Exantema Súbito Roseola infantum, sexta doença, pseudo-rubéola, exantema crítico, febre dos três dias
Etiologia Década de 40 primeiras tentativas de isolar o agente 1986 HBLV (Vírus linfotrópico humano de células B) Posteriormente chamado de HV-6 1988 HV-6 isolado de pacientes com exantema súbito
Etiologia HV-6 Sobrevive mal em temperaturas altas ou baixas temperaturas, exceto em meio proteico Tipo A e B 1993 HV-7 Possível reativação do HV-6
Epidemiologia Predomina em crianças de 3 meses a 4 anos Pico entre 6 e 18 meses Principal foonte de infecção: saliva 80% de soropositividade para HV-6 em doadores de sangue, nos EUA 9,7 a 14% das queixas febris abaixo dos 3 anos, no setor de emergência nos EUA
Imunologia Imunidade humoral Baixos niveis de IgM e IgG após o rash cutâneo Pico do IgM em 7 a 14 dias Pico do entre 2 a 3 semanas
Quadro Clínico Febre alta (38,9ºC a 40,6ºC) por 3 a 5 dias Rash cutânaeo Irritabilidade e mal-estar Hiperemia de orofaringe, por vezes acompanhada de pápulas eritrematosas em palato mole, base da úvula e amigdalas ou lesões exudativas das tonsilas
Tronco, face e região cervical
Quadro Clínico Tosse, coiza e otite Adenomegalia discreta em cadeia cervical posterior, suboccipital e retroauricular Dor abdominal e diarréia Edema palpebral Abaulamento da fontanela
Complicações Invasão do SNC pelo HV-6 Convulsões (13%, 8% e 3%) 1/3 das convulsões febris em crianças até 2 anos Meningoencefalite e encefalite com pleiocitose Hemiplegia, paresia permanente e retardo mental Púrpura trombocitopênica e hepatite fulminante
Diagnóstico Laboratorial Exame direto PCR Microscopia eletrônica Exame indireto Isolamento e identificação viral Diagnóstico sorológico
Diagnóstico diferencial Sarampo Rubéolaparvoviroses Escarlatina Enteroviroses Mononucleose Farmacodermia Etc
Tratamento Medicamentos sintomáticos Drogas antivirais (ganciclovir e foscarnet)
Prevenção Alta prevalência Elevada taxa de soroconversão aos 5 anos Baixa frequência de surtos Desconhecimento exato da via de transmissão