Processo de Auto-avaliação SEMINÁRIO NACIONAL DE DISSEMINAÇÃO DE FRRAMENTAS DE AVALIAÇÃO E GARANTIA D QUALIDADE REVISTAS Maputo, Beira e Nampula Maio 2016 Rafael Chadreque, Ph.D Irene Mendes, Ph.D CNAQ

Sumário Processo de Auto-avaliação Objectivos da auto-avaliação Etapas da Auto-avaliação Requisitos do processo de auto-avaliação

Processo de auto-avaliação A auto-avaliação é um processo contínuo por meio do qual uma instituição constrói conhecimento sobre a sua própria realidade, com o objectivo de compreender os significados do conjunto das suas actividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social; A auto-avaliação obedece a um conjunto de normas e procedimentos que são operados pelas próprias instituições de ensino superior/unidades orgânicas; Constitui o ponto de partida do sistema de garantia da qualidade no ensino superior, sendo um instrumento para levar as instituições visadas a assumirem a cultura de qualidade em primeira instância.

Objectivos da auto-avaliação Os principais objectivos da auto-avaliação são: Aferir a qualidade da instituição, cursos ou programas tendo por referência a sua missão e os padrões de qualidade legalmente estabelecidos; Desenvolver uma cultura de qualidade e da sua auto-aferição no seio das instituições de ensino superior; A auto-avaliação visa diagnosticar os pontos fortes e pontos fracos, contribuir para a identificação de problemas concretos da instituição de ensino superior, como primeiro passo para a resolução dos mesmos e para a melhoria da qualidade; Visa, ainda, proporcionar informação e uma base fundamentada para o processo de avaliação externa.

Etapas da auto-avaliação Etapa 1 - acções prévias Etapa 2 - preparação Etapa 3 - desenvolvimento Etapa 4 - consolidação

Etapas da auto-avaliação Etapa 1- acções prévias 1. Definição do referencial/padrões/ indicadores que devem ser utilizados na avaliação dos cursos ou programas oferecidos pelas IES’s 2. Estabelecimento de gabinete/órgão da qualidade a nível central 3. Capacitação dos membros 4. Elaboração do manual de auto-avaliação

Etapas da auto-avaliação Etapa 2- preparação (este processo deve iniciar e terminar num período de tempo não superior a 6 meses) 1. Constituição e nomeação da equipa de auto-avaliação; 2. Formação/capacitação da equipa de AA; 3. Elaboração de um plano de actividades e orçamento, articulado no plano da UO; 4. Sensibilização da comunidade académica sobre o processo de auto-avaliação e o plano de orçamento.

Etapas da auto-avaliação Etapa 3- desenvolvimento 1. Construção de questionários e guiões de entrevista; 2. Recolha e organização da informação/documentos/dados; 3. Análise dos documentos/dados recolhidos; 4. Redacção dos relatórios preleminares.

Etapas da auto-avaliação Etapa 4 - consolidação 1. Redacção do relatório final de auto-avaliação e do plano de melhorias; 2. Divulgação do relatório à comunidade académica; 3. Balanço crítico; 4. Envio do relatório ao CNAQ para avaliação externa e posterior acreditação.

Requisitos do processo de auto-avaliação O processo de auto-avaliação exige o envolvimento de todos os membros da unidade orgânica assim como colecta e análise de informação variada; O processo deve ser do conhecimento de todos desde o início; A direcção da unidade orgânica deve assumir a liderança deste processo; Deve ser elaborado um plano e orçamento, articulado no plano da unidade orgânica; Este processo deve iniciar e terminar num espaço de tempo não superior a 6 meses.

Requisitos do processo de auto-avaliação (cont.) O processo de recolha e análise de informação deve ser feito de acordo com os indicadores, padrões, critérios de verificação e evidências, isto é, todos aqueles instrumentos descritos no guião de auto-avaliação do CNAQ. A instituição deve elaborar o seu próprio manual de auto-avaliação para especificar a sua metodologia e procedimentos internos; A análise de desempenho será realizada considerando 4 classes de desempenho: Excelente; Bom; Satisfatório e Não satisfatório.

Requisitos do processo de auto-avaliação (cont.) O relatório final de avaliação interna deve obedecer a estrutura recomendada pelo CNAQ; Deve expressar o resultados do processo de discussão, de análise e interpretação dos dados advindos do processo de auto-avaliação; O relatório deve conter um plano de melhorias; A divulgação, como continuidade do processo de auto-avaliação, deve contemplar a apresentação pública e a discussão dos resultados alcançados nas etapa anteriores: reuniões, seminários e outros fóruns.

Requisitos do processo de auto-avaliação (cont.) No final do processo de auto-avaliação, é necessária uma reflexão sobre o mesmo, visando o melhoramento das áreas que apresentaram fraquezas. Assim, uma análise das estratégias utilizadas, das dificuldades e dos avanços apresentados, permitirá planificar acções futuras. Deste modo, o processo de auto-avaliação proporcionará, não só o auto-conhecimento institucional, o que em si já é de grande valor para a unidade orgânica, como será também um elemento fundamental para a avaliação externa, que é a próxima etapa da avaliação.

Muito obrigado/a pela atenção dispensada! SEMINÁRIO NACIONAL DE DISSEMINAÇÃO DE FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO E GARANTIA DE QUALIDADE REVISTAS Maputo, Beira e Nampula Maio 2016 Rafael Chadreque, Ph.D Irene Mendes, Ph.D CNAQ