Consciência moral CCE 1796: “A consciência moral é um juízo da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um acto concreto que pensa.

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A consciência moral 39 FETI, Domenico Maria Madalena arrependida Galeria Doria-Pamphili, Roma.
06 – Moral – Consciência moral
Transcrição da apresentação:

06 – Moral – Consciência moral Moral Fundamental 06 – Moral – Consciência moral

Consciência moral CCE 1796: “A consciência moral é um juízo da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um acto concreto que pensa fazer, está a fazer ou fez”. Resumo de Gaudium et spes 16: a consciência, sacrário do homem é o mais íntimo da pessoa; na consciência, Deus fala ao homem; a consciência descobre ao crente o preceito máximo do amor; pela consciência os homens unem-se entre si na busca da verdade; a consciência recta é a segurança máxima para ser fiéis na vida moral; não perde a sua dignidade quando actua com ignorância invencível; degrada-se quando, conscientemente, comete o pecado.

Variados tipos de consciência: Consciência moral Variados tipos de consciência: relativamente ao momento em que se emite o juízo: antecedente, concomitante, seguinte; a em relação à norma ou lei: verdadeira, errónea (com ignorância vencível ou invencível); b em relação ao assentimento do juízo: certa, duvidosa (dúvida positiva ou negativa); c relativamente ao modo habitual de emitir juízo: delicada, escrupulosa, laxa; d devido à responsabilidade com que se emite o juízo: recta (ajusta-se ao ditame da razão), falsa (não se submete à própria razão: homem imprudente e temerário). e

Consciência moral Princípios morais, 1 É preciso actuar sempre com consciência verdadeira. 1 Nunca é lícito actuar com consciência duvidosa acerca da licitude de uma acção, se há fundado temor de errar. => medidas oportunas para sair da dúvida. 2 A dúvida negativa não deve ter-se em conta no momento de actuar (razão de pouco peso). 3 A consciência invencivelmente errónea, quando permite algo que está proibido e o faz, não comete pecado. 4

Consciência moral Princípios morais, 2 A consciência que padece de erro invencível deve ser obedecida no que manda ou proíbe, caso contrário actua contra a sua consciência e peca. 5 É pecado actuar com consciência vencivelmente errónea. 6 A consciência é livre, pelo que não deve ser violentada por ninguém: O próprio Deus respeita a liberdade da pessoa humana. Mas o homem não é livre para não formar a sua consciência: está obrigado a usar os meios necessários para formar uma consciência recta. 7

Consciência moral Crise da consciência: Nietzsche = “a consciência é uma terrível doença”; actualmente não falta quem atribua a origem da consciência a preconceitos religiosos, o que, na teoria e na prática equivale a negá-la. => A própria experiência pessoal dá fé da existência da consciência em cada pessoa. O AT refere-se várias vezes à consciência do homem. No NT menciona-se 30 vezes: louva-se a boa consciência (1 Tim 1, 5); recorda-se o respeito pela consciência própria e alheia (1 Cor 10, 25-29); contrapõe-se a consciência dos pagãos e a dos cristãos (Rom 2, 15; 13, 5); recomenda-se respeitar a consciência dos débeis (1 Cor 8, 7-13); etc..

Consciência moral Liberdade de consciência: a que pretende situar-se à margem de qualquer norma, incluindo a lei de Deus, com o fim de fazer o que mais apeteça. A consciência pessoal seria absoluta. Liberdade das consciências: diz respeito à dignidade da consciência de cada pessoa, pelo que deve ser respeitada. Deve ser garantida juridicamente, para estar protegida.

Consciência moral Consciência e verdade, 1 A função da consciência é emitir juízos práticos acerca da bondade ou malícia de um acto: portanto está relacionada com a verdade prática (conhecimento do bem e do mal moral objectivos). Veritatis splendor 32: “Atribuiu-se à consciência individual as prerrogativas de uma instância suprema do juízo moral, que decide categórica e infalivelmente sobre o bem e o mal. Ao considerar-se que se deve seguir a própria consciência acrescentou-se indevidamente a afirmação de que o juízo moral é verdadeiro pelo próprio facto de que provém da consciência”.

Consciência moral Consciência e verdade, 2 Erro = falso conceito da verdade. Nega-se que exista uma Verdade universal acerca do bem e do mal e afirma-se que os cria a consciência em relação com cada um dos seus actos. A consciência não cria a verdade, mas tão só goza de uma capacidade inata para a descobrir. Por isso, logo que tem o uso da razão, todo homem discerne, de modo mais ou menos claro, o bem e o mal. A consciência é uma luz inextinguível que nos é dada pela própria natureza. Daqui a necessidade de formar bem a própria consciência já que não é infalível nos seus juízos e necessita conhecer a verdade.

Consciência moral CCE 1783: “Há que formar a consciência, e esclarecer o Juízo moral. Uma consciência bem formada é recta e veraz. Formula os seus juízos segundo a razão, confor- me o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador. A educação da consciência é indispensável aos seres humanos submetidos a influências negativas e tentados pelo pecado a preferir o seu próprio juízo e a afastar-se dos ensinamentos válidos”. CCE 1784: “A educação da consciência é uma tarefa de toda a vida (...). A educação da consciência garante a liberdade e origina a paz do coração”.

Meios para formar uma consciência recta: Consciência moral Meios para formar uma consciência recta: A aceitação dos ensinamentos da moral: estar atento aos ensinamentos morais que oferece o Magistério da Igreja. a O conhecimento da vida cristã. b A reflexão: “é preciso que cada um preste atenção a si mesmo para ouvir a voz da sua consciência. Esta exigência de interioridade é tanto mais necessária quanto a vida leva com frequência a prescindir de qualquer reflexão, exame ou interiorização” (CCE 1799). c O exame pessoal: ajuda a que se adquiram critérios firmes e estáveis sobre a moralidade da própria existência. d O Sacramento da Penitência. e A direcção espiritual. f Exercício das virtudes cardeais e teologais. g

A consciência moral pode sofrer deformações e também corrupções. “O desconhecimento de Cristo e do seu Evangelho, os maus exemplos recebidos de outros, a servidão às paixões, a pretensão de autonomia mal entendida da consciência, a não aceitação da autoridade da Igreja e dos seus ensinamentos, a falta de conversão e de caridade podem conduzir a desvios do juízo na conduta moral” (CCE 1792).

Decidir em consciência pode ser por vezes difícil. Consciência moral Decidir em consciência pode ser por vezes difícil. CCE 1789: “Em todos os casos são aplicáveis algumas regras: Nunca está permitido fazer o mal para obter um bem. A ‘regra de ouro’: ‘Tudo (...) o que queirais que vos façam os homens, fazei-o a eles também vós’ (Mt 7, 12). A caridade deve actuar sempre com respeito pelo próximo e pela sua consciência: ‘Pecando assim contra os vossos irmãos, ferindo a sua consciência, pecais contra Cristo’ (1 Co 8, 12). ‘O bom é (...) não fazer coisa que seja para teu irmão ocasião de queda, tropeço ou debilidade’ (Rm 14, 21)”.

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