IP-06 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Barragem de Terra Tipos de barragens de terra Adequabilidade do Local
Advertisements

Aspectos Econômicos dos Recursos Hídricos. Um projeto de aproveitamento hídrico envolve muitas opções diante de alternativas fisicamente viáveis.
USO DE ANDAIMES 100% USO DE ANDAIMES 100% N B R 6404 SEGURANÇA NOS ANDAIMES.
Caracterização de Agregados Universidade Federal do Pará – UFP A Instituto de Tecnologia – ITEC Faculdade de Engenharia Civil – FEC Disciplina: Ensaios.
UNIDADE III PILARES.
Disciplina : Pavimentação de Estradas II Docente: Carlos Eduardo Troccoli Pastana Alunos: Alan Amoroso Ventrone Ra: Daniel Piola Neto Ra:
Prof. Dr. Antônio Anderson da Silva Segantini Daniel Alexandre Aio Autor Orientador ILHA SOLTEIRA Departamento.
PAVIMENTAÇÕES DE ESTRADAS II – Prof. Eng.º Carlos Pastana IP 02 – Classificação das Vias Lucas Miranda de Matos – Luiz Felipe Marques Gonçalves.
IP - 04 Instrução para Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis para Tráfego Leve e Médio.
INSTRUÇÃO DE PROJETO GEOMÉTRICO GEOMETRIA DE VIAS URBANAS – IP3.
Avaliação do Concreto Leve Estrutural com Adição de EPS Reciclado Beatriz Correa Xavier Fabrício Bassani André Soares Mendes.
8º termo Turma A Guilherme F. Pernambuco RA: Izadora Burato de Oliveira RA: Marcela Lima Artigiani RA: Marilia Lima Artigiani.
PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS II IP - 05 DANIEL CRUZ DE SOUZARA: GABRIEL PIMENTEL PORTELA ORMONDERA: LAÍS HERMOSILA ALBIERIRA: LEONEL.
Estudos preliminares e projeto PROFESSOR: GEORGE NUNES SOARES.
PAVIMENTO PERMEÁVEL: UMA SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS DE INUNDAÇÕES URBANAS  Equipe: DANIEL OLIVEIRA SOUSA DA SILVA DANIEL OLIVEIRA SOUSA DA SILVA -
TB 100%.
Limite de plasticidade e de liquidez
Hidráulica Geral (ESA024A)
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Hidráulica Geral (ESA024A) Aula 04 – Escoamento Uniforme Prof. Homero Soares Faculdade de Engenharia Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Materiais de Construção I Agregados
Eng. Ricardo Leopoldo e Silva França
IP-04 PAVIMENTAÇÃO DE ESTRADAS II Prof. Carlos Eduardo Trocoli Pastana
Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco
MOVIMENTO DE TERRA Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana
IP – 01 INSTRUÇÃO GEOTÉCNICA
REAPROVEITAMENTO DE CORPOS DE PROVA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Base de pilares - Placas de Base - Tipos de bases
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CURVAS VERTICAIS Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana
PEF2405 – Fundações – 2016/2 Projeto
de Subsuperfície Métodos Diretos (sondagens)
Projeto de Redes 4º Semestre Aula 10 – Parte 2 Prof
Levantamento Topográfico Planimétrico
COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS Deformações - recalque
JIC&A Produção de um equipamento automatizado para ensaio de SPT Arthur Nascimento do Nascimento Cláudio.
Empuxo do solo Definição
Índices Físicos Esp. Prof. Talles Mello.
Defeitos nos pavimentos das rodoviárias
BARRAGENS DE TERRA Prof. Esp. Everton Narciso de Oliveira Goiânia, 2017.
AGLOMERANTES PROF. TALLES MELLO.
Declividade das vias e do sítio
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Laboratório de Materiais de Construção I TL2: Blocos de Concreto
FUNDAÇÕES Prof.º Talles Mello.
PAVIMENTO RÍGIDO Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL – Aula 2/2
PLANO DE ENSINO E TERMINOLOGIA DOS PAVIMENTOS
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Alunos: Kennedy Glauber e Aline Magalhães.
Limites de Consistência dos Solos Profª Teresa Raquel Lima Farias INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
ASSUNTO 3: INSTRUMENTOS DE OBRAS SUBTERRÂNEAS EQUIPAMENTOS SUPERFICIAIS DE TUNEIS Aluno:
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO ESTRUTURALMENTE ARMADOS
TRAÇADO DE UMA ESTRADA ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO
PATOLOGIA DO CONCRETO.
Capítulo 1: Tensão.
NR 18.
ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA
Limite de Plasticidade e de Liquidez
ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO EM CONCRETO NÃO ESTRUTURAL Tiago Aparecido de Oliveira, Ródney Silvério Costa Junior, Rafael Marçal.
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE DO TRECHO EM PAVIMENTO RÍGIDO DA AVENIDA PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS EM CUIABÁ-MT Thaiza Dias da Costa; Douglas Macena.
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS Alunos: Kennedy Glauber e Aline Magalhães.
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE PAVIMENTAÇÃO TEMA: INTRODUÇÃO Prof. Ricardo Chaveiro Alves.
Materiais de Construção I Agregados PROFESSOR MARINALDO JUNIOR 1.
DETERMINAÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA POR SUBMEDIÇÃO COM A UTILIZAÇÃO DO ÍNDICE DE DESEMPENHO DA MICROMEDIÇÃO (IDM)
Concreta Tecnologia em Engenharia
ELABORAÇÃO DE PROJETO Prof Ricardo Chaveiro Alves.
Estruturas na Arquitetura IV Projeto – A1
PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS Profa. Dayene Drusian CURVAS VERTICAIS.
Transcrição da apresentação:

