1 PRINCIPIOS DA QUESTÃO SOCIOAMBIENTAL NO AMBIENTE PRODUTIVO.

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Transcrição da apresentação:

1 PRINCIPIOS DA QUESTÃO SOCIOAMBIENTAL NO AMBIENTE PRODUTIVO

2 Panorama

3 Notícias veiculadas

4

5 Panorama / questionamentos População Industrialização  Destino final Serviços (sociedade do descartável - vida útil) Necessidades / sociedade do descartável Será que compras desenfreadas realmente beneficiam o consumidor ?

6 Panorama / questionamentos Estamos realmente aptos (preparados) para dispensar todos esses “bens e serviços” fornecidos pela indústria do descartável ? Apesar das “vantagens”, justifica-se o receio de que a sociedade do descartável já foi longe demais ? Precisamos realmente de todos estes produtos, ou “os publicitários nos ajudam a suprir necessidades que nem sabíamos que tínhamos” ?

7 Lixo e Resíduos Sólidos - LIXO - origem latina (lix) - cinzas ou lixívia - RESÍDUO SÓLIDO (residuo sólido) - (ABNT / NBR / 1987) - Resíduos no estado sólido e semi-sólidos que resultam da atividade da comunidade de origem: industrial; doméstica; hospitalar; comercial; serviços; varrição ou agrícola.

8 Lixo e Resíduos Sólidos LIXO  RESÍDUO SÓLIDO Questão de gerenciamento Falta de saber como gerenciar o lixo. Aurélio (1986) - Lixo é aquilo que varre da casa, do jardim, da rua, e se joga fora;tudo o que não presta e se joga fora, sujeira, coisa inúteis, sem valor.” O Brasil poderia economizar 10 bilhões por ano se reciclasse os resíduos domiciliares. (Calderoni, 2003)

9 LIXO RESÍDUO SÓLIDO Lixo e Resíduos Sólidos Se caracterizar o resíduo, posso gerenciar melhor / separado; Evita problemas de compatibilidade.

10 Resíduos Sólidos - Classificação - Classificação de acordo com a sua origem: urbanos (RSU), industriais, de saúde, radioativos e agrícolas. - ABNT - Vínculo da NBR a / / e criou a classificação de Resíduos Sólidos - Os Resíduos Sólidos Urbanos, têm sido considerados como classe II. Resíduos classe I - perigosos Resíduos classe II - não - inertes Resíduos classe III - inertes

11 Resíduos Sólidos - Panorama Mundial Estima-se: 6 bilhões de habitantes, gerem 30 milhões de toneladas de lixo / ano

12 - Geração de lixo municipal. Fonte: USEPA (1995) - Disposição de lixo municipal em aterros Fonte: USEPA (1995) Resíduos Sólidos - Panorama Mundial

13 - América Latina não se dispõe da dados consolidados ; alguns dados esparsos dão uma idéia da situação atual: geração per capita, coleta,e tratamento e disposição. Resíduos Sólidos - Panorama Mundial

14 GERÊNCIA, ADMINISTRAÇÃO, AÇÃO DE GERIR. GERIR: ter gerência sobre, administrar, governar, dirigir, regular. ATINGIR RESULTADOS. Gestão

21/nov/ Evolução Histórica Preocupações futuras Abordagem do Processo Integrado Coordenadores Ambientais Gestão Ambiental: SGA e Auditoria Reg. EU SGA - Normas (BS 7750) SGA Consciência Ambiental

Gestão Ambiental É O CONJUNTO DE PROCEDIMENTOS, AÇÕES E ATIVIDADES SISTEMATIZADAS QUE TEM COMO FINALIDADE A OTIMIZAÇÃO DO USO DOS RECURSOS NATURAIS E A MINIMIZAÇÃO E/OU ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO (DEGRADAÇÃO AMBIENTAL)

17 Componentes Internos e Fatores Externos SGA LEGAL ESTRUTURA DE REGULAMENTOS ORGANIZAÇÕES EXTERNAS RESPONSABILIDADE COMÉRCIO DEMANDA SOCIAL

