Gustavo Emídio dos Santos Microcefalia

Também conhecida como Nanocefalia, caracteriza-se pela deficiência do crescimento do cérebro, tanto pela dimensão da caixa craniana, como pelo pequeno desenvolvimento do cérebro em si.

Microcefalia Pode desenvolver-se nos primeiros anos de vida podendo ser adquirida e congênita. Poderá também ser fruto da exposição a substâncias nocivas no decorrer da gravidez do feto em questão, havendo a possibilidade da ligação à síndromes genéticas hereditárias.

Causas Congênitas; Diabetes materna não controlada; Hipotiroidismo materno; Insuficiência placentária; Consumo de álcool,

Causas Drogas; Anomalias genéticas; Desnutrição; Exposição a radiação ; Infecções durante a gravidez, (rubéola, citomegalovirus e toxoplasmose).

Causas Pós-natais: Má formação do metabolismo; Síndromes Infecções Intra-craneais (encefalite e meningite);

Causas Trissomia 13 ou 16; Intoxicação por cobre ou mercúrio; Hipotiroidismo infantil; Anemia crônica infantil; Traumas disruptivos (como AVC); Insuficiência renal crônica.

Caracteristicas É caracterizada quando a cabeça da criança, com um ano e três meses é menor que 32 centímetros. Isso acontece devido ao fato dos ossos da cabeça, que estão separados ao nascer se unirem muito cedo, impedindo o crescimento do cérebro dentro da caixa craniana.

Tipos Microcefalia primária: Promove hipertonia muscular generalizada, paralisia, convulsões e atraso mental.

Tipos Microcefalia secundária: Vária segundo o tipo de gravidade da malformação. Na maioria dos casos as funções cerebrais são pouco desenvolvidas, provocando assim um profundo atraso mental.

Diagnóstico É feita a medição do perímetro cefálico (região mais larga); O padrão já bem estabelecido de crescimento, as medidas tomadas serão comparadas a outras do percentil, também apuradas de outras crianças normais.

Diagnóstico Os crânios em condições normais, no momento do nascimento, possuem um perímetro de variável entre 33 a 36 centímetros e aumentam no decorrer dos primeiros anos de vida e acompanham o crescimento do encéfalo.

Diagnóstico Nos primeiros seis meses o crescimento é avançado, após o nascimento (7 a 8 centímetros) chegando aos 46 a 48 centímetros, no final do primeiro ano de vida.

Diagnóstico Crianças com Microcefalia apresentam crescimento abaixo da média. Será pedido por um médico, um histórico completo do pré-natal do paciente com essa anomalia e também do seu nascimento e crescimento. Será feito um exame físico, incluindo exame neurológico.

Diagnóstico Um histórico familiar para se aferir medidas da cabeça dos pais no intuito de averiguar se há caso de microcefalia na família.

Exames Tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames sanguíneos, vão ajudar na avaliação das reais origens da patologia instalada.

Relação com Zika O Ministério da Saúde confirmou no final de novembro de 2015 (28/11) a existência de relação entre as duas doenças. Os exames de amostras de sangue e tecidos foram feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia que faleceu. Foi identificada a presença do Zika Vírus no bebê.

Relação com Zika Este estudo coloca em alerta principalmente a região do Nordeste, que registrou um surto de Microcefalia este ano (quase 1500 casos até outubro/2015). Uma análise inicial dos estudos mostra que o risco principal está durante os 3 primeiros meses de gestação.

Como funciona com o Zika O vírus passa pela placenta e vai então acometer o tecido cerebral de uma forma que vai desacelerar o crescimento dos neurônios e células que existem. E é essa alteração do crescimento cerebral que vai acabar causando uma alteração na taxa de crescimento do osso. Por isso que leva tanto tempo, nada que vai aparecer em duas, três semanas e possa calcificar o cérebro. Quando há calcificações é indício de que essa infecção aconteceu muito cedo na gestação. A calcificação pode impedir que o cérebro continue a se desenvolver bem.

Como funciona com o Zika

Tabela de crescimento

Zika e as outras

BOA NOITE!