IP-06 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS COM BLOCOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO Disciplina: Pavimentação de Estradas II Profº. Carlos Eduardo Troccoli Pastana Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

IP-06 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS COM BLOCOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO Amanda Rizzo Pesqueira Ra: 167164-9 Erick Wesley Schmidt Ra:165242-9 Lucas de Oliveira Lozano Ra:165766-5 Luiz Carlos Galli Neto Ra: 165813-8 Mariane Deam Ra:165911-9 Rafael Colombo Neto Ra:167043-4 Renato Pereira R. dos Santos Ra:166145-5 ENGENHARIA CIVIL - 8º TERMO B Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

Sumário de apresentação INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS INTERTRAVADOS CARACTERÍSTICAS DOS PAVIMENTOS INTERTRAVADOS DIMENSIONAMENTO MATERIAIS BIBLIOGRAFIA Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

1. introdução Atualmente, a utilização de blocos intertravados de concreto para pavimentação vem crescendo, sendo utilizados principalmente em parques, praças, calçadas, ruas e pátios. O avanço da utilização de blocos intertravados é devido às suas características, entre elas se destacam: o baixo custo de manutenção; remoção da área pavimentada e reutilização de aproximadamente 95% das peças. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

1. introdução Após a execução da pavimentação, o tráfego pode ser iniciado imediatamente, sem aguardar o tempo de cura; Mão de obra não precisa ser especializada; Facilidade no assentamento das peças. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

1. introdução Tipos de pavimentos com blocos intertravados de concreto: Piso de Concreto Raquete Piso de Concreto 16 faces Piso de Concreto Retangular Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

2. Considerações gerais Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B A pavimentação com revestimento em blocos pré-moldado de concreto se tornou uma alternativa estrutural para pavimentos flexíveis; São resistentes aos movimentos de deslocamento individual, seja ele vertical, horizontal ou de rotação necessária para suportar os esforços. De acordo com NBR 9781/87: Altura mínima do bloco: 6,0 cm; Resistência mínima: 35 MPa; Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

3. Pavimentos intertravados Pavimento flexível, cuja estrutura é composta por uma camada de base (ou base e sub-base), seguida por camada de revestimento junto a uma camada de assentamento; As juntas entre as peças são preenchidas por material de rejuntamento; Principal característica: Acabamento confortável para o trânsito, sendo que o bloco é simplesmente assentado e confinado, sobre uma camada de areia que serve de regularização da base e atua na distribuição das cargas e acomodação das peças. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

3. Pavimentos intertravados 1 - Contenção lateral; 2 - Areia de Rejuntamento; 3 - Peças de concreto 4 - Areia de assentamento ou pó de pedra; 5 - Base; 6 - Sub-base; 7 - Subleito; Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

4. Características dos blocos intertravados Os blocos intertravados se destacam por suas principais vantagens: Facilidade no assentamento e conforto térmico; Facilidade de manutenção, reutilização de peças e custo competitivo; A liberação do tráfego é imediata; Acessibilidade às redes subterrâneas; Eficiência ambiental, pois existe a possibilidade de usar resíduos em sua composição; Capacidade de drenagem, com infiltração da água entre as peças, etc. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

5. Características dos pavimentos intertravados As espessuras das camadas dos pavimentos intertravados dependem das seguintes características: Intensidade do tráfego que circulará sobre o pavimento; Características do terreno de fundação; Qualidade dos materiais constituintes das demais camadas. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

5. Características dos pavimentos intertravados Características e definições básicas de cada um dos elementos do pavimento: Subleito: O subleito deve estar regularizado e compactado, na altura do projeto, antes da colação das camadas posteriores. - O subleito será considerado concluído para receber uma base ou sub-base quando sua capacidade (Índice de Suporte Califórnia) for igual ou maior do que 2%. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

5. Características dos pavimentos intertravados Sub-base: A sub-base pode ser composta por materiais granulares, solo escolhido, solobrita ou tratado com aditivos, solo melhorado com cimento Portland. Definido também pelo valor de ISC mínimo necessário. Base: A base é a camada que recebe as tensões distribuídas pela camada de revestimento e tem como função principal proteger estruturalmente o subleito das cargas externas. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

5. Características dos pavimentos intertravados Camada de Assentamento: A camada de assentamento tem como objetivo servir de base para o assentamento dos blocos e proporcionar uma superfície regular. A camada de assentamento é sempre composta por Areias, contendo no máximo 5% de silte e argila, e no máximo 10% do material retido na peneira de abertura de malha 4,8mm. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

5. Características dos pavimentos intertravados É recomendado o enquadramento da areia na faixa granulométrica mostrada na figura abaixo: A forma dos grãos da areia utilizada interfere diretamente no comportamento e na deformação do pavimento intertravados. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

5. Características dos pavimentos intertravados Modelo de Assentamento: O modelo de assentamento escolhido vai influenciar tanto na estética do pavimento quanto no seu desempenho; Modelo de “Espinho de Peixe” é o mais indicado, devido a sua menor deformidade, com maior nível de desempenho nos diversos testes realizados; A seguir apresentam-se os modelos de assentamento mais usuais: Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

