CONSIDERAÇÕES SOBRE ALIMENTOS E ADITIVOS PARA RUMINANTES

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Transcrição da apresentação:

CONSIDERAÇÕES SOBRE ALIMENTOS E ADITIVOS PARA RUMINANTES Sergio Raposo de Medeiros Eng.Agro., Pesquisador

RESTRIÇÕES DE ALIMENTOS Alimentos restringidos com mínimo e máximo Uréia ...................................................<0,5-1,5% Caroço de algodão .............................< 15% Milho, Sorgo .......................................<80% X Limitação com restrições específicas na dieta Máximo de NNP (N não protéico).......66% PDR Máximo de Extrato Etéreo...................5-6% Mínimo de Fibra (FDN)........................21%

VALOR NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS Proteína = Prot. Bruta (PB) = %N X 6,25 Gordura = Extrato Etéreo (EE) Fibra = Fibra detergente neutro (FDN) Proteína insolúvel em detergente ácido (PIDA) Lignina Digestibilidade (in vivo; in vitro) Energia = NDT (Fórmulas, Tabelas) Minerais: Ca,P,S,Mg,Na,Cu,Mn,Zn,Fe,I,Co,Se

PROTEÍNA BRUTA Proteína = Proteína Bruta (= g N/100g MS X 6,25) Nitrogênio Não protéico peptídeos, aminoácidos, aminas, amidas, uréia, biureto, ácidos nucléicos. Considerada 100% degradável no rúmen Proteína Verdadeira Proteína Degradável no Rúmen (PDR) Proteína Não degradada no Rúmen (PNDR, “By pass”)

NITROGÊNIO NÃO PROTEÍCO (NNP): Importância em determinar nível máximo: Excesso é prejudicial e pode ser tóxico Para garantir nível mínimo de Proteína Verdadeira para crescimento ótimo bacteriano. Usualmente expresso como % da PB que é NNP Exemplo: Farelo Proteinoso com 24% PB na MS tem 115 g de NNP por 1 kg PB portanto 48,00% da PB é NNP (=11,5/24*100= 48)

PROTEÍNA DEGRADÁVEL NO RÚMEN (PDR): Fonte de N para bactérias do rúmen Fonte de fatores de crescimento (isoácidos) para bactérias Expressa como degradabilidade, % PB 10% PB e 5 % PDR Degradabilidade = 50%

GORDURA O extrato etéreo total da MS < 5-6% da MS Obs: Gordura protegida pode mais   IMS por efeito quimiostático. Quanto + insaturada + problemática Gordura vegetal livre > Óleo nos grãos  liberação mais lenta Nem todo EE corresponde à ácidos graxos Concentrados que passaram por aquecimento podem ter EE bastante subestimado Bactérias ruminais  Não usam gordura para crescimento

FIBRA Quantidade mínima de carboidratos estruturais  efetiva estimulação da ruminação, da salivação e da motilidade ruminal Caso contrário, pode ocorrer:acidose, timpanismo e laminite Zebu menos tolerante que Europeu Importante para gado de leite  depressão da gordura do leite: > 21% FDN Fibra efetiva: física e química

PROTEÍNA LIGADA À FDA (PIDA) PB considerada indisponível Pode ser digestível, mas não é metabolizável Valor usual de PIDA: 4 a 7% Portanto  96-93% da PB está disponível Pode variar bastante (particularmente se alimento passa por processo de aquecimento)

CARBOIDRATOS NÃO FIBROSOS Carboidratos não fibrosos (CNF) são definidos como: %CNF = 100 – (% PB + % EE + %FDNLivre de PB + % CZ) Onde: PB = proteína bruta EE = extrato etéreo CZ = cinza FDNLivre de PB = FDN – N-FDN

