CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTROLADORIA Custeios para fins gerenciais

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CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTROLADORIA Custeios para fins gerenciais Disciplina: CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTROLADORIA Custeios para fins gerenciais Profº. Aílson José Vier

CUSTEIO DIRETO É um sistema de atribuição de custos aos produtos, por meio do qual se reconhece como custo de fabricação somente os custos incorridos no processo de fabricação que possam ser facilmente identificados em relação aos produtos fabricados.

Os custos diretos ou variáveis são gastos que não ocorrerão se não houver produção; os custos indiretos (fixos) são gastos que incorrerão ainda que a empresa industrial não fabrique sequer uma unidade no período.

É importante destacar que no Brasil o uso do custeio direto restringe-se apenas a fins gerenciais, uma vez que, oficialmente, tanto por determinação do Fisco quanto pela observância dos princípios de contabilidade, para o custeamento dos produtos fabricados deve-se adotar o sistema de custeio por absorção.

A grande importância do custeio para fins gerenciais é a possibilidade do conhecimento da margem de contribuição, ou seja, do montante que cada produto gera de lucro para cobrir custos fixos, despesas totais e margem de lucro.

A margem de contribuição unitária é a diferença entre a receita bruta auferida na venda de uma unidade de produto e o total dos custos variáveis incorridos na fabricação dessa mesma unidade de produto.

IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO DIRETO   Uma das vantagens do uso do sistema de custeio direto é a possibilidade da apuração da margem de contribuição, informação importante para se conhecer a rentabilidade de cada produto.

Receita bruta da venda de produtos: corresponde ao montante auferido pela venda dos produtos. Ao se fixar o preço de venda de um produto, deve-se esperar que seja suficiente para cobrir os custos de fabricação, as despesas fixas e variáveis da empresa e a margem de lucro. É evidente que as empresas industriais não produzem e vendem uma só unidade de um único produto. Durante o exercício social, são fabricados vários tipos de produtos e muitas unidades deles.

Custos variáveis: compreendem os custos com material, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados no processo de fabricação que podem ser facilmente identificados em relação a cada produto fabricado. Os custos variáveis permanecem fixos em relação a cada unidade fabricada, porém, o seu montante varia em função do volume (número de unidades fabricadas) da produção. A empresa somente será onerada pelos custos variáveis se houver fabricação. Não havendo fabricação no período, não teremos também custos variáveis.

Despesas Variáveis: compreendem as despesas que são geradas em função da própria produção e venda dos produtos. Essas despesas não existiriam se os produtos não fossem produzidos e vendidos. São exemplos: tributos incidentes sobre as vendas, as comissões pagas a vendedores, o material utilizado na embalagem, exceto aqueles oriundos da área de produção, os fretes e seguros para entrega dos produtos etc.

Custos indiretos: compreendem os gastos necessários para a operacionalização da área de produção. Esses custos possuem uma parte fixa e uma parte variável. A parte fixa é aquela que ocorrerá independentemente de haver ou não fabricação – como é o caso do aluguel, dos salários mensalistas etc. A parte variável é aquela gerada em decorrência da produção – por exemplo, a energia gasta nas máquinas e equipamentos de produção. Sempre que for possível identificar o acréscimo dos custos fixos em função dos produtos fabricados, esses acréscimos deverão integrar o montante dos custos variáveis.

Despesas fixas: compreendem os gastos incorridos com o consumo de bens e com a utilização de serviços nas áreas administrativa e comercial. Esses gastos se repetem mês a mês e independem de haver ou não produção.

Margem de contribuição unitária: corresponde à diferença entre a receita bruta de venda unitária diminuída dos custos e despesas variáveis também unitários.

Margem de lucro: compreende a parcela da receita bruta de vendas que deverá remunerar o capital investido na empresa pelos proprietários. Essa parcela é exatamente a parte da receita bruta de vendas que sobra depois de deduzidos os custos e as despesas totais.

Na fixação do preço de venda, então, a empresa deverá ter como valores a serem recuperados os custos e as despesas reais, enquanto a margem de lucro estará sujeita às oscilações do mercado.