5. Características dos pavimentos intertravados Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Estudos Geotécnicos do Subleito: Os serviços Geotécnicos serão desenvolvido em 2 etapas: Serviços de Campo e Laboratório; Serviços de Escritórios. Serviços de Campo e Laboratórios: Os serviços de campo e laboratórios são executados em 3 fases: Reconhecimento Preliminar de Campo; Amostragem Sistemática; Ensaios Geotécnicos. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Reconhecimento Preliminar do Campo: O estudo deve prosseguir através das vistorias no campo. Nesse reconhecimento deverão ser obtidas as seguintes informações básicas: Existência ou não de revestimento primário (presença de materiais pétreos, escória ou entulho de boa qualidade) nas vias; Condições topográficas e aspectos à drenagem superficial e profunda das vias em questão. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Amostragem Sistemática: A amostragem da via será feita através de furos de sondagens, com espaçamento máximo entre dois furos consecutivos (no sentido longitudinal) de 75 metros. Furos intermediários a cada 25 metros, para simples identificação táctil-visual dos materiais encontrados. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento As sondagens que servirão para reconhecimento, coleta de amostras, traçados do perfil geotécnico do subleito serão executados com auxilio de equipamentos manuais. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento A amostragem das camadas representativas do revestimento primário será feita conforme intens abaixo: Subleito Natural: A coleta de amostras será no primeiro metro abaixo da cota final de fundação do pavimento. Subleito com Camadas de Revestimento Primário: Quando as vias existentes apresentarem camada com revestimento primário, em espessura superior a 10 cm, deverão ser coletadas amostras com uma profundidade de até 1,00 m abaixo da cota de fundação. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Ensaios Geotécnicos: Com base nas informações obtidas no reconhecimento do campo e no levantamento topográfico, o projetista poderá pré-definir a cota de implantação do pavimento. Ensaios Geotécnicos para o Subleito Natural: Os materiais serão estudados conforme os ensaios geotécnicos apresentados no Quadro a seguir: Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Ensaios Geotécnicos: A classificação usada pelo DNER é baseada em três propriedades: a - análise granulométrica; b - Limite de Liquidez (LL); c - Índice de Plasticidade. Definições necessárias para esta classificação: O Limite de Liquidez (LL) é definido como sendo o conteúdo de água expresso por porcentagem de peso; O Limite de Plasticidade (LP) é definido como sendo o teor de umidade; O Índice de Plasticidade (IP) é a diferença entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade: IP = LL − LP. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento 𝐼𝑆=𝐶.𝐵.𝑅+𝐶.𝐵.𝑅(𝑖𝑔)/2 Capacidade de suporte do subleito: A determinação da capacidade de suporte do subleito e dos materiais granulares constitutivos do pavimento é feita pelo CBR, em inglês “California Bearing Ratio”. O Índice de Suporte (I.S.) é dado por: 𝐼𝑆=𝐶.𝐵.𝑅+𝐶.𝐵.𝑅(𝑖𝑔)/2 Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento 𝑰𝑺≤𝑪.𝑩.𝑹 Impõe-se a condição de que o Índice de Suporte seja, no máximo, igual ao CBR. 𝑰𝑺≤𝑪.𝑩.𝑹 Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B Classificação dos tipos de tráfego: Carga Legal No método de dimensionamento foi considerado que a carga máxima legal no Brasil é de 10 toneladas por eixo simples de rodagem dupla (100Kn). Característica do trafego: As vias a serem pavimentadas serão classificadas de acordo com a instrução de projeto. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento 𝑁=365.𝑉𝑚.𝑃. 𝐹𝐶 . 𝐹𝐸 .(𝐹𝑅) O pavimento é dimensionado em função do número equivalente N, dado por: 𝑁=365.𝑉𝑚.𝑃. 𝐹𝐶 . 𝐹𝐸 .(𝐹𝑅) Sendo: Vm = Volume diário médio de tráfego; P = Período de projeto ou vida útil, em anos; FC = Fator de carga ou Fator de operações de carga; FE = Fator de eixo; FR = Fator climático regional; FV = Fator de veículo Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Considerações do Subleito: A espessura do pavimento a ser construído sobre o subleito será calculada em função do Índice Suporte Califórnia (Método de Ensaio); No caso de ocorrências de subleito com suporte <2%, deverá ser feita sua substituição por solo com suporte ≤ 5% e expansão <2%; No caso de suporte CBR > 2% e de expansão ≥ 2%, deverá ser determinada em laboratório, a sobrecarga necessária para que o solo apresente expansão < 2%; Na determinação do Índice de suporte do subleito, emprega-se o Ensaio Normal de Compactação dos Solos. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Estrutura do Pavimento: Os pavimentos de blocos pré-moldados de concreto para vias urbanas são dimensionadas por dois métodos de calculo: Procedimento “A” Procedimento “B” A escolha do método de dimensionamento do pavimento será em função do numero “N” de solicitação por eixo padrão. * Procedimento indicado para vias submetidas a tráfego médio. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Procedimento “A”: Esse procedimento para dimensionamento é mais recomendado para vias com as seguintes características: - Vias de tráfego leve e muito leve com “N” até 10^5 solicitações do eixo simples padrão (não necessita camada de base); - Vias de tráfego meio pesado a pesado com “N” típico superior a 1,5 x 10^6 (emprego de base cimentada); Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Procedimento “A”: O método utiliza para dimensionamento da estrutura dois gráficos de leitura direta, fornecendo as espessuras necessárias das camadas do pavimento. O gráfico a seguir, fornece as espessuras necessárias de sub-base em função do valor do CBR do subleito e do numero “N” de solicitações; Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Procedimento “A”: Espessura da base cimentada: 𝑵≤𝟏,𝟓𝑿 𝟏𝟎 𝟔 , a camada de base não é necessária; 𝟏,𝟓𝑿 𝟏𝟎 𝟔 ≤𝑵<𝟏,𝟎𝑿 𝟏𝟎 𝟕 , a espessura mínima da camada base cimentada será de 10cm; 𝑵≥ 𝟏𝟎 𝟕 , a espessura de base cimentada será determinada através do gráfico a seguir: Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Procedimento “A”: Observações gerais: Os blocos de concreto devem seguir as especificações da NBR 9780 e NBR 9781, cabendo ressaltar alguns itens como: A espessura dos blocos de revestimento será de 6 a 10 cm em função do tráfego: Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Exemplo de Dimensionamento - Procedimento “A”: Dados iniciais: Via pública a ser pavimentada com blocos intertravados de concreto, classificada como via de Tráfego Leve (N = 10^5). Os estudos geotécnicos indicaram valores de CBRp = 5,0%. Portanto, havendo necessidade da adoção de uma cada de sub-base com CBR ≥ 20%. 1 – Determinação da espessura da sub-base: Dá-se através do gráfico a seguir, com CBR=5%, obtém-se 18 cm. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Exemplo de Dimensionamento - Procedimento “A”: 18 cm Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento 3 – Camada de assentamento da areia compactada: Exemplo de Dimensionamento - Procedimento “A”: 2 – Determinação da camada da base: Para o valor de N=10^5, sendo inferior a 1,5 x 10^6, não é necessária a camada de base. 3 – Camada de assentamento da areia compactada: Utiliza-se mínimo de 5 cm. 4 – Camada de rolamento com blocos intertravados: Definidos através de tabela em função do tráfego em 6 cm. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Procedimento “B”: Esse procedimento para dimensionamento é mais recomendado para vias com as seguintes características: - Vias de tráfego médio a meio pesado com “N” entre 10^5 e 1,5 x 10^6 (utilização de bases granulares); - Princípio de ordem crescente de resistência das camadas do pavimento, reduzindo as deformações. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Procedimento “B”: Admite-se adoção de bases tratadas com cimento, com fator de equivalência estrutural k = 1,65; Após os parâmetros definidos de classificação de via, número de solicitações do eixo padrão “N”, bem como o valor de CBR do subleito definido, é determinado a espessura do material granular (Hbg) da base assentado sobre o subleito, através da tabela a seguir: Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Espessura necessária para base puramente granular (Hbg): Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Procedimento “B”: Com o valor de Hbg definido, pode-se subdividir em dois (camada de sub- base puramente granular e camada de base cimentada), determinada em função do coeficiente adotado k=1,65. Recomenda-se: Bases com materiais nobres; Espessuras mínimas para as camadas de base: 15 cm para materiais puramente granulares; 10 cm para materiais tratados com cimento. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento Exemplo de Dimensionamento - Procedimento “B”: Dados iniciais: Via de tráfego meio pesado – N = 10^6; Índice de Suporte Califórnia do Subleito: CBRsl = 5,0%; A alternativa a ser estudada é de uma base puramente granular. 1 – Espessura da base puramente granular: Através da tabela apresentada, com os dados iniciais, obtém-se Hbg = 29 cm. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

