Direitos, Igualdade e Educação para

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Transcrição da apresentação:

GÊNERO: EDUCAÇÃO A TOD@S

Direitos, Igualdade e Educação para Tod@s “Educação para Todos" é, literalmente, o que significam seus termos. A comunidade internacional compromete-se a, até 2005, eliminar as disparidades entre os gêneros no ensino primário e secundário e a alcançar igualdade em todos os níveis da educação dez anos mais tarde. Por que a igualdade entre os gêneros recebeu tamanha proeminência no Marco de Ação de Dacar e na Declaração do Milênio, ambas adotadas no ano de 2000?

Educação Formal e as Metas quanto a Gênero Meta 1. Ampliar e aperfeiçoar os cuidados e a educação oferecidos à primeira infância, principalmente para as crianças mais vulneráveis e carentes. Meta 2. Assegurar que, até 2015, todas as crianças, principalmente as meninas, as crianças em situação difícil e as que pertencem a minorias étnicas tenham acesso à educação primária obrigatória de boa qualidade e consigam completar esse estágio. Meta 3. Assegurar que as necessidades educacionais de todos os jovens e adultos sejam atendidas, por meio do acesso eqüitativo a bons programas de ensino e de aquisição de habilidades de vida.

Meta 4. Alcançar, até 2015, uma melhoria de 50% nos níveis de alfabetização de adultos, especialmente para mulheres, bem como acesso eqüitativo à educação básica e contínua para todos os adultos. Meta 5. Eliminar, até 2005, as disparidades entre os gêneros no ensino primário e secundário, e alcançar igualdade entre os gêneros na educação até 2015, enfocando principalmente o acesso pleno e igualitário das meninas à educação básica de boa qualidade, assegurando também seu bom desempenho. Meta 6. Aperfeiçoar todos os aspectos da qualidade da educação e assegurar excelência para todos, de modo que resultados acadêmicos reconhecidos e mensuráveis sejam alcançados por todos, principalmente em termos de alfabetização, conhecimentos aritméticos e de habilidades importantes para a vida.

ONDE SABER: Fonte: Marco de Ação de Dacar. Educação para Todos: Atendendo Nossos Compromissos Coletivos, adotada pelo Fórum Mundial de Educação (Dacar, Senegal, 26-28 de abril de 2000), parágrafo 7, Paris, UNESCO, 2000).

Por que as meninas ainda sofrem restrições? A dinâmica familiar O poder da tradição O trabalho doméstico oculto Vulnerabilidade ao HIV-AIDS Um peso nas despesas com educação A permanência dos estereótipos As meninas de alto-desempenho As desigualdades no mercado de trabalho

Lições de práticas eficientes Mudanças demográficas Inserção da mulher no mercado de trabalho Mudanças na lei Incentivos à redução do trabalho infantil Bolsas de estudos e alimentação Mudança de atitude Benefícios da primeira infância O empoderamento da mulher

E A UNESCO, QUE DIZ? A utopia de um mundo pacificado mediante a concorrência de ações coordenadas nas áreas da educação, da ciência e da cultura esbarra, desde os primórdios da atuação da UNESCO, num mundo em expansão modernizadora, com os obstáculos apresentados pelas relações sociais em âmbito local e mundial, pelo encontro/confronto/desencontro da diversidade de povos e gentes, de modos de viver, pensar, sentir, agir e ser, de culturas e civilizações.

Mais especificamente, a questão racial, conseqüência direta da Segunda Guerra Mundial, tendo o anti-semitismo como uma de suas mais extremadas manifestações, impõe-se e logo se desdobra nas mais diversas formas de expressão contra as minorias, os refugiados, os trabalhadores migrantes, os imigrantes, as populações indígenas, numa palavra, o.outro.. Enfim, o diferente, seja na cor da pele, seja na fé que professa, marcas que se transformam, na trama das relações sociais, em estigma. (Octávio Ianni, 1996)