ARRITMIAS VENTRICULARES Karla Valéria O. Lopes R1 Cardiologia - HUPD
Extrassístole ventricular Ritmo idioventricular acelerado Taquicardia ventricular Flutter ventricular Fibrilação ventricular
EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES
EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES Estímulos ectópicos ventriculares que produzem despolarização ventricular prematura Doença cardíaca ou não Arritmia cardíaca mais frequente nos pacientes sem cardiopatia estrutural Pelo menos 1 ESV em 40-75% dos registros de 24h em indíviduos normais Mais freqüentes com a idade ou situações clínicas como infecção, isquemia, estresse ou tóxicos
Extrassístoles Ventriculares no Eletrocardiograma Complexo QRS prematuro em relação ao estímulo esperado do ritmo basal. Complexo QRS anormal em duração e em morfologia. Se acompanha de alterações no segmento ST e na onda T. Não é precedida por uma onda P. Pausa compensadora
CLASSIFICAÇÃO DAS EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES Segundo o número de focos: Monomórficas: Todas as extrassístoles têm a mesma morfologia. Polimórficas: Presença de extrassístoles com diferentes morfologias. Segundo a frequência: Frequentes: 10 ou mais extrassístoles por hora Ocasionais: Menos de 10 extrassístoles por hora
CLASSIFICAÇÃO DAS EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES Isoladas: Quando não têm nenhuma periodicidade. Bigeminismo: Quando cada batimento sinusal é seguido por uma extrassístole ventricular. Trigeminismo: Cada dois batimento sinusais aparece uma extrassístole ventricular. Quadrigeminismo: Cada três batimento sinusais aparece uma extrassístole ventricular . Par: Dois extrassístoles consecutivas.
O registro de 3 ou mais ESV consecutivas com FC > 100bpm: taquicardia ventricular Se FC inferior a 100, ritmo idioventricular acelerado.
RITMO IDIOVENTRICULAR ACELERADO
TAQUICARDIA VENTRICULAR
Sustentada ou não sustentada Monomórfica ou polimórfica Definição FC > 100bpm QRS > 120ms 3 ou mais batimentos ectópicos ventriculares Sustentada ou não sustentada Monomórfica ou polimórfica
Causas de TV Miocardiopatia isquêmica Miocardiopatia chagásica IAM QT longo congênito/adquirido Síndrome de Brugada Cardiomiopatia arritmogênica do VD Idiopática
TVM sustentada Início: 11:00:36 -Término: 11:04:12
TV polimórfica
TV Monomórfica X TSV com aberrância Epidemiologia 81% são TV Diagnóstico Diferencial Algoritmo de Brugada Algoritmo de Vereckei
Critérios de Brugada
Ausência de RS nas derivações precordiais
Duração do início do R até o nadir do S maior que 100 ms
Presença de dissociação atrioventricular Nas derivações periféricas, identifica-se uma onda P após o segundo e o quinto complexos, e nas Precordiais, após o primeiro e o quinto complexos.
Critério Morfológico Morfologia de BRE (V1) V1-V2: Duração da onda r maior que 30 ms Duração do intervalo rS maior que 70 ms
Critério Morfológico Morfologia de BRD (V1 e V6) V1-V2: Critério Morfológico Morfologia de BRD (V1 e V6) V1-V2: Presença de complexo R ou qR ou RS ou trifásica ( R > R’) A morfologia rSR’ clássica de BRD sugere TSV-A V6: Negatividade de S maior que positividade de R (S>R) ou QS ou qR ou R
R monofásico em V1 // Predominância de S em V6
Critérios de Vereckei
FLUTTER VENTRICULAR
Flutter Ventricular TV regular com aproximadamente 300 bpm, monomórfica, sem intervalo isoelétrico entre QRS sucessivos
TV POLIMÓRFICA
TV Polimórfica Taquicardia Ventricular caracterizada por variações na morfologia dos complexos QRS – origem em diferentes regiões do miocárdio
Torsades de Pointes Etiologia: Secundária a isquemia - frequentemente degenera para FV Secundária a Síndrome de Brugada- ocorrem taquicardias polimórficas rápidas Torsades de Pointes -ocorrem em pct portadores de QT longo Distúrbios hidroeletrolíticos
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Ritmo ventricular rápido, irregular e caótico Despolarização desordenada de diferentes regiões do miocárdio ventricular
Fenômeno R sobre T
Terapia Elétrica Situações com indicação de desfibrilação PCR em FV PCR em TV monomórfica ou polimórfica TV Polimórfica instável Desfibrilador monofásico: Choque de 360J Desfibrilador bifásico: Choque de 200J
Situações com indicação de cardioversão elétrica Taquicardias Supraventriculares Instáveis (flutter atrial, fibrilação atrial) TV monomórfica instável Desfibrilador Monofásico: Choque sincronizado com 50-100J se flutter atrial/ 100J se TV/ 200J para FA Desfibrilador Bifásico: Choque sincronizado com 50-100J se flutter atrial/ 100J se TV/ 120-200J se FA
Obrigada pela atenção
Referências Manual de Eletrocardiografia Cardiopapers, ATHENEU, 2017 Eletrocardiograma na sala de emergências, MANOLE, 2014 Eletrocardiograma: uma abordagem didática, ROCA, 2010