6. dimensionamento 2 – Areia de assentamento: Exemplo de Dimensionamento - Procedimento “B”: 2 – Areia de assentamento: Utiliza-se, de acordo com a IP, 5 cm. 3 – Camada de rolamento com blocos intertravados: Definidos através de tabela em função do tráfego, em 8 cm. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

7. MATERIAIS Solos Subleito: O subleito deverá estar regularizado e compactado na cota de projeto para receber as camadas superiores. Os solos de subleito deverão ser isentos de solo vegetal e impurezas e não deverão possuir expansão maior que 2,0%. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

7. MATERIAIS Sub-Base e Base: Os materiais escolhidos no projeto para compor a camada devera seguir as instruções de execução de Material, podendo ser constituída por materiais granulares e materiais cimentados. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

7. MATERIAIS Camada de Assentamento: A camada de assentamento dos blocos pré-moldado será sempre por areia, eventualmente pó de pedra. Não serão admitidos torrões de argila, matéria orgânica e outras substancias nocivas. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

7. MATERIAIS Blocos Pré-Moldados de Concreto: Os blocos deverão ser produzidos por processos que assegurem a obtenção de peças de concreto suficientemente homogêneas e compactadas. As peças não devem possuir trincas, fraturas ou outro defeito que possam prejudicar seu assentamento e sua resistência. Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

7. bibliografia IP-6 INSTRUÇÃO PARA DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS COM BLOCOS INTERTRAVADOS DE CONCRETO; PAVIMENTO INTERTRAVADO DE CONCRETO: ESTUDO DOS ELEMENTOS E MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO – LUIZ OTÁVIO MAIA CRUZ; NBR 9780 – PEÇAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAÇÃO IMAGENS: GOOGLE Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

DÚVIDAS? Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B

Muito Obrigado pela atenção de todos! Pavimentação de Estradas ll – 8º Termo B