Polissacarídeos Não Amiláceos Hidrossolúveis (PNA) Frações não recuperadas (solúveis) no FDN, mas resistentes às enzimas digestivas de mamíferos. PNA = CNF - CNE* CNE = CHOs (Amido, açúcares simples, frutanas, ácidos orgânicos e outros) determinados através de ensaio enzimático (Smith, 1981) Pectinas, beta-glucanas, polissacarídeos de reserva (galactanas) e outros. Vantagem é que sua fermentação não produz ácido láctico  Menor alteração no pH

AMIDO Corresponde a 50-100% do CNE na maioria dos alimentos 60-70% da MS de Milho, Sorgo e Mandioca Grau de cristalização  afeta sua degradação Taxa de fermentação de fontes de amido: aveia > trigo > cevada > milho > sorgo. Processamentos (moagem, floculação, laminação, etc.) podem alterar essa ordem

(% Milho X %NDT Milho) + (% Capim X %NDT Capim) < NDT observado Efeito Associativo Interações entre os alimentos (e o animal) que fazem com que as premissas de proporcionalidade e aditividade “furem”  (% Milho X %NDT Milho) + (% Capim X %NDT Capim) < NDT observado Difíceis de serem contabilizados

Regresão entre os valores de NDT oservados experimentalmente em bovinos Nelore vs. valores de NDT estimados (Lanna, 1998)

Dietas de alto concentrado para Nelore a base de PC LEME et al., 2001

Nível dos minerais na dieta Objetivo: Entre o ótimo e o nível crítico de toxidez (+ próximo do nível ótimo) Níveis próximos dos recomendados  minimiza interferências mútuas  relações próximas as ideais para a absorção. Ca:P  relação mineral mais recomendada  ideal entre 1:1 a 2:1. Relações Ca:P entre 1:1 até 7:1 (com, obviamente, níveis adequados de P)  desempenhos semelhantes.

COMPOSTOS ANTI-NUTRICIONAIS

Taninos - Efeito na IMS Efeito na ingestão é direto (adstringência) + indireto na diminuição da digestibilidade Efeitos negativos: Redução na ingestão de MS Ligações com a proteína da dieta Complexação com enzimas digestivas Interações com o trato digestivo Efeitos tóxicos diretos.

Gossipol Efeitos são reduzidos em ruminantes em relação a monogátricos  efeitos de diluição e ligação às proteínas livres do rúmen  Inativa toxicidade do Gossipol Efeitos na reprodução de ruminantes: Redução na libido, Menor espermatogênese (reversível) Mortalidade embrionária

Gossipol – Níveis Críticos Teor máximo recomendado: 0,05-01% MS Touros são mais sensíveis Vacas: recomendações de 15 a 24 g de gossipol livre (GL) por dia Animais Jovens: 10-20 mg GL /kg PV Não usar em bezerros

ALIMENTOS ENERGÉTICOS

MILHO Alimento energético padrão (73% Amido) Animais cruzados ou europeus  até 80% da MS. Zebu  Limitar NDT perto de 67-68% Proteína (Zeína) bastante insolúvel no rúmen e pobre em lisina e triptofano PDR = 48% da PB Existem processamentos que aumentam sua digestibilidade

SORGO Limitações próximas ao milho, apesar da menor taxa de degradação Sorgo à prova de pássaros: Pode conter até 3% Tanino (Dieta < 1,0% da MS) Outras variedades, sem tanino. Se Tanino < 0,70% no grão  outros compostos fenólicos menos prejudiciais  desconsiderar PB pobre em treonina e baixa disponibilidade ruminal (PDR = 46% PB) Maiores respostas ao processamento físico-químico: Sorgo Floculado = Milho grão

MANDIOCA Centro-Oeste: Produção próxima a 1 milhão de t Uso incipiente em fábricas de ração Resíduos Sólidos das Raízes RASPA DE MANDIOCA :Descartes da Limpeza 13% umidade; 85% CHOtotais e 3,2% PB CASCA + ENTRECASCA: 28% umidade; 32% de amido e 13% PB FARELO DE MANDIOCA: Principal sub-produto da extração do amido (10% do peso seco das raízes): 10% umidade; 60-70% de amido e 2% PB

