SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CONTABILIDADE DE CUSTOS - ADMINISTRAÇÃO CONTABILIDADE DE CUSTOS Aulas Semana 03 Prof. Edilei Rodrigues de Lames ADMINISTRAÇÃO – 3º PERÍODO.
Advertisements

Capacidade e Nível de Serviço em Rodovias
Linguagem de Programação – Aula 03 Prof. Me. Ronnison Reges Vidal.
Seminário de GTDE. Integrantes André L. LemesRA: Tiago G. RochaRA: Vitor Moreira PeresRA:
Contagem Aula 2, ciclo 6.
APLICAÇÕES DE FUNÇÃO DO 1ºGRAU
1) Defina sequências numéricas.
CÁLCULO NUMÉRICO Aula 2 – Introdução ao Programa de Computação Numérica (PCN) e Teoria dos Erros.
ESTUDANDO PARA O ENEM DE FORMA INVERTIDA CINEMÁTICA: VELOCIDADE MEDIA EEEFM Prof. Filomena Quitiba NOME : ADRIAN RIBEIRO Questão
CURVAS VERTICAIS Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana
ESTATÍSTICA . SÍNTESE DO 10.º ANO . RELAÇÕES BIDIMENSIONAIS (11.º ANO)
Padrões e Índices Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite máximo para a concentração de um poluente na atmosfera, que garanta a proteção.
Registro de frequência
FÍSICA ÓPTICA AULA 9 – ACÚSTICA – Parte 1.
CINEMÁTICA I AULA Nº 1 (2º/2016) Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)
Tratamento Algébrico de Vetores
Prof. Wellington Franco
Métodos de Levantamento Poligonação
Redes de computadores I
Introdução à Programação BCC 201 Aula
PROBABILIDADES.
FUNDAMENTO DE PROGRAMAÇÃO PROF. BRUNO DE CASTRO H. SILVA
Métodos de Levantamento Poligonação
Marketing Planejamento Estratégico em Logística
Marília Ferreira Tavares
Prof. Dr. Renato da Silva Lima
ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos
Equações do 2º Grau ax2 + bx + c = 0, a ≠ 0.
FUNDAMENTO DE PROGRAMAÇÃO PROF. BRUNO DE CASTRO H. SILVA
MATEMÁTICA FINANCEIRA Juros Compostos e Taxas Equivalentes
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE PROJETOS SOCIAIS: Curso Básico
SEL 0312 INSTALAÇÃOES ELÉTRICAS II Aula 10 – Proteção e Coordenação
FUNDAMENTO DE PROGRAMAÇÃO
IP – Repetições Prof. Eduardo Falcão.
VETORES.
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
AULA 6– FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
EXERCÍCIOS Prof. Vilmair E. Wirmond.
ÓPTICA Prof. Roberto Salgado Plantaodematematica.weebly.com
PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES
Sinalização Semafórica
Aula de Exercícios.
POR QUE CONHECER O PASSADO ?
Aula 02 – Produtos Notáveis
Sinalização Semafórica (Semáforos)
ACIDENTES DE TRAJETO DEFINIÇÃO: É aquele que se verifica “no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela”, ainda que fora do local.
Movimento Circular Uniforme
Proposta da Indústria para desenvolvimento de Projeto de Lei Municipal
Aula 07 e 08 - Funções Definição de função, representação de funções, função crescente e decrescente, função linear , polinomial, racionais e algébricas.
Máquinas Elétricas e segundo princípio da termodinâmica
Física Experimental IV – aula 5
aula 05 Métodos de controle de acesso
Administração de Pessoal
Conversão de Energia II T6CV2/N6CV2
DIMENSIONAMETO DOS TEMPOS DE ENTREVERDES PARA VEÍCULOS
INTEGRAL DEFINIDA APLICAÇÕES
FÓRMULAS TRIGONOMÉTRICAS
FUNÇÕES (Aula 7) MATEMÁTICA Prof.Rafael Pelaquim Ano 2011
OPERAÇÕES EM TERMINAIS E ARMAZÉNS
Manuais Administrativos
FUNDAMENTOS SOCIOANTROPOLÓGICOS DA SAÚDE
Raciocínio Lógico e Matemático
TOP 10 - DINÂMICO matemátICA MÓDULO 1
O que você deve saber sobre
AULA FEV. 19 SUMÁRIO NATUREZA E GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES
Técnicas de análise da conjuntura
ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
MECÂNICA Conceitos iniciais, MRU Prof. Rangel Martins Nunes.
