PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DO ADULTO

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
Advertisements

Infecções do Trato Urinário
Anatomia e Fisiologia do Sistema Renal
Terminologia Urológica
SISTEMA DIGESTÓRIO 5º PERÍODO MEDICINA UFOP
Escola S/3 São Pedro | Vila Real
Adalgisa Ferreira Gastrohepatologia UFMA
Patologia do Sistema Urinário II
DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS COMUNS
Sondagem gastrica e enteral Cateterismo vesical
Infecções do trato urinário
Avaliação Clínica e Laboratorial da Função Renal
UNESC FACULDADES – ENFERMAGEM NEFROLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES
Cateterismo Vesical Masculino e Feminino
Atuação da Enfermagem na TNE Segundo a Resolução RCD nº 63/2000 da ANVISA, “o enfermeiro é responsável pela administração da Nutrição Enteral e prescrição.
SINDROMES DOLOROSAS REGIONAIS COMPLEXAS Adriana Vilela; Ana Paula Albergaria; Danilo Abreu; Fábio Teles; Fernanda Bevilaqua; Gabriela Romito; Gisele de.
Insuficiência Renal IRA Perda rápida da função renal
Insuficiência Renal Bioquímica Clínica
Complicações Associadas às Novas Técnicas Alcides Mosconi Neto Doutor em Urologia FMUSP Coordenador da Urologia Sul de Minas 16/17 Membro do Departamento.
Faculdade: Nome da faculdade Disciplina: Nome da matéria Grupo: Os nomes do grupo aqui.
CURSO: BACHAREL EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: SEMIOLOGIA DURAÇÃO: 140 HORAS/AULA PROFESSORA: MARIA APARECIDA A.DANTAS.
Informação importante! Repassem!. PASSE em um BANHEIRO antes de viajar, andar de carro, motocicleta, onibus, etc.
Constipação. Introdução O fenômeno do envelhecimento gera mudanças no sistema digestório que incluem a diminuição da motilidade dos órgãos digestórios,
Constipação. Introdução O fenômeno do envelhecimento gera mudanças no sistema digestório que incluem a diminuição da motilidade dos órgãos digestórios,
TX com Doador Vivo - Vantagens Menor tempo em diálise Diminui (ou evita) complicações da diálise e acessos vasculares Maior sobrevida do enxerto e do.
SONDA NASOGÁSTRICA ENFERMEIRO WESLEY PRADO LACERDA.
TÉCNICO EM RADIOLOGIA PÂMELA TAÍRES CÁLCULO RENAL.
Julgamento clínico e Raciocínio clínico para Diagnóstico de Enfermagem
SINAIS E SINTOMAS EM NEFROLOGIA
Fisiopatologia da Nutrição
HÉRNIAS DO HIATO ESOFAGIANO E ESOFAGITE DE REFLUXO
HEMATOLOGIA ANEMIA DE DOENÇAS CRÔNICAS Grupo: Byanca Luciana Ferreira Daiane Vieira Fernanda Florentino Gislaine Soares Ludmila Gonçalves Finamore Reynaldo.
Choque (Hipovolémia) Lucilia Coimbra.
DOR ABDOMINAL.
Bactérias e Doenças Associadas
SISTEMA URINARIO   I – INTRODUÇÃO: 1. Conceito:
Infecção Urinária e Pielonefrite
Profª MARY R. QUIRINO POLLI ROSA
ARBOVIROSES: Estratificação de Risco e Fluxo Assistencial
URONEFROSE.
Profª Ms Adriana Cecel Guedes
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFAGEANO
HU-UFMA SÍNDROME HELLP Prof. Dr. Tarcísio Coelho.
SISTEMA URINÁRIO Página 129.
ORIENTAÇÕES PARA O ENFRENTEMANTO DA INFLUENZA A (VÍRUS H1N1)
Doença Diverticular. Fisiopatologia Estrutural - Parede cólica: mucosa, submucosa muscular - circular - longitudinal - Teniae coli serosa - Falsos divertículos.
Desequilíbrio Hidroeletrolítico
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Andreia Aragão Enfermeira Graduanda em farmácia
Nutrição orientada a pacientes com doenças do aparelho digestório
NUTRIÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO
ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA E FAMÍLIA EM SITUAÇÃO DE RISCO
DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS, TROMBOSE E CHOQUE Principais alterações que comprometem a homeostase hídrica normal: hemodinâmica/manutenção do fluxo sanguíneo.
Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Prevenção de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica em Neonatologia
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. O câncer de próstata é o sexto tipo mais.
Profª Ms Adriana Cecel Guedes
Fisiopatologia do Pâncreas
Síndrome Nefrótica Internato De Pediatria -6ª Série
Endometriose. Introdução Glândulas e estroma endometrial fora da cavidade uterina Podem ocorrer → pelve, peritônio, diafragma,intestino e também na cavidade.
Diário Fecal, Miccional e Alimentar
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO
Interpretação da Gasometria Arterial Dra Isabel Cristina Machado Carvalho.
Infecção urinária na infância
Prevenção de infecção do trato urinário associada ao uso de cateter
Infecção urinária febril Maurícia Cammarota
Prevenção de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica em Neonatologia
Transcrição da apresentação:

PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DO ADULTO Unidade III PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DO ADULTO Profa. Ma. Adriana Cecel

Assistência de Enfermagem aos portadores de patologias do sistema digestório Úlcera péptica Fisiopatologia: Diminuição da resistência da mucosa Excesso de ácido clorídrico Lesão da mucosa Diminuição da produção de muco

Úlcera Péptica Etiologia Uso de AINEs Úlceras de stress H. Pylori Manifestações Clínicas Dor epigástrica Pirose Vômitos Sangramento

Úlcera Péptica Tratamento Terapia farmacológica: antibióticos, antagonistas do receptor H2, inibidor da bomba de prótons, medicamento citoprotetores Redução do estresse e repouso Cessação do tabagismo Modificação da dieta Tratamento cirúrgico

Constipação Infrequência anormal, Irregularidade da defecação Endurecimento anormal das fezes Diminuição do volume fecal Retenção das fezes no reto por um período prolongado

Constipação Etiologia Medicamentos distúrbios retais ou anais obstrução do intestino, condições neuromusculares Distúrbios endócrinos Fraqueza Imobilidade Fadiga Incapacidade de aumentar a pressão intra-abdominal

Diarréia Definição Frequência aumentada das eliminações intestinais Quantidade aumentada de fezes Consistência alterada da fezes Fisiopatologia Secretora Osmótica Mista

Diarréia Etiologia Síndrome do intestino irritável Doença intestinal inflamatória Intolerância a lactose Medicamentos Fórmulas de alimentação por sonda Distúrbios metabólicos e endócrinos Processos infecciosos virais ou bacterianas

Distúrbios intestinais inflamatórios agudos Apendicite Principal causa de abdome agudo 7% da população terá apendicite alguma vez na vida Fisiopatologia Apêndice inflamado e edemaciado Aumenta a pressão intra luminal Secreção purulenta

Apendicite Manifestações Clínicas Dor epigástrica seguida progredindo para o quadrante inferior direito Hipersensibilidade rebote Ponto de McBurney Sinal de Rosving presente Distensão abdomina Constipação (atentar para o uso de laxativos)

Interatividade A presença de vômitos com sangue é sinal de qual distúrbio do sistema digestório? Úlcera péptica Apendicite Constipação Diarréia Pneumonia

Resposta Úlcera péptica

Intubação Gastrintestinal Indicações Descomprimir o estômago e remover gás e líquido Lavar o estômago Diagnosticar os distúrbios de motilidade do TGI Administrar medicamento e alimentação Comprimir um local hemorrágico Aspirar conteúdo gástrico para análise

Intubação Gastrintestinal Sonda Nasogátrica

Intubação Gastrintestinal Sonda Nasoenteral

Intubação gastrintestinal Gastrostomia

Inserção e manutenção de SNG Eleve o leito e coloque em posição Fowler. Cubra o tórax com uma toalha Lave as mãos Explique o procedimento Lave as mãos, coloque as luvas e os equipamentos de proteção individual Com a sonda nasogástrica, meça a a distância da ponta do nariz ao lobo da orelha, em seguida o processo xifóide do esterno e marque essa distância no tubo com esparadrapo

Inserção e manutenção Lubrifique os 10 cm do tubo com um lubrificante solúvel em água Insira suavemente o tubo na narina Avance o tubo conforme o cliente engole Promova o avanço da sonda até atingir a marca estabelecida Promova a fixação da sonda Verifique a inserção da sonda Remova o equipamento e despreze o material Documente o procedimento

Administração da dieta Verifique o posicionamento da sonda por meio da ausculta da região epigástrica Verifique a presença de refluxo pela sonda antes da administração da dieta Verificar presença de distensão abdominal Verificar presença de RHA Lavar a sonda após o término da dieta

Assistência de Enfermagem Diagnósticos de enfermagem (NANDA) Risco para sangramento Risco de volume de líquidos deficiente Constipação Constipação percebida Diarréia Motilidade gastrintestinal disfuncional Dor aguda Risco para Infecção

Assistência de enfermagem Resultados esperados (NOC) Eliminação intestinal Equilíbrio hídrico Nível da dor Intervenções de enfermagem (NIC) Controle intestinal Controle da constipação/impactação Sondagem gastrintestinal Cuidados com sondas: gastrintestinal Controle hídrico Controle da dor

Interatividade Paciente Gilson, 47 anos, portador de úlcera péptica, apresentando vômito com sangue. Qual é a sonda gastrintestinal indicada para ele? Sonda nasoenteral Sonda nasogástrica Gastrostomia Colostomia Sonda vesical de demora

Resposta Sonda nasogátrica

Assistência de enfermagem aos portadores de distúrbios do sistema urinário Funções do rim Excretora Equilíbrio acido básico e hidroeletrolítico Hormonal-eritropoitina, renina Ativação da vitamina D

Infecção do trato urinário (ITU) Infecção do trato urinário inferior Cistite Prostatite Uretrite Infecção do trato urinário superior Pielonefrite Nefrite intersticial Abscesso perirrenal