18 Gestão Ambiental MERCADO CONSUMIDOR FINAL, SELO VERDE, RESTRIÇÕES EM MERCADOS CONSUMIDORES, QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES PARA QUÊ??? CUSTOS: MULTA, RESÍDUOS, REMEDIAÇÃO, SEGURO, FINANÇAS AGÊNCIAS DE CONTROLE AMBIENTAL OFICIAIS ONGS

19 A Dimensão do Planejamento A NOVA GERAÇÃO; SINCRONIA DOS CIENTISTAS, ENGENHEIROS, ECONOMISTAS E PLANEJADORES; POPULARIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES; HARMONIZAÇÃO DAS VISÕES COMUNITÁRIAS E COMERCIAIS.

20 A Dimensão Decisória APRENDER COM O PASSADO; AS PRINCIPAIS QUESTÕES AMBIENTAIS –CRITÉRIOS PARA DEFINIR PRIORIDADES PARA OS PROBLEMAS AMBIENTAIS; FOCAR NAS MEDIDAS EFETIVAS EM RELAÇÃO AO CUSTO E MEIO AMBIENTE.

21 A Dimensão Gerencial DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GERENCIAMENTO MUNICIPAL GERENCIAMENTO DO NEGÓCIO GERENCIAMENTO NACIONAL GERENCIAMENTO INTERNACIONAL

22 Pressões Vizinhança Marketing ONG´S Agências de Controle Oficiais Consumidor Legislação Custos Políticas Corporativas

23 Consumidor Legislação Vizinhança Marketing ONG´S Agências de Controle Oficiais Custos Políticas Corporativas SG Visão Sistêmica de Gestão Ambiental ISO ISO 14001

MODELO LINEAR DE DESENVOLVIMENTO Recursos naturais Transformação e uso Disposição PREMISSAS  Meio ambiente - fonte inesgotável de recursos naturais materiais e energéticos  Meio ambiente - sorvedouro com capacidade infinita para receber rejeitos materiais e energéticos Conceito de Produção Mais Limpa  “PRODUÇÃO SUJA”

25 “Produção mais Limpa é aplicação contínua de uma estratégia ambiental integrada e preventiva a processos, produtos e serviços, com a finalidade de aumentar a eficiência e reduzir riscos aos seres humanos e ao meio ambiente” Fonte:Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (1989) Conceito de Produção Mais Limpa

26 Sistema de Gestão Ambiental Norma NBR ISO A gestão ambiental deixou de ser algo periférico e se tornou um aspecto estratégicos nas empresas; - A sociedade, visando uma melhor qualidade de vida e um desenvolvimento sustentável, vem exigindo cada vez mais das empresas que se certifiquem (ISO 14001);

27 Sistema de Gestão Ambiental Norma NBR ISO O SGA propicia ordem e consistência para que uma organização administre suas questões ambientais; - O SGA garante a organização maior eficiência operacional, posição competitiva, segurança legal, melhor relacionamento com o governo e comunidade e adicionar valor a imagem;

28 - Qualquer tipo de organização pode implantar um SGA e certificá-lo de acordo com os requisitos da Norma NBR ISO 14001; - Para se conseguir um desempenho ambiental na organização é preciso ter o compromisso de todos; Sistema de Gestão Ambiental Norma NBR ISO 14001

29 - Cada vez mais o desempenho ambiental de uma organização é questão de competitividade e de sua própria sobrevivência; - O crescimento das indústrias fez crescer a ansiedade a respeito dos prejuízos causados ao meio ambiente; Sistema de Gestão Ambiental Norma NBR ISO 14001

30 -Além das empresas ficarem com uma boa imagem, reduzem seus gastos, favorecendo seu desempenho operacional reduzindo custos e maximizando receitas; - A Legislação Ambiental vem se tornando cada vez mais restrita. Sistema de Gestão Ambiental Norma NBR ISO 14001

31 BRASIL Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/81) – Marca a história no desenvolvimento do direito ambiental, dando definições importantes de meio ambiente, degradação da qualidade ambiental, poluição e recursos naturais, bem como instituindo um valioso mecanismo de proteção ambiental denominado Estudo Prévio de Impactos Ambientais (EIA) e seu respectivo relatório (RIMA).