Prof. Paulo Salgado Geometria Analítica Prof. Paulo Salgado
O Impacto no custeio dos RPPS com a mudança na taxa de juros
Transcrição da apresentação:

SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA Engenharia de Transportes I SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 6 Baseado no Volume V do manual Brasileiro de Sinalização de Transito, aprovada pela Resolução do CONTRAN No.483 de 09 de abril de 2014.

Engenharia de Transportes I SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA “A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária que se compõe de indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente por meio de sistema eletromecânico ou eletrônico. Tem a finalidade de transmitir diferentes mensagens aos usuários da via pública, regulamentando o direito de passagem ou advertindo sobre situações especiais nas vias”. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA A programação semafórica pode ser: Isolada e tempo fixo; Isolada atuada; Em rede. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I INTRODUÇÃO 2.1. Formas de controle do tráfego em interseção ou seção de via: Controle a partir da obediência às normas gerais de circulação e conduta estabelecidas pelo Código de Transito Brasileiro (CTB); Controle com o uso de sinalização verticais e horizontais; Implantação de rotatórias. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 3.1. Definição e função: “A sinalização semafórica tem por finalidade transmitir aos usuários a informação sobre o direito de passagem em interseções e/ou seções da via onde o espaço viário é disputado por dois ou mais movimentos conflitantes, ou advertir sobre a presença de situações na via que possam comprometer a segurança dos usuários”. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CRITÉRIOS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO A SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 4.1. Estudo dos movimentos numa interseção: Vias principais: maior volume de tráfego em relação àquelas que a interceptam. Vias secundárias: demais vias. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Representação de movimentos em um interseção de duas vias de mão única MV2 MV3 MV1 MV4 MP1 MP2 MV = Movimento Veicular MP = Movimento de Pedestre 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CRITÉRIOS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO A SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA Movimentos veiculares que interferem com os movimentos de pedestres 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CRITÉRIOS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO A SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 4.1. Estudo dos movimentos numa interseção: Movimentos convergentes 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CRITÉRIOS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO A SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 4.1. Estudo dos movimentos numa interseção: Movimentos divergente 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CRITÉRIOS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO A SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 4.1. Estudo dos movimentos numa interseção: Movimentos interceptantes 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CRITÉRIOS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO A SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 4.1. Estudo dos movimentos numa interseção: Movimentos interceptantes 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CRITÉRIOS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO A SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 4.1. Estudo dos movimentos numa interseção: Movimentos não interceptantes 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CRITÉRIOS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO A SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 4.1. Estudo dos movimentos numa interseção: Movimentos não interceptantes 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CRITÉRIOS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO A SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 4.1. Estudo dos movimentos numa interseção: Os movimentos, quanto à interação das suas trajetórias para efeito do controle semafórico, podem ser classificados como: Conflitantes; Não conflitantes. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CONTROLE SEMAFÓRICO 5.1. Elementos básicos Grupo de movimentos e semafórico: 2 3 1 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CONTROLE SEMAFÓRICO 5.1. Elementos básicos Grupo de movimentos e semafórico: 2 Controla os grupos de movimento GM1 e GM2 3 Controla o grupo de movimento GM3 1 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CONTROLE SEMAFÓRICO 5.1. Elementos básicos Estágios: Estágio 1 Estágio 2 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CONTROLE SEMAFÓRICO 5.1. Elementos básicos Entreverdes e vermelho de limpeza : É o intervalo de tempo compreendido entre o final do verde de um estágio e o início do verde do estágio subsequente. Para semáforos veiculares, o entreverdes é composto de um tempo de amarelo, acrescido de um tempo de vermelho de limpeza ou geral sempre que necessário. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CONTROLE SEMAFÓRICO 5.1. Elementos básicos Ciclo: É definida pela soma dos tempos de todos os estágios programados para o controle do tráfego no local. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CONTROLE SEMAFÓRICO 5.1. Elementos básicos Plano semafórico: É o conjunto de elementos que caracteriza a programação da sinalização semafórica para uma interseção ou seção de via, num determinado período do dia. O diagrama de estágios e o de intervalos luminosos são partes integrantes do plano semafórico. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CONTROLE SEMAFÓRICO 5.2. Controle de operação Tipos de controle Tempo fixo Atuado Estratégicas de controle Controle isolado Controle em rede Modos de operação Controle local (descentralizado) Controle centralizado 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.1. Volume de Tráfego Diária Semanal Anual 6.2. Volume de Tráfego Equivalente UCP = Unidades de Carros de Passeio 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.3. Taxa de fluxo É empregado como sinônimo de Volume de tráfego, isto é, como o número de veículos ou pedestres que passa por uma dada seção de via. Durante o período de realização de uma contagem. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.4. Fluxo de saturação Corresponde ao número máximo de veículos que poderia passar em uma aproximação controlada por sinalização semafórica no caso dessa aproximação receber indicação verde durante uma hora inteira. O fluxo de saturação varia entre 1600 e 2000 ucp/hora.faixa. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.5. Tempo perdido de um ciclo O tempo perdido de um ciclo dá-se pelos motivos relacionados a seguir: Existência de estágios de pedestres; Alternância de passagem entre as correntes de tráfego veicular. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.5. Tempo perdido de um ciclo 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.6. Taxa de ocupação 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.7. Entreverdes 6.7.1. Entreverdes para os veículos 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.7. Entreverdes 6.7.1. Entreverdes para os veículos 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.7. Entreverdes 6.7.1. Entreverdes para os veículos O tempo de amarelo não deve ser inferior a 3 segundos. O valor máximo para o tempo de amarelo é de 5 segundos. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.7. Entreverdes 6.7.2. Entreverdes para pedestres 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.8. Grau de Saturação 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.9. Tempo de Ciclo O valor máximo do adotado para o tempo de ciclo é de 120 segundos. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.10. Tempo de verde real e tempo de verde efetivo 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I ELEMENTOS DA PROGRAMAÇÃO SEMAFÓRICA 6.11. Capacidade 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I EXERCÍCIO A necessidade de coordenação semafórica dá-se calculando o índice de interdependência dos cruzamentos e é dada pela fórmula abaixo: I = índice de interdependência (índice que indica a necessidade de coordenação semafórica entre dois cruzamentos sinalizados); t = tempo de percurso (em minutos) entre ambos os cruzamentos; n = número de faixas de tráfego que escoam os veículos procedentes do cruzamento anterior; qmax = fluxo direto procedente do trecho anterior; q1+q2+...+qn = fluxo total que chega na interseção. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I EXERCÍCIO A necessidade de coordenação semafórica dá-se calculando o índice de interdependência dos cruzamentos e é dada pela fórmula abaixo: I = índice de interdependência (índice que indica a necessidade de coordenação semafórica entre dois cruzamentos sinalizados); t = tempo de percurso (em minutos) entre ambos os cruzamentos; n = número de faixas de tráfego que escoam os veículos procedentes do cruzamento anterior; qmax = fluxo direto procedente do trecho anterior; q1+q2+...+qn = fluxo total que chega na interseção. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I EXERCÍCIO Verificar a necessidade de coordenação semafórica no caso abaixo (considerar 3 faixas de tráfego). 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I EXERCÍCIO Resolução: 1. Transformando a velocidade de km/h para m/min: 2. Cálculo do tempo de percurso: 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I EXERCÍCIO Resolução: 3. Cálculo do índice de interdependência: 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I EXERCÍCIO Resolução: 3. Cálculo do índice de interdependência: Logo, as interseções X e Y não precisam estar coordenadas e portanto podem operar isoladamente. 18/09/2018 Engenharia de Transportes I

Engenharia de Transportes I OBRIGADO !!! 18/09/2018 Engenharia de Transportes I