MÍDIAS AUDIOVISUAIS INCLUSIVAS:

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Transcrição da apresentação:

MÍDIAS AUDIOVISUAIS INCLUSIVAS: Uma abordagem sobre a comunicação acessível a pessoas com deficiência visual em cursos de ensino à distância. Daniela Tavares - NCE - UFRJ / IPLERIA - daniela.tavares@nce.ufrj.br Filipe Alexandre Santos - IPLERIA (Portugal) - fsantos@ipleiria.pt Carla Freire - IPLERIA (Portugal) - carla.freire@ipleiria.pt Thiago de Melo Ferreira - NCE - UFRJ / HCTE - thiago.ferreira@nce.ufrj.br Marcio Rogério Penha - USP/RP - mrpenha2000@yahoo.com.br José Antonio dos Santos Borges - NCE - UFRJ / HCTE - antonio2@nce.ufrj.br Angélica F.S Dias - NCE - UFRJ / PPGI - angelica@nce.ufrj.br Sandra de Oliveira - Fundação Liberato - sandra.oliveira@liberato.com.br 1

Motivação para a realização do trabalho 2014 – Participação no curso TecnoAssist/UFRJ; 2017 – Entrada no Mestrado em Comunicação Acessível do Instituto Politécnico de Leiria (Portugal); 2

Vídeo 1 3

Objetivos Verificar se a audiodescrição informal pode ser considerada uma estratégia alternativa para a diminuição de barreiras comunicacionais em mídias audiovisuais presentes em cursos de Ensino a Distância na ausência da audiodescrição profissional; Avaliar a influência do nível de oralidade do narrador, para averiguar como este fator contribui para o entendimento da mensagem transmitida ao deficiente visual. 4 4

Audiodescrição – Atenção aos Principios do Desenho Universal. Vídeo 2. 5

Tela Monet Bandeira 6

- Perfil dos Participantes: Metodologia   - 24 pessoas com deficiência visual brasileiras (entrevista estruturada de perguntas abertas e fechadas); - Perfil dos Participantes: -75% alcançaram o nível superior tradicional, -100% utilizam a tecnologia assistiva para navegar na Internet -91,7% assistem vídeos através do youtube ou outras redes sociais para adquirir conhecimento -91,7% conhecem o recurso da audiodescrição; -79,2% costumam assistir vídeos com audiodescrição na Internet; 7

Resultados - 29,2% - Perda de até 50% da Informação – maior incidência; - 0% de perda total da informação; - 70.8% compreenderam o conteúdo como um todo; - 66,7% de oralidade do palestrante; - 58,3% relataram que o vídeo supriu as suas expectativas; - 62,5% de eficácia na transmissão da mensagem; - 54,2% não pretendem desistir de assistir ao vídeo; - 33,3% dos entrevistados consideraram que o vídeo possui audiodescrição. 20,8% e 25% - comunicação respectivamente sem e com poucas barreiras.   8

Depoimento   “Porque para um cego apenas a explicação do vídeo não é suficiente, sendo necessário conjuntamente a explicação e a prática com o programa. Além disso, há a necessidade da disponibilização de uma informação tátil no que diz respeito às figuras geométricas e desenhos” 9

Conclusão   Entendemos que a pesquisa alcançou o seu objetivo por encontrar uma importante relação entre Mídias Audiovisuais e Comunicação Acessível Digital. Consideramos que esta relação se dá pelo nível de oralidade presente nesta mídia (audiodescrição informal) ou a adoção da audiodescrição profissional por proporcionar uma diminuição das barreiras causadas pela presença das imagens. Apesar da predominância da percepção visual nos processos comunicacionais, destacamos a importância de mídias como os broadcasts e audiolivros principalmente em regiões do Brasil cujo sinal de Internet é insuficiente. A adoção de modalidades de mídias apoiadas por outras formas perceptivas (audição, tato, etc) podem contribuir para uma maximização da eficácia da transmissão da mensagem e a sua maior aproximação com os seguintes princípios do desenho universal: informação perceptível e baixo esforço físico. Assim, compreendemos que para se realizar uma comunicação acessível digital se faz necessário atentar para as necessidades e anseios do público alvo que desejamos alcançar. 10

Obrigada!