32 BRASIL Lei de Ação Civil Pública (Lei 7347/85) que protege os valores ambientais, disciplinando a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

33 BRASIL Constituição Federal de 1988 – Diretrizes de preservação e proteção dos recursos naturais, normas de promoção da educação ambiental, definindo o meio ambiente como bem de uso comum do povo.

34 BRASIL Rio 92 – Sacramentou mundialmente a preocupação com as questões ambientais, reforçando os princípios e regras para o combate a degradação ambiental e elaborando a agenda 21, que estabelece diretrizes para o desenvolvimento sustentado a longo prazo.

35 BRASIL Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, sendo dividida em 8 capítulos.

36 Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) I ) Disposição Gerais A lei vale para todas as pessoas, independente da função, nível ou grau de instrução.

37 Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) II) Aplicação das Penas Está sujeito às penas privativas de liberdade (reclusão, detenção ou prisão domiciliar) ou restritas de direito (prestação de serviços, pagamento de multa, interdição temporárias de direito).

38 Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) III) Apreensão do produto e do instrumento de infração administrativa ou de crime (o que fazer com o material apreendido). IV) Ação Penal e do Processo Penal (ação pode ser extinta com a apresentação do laudo)

39 Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) V) Crimes Contra o Meio Ambiente 1 – Contra a Fauna; 2 – Contra a Flora; 3 – Poluição ou outros crimes ambientais; 4 – Crimes contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural (Vandalismo ou Pichação);

40 Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) 5 – Lei para funcionários de órgãos ambientais (afirmação falsa, sonegar informação etc); 6 – Crimes contra a administração ambiental (crime para funcionários que conceda licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas).

41 Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) 7) A Pesca; 8) Danos aos Parques; 9) Incêndio; 10) Soltar Balões; 11) Cortar árvores; 12) Praças e Jardins;

42 Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) 13) Toda Poluição é crime; 14) Substância e produtos nocivos à saúde publica.

43 Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) VI) Infração Administrativa; VII) Cooperação Internacional para a Preservação do Meio Ambiente; VIII)Disposição Final (Deixam claro que a lei será aplicada com as disposições do código penal e do código de processo penal.

44 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL As organizações interessadas em equacionar seu envolvi- mento com a questão ambiental necessitam incorporar em seu planejamento estratégico e operacional um adequado programa de gestão ambiental, que possa compatibilizar os objetivos ambientais com os demais objetivos da orga- nização.

45 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL Objetivos: Estabelecer as atividades a serem desenvolvidas; Estabelecer os responsáveis pela execução das atividades; Abranger os aspectos ambientais importantes; Buscar uma melhoria constante, ampliando seu escopo com o passar do tempo; Características: Flexibilidade e Dinamismo suficientes para se adaptar a mudanças que podem ocorrer tanto no seu ambiente imedia- to, quanto no seu ambiente futuro.

46 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL Alguns exemplos de PGA: Sistema Integrado de Gestão Ambiental, conhecido como Modelo Winter, 1972, Ernst Winter & Sohn, Hamburgo; Estratégia Ecológica da Empresa, Backer, 1995; Programa de Atuação Responsável, Abiquim, Brasil, 1998; Sistema de Gestão Ambiental, ISO e da ABNT, 1996.

47 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL O Modelo Winter: As atividades ambientais passaram a ser parte integrante dos objetivos da empresa; A Gestão Ambiental Sistemática não é algo que possa ser introduzido de imediato; O Modelo Winter pode ser implantado em qualquer em- presa por meio do estabelecimento de 20 módulos integra- dos.

48 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL O Modelo Winter: Módulos Integrados Atribuição de prioridades Módulos Setoriais PrevisãoAção Os módulos Integrados definem o perfil completo da Gestão Ambiental na empresa.

49 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL O Modelo Winter: 1) Motivação da alta administração11)gestão de materiais 2)objetivos e estratégias da empresa 12)tecnologia da produção 3)marketing13)tratamento e valorização de resíduos 4)disposições internas em defesa do ambiente 14)veículos da empresa 5)motivação e formação do pessoal 15)construção das instalações/equipamento 6)condições do trabalho16)finanças 7)alimentação dos funcionários17)direito 8)aconselhamento ambiental familiar 18)seguros 9)economia de energia e água19)relações internacionais 10)desenvolvimento do produto20)relações públicas

50 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL Os planos de ação e a estratégia ecológica Os planos de ação da gestão ambiental devem ter origem no diagnóstico ecológico da empresa e estar em sintonia com a estratégia ecológica; A estratégia ecológica deve garantir um diagnóstico inicial e quantificar o esforço a ser desenvolvido nas diferentes unidades organizacionais

51 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL Os planos de ação e a estratégia ecológica Diagnóstico Ambiental Comunicação e MKT Processos de transformação RH Administração e finanças P & D Planos Plano De comunicação Plano De investimentos Plano de formação/ Sensibilização/ avaliação Plano De Organização administrativa Plano De P&D

52 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL As Normas da ISO Em 1996, a ISO oficializou com base na BS 7750 as primei- ras normas da série ISO 14000, procurando estabelecer dire- trizes para a implementação de sistema de gestão ambiental nas diversas atividades econômicas que possam afetar o meio ambiente e para a avaliação e certificação destes sistemas, com metodologias uniformes e aceitas internacionalmente.

53 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL As Normas da ISO e ISO Referem-se aos Sistemas de Gestão Ambiental (SGA); Na ISO são definidas as diretrizes para uso da especi- ficação e se estabelece interessante correspondência entre a ISO e a ISO 9001; Na ISO são descritas as diretrizes gerais sobre os princípios, os sistemas e as técnicas de apoio do SGA.

54 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ISO Tem por objetivo prover às organizações os elementos de um Sistema de Gestão Ambiental eficaz, passível de integra- ção com os demais objetivos da organização. Análise crítica Pela administração Política Ambiental Planejamento Verificação e Ação corretiva Implantação E operação Melhoria contínua

55 INTERPRETAÇÃO DA NBR ISO 14001

56 1)Requisitos Gerais ●A organização deve estabelecer e manter um Sistema de Gestão Ambiental.

57 2) Política Ambiental ● A organização deve definir e assegurar o comprimento da política ambiental. ● A política ambiental é a formalização das intenções da organização com relação ao meio ambiente.

58 ● Também é um suporte para definir os objetivos e metas ambientais. ● Estabelece um senso global de direção. ● A responsabilidade pela elaboração, implantação e revisão é normalmente da alta administração.

59 ● Uma política ambiental de considerar: →Atendimento a legislação ambiental; →A missão, visão, valores intrínsecos e crenças da organização; →Requisitos das partes interessadas e comunicação com as mesmas;

60 →Melhoramento contínuo do desempenho ambiental; →Prevenção da poluição; →Diretrizes; →Coordenação com outras políticas organizacionais (qualidade, saúde ocupacional e segurança, por exemplo)

61 →Condições locais ou regionais; →Conformidade com regulamentos ambientais relevantes, leis e outros critérios adotados pela organização.

62 Exemplo de Política Ambiental Padaria Pão Sovado Itaúna/MG →Manter um sistema de Gestão Ambiental para assegurar o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos, em seus processos, produtos e serviços. (Atendimento a legislação) →Promover uma sistemática redução dos consumos energéticos.

63 →Gerenciar os resíduos industriais, minimizando a sua geração e otimizando a reciclagem dos mesmos. →Manter os efluentes líquidos e emissões atmosféricas sob a condição mínima de poluição. →Buscar a melhoria contínua do desempenho ambiental.

64 →Produzir pães que apresentem os requisitos coerentes com a legislação ambiental vigente. →Promover a conscientização e o envolvimento dos seus empregados, contratados, fornecedores e clientes, para que atuem de forma ambientalmente correta.

