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RESULTADOS E DISCUSSÃO: As ações realizadas com os estudantes desperta o interesse de alguns em aprofundar-se sobre a temática, estimulando-os à participação em atividades e estudos voltados para a comunidade Surda, e instiga o COMUNICA a discussão e elaboração de intervenções mais efetivas. As desmitificações acerca das falsas crenças que existem sobre as línguas de sinais serão enfocadas a partir da categorização desses mitos apresentada por Quadros e Karnopp (2004): ESCLARECENDO CONCEPÇÕES EQUIVOCADAS ACERCA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Diene A. Seixas 2, Renan D. Bragança 1, Ana Paula A. Dias 1, Vanessa Barbosa Silva 1, Virgínia Sheila X. Silva 1, Leonor Bezerra Guerra 3, Cristiana Klimsa 4, Laysa Maria Akeho 4. 1-Aluno(a) voluntário - Faculdade de Medicina, 2-Aluna bolsista - Faculdade de Medicina, 3-Coordenadora - Instituto de Ciências Biológicas, 4 – Psicólogas voluntárias. Área temática: Cultura INTRODUÇÃO O projeto COMUNICA (PROEX/UFMG) trabalha pelo desenvolvimento e inclusão do Surdo através da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – e tem como foco o direito de acesso à saúde. Ao idealizar, realizar e divulgar suas variadas ações, o COMUNICA observou nos discursos da comunidade acadêmica em geral a falta de conhecimento acerca da língua de sinais e deus usuários majoritários, os Surdos; foram detectadas crenças, já abordadas na literatura, que não correspondem à realidade. OBJETIVOS Desmitificar e esclarecer para acadêmicos as concepções equivocadas acerca da LIBRAS – e, indiretamente, da pessoa Surda – através destas ações informativas, acreditando serem parte importante nos pilares de prevenção e promoção de saúde. MÉTODOS Apresentação de pôster interativo e bilíngue – confeccionado na escrita do português e na oralidade da Libras – e distribuição de panfletos informativos sobre a realidade da língua de sinais falada em nosso país como formas de convidar os interessados a entrar em contato com uma língua que é nativa e ao mesmo tempo estranha a tanta gente. MITO 3: Há uma falha na organização gramatical da língua de sinais, sendo um pidgin sem estrutura própria, subordinado e inferior às línguas orais DESMITIFICAÇÃO: Seguindo ainda o equivoco de que línguas de sinais são consideradas gestuais, elas não poderiam apresentar a mesma complexidade das línguas faladas. As línguas de sinais são línguas de fato, autônomas e apresentam o estatuto linguístico CONCLUSÃO: Conclui-se que há necessidade de uma maior sensibilização por parte dos estudantes e profissionais para que, informados, exerçam práticas mais condizentes com as políticas de acessibilidade da pessoa Surda. Assim, criar e potencializar espaços de discussão no meio acadêmico são uma via valorosa para a reflexão que exige um fazer consciente. MITO 1: A língua de sinais é uma mistura de gesticulação concreta e pantomima e não é capaz de expressar ideias e conceitos abstratos DESMITIFICAÇÃO:Tal concepção está atrelada à idéia filosófica de que o mundo das ideias é abstrato e o mundo dos gestos é concreto. Entende-se sinais como gestos, contudo são palavras que expressam quaisquer idéias abstratas LIBRAS FALSAS CONCEPÇÕES MITO 2:. Há uma única e universal língua de sinais usada por todas as pessoas surdas DESMITIFICAÇÃO: A ideia de que as línguas de sinais são consideradas gestuais leva-nos a concebê-las como universais. Estudos sobre as línguas de sinais de diferentes países mostram que estas, assim como as línguas faladas, tem origens diferentes e portanto variam de regiões e países MITO 4: A língua de sinais seria um sistema de comunicação superficial, com conteúdo restrito, sendo estética, expressiva e linguisticamente inferior ao sistema de comunicação oral DESMITIFICAÇÃO: Como as línguas de sinais são tão complexas quanto às línguas faladas elas podem ser utilizadas para inúmeras funções identificadas na produção das línguas humanas como um poema, uma informação, para persuadir etc. MITO 5: As línguas de sinais derivariam da comunicação gestual espontânea dos ouvintes DESMITIFICAÇÃO: Há o equivoco de pensar que línguas de sinais são de fácil aquisição por estarem diretamente relacionados ao sistema gestual utilizado por todas as pessoas que falam uma língua MITO 6: As línguas de sinais, por serem organizadas espacialmente, estariam representadas no hemisfério direito cérebro, uma vez que este é responsável pelo processamento de informação espacial, enquanto que o esquerdo pela linguagem DESMITIFICAÇÃO: As investigações concluem que as línguas de sinais são processadas no hemisfério esquerdo, assim como quaisquer outras línguas. A linguagem humana independe da modalidade da língua