Fundamentada em Barnaum Autores: Vitória de Cássia Félix de Almeida Marcos Venícios de Oliveira Lopes