65 3) Planejamento 3.1) Aspectos (causa) e Impactos Ambientais (efeito) A Política, objetivos e metas ambientais são baseados no conhecimento dos aspectos ambientais e nos impactos ambientais significativos associadas a suas atividades (avaliar a empresa). Serve de base para implantação SGA

66 ITEMASPECTOIMPACTOS Atividades de escritórioGeração de resíduos de papel e plástico Contaminação do Solo Produção de Vapor em Caldeiras Consumo de água e emissão de gases Esgotamento RN e contaminação do ar Processo de PinturaGeração de efluentes contaminados Contaminação da água Veículos AltomotoresEmissão de Monóxido de carbono Contaminação da atmosfera Manuseio de materiais perigosos Risco potencial de derramamento acidental Contaminação do solo e da água Manutenção de VeículosExaustão de emissõesRedução da poluição do ar EXEMPLO

67 3.2) Requisitos Legais e outros Requisitos →Leis, decretos, portarias, resoluções, etc; →Condicionantes da legislação ambiental; →Diretrizes da corporação; →Normas técnicas e normas regulamentadoras; →Compromissos: órgão ambiental, comunidade, governo, proteção da natureza, combate a poluição e correta utilização dos recursos naturais.

68 3.3) Objetivos e Metas Ambientais Objetivos são as melhorias que a organização se propõe a promover visando à proteção do meio ambiente e a sua adequação aos requisitos legais e outros requisitos ambientais que sejam aplicáveis às Metas Ambientais são a quantificação dos objetivos ambientais

69 OBJETIVOSMETAS 1) Reduzir o consumo de água industrial 2) Conscientizar o pessoal sobre a proteção ambiental 1.1) Implantar sistema de tratamento e recirculação de água até dia 10/12/ ) Atingir redução de 10% até o final do ano. 2.1) Treinar mensalmente 10% do efetivo, no período de 10 meses. 2.2) Promover um concurso de frases sobre o tema “Respeito ao Meio Ambiente”, “Economia de Energia”.

70 3.4) Programa de Gestão Ambiental Engloba todos os seus objetivos ambientais, devem incluir cronogramas, recursos e responsabilidades para atingir os objetivos e metas ambientais da organização

71 4) Implantação e Operação 4.1) Estrutura e Responsabilidade - Definição das responsabilidades e autoridades apropriadas; - Definir as funções/pessoas e respectivas responsabilidades no SGA; - Delegar a devida autoridade a tais pessoas garantir-lhes todos os recursos materiais e financeiros.

72 4.2) Treinamento, Conscientização e Competências

73 4.3) Comunicação Implantação de processos para reportar internamente e externamente as atividades ambientais da organização.

74 4.4) Documentação do Sistema de Gestão Ambiental Tem como objetivo descrever os principais elementos de SGA e a interação entre eles. A natureza da documentação varia dependendo das dimensões e complexidades da organização.

75 Para facilidade de uso, a organização pode organizar a manter um sumário da documentação (Manual do Sistema de Gestão Ambiental) para: - Colecionar/confrontar a política, objetivos e metas; - Documentar as funções-chave, responsabilidades e procedimentos;

76 -Viabilizar acesso a documentação e descrever outros elementos do sistema de administração da organização; - Demonstrar que os elementos do SGA apropriados para a organização estão implantados.

77 4.5) Controle de Documentos Processos e procedimentos operacionais devem ser definidos, documentados e atualizados adequadamente sempre que necessário. A documentação favorece a conscientização do empregado pois deixa claro o que é necessário para que a organização atinja seus objetivos ambientais e viabiliza a avaliação do sistema e do desempenho ambiental.

78 Toda a documentação deve ser datada (com datas de revisão), prontamente identificável, organizada e retida por um período especificado. A organização deve assegurar que: - Os documentos possam ser identificados com a área, divisão, seção, atividades e / ou pessoa; - Os documentos sejam periodicamente revistos, corrigidos e aprovado;

79 - A aprovação de documentos novos e revisões sejam de um consenso de todas as áreas; - As versões correntes dos documentos importantes estejam disponíveis em todos os locais onde sejam executadas as operações;

80 - Documentos obsoletos sejam prontamente removidos; - Os documentos sejam úteis e de fácil entendimento; - Cada documento tenha especificado seu tipo, local e meio de arquivo, tempo de retenção e responsável.

81 4.6) Controle Operacional Tem o objetivo de assegurar que a política, os objetivos e metas sejam atendidas. Ao desenvolver ou modificar controles e procedimentos operacionais a organização deve considerar as diferentes operações e atividades que contribui para seu impacto ambiental.