POLPA CÍTRICA Cerca de 85-90% da energia do milho Pectina  Interessante para uso em suplementos para animais em pasto 6% de PB,  Valor biológico e até 50% indisponível (PIDA) Uso até 80% da MS, > 30% pode causar timpanismo Gado de Leite: < 30% por causa sabor do leite Atenção para teor de Ca ~2% Cor mais escura pode indicar pior qualidade

CASCA DE SOJA Alto teor de fibra (~ 70% FDN) Principal componente da fibra = Pectina  Excelente alternativa para suplementos Pode substituir integralmente o milho Valores acima de 30% da MS  Aumenta muito taxa de passagem  Pode reduzir digestibilidade da dieta. Baixa densidade é limitante

CASCA DE ALGODÃO Consiste em 90% de fibra (FDN) Excelente fonte de fibra efetiva para ruminantes Recomendação de uso: 10-15% da MS

ALIMENTOS PROTÉICOS

FARELO DE SOJA Alimento protéico padrão Comercializada com 46% de PB 70% desta degradável no rúmen Valor Biológico > que Farelo de Algodão   teor de Lisina  3% X 2% Como a PNDR é 98% digestível  tratamentos para reduzir a degradabilidade ruminal

FARELO DE ALGODÃO Largamente utilizado (38% e 28% de PB) Quantidades  variáveis de gossipol,  poucas vezes limita o uso na fórmulas (20-30% MS) Maior parte do gossipol  Ligado à proteína Farelo de Algodão: 1,0 -1,5% na MS, mas com cerca de 5-15% como Gossipol Livre Resultados excelentes complementando cana + uréia Degradabilidade ruminal da PB: ~ 50%

SUB-PRODUTOS DO MILHO FARELO PROTEINOSO (corn gluten feed): Refinazil (RMB) ou Promil (Cargill) Até 50% da MS para gado de corte. Até 30% da MS para gado de leite FARINHA DE GLÚTEN (corn gluten meal): Protenose (RMB) ou Glutenose 60 (Cargill) Desbalanço em aminoácidos Baixa degradabilidade ruminal da PB (35-45% da PB)

LEVEDURA Possui entre 30-40% de PB Degradabilidade ruminal de 50% Excelente valor biológico Baixa disponibilidade e  R$ Normalmente termolisada Haveria vantagem em fornecimento de levedura viva ?

GRÃOS OLEOGINOSAS Máximo usualmente recomendado: 15% da MS Uso em concentrados  Conservação complicada  Antioxidantes (BHT...)

CAROÇO DE ALGODÃO Excelente opção por aliar alta energia e alta proteína Cerca de 20 % de godura 100% Gossipol livre: 1,3 – 1,4% MS Fibra da casca garante efetividade Proteína de alta degradabilidade ruminal (68%) Sem línter: 5 a 10% menos fibra

GRÃO DE SOJA Também alia alta proteína com alta energia Não precisa ser tostada  ruminantes são tolerantes aos fatores anti-nutricionais (anti-tripsina, lecitinas) Se crua  alta atividade da urease  não misturar com uréia Tostagem  Cuidado para não degradar aminoácidos e indisponibilizar PB (PIDA)

RESÍDUOS

Sub-produtos X Resíduo Sub-produto tem valor comercial Portanto, um resíduo pode ser tornar um sub-produto Sub-produto  Valor $  precisa ser bem caracterizado

Desafios no uso de resíduos Composição (Valor Nutritivo) extremamente variável  Essencial fazer análise (completa) Secagem é complicada por causa da granulomentria variável Umidade  desenvolvimento de fungos  micotoxinas Disseminação de ervas daninhas  Moagem bastante fina

VN de resíduos da Soja

URÉIA Fonte mais  R$ de PB Limitação : No máximo cerca de 66% da PDR pode ser NNP Deve-se considerar o NNP dos demais alimentos Para a uréia ser bem aproveitada precisamos corrigir o enxofre para manter a Relação N:S  12:1 a 14:1 Deve ser feita adaptação à uréia Nível crítico: 45 a 50g / 100 kg PV ~ 200 g / UA Essa relação é obtida com 8,5 parte de de Uréia para 1,5 partes de Sulfato de Amônio

