CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

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Transcrição da apresentação:

CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA  DISCIPLINA: Organização e Normas da Indústria Química Tema: Controle Estatístico do Processo -CEP   Professor:Aloysio de Aguiar    Nome do aluno: José Aparecido Giaretta R.A: 0745939 Engenharia Química 10 Semestre B Jundiaí-SP 2013

Objetivo de um processo: Produzir um produto que satisfaça totalmente o cliente.

Conceito de Processo

Passos do Planejamento e Controle da Qualidade 1º Passo: Definir as características de Qualidade; 2º Passo: Definir como medir cada Característica; 3º Passo: Estabelecer Padrões de Qualidade; 4º Passo: Controlar a Qualidade contra os padrões; 5º Passo: Encontrar e corrigir a má qualidade; 6º Passo: Continuar a fazer melhoramento.

O que é CEP? CEP (Controle Estatístico do Processo) é uma técnica estatística para controlar melhor o processo, durante a produção. Tem como objetivo principal, controlar e melhorar a qualidade do produto.

Controle Estatístico do Processo Idéia: incorporar o uso de variáveis aleatórias independentes e identicamente distribuídas Princípio geral: determinar quando o processo se afasta do estado de controle e as ações corretivas que devem ser tomadas Variação:excessiva é a maior inimiga da qualidade

A História do CEP Em 1924, o matemático Walter Shewhart introduziu o controle estatístico de processo (CEP).

“Todo processo apresenta variações” Variações no Processo Variabilidade: “Todo processo apresenta variações” Dois produtos ou características nunca são exatamente iguais, pois qualquer processo contém muitas fontes de variabilidade. As diferenças entre produtos podem ser grandes ou imensamente pequenas, mas elas estão sempre presentes.

Variações no Processo

Variações no Processo Localização: valor específico da distribuição; Dispersão: a extensão de variação do menor valor ao maior; Forma: define o padrão de variação - simétrica, oblíqua, etc.

Variabilidades mais comuns

Um Exemplo de Variabilidade O diâmetro de um eixo usinado pode variar devido a: Máquina (folga, desgaste do rolamento); Ferramenta (esforço,desgaste); Material (diâmetro,dureza); Operador (precisão na centralização, alimentação da máquina); Manutenção (lubrificação,reposição de peças gastas); Meio Ambiente (temperatura,constância do fornecimento elétrico).

Implementando o CEP 3ª Etapa: Definir cronograma do projeto piloto. Esta etapa ajuda o coordenador do projeto na tarefa de acompanhamento do andamento e verificação dos resultados. Podem ser adotados documentos para registro das atividades pendentes e resultados obtidos. 4ªEtapa:Identificação e solução de problemas da área piloto. Esta é a primeira etapa efetiva da implementação do CEP, nela são levantados os principais problemas da área piloto, os quais com autilização das ferramentas básicas da qualidade (diagrama de causa-efeito,Pareto) são eliminados.

Implementando o CEP 5ªEtapa: Seleçãodotipodegráficodecontroleaserutilizado. Nesta etapa é definido o tipo de gráfico de controle que vai ser utilizado no processo, se a decisão for pela a utilização de gráficos por atributos, deve-se partir para a 7ªEtapa, caso a decisão seja pela utilização de gráficos por variáveis deve ser realizada a 6ªEtapa. 6ªEtapa:Avaliação da Capacidade do processo. Esta etapa que indica se o processo já está apto para a utilização dos gráficos decontrole, se o processo forca paz deve-se partir para a 7ªEtapa, se o processo não for capaz deve-se voltar a 4ªEtapa.

Implementando o CEP 7ªEtapa:Elaboração de procedimento para uso do gráfico de controle. Nesta etapa são estabelecidas as responsabilidades das pessoas envolvidas com os gráficos de controle, incluindo as atividades de registro e monitoramento dos gráficos de controle.

Construção do Histograma 1ªEtapa:Cálculo da Amplitude (R) R=MaiorValor-Menor Valor Obter o maior valor e o menor valor de cada linha ou coluna e depois com os dados selecionados obter o menor valor e o maior valor da amostra 2ªEtapa:Determinar os intervalos das classes. Os intervalos das classes são determinados de forma que todos os dados seja mincluídos, para isto basta dividir a amplitude da amostra em intervalos de mesmo valor.

Construção do Histograma 3ªEtapa: Preparar tabela para registro das freqüências de ocorrência. 4ªEtapa: Determinar os limites dos intervalos de classe. O intervalo de classe deverá ser aberto á esquerda ou a direita. Observar se todos os valores da amostra foram classificados. 5ªEtapa: Obter a freqüência em cada intervalo de classe. 6ªEtapa: Construir o Histograma Escala horizontal:Valores da variável;Escala vertical : freqüências.

Carta de Medida e Amplitude ETAPA 1:Coletar os dados Dividir os dados em sub grupos(com no máximo 10 dados); ETAPA 2:Calcular a média de cada sub-grupo; ETAPA 3:Calcular a média das médias; ETAPA 4:Calcular a amplitude de cadasub-grupo; ETAPA 5:Calcular a médiadas amplitudes; ETAPA 6:Calcular os limites de controle; ETAPA 7:Plotar os pontos nos gráficos.

Bibliografia BETERSFIELD, D.H (1986) – Qualidade e seus processos produtivos. Controle Estatístico do Processo (2005) – Manual de Referência. GRAÇA, J.C. (1996) – O CEP acaba com as variações? Revista Controle da Qualidade. Editora Banas. São Paulo, pg. 84-85. IRWIN, R.D. (1965) – Quality Control and Industrial Statistics. MOTGOMERY, D.C (1985) – Introdução ao controle estatístico de qualidade. SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia PALADINI, E.P. (1995) – Gestão da Qualidade no Processo. Editora Atlas. São Paulo. RIBEIRO, J.L. & CATEN, C.T. (1998) – Controle Estatístico do Processo. Apostila do Curso de Pós – Graduação em Engenharia de Produção. Editora da UFRGS. Porto Alegre. SLACK. (1997) – Administração da Produção. Editora Atlas. São Paulo.