82 Exemplo: Projeto X - Compras; - Contratações; - Manuseio e estocagem de matérias- primas; - Processo de produção e manutenção; - Laboratório; - Estocagem de produto;

83 - Serviços auxiliares (restaurantes, posto médico, limpeza, jardinagem etc.); - Atividades burocráticas (escritório); - Transportes; - Marketing e propaganda; - Serviço de atendimento ao cliente; - Construção de propriedades e utilidades.

84 4.7) Preparação e Atendimento a Emergências Devem ser elaborados planos e procedimentos de emergência e neste momento a simulação é muito importante.

85 Os procedimentos e controles de operação devem considerar: -Emissões acidentais para a atmosfera; - Descartes acidentais de efluentes líquidos e resíduos em cursos de água e solo; - Efeitos específicos causados por descartes / emissões acidentais no meio ambiente e no ecossistema.

86 Os procedimentos devem levar em conta a ocorrência de emergências como consequência de: - Condições anormais de operação; - Acidentes e situações potenciais de emergência, como incêndio, tempestades, alagamentos, reações químicas acidentais, derramamentos / vazamentos acidentais etc.

87 5) Verificação e Ação Corretiva 5.1) Monitoramento (Visual) e Medição (analisar) É preciso haver um sistema implantado para medir e monitorar o desempenho real com base nos objetivos e metas da organização e deve ser contínuo.

88 5.2) Não conformidade do SGA e ações corretivas e preventivas Não só na auditoria que observa as não conformidades e sem no dia/dia. Corretivas – eliminar falha e evitar que se repita Preventiva – evitar que ocorra falha

89 5.3) Registros Registros são evidências da operação contínua do SGA e deve abranger: -Exigências legais e normativas; -Concessões; -Aspectos ambientais e os impactos a eles associados; -Atividades de treinamento ambiental;

90 -Atividade de inspeção, calibração e manutenção; -Dados de monitoramento; -Detalhes de não conformidade; -Identificação de produto; -Identificação de fornecedores e contratadas; -Correspondências, relatórios e informações diversas;

91 -Atas de reuniões; -Datas de consumo de matéria-prima; -Autos de fiscalização realizadas por orgãos ambientais; -Auditorias e revisões ambientais.

92 5.4) Auditorias do Sistema de Gestão Ambiental Devem ser realizados auditorias periódicas (internas ou externas) para determinar se o sistema esta coerente com o planejamento e se foi implantado e mantido adequadamente.

93 5.5) Análise crítica Identificar os pontos fortes e fracos

94 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ISO Princípio 1 – Comprometimento e Política “É recomendado que uma organização defina sua política ambiental e assegure o comprometimento com o seu SGA”. comprometimento e liderança da alta administração; avaliação ambiental inicial; estabelecimento da política ambiental.

95 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ISO Princípio 2 – Planejamento “É recomendado que uma organização formule uma plano para cumprir sua política ambiental”. identificação de aspectos ambientais dos impactos am- bientais associados; requisitos legais e outros requisitos; critérios internos de desempenho; objetivos e metas ambientais; programa de gestão ambiental.

96 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ISO Princípio 3 – Implementação “Para uma efetiva implementação, é recomendado que uma organização desenvolva a capacitação e os mecanismos de apoio necessários para atender sua política, seus objetivos e metas ambientais”. assegurando a capacitação: recursos humanos físicos e financeiros, harmonização e integração do SGA, respon- sabilidade técnica e pessoal, conscientização ambiental e motivação; ações de apoio: comunicação e relato, documentação do SGA, controle operacional, preparação e atendimento a emergências.

97 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ISO Princípio 4 – Medição e Avaliação “É recomendado que uma organização meça, monitore e avalie seu desempenho ambiental”. medição e monitoramento; ações corretiva e preventiva; registros do SGA e gestão de informação.

98 PROGRAMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ISO Princípio 5 – Análise Crítica e Melhoria “É recomendado que uma organização analise criticamente e aperfeiçoe constantemente seu sistema de gestão ambiental de melhorar seu desempenho ambiental global”. análise crítica do SGA; melhoria contínua.