Ensinar leitura e escrita com o gênero como instrumento: uma proposta "Os gêneros escolares: das práticas de linguagem aos objetos de ensino"

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Transcrição da apresentação:

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Ensinar leitura e escrita com o gênero como instrumento: uma proposta "Os gêneros escolares: das práticas de linguagem aos objetos de ensino"

Como todas as vezes que nos comunicamos o fazemos por meio de gêneros textuais, a aprendizagem por meio deles torna-se significativa para o aluno, uma vez que ele os reconhece como língua viva, e não como língua transformada apenas em objeto de estudo.

Ocasiões diversas para o ensino de leitura, escrita e gramática dentro de situações de comunicação efetivas. Dessa maneira, a aprendizagem torna-se significativa e as capacidades de leitura e escrita dos alunos se ampliam.

Gênero como objeto de estudo, fora de seu contexto de produção; Gênero estudado dentro de uma situação de produção ficcionalizada; Gênero estudado numa situação real de produção.

A construção do texto coletivo

É nessa atividade que a turma organiza a síntese do aprendido em momentos anteriores, o que possibilita a cada aluno um avanço pessoal e particular no grau de aprendizagem realizado.

Ainda que eles estejam em diferentes momentos do domínio do conteúdo ensinado, a elaboração da síntese favorece a organização do que já foi aprendido e aponta os novos desafios.

A troca de informações entre estudantes de uma mesma turma permite que os colegas que estão em uma etapa mais avançada do conhecimento auxiliem o processo de aprendizagem dos demais e o seu próprio, pois aquele que ensina também aprende.

Antes de iniciar a escrita do texto: - explique aos alunos a importância da escrita do texto coletivo; - recupere com eles a situação de comunicação e o roteiro dos aspectos próprios do gênero; - incentive a participação da turma por meio de perguntas;

Durante a escrita do texto: - converse sobre o tema/assunto que será escrito; - decida com o grupo a melhor forma de iniciar o texto; - ouça as propostas dos alunos e ajude-os a transformar as idéias apresentadas (oralidade) em discurso escrito;

- antes de escrever cada um dos parágrafos, releia o anterior com o grupo para ver se os parágrafos estão encadeados e faça as alterações necessárias; - prossiga o texto de modo que a organização da seqüência de parágrafos não perca a unidade, a coesão e a coerência;

- fique atento ao uso correto da pontuação; - escolha, com a turma, um título sugestivo para o texto; - ao final, transcreva o texto coletivo em papel pardo e combine com o grupo que ele será revisado e aprimorado posteriormente.

RECEITA PARA ESPANTAR A TRISTEZA FAÇA UMA CARETA E MANDE A TRISTEZA PRA LONGE PRO OUTRO LADO DO MAR OU DA LUA. VÁ PARA O MEIO DA RUA E PLANTE BANANEIRA FAÇA ALGUMA BESTEIRA. DEPOIS ESTIQUE OS BRAÇOS APANHE A PRIMEIRA ESTRELA E PROCURE O MELHOR AMIGO PARA UM LONGO E APERTADO ABRAÇO. ROSEANA MURRAY

SEMPRE DESCONFIADO LÁ VAI A TARTARUGA VIVE O GATO. NO SEU PASSO LENTO. RIMA DOS BICHOS SEMPRE DESCONFIADO LÁ VAI A TARTARUGA VIVE O GATO. NO SEU PASSO LENTO. PULANDO MUROS, SEGUE TRANQÜILA, EM SEU ANDAR SUBINDO TELHADOS, PARA VER O POR DO SOL. FUÇANDO O LIXO, SÓ QUE PRA CHEGAR A TEMPO NO RASTRO DO RATO. ELA TEM QUE MADRUGAR TECENDO A TEIA, A ARANHA PASSA O TEMPO, SOBE,DESCE, ESTICA O FIO. À NOITE, NA TEIA SE ENROLA PARA SE PROTEGER DO FRIO. FLÁVIO

NEM TUDO NEM TUDO O QUE BUSCO, É FLOR NEM TUDO QUE ENCONTRO, É LUZ NEM TUDO QUE AMO, É CÉU NEM TUDO O QUE CRIO. É COR MAS TUDO QUE ENCONTRO, É BUSCA E TUDO QUE BUSCO, É AMOR MARIA DINORAH