AMIRÉIA Fonte de amido extrusada com uréia Limitação feita pela % de NNP (~ uréia) Resultados de trabalhos de pesquisa no exterior e no Brasil ~ Uréia + CNE Dados da taxa de liberação com curva semelhante ao da uréia Mais segura

Aditivo: Para adicionar eficiência Características: Uso Oral Não nutriente Quantidades reduzidas Melhoram aproveitamento da dieta

Desempenho de Bovinos recebendo monensina na alimentação Fonte: Goodrich, et al (1984); 1 Desvio Padrão ; b P <0.01;

Utilização Ionóforo: Pastagem Resultados são bons 13%; 16% ...regressão 6%... Peculiaridades Pode dificultar consumo Pode ser suplementado em dias alternados

Efeito de Lasalocida e Monensina em Pastejo + 12% + 14% Adaptado de Huntington (1996)

Probióticos: Culturas de Organismos  alterariam população do Trato gastrintestinal Diminuição bactérias patogênicas por: Competição por nutrientes Por espaço Ação direta/indireta metabólitos

Probióticos mais reconhecidos: Fungo: Aspergillus orizae Aumento de Celulolíticas in vitro Composto termolábil Levedura: Saccharomices cerevisae Efeito de diminuir acidose Cepa pode ser um dos motivos de resultados inconsistentes Garantia de células viáveis

Inoculantes Ruminais: Várias opções no mercado Maior parte de baixa tecnologia Não acrescentam nada Adiantar colonização ruminal ? Naturalmente eficiente. Sem vantagem.

Tamponantes: Evita grandes abaixamentos do pH Mais uma vez...resultados inconsistentes Situações específicas: Início de Confinamento Altos teores de concentrado Concentrado oferecido separadamente Trocas abruptas de dieta Dietas com BAH

Tamponantes Bicarbonato de Sódio Calcita (Filler, PRNT 100%) Mais comum (1-3 %) Calcita (Filler, PRNT 100%) Alternativa mais barata. (1%) Óxido de Magnésio Uso combinado com o Bicarbonato (À terça parte de 1,25%)

MINERAIS & VITAMINAS

Minerais quelatados ou complexados Ausência de carga iônica  menor interferência  Maior absorção Mais biodisponíveis que fontes inorgânicas Boa parte da maior biodisponibilidade ocorreria pós-absortivamente. Em desempenho, pouca diferença dos inorgânicos, em situações normais Podem ter aplicações específicas

VITAMINAS Exigências em quantidades muito pequenas Quando respostas imunológicas são utilizadas para verificar o efeito das vitaminas, as exigências são bem superiores do que quando utilizadas medidas de produção ou reprodução

Vitamina A Condições predisponentes à suplementação: 1) Dietas de baixo teor de volumosos 2) Dietas com maiores concentrações de silagem e menores de feno 3) Dietas com forragens de baixa qualidade 4) Maior exposição a patógenos infecciosos (maior demanda do sistema imune) 5) Períodos quanto a resposta imune possa estar reduzida (período pré-parto).

Vitamina D Condições predisponentes à suplementação: Dietas com elevado teores de concentrado Manutenção de animais em locais protegidos da radiação solar podem aumentar a chance de necessidade de suplementação de vitamina D.

Vitamina E Condições predisponentes à suplementação: 1) Dietas com forragem conservada 2) Animais com níveis sub-ótimos de Se 3) Animais produzindo colostro (contém 3-6 µg de -tocoferol) 4) Ingestão de ácidos graxos poliinsaturados na forma protegida podem  o requerimento 5) Períodos quanto a resposta imune possa estar reduzida (período pré-parto)

Obrigado pela atenção ! sergio@cnpgc.embrapa.br www.cnpgc.embrapa.br/~sergio