O ACADÊMICO DE MEDICINA ESTÁ REALMENTE APTO A PRESTAR AJUDA EMERGENCIAL ATÉ A CHEGADA DO SOCORRO? Diego Inácio Goergen; Gabriele Brito; Analuíza Savaris;

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Transcrição da apresentação:

O ACADÊMICO DE MEDICINA ESTÁ REALMENTE APTO A PRESTAR AJUDA EMERGENCIAL ATÉ A CHEGADA DO SOCORRO? Diego Inácio Goergen; Gabriele Brito; Analuíza Savaris; Eliseu Perius Jr.; Jenifer Grotto de Souza; Vinícius Brenner Felice; Daniela Zandoná Brezolin; Dóris Medianeira Lazaroto 27 de maio de 2011

Art. 5º A formação do médico tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas: (...) XIV - realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e para o atendimento inicial das urgências e emergências em todas as fases do ciclo biológico; DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

Categorização trimodal das mortes HORA DE OURO 1ª fase (imediata) Até 1 hora pós-evento 50% das mortes 2ª fase (precoce) Até 4 horas pós-evento 30% das mortes 3ª fase (tardia) Semanas pós-evento 20% das mortes PHTLS, 5ª ed., 2004

Ninguém é herói O atendimento deve ser o mais rápido possível, mas de qualidade Ninguém é herói, somos profissionais da Saúde Fazemos pouca coisa sozinhos É necessário, antes de tudo, chamar ajuda Depois prestamos o atendimento

Objetivo Analisar a prevalência de estudantes de medicina da UNISC que estão preparados para prestar um atendimento pré-hospitalar até a chegada de socorro especializado

Metodologia Estudo transversal Estudantes do 1º ao 8º semestre Abril de 2011 Estudantes do 1º ao 8º semestre Questionário auto-aplicado Corrigidos e tabulados por três pesquisadores

Identificação Formação e experiência Conhecimento sobre abordagem da vítima

Amostra Semestre/Sexo - F M Total 1º 16 6 22 2º 1 21 9 31 3º 23 4º 15 16 6 22 2º 1 21 9 31 3º 23 4º 15 8 5º 7 24 6º 7º 8º 5 3 125 54 182

Treinamento\Preparo Sente-se Não se sente Total - 1 Possui 24 71 95 Não possui 3 83 86 27 155 182 25,3% 52,2% 3,5% 14,8%

Conhecimento Questionário com 5 perguntas: média de acertos: 3,24 (DP: 1,2) Com treinamento: 3,82 (DP: 1,06) 35 (19,2%) acertaram todas as questões 30 (85,7%) fizeram algum treinamento

Nº de emergência Alunos Não soube 80 192 82 190 7 193 15 194 1 SAMU 2 901 Total 188

“Verificaria os batimentos no pulso, artéria coronária, e a respiração” “Pulso periférico, exemplo carótida” “Temp. axilar; FC; FR” “FC, FR, reflexo pupilar” “Pulsos cervicais, ECG”

Conclusões Aumentar a oferta de cursos extracurriculares pode melhorar a autoconfiança dos estudantes, além de consolidar os conhecimentos adquiridos

Conclusões

Conclusões São necessários estudos prospectivos para ver as melhores alternativas de ensino de manejo de urgências e emergências A Liga do Trauma iniciará um no próximo semestre, visando treinar os acadêmicos ingressantes

Referências FERRADA, R et al Trauma: Sociedade Panamericana de Trauma, Rio de Janeiro: Ed Atheneu, 2010. PHTLS, 5ª ed., 2004. VECCHIO, Fabrício Boscolo Del; VECCHIO, Anelita Helena Michelini Del; BLANCO, Beatriz Fachin Vieira; GONÇALVES, Aguinaldo. Formação em primeiros socorros: Estudo de intervenção no âmbito escolar. Cadernos de Formação RBCE, p. 56-70, mar. 2010. BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES04.pdf.

MUITO OBRIGADO! diego.goergen@yahoo.com.br