DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) – Parte II Prof. Abdo Farret Neto
CONDUTA TERAPÊUTICA Quadro Clínico Conduta Assintomático, Claudicação Dor em Repouso, Lesão Trófica (s/pulso) TRATAMENTO CLÍNICO TRATAMENTO INTERVENCIONISTA
TRATAMENTO CLÍNICO ATUAR NOS FATORES DE RISCO DA DAP MUDANÇA DE HÁBITOS Tabagismo Sedentarismo (exercícios programados) Obesidade CONTROLE DA HAS < 140/90 mmHg < 130/80 mmHg em Diabéticos ou IRC
CASO 01 Lesão no 3º dedo pé D há 2 meses + dor de repouso >> edema >>> vascular... Tabagismo pesado ativo! História de Claudicação para 100m Pulso Femoral D (4+), Poplíteo (0), Distais (0) ITB 0,35 -> 0,44 Pulso Femoral E (0), Poplíteo e Distais (0)
CASO 01
CASO 01
CASO 01 Pulso Femoral D (4+), Poplíteo D (4+), Distais (0) ITB 0,35 -> 0,44
Caso 2 Varizes, dormência no dorso do pé direito. Úlcera no dorso que levou mais de 5 anos para cicatrizar! MID: pulso Femoral e Poplíteo (4+), Pedioso (+), TP (0)
TRATAMENTO CLÍNICO ATUAR NOS FATORES DE RISCO DA DAP CONTROLE DO DIABETES Hemoglobina glicosilada < 7% CONTROLE DA HIPERLIPIDEMIA Colesterol Total < 200 mg/dL, LDL < 100 mg/dL e HDL > 40 mg/dL Risco MUITO ALTO = LDL < 70 MG/dL !!! Triglicerídeos < 150 mg/dL
TRATAMENTO CLÍNICO CUIDADOS DIÁRIOS COM OS PÉS: Examinar a pele dos pés à procura de rachaduras, bolhas, ferimentos e sinais de infecção. Na hiper-hidrose usar talco, se forem secos usar cremes hidratantes. Usar sapatos confortáveis. Nunca andar descalço. No frio usar meias de lã. NUNCA aplicar frio ou calor externos.
TRATAMENTO CLÍNICO ATUAR NOS FATORES DE RISCO DA DAP MEDICAMENTOSO CONTROLE DAS DOENÇAS ASSOCIADAS PROFILAXIA DA TROMBOSE NA PLACA ATEROSCL. Profilaxia Primária – sem comprovação de risco/benefício no assintomático Profilaxia Secundária – para quem já apresentou alguma manifestação Drogas Antiplaquetárias – AAS, Ticlopidina, Clopidrogrel, Ticagrelor 90mg (Birilinta®) Anticoagulantes – só para evitar embolias em valvulopatas e cardiopatas
TRATAMENTO CLÍNICO MEDICAMENTOSO VASODILATADORES ANTIBIÓTICOS - q/n Cilostazol 100 mg 12/12 h – inibidor da Fosfodiesterase III VO 30 min antes das refeições ou 2h após NÃO USAR SE: ICC ou F. DE EJEÇÃO < 40% ANTIBIÓTICOS - q/n TRATAMENTO DAS LESÕES CUTÂNEAS – q/n ANALGÉSICOS - q/n ...
Formas de Tratamento Cirúrgico Cirurgias Diretas Abertas Endarterectomia Angioplastia convencional
...Tratamento Cirúrgico Derivação/enxerto/pontes/bypass
Formas de Tratamento Cirúrgico Derivações extra-anatômicas
Formas de Tratamento Cirúrgico Cirurgias Endovasculares Angioplastia sem Stent
Formas de Tratamento Cirúrgico Cirurgias Endovasculares Recanalizações
Formas de Tratamento Cirúrgico Cirurgias Endovasculares Angioplastia com stent
Formas de Tratamento Cirúrgico Cirurgias Indiretas Simpatectomia (???) Neurotripsia (???) Amputações: (Mais distal possível; abaixo do último pulso palpável) Menor gasto energético do paciente ao efetuar manobras, Adaptação mais fácil das próteses , Retorno mais rápido ao convívio social e profissional
OBJETIVO FINAL DO TRATAMENTO CIRÚRGICO REABILITAÇÃO – A NOVA CHANCE!
EVOLUÇÃO CLÍNICA TASC II
EVOLUÇÃO CLÍNICA TASC II
ISQ. CRÍTICA: EVOLUÇÃO CLÍNICA TASC II
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA CONCLUSÃO A DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA COSTUMA TER INÍCIO INSIDIOSO, COM PIORA PROGRESSIVA AO LONGO DA VIDA, SENDO GERALMENTE INDICATIVA DA PRESENÇA DE UMA DOENÇA SISTÊMICA GRAVE; a ATEROSCLEROSE!
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA DO SEU CORRETO DIAGNÓSTICO, E DO TRATAMENTO PRECOCE, DEPENDE A VIDA E A QUALIDADE DE VIDA DO SEU PORTADOR; o PACIENTE!
DAP POR MAIOR QUE SEJA A LESÃO ISQUÊMICA APRESENTADA PELO PACIENTE, ELA QUASE SEMPRE INICIOU COM DOR DE REPOUSO, OU PEQUENA LESÃO TRÓFICAS. ESTE É O MOMENTO IDEAL PARA O SEU TRATAMENTO COM SUA REVASCULARIZAÇÃO. LESÃO TRÓFICA = PALPAR PULSOS DISTAIS!!!!