Infecção do trato urinário inferior Maior frequência em mulheres Principal microorganismo: Escherichia Coli Invasão bacteriana Acesso a bexiga Colonização Fuga dos mecanismos de defesa Inflamação

Infecção do trato urinário inferior Manifestações clínicas Dor frequente- disúria Queimação na micção Frequência e urgência da micção Dor suprapúbica Dor pélvica

Infecção do trato urinário superior Pielonefrite: infecção bacteriana da pelve renal, túbulos e tecido intersticial de um ou ambos os rins Causas: Refluxo ureterovesical Obstrução do trato urinário Tumores vesicais Estenoses Hiperplasia benigna da próstata Cálculos urinários

Infecção do trato urinário superior Manifestações Rins aumentados- risco de Insuficiência renal aguda Calafrios Febre Bacteriúria Piúria Dor em flanco Disúria Aumento da frequência urinária Tratamento

Insuficiência renal aguda (IRA) IRA pré renal Causa: Alterações de perfusão renal Choque vasoconstrição obstrução arterial IRA pós renal Causa: Obstrução ao fluxo urinário com aumento da pressão no rim Cálculo/Bexiga neurogênica

Insuficiência renal aguda (IRA) IRA renal Causa: Perda de tecido renal Nefrotoxicidade Inflamações Hidronefrose: complicação da IRA pós renal Rabdomiólise necrose por falta de O2: complicação da IRA pré renal

Insuficiência renal crônica Início insidioso e irreverssível Sinais e sintomas Diminuição do débito de diurese Edema Hipertensão Anemia Desnutrição Alterações ósseas

Insuficiência renal crônica Fase de função renal normal sem lesão renal Fase de lesão com função renal normal Fase de insuficiência renal funcional ou leve Fase de insuficiência renal laboratorial ou moderada Fase de insuficiência renal clínica ou severa Fase terminal de insuficiência renal crônica

Interatividade Paciente em choque séptico. Qual o tipo de IRA que ele pode apresentar? IRA pré renal porque a perfusão renal está diminuída. IRA pré renal porque o paciente tem infecção renal. IRA renal porque o choque séptico faz degradação muscular importante e o paciente está fazendo rabdomiólise. IRA pré renal porque há uma obstrução da artéria renal por um trombo. IRA pós renal, pois o paciente apresenta um cálculo ureteral.

Resposta IRA pré renal porque a perfusão renal está diminuída.

Sondagem vesical Indicações Retenção urinária: Sonda vesical de alívio Incontinência urinária: Sonda vesical de demora Paciente com prejuízo cognitivo Necessidade de controle de débito Necessidade de manter a bexiga vazia Impedir a retenção urinária

Tipos de sonda Sonda de demora Sonda de alívio

Inserção da sonda Para ambos os sexos Reunir o material Lavar as mãos Explicar o procedimento Calce as luvas de procedimento e lave a área perineal Remova as luvas e lave novamente as mãos Remova a embalagem plástica do Kit Cateterismo e o coloque no meio das pernas do paciente Coloque o cateter estéril dentro do campo estéril

Inserção da sonda Coloque luvas estéreis Teste o cateter Encaixe o cateter na bolsa coletor Para mulheres Coloque lubrificante estéril na ponta da sonda Separe os pequenos lábios com a mão não dominante Use a pinça para pegar o algodão com PVPI e limpe a mucosa periuretral Insira o cateter com a outra mão até perceber a urina no circuito

Inserção da sonda Para homens: Com a mão não dominante segure o pênis Com a outra mão pegue a pinça com algodão e PVPI e passe no meato até a base do pênis. Repita três vezes até que todo o pênis esteja limpo Injete 10 ml de lubricante estéril solúvel em água na uretra Insira de modo estável até que perceba a urina no circuito

Inserção da sonda Para ambos os sexos Insufle o balão conforme a recomendação do fabricante Puxe o cateter delicadamente até que o balão de retenção fique preso no colo da bexiga Prenda o cateter conforme as normas institucionais Coloque a bolsa coletora abaixo da linha da bexiga Despreze o material Documente e observe o aspecto e quantidade de urina

Assistência de enfermagem Principais diagnósticos de enfermagem (NANDA) Volume de líquidos excessivo Risco de desequilíbrio eletrolítico Risco de perfusão renal ineficaz Principais resultados esperados (NOC) Equilíbrio eletrolítico e ácido básico Equilíbrio hídrico Sobrecarga líquida severa

Assistência de enfermagem Principais intervenções de enfermagem (NIC) Controle ácido básico Monitoração ácido básico Controle hidroeletrolítico Terapia de hemodiálise Terapia de diálise peritonial

Interatividade Jorge está internado por IRA e é hemiplégico a D, consciente e orientado. Você acredita que ele precisa de SVD? Sim, pois o risco de lesão sacral é alto Não, pois nesse caso é necessário o controle do débito de diurese Não, pois o controle de débito não é necessário para esse paciente Sim, pois a percepção sensorial do paciente permite que ele solicite “papagaio” Ele precisa de SVA

Resposta Não, pois o controle de débito não é necessário para esse paciente.

ATÉ A PRÓXIMA