Vanessa Fernanda Schmitt André Domingos Goetzinger

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Transcrição da apresentação:

Vanessa Fernanda Schmitt André Domingos Goetzinger EVOLUÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES: ANÁLISE APLICADA À DISPOSIÇÃO EM UM ATERRO SANITÁRIO CONSORCIADO Fernando Tomaselli Vanessa Fernanda Schmitt Ana Claudia Hafemann André Domingos Goetzinger

Introdução: Crescente cessão de responsabilidade de esferas federais e estaduais para os governos locais; Os consórcios públicos se tornaram importantes atores e ferramentas de gestão; A Lei Federal nº 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, inclui o manejo de resíduos sólidos como uma vertente do saneamento básico; Consórcio Intermunicipal do Vale do Itajaí – CIMVI, visando o fortalecimento da autonomia municipal quanto ao diálogo junto aos demais entes e descentralização da prestação de serviços públicos, especialmente resíduos sólidos.

Metodologia: Caráter descritivo, abordagem quali-quantitativa, realizada como uma pesquisa-participante, através de levantamento bibliográfico, documental e de campo; Assuntos pertinentes à pesquisa: saneamento básico, resíduos sólidos, consórcio público; Os dados coletados apresentam a evolução anual dos resíduos sólidos domiciliares gerados durante os anos de 2003 até 2015 e depositados no aterro sanitário do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí – CIMVI.

Apresentação CIMMVI:

Apresentação AGIR: 278.431 habitantes

Resultados: Levantamento dos dados do depósito dos resíduos de cada município que se utiliza do aterro consorciado e sua evolução (Ascurra, Apiúna, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó); Traçar panorama atual do aterro sanitário e elaborar planos de ação para o médio e longo prazo a fim de viabilizar o foco na sustentabilidade técnica e econômica; Período analisado individualmente e de forma conjunta, entre os anos de 2003 e 2015, quanto a evolução, à proporção e volume real da disposição final dos resíduos. MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO E PODER NORMATIVO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS

Resultados:

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Resultados: Com estes dados apontados, torna-se possível delinear o panorama atual do aterro sanitário e elaborar planos de ação para o médio e longo prazo a fim de viabilizar o foco na sustentabilidade econômica e técnica. Nesse sentido, é possível verificar a expansão na disposição dos resíduos sólidos, com quedas pontuais em alguns municípios e novas expansões e/ou retrações em sequência. Necessário se faz também apresentar a geração per capita de resíduos sólidos nos municípios consorciados ao CIMVI, como forma de comparação e igualmente, base para futuros trabalhos de educação ambiental na diminuição da geração destes resíduos por parte da população. MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO E PODER NORMATIVO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS

Resultados: Município População estimada em 2015 Tonelada depositada no aterro em 2015 Geração per capita kg/habitante-2015 Doutor Pedrinho 3.937 333,95 84,82 Benedito Novo 11.168 1.080,31 96,73 Apiúna 10.322 1.157,78 112,17 Pomerode 31.181 3.807,78 122,12 Rio dos Cedros 11.157 1.461,21 130,97 Rodeio 11.380 1.793,92 157,64 Ascurra 7.781 1.339,82 172,19 Indaial 63.489 11.148,66 175,60 Timbó 41.283 7.925,39 191,98 MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO E PODER NORMATIVO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS

Tonelada depositada no aterro em 2015 Geração per capita g/hab/dia Resultados: Município População estimada em 2015 Tonelada depositada no aterro em 2015 Geração per capita g/hab/dia Doutor Pedrinho 3.937 333,95 0,236 Benedito Novo 11.168 1.080,31 0,269 Apiúna 10.322 1.157,78 0,312 Pomerode 31.181 3.807,78 0,339 Rio dos Cedros 11.157 1.461,21 0,364 Rodeio 11.380 1.793,92 0,438 Ascurra 7.781 1.339,82 0,478 Indaial 63.489 11.148,66 0,488 Timbó 41.283 7.925,39 0,533 MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO E PODER NORMATIVO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS

Conclusões: Consórcios públicos como ferramentas para implementação de políticas públicas em um panorama regionalizado, apresentando-se como uma proposta de execução de serviços de responsabilidade e interesse comuns entre entes federados; Com esta pesquisa foi possível verificar o aumento ano após ano na quantidade de resíduos sólidos dispostos no aterro sanitário do Consórcio CIMVI; Ao verificar-se a constante evolução, esta informação traz à discussão a atuação das políticas públicas frente a necessidade de menor geração de resíduos; MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO E PODER NORMATIVO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS

Conclusões: Por meio do consorciamento, busca-se o fortalecimento e o desenvolvimento regional, com o objetivo de tornar viáveis investimentos em ações efetivas na área de resíduos sólidos; A informação atribuída ao volume de resíduos sólidos representa uma ferramenta determinante à formulação de políticas públicas, à análise da capacidade de manejo destes resíduos, fatores estruturais, técnicos e econômico-financeiros, à sustentabilidade do sistema e, à elaboração e controle constante de um planejamento de ações realista e aplicável; Cabe destacar a necessidade cada vez maior de uma gestão mais democrática, agindo por meio da cooperação e do consenso entre os atores envolvidos no processo de prestação dos serviços públicos. MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO E PODER NORMATIVO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS

Convite: MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO E PODER NORMATIVO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS

Nos siga nas redes sociais: Muito obrigado! Fernando Tomaselli - diretoria@cimvi.sc.gov.br Vanessa Fernanda Schmitt - vanessa@agir.sc.gov.br Ana Claudia Hafemann - ana@agir.sc.gov.br André Domingos Goetzinger - andre@agir.sc.gov.br Telefone: (47) 3331-5827 Site: www.agir.sc.gov.br Nos siga nas redes sociais: MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO E PODER NORMATIVO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS