D.E. – ARAÇATUBA NUCLEO PEDAGÓGICO PCNP – JOSÉ ÉDSON BONFIM 2014

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Transcrição da apresentação:

D.E. – ARAÇATUBA NUCLEO PEDAGÓGICO PCNP – JOSÉ ÉDSON BONFIM 2014 HISTÓRIA D.E. – ARAÇATUBA NUCLEO PEDAGÓGICO PCNP – JOSÉ ÉDSON BONFIM 2014

ORIGEM: Do Grego Antigo = historie, que significa testemunho, no sentido daquele que vê; é a ciência que estuda o homem e a sua ação no tempo e no espaço, concomitantemente à análise de processos e eventos ocorridos no passado; compreender o presente e como melhor planejar o futuro.

Nada daquilo que estamos apresentando é novidade, porém as orientações/ sugestões a seguir são para conduzir a aprendizagem na sala de aula, e também situações de aprendizagem (a aula propriamente dita), pois é quando acontece os momentos em que os alunos adquirem o conhecimento, e para a avaliação. Lembrando sempre que a situação de aprendizagem deve ser muito bem planejada; aquele que for improvisar – estará fadado ao insucesso – ou pior vai se sentir frustrado.

ANALISANDO O CURRÍCULO

Lino de Macedo – apoiado em estudos piagetianos, conceitua Competências Cognitivas como modalidades estruturais da inteligência: Estas competências são classificadas em três grupos : Observar Realizar Compreender.

Grupo I = Observar As habilidades que correspondem a este grupo : observar / identificar / reconhecer /indicar / apontar / localizar / descrever / discriminar / constatar / representar gráfica e quantitativamente = possibilitam o quanto e como o aluno pode considerar, antes de decidir por uma melhor resposta, as informações propostas na pergunta.

Grupo II = Realizar As habilidades que correspondem a este grupo – classificar / seriar / ordenar / conservar / compor e decompor / fazer antecipações / calcular por estimativa / medir / interpretar = implicam traduzir estas ações em procedimentos relativos ao conteúdo e ao contexto de cada questão em sua singularidade.

Grupo III – Compreender As habilidades que correspondem a este grupo = analisar / aplicar relações ou conhecimentos, fatos e princípios / avaliar / criticar / analisar / julgar / explicar causas e efeitos / apresentar conclusões / levantar suposições / fazer prognósticos / fazer generalizações indutivas e construtivas / justificar = possibilitam planejamento e escolha de estratégias para resolver problemas ou realizar tarefas pouco prováveis ou mesmo impossíveis nos níveis anteriores.

A competência Leitora e Escritora- é básica e fundamental em todos os componentes – inclusive no ensino de história, e o professor tem de procurar articulá-las com o mundo do trabalho – para a vida , para o sucesso do educando. É importantíssimo que o professor adquira o hábito de fazer com que o s alunos leiam; leia para e com os alunos e faça a reescrita do texto –sempre que se fizer necessário – para melhor fixação do conteúdo e assim vai cada vez mais desenvolvendo essas habilidades .

A SEQUENCIA DIDÁTICA PASSO A

1º Passo – o professor deve fazer a sondagem, sensibilização e levantar os conhecimentos prévios dos alunos (ver o que eles já conhecem, já sabem). 2º Passo – Deve articular o conteúdo do caderno com o livro didático, fazendo interferências, procurando sempre aplicar a oralidade com alguns apontamentos na lousa.

3º Passo : após realizar as atividades regulares, como aulas, exercícios, situações de aprendizagens e avaliação, o professor poderá identificar entre os seus alunos , alguns que não tenham alcançados os seus objetivos. Nesta situação, podemos utilizar diferentes estratégias para obter resultados que indiquem o progresso no processo de ensino – aprendizagem.

AINDA SOBRE A SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM Ela deve ter objetivos bem definidos para a construção do conhecimento (o professor deve ter firmeza, segurança, conhecimento naquilo que está sendo transmitindo / ensinando – e também ter a humildade de estar aberto ao diálogo e a troca de aprendizagem com os seus alunos, pois com as novas tecnologias, mídias e informações a história se renova a todo instante – e é normal que algum aluno possa se antecipar ao professor referente a algum fato / acontecimento. O currículo tem objetivos de elucidar (tornar compreensível) os conhecimentos que o professor já obteve na sua formação. O professor resgata (estudando) aquilo que já foi aprendido.

É importante lembrar... O currículo de História e todos os demais componentes-(SEE/SP) – não foi totalmente imposto – como alguns falam – pois também resultado de um trabalho , onde alguns PCNPs (por representatividade) de todos os componentes , de todas as D.Es. Foram convocados a sugerir / opinar (no segundo semestre do ano de 2008) em prol de uma discussão do material, e também os professores em geral tiveram a oportunidade de se manifestar através do site da S.E.E. / S.P – São Paulo Faz Escola – onde muitas dessas sugestões e críticas foram acatadas, quando da revisão do material para o ano de 2009. Também foi amplamente divulgado e esteve aberto um canal de comunicação para os professores avaliarem o material em final de cada bimestre.

Mais uma vez – O que o Professor não deve esquecer Nunca. Algumas dicas fundamentais para o sucesso da aula: > A oralidade é fundamental na transmissão dos conceitos(o professor deve cativar os alunos com a sua fala, com o sua forma de se expressar, deve ter o entusiasmo ao transmitir os seus conhecimentos); É importante que o professor sempre faça no início das aulas, uma breve retomada daquilo que foi visto na aula anterior ; O professor deve Ler para os alunos e com os alunos e também fazer a reescrita do texto (quando se fizer necessário ) – para melhor fixação do conteúdo; Cuidado –nunca solicitar para passar algum ponto/anotação na lousa; O mundo contemporâneo é muito imagético e os nossos alunos tem facilidade / meios de ter aceso as novas tecnologias, assim sendo eles tem uma visão bem ampla do mundo que os cerca; O professor tem sempre que buscar conhecimento para subsidiar o seu trabalho, deve estar aberto e procurar se apropriar de imagens, sons, filmes e outras mídias atuais; Existe várias sugestões de utilização de filmes no desenvolvimento dos conteúdos – porém o professor pode ter dificuldades em obtê-los ; nesses casos poderá lançar mão de algum outro título semelhante (genérico) e fazer as devidas adaptações – ver acervo do Cinema vai a Escola / Cultura é Currículo; Ao trabalhar com filmes/ vídeos- sugere-se trabalhar com “recortes” – pois temos o problema da disponibilidade do tempo; Os recursos de som e imagem devem estar em consonância como currículo (conteúdo) estudado. Nunca “passar o filme” por passar e nem simplesmente “ouvir uma música” – por ouvir. Tem que ter o antes , o durante e o depois da atividade.

De Novo : O Currículo não está engessado; ele dá a liberdade de ser desenvolvido em conjunto / associado com outras fontes. Exemplos: Livros Didáticos; Paradidáticos; Revistas; Jornais; Semanários; Músicas; Documentários; Filmes; Vídeos; Redes Sociais; Outros recursos áudio - visuais; Etc.

De acordo com a Proposta C. de História (Currículo – S. E. E/S De acordo com a Proposta C. de História (Currículo – S.E.E/S.P) – CENP- p. 43 – 6ª.Série: “...Nada do que for oferecido nestes materiais terá o caráter imperativo de instruções normativas, a serem aplicadas à força pelos professores. Ao contrário, o que se sugere é que cada docente siga o seu próprio caminho, aplicando a seu modo as sugestões que são aqui oferecidas . Mas uma coisa deve ser dita desde já, seja qual seja o procedimento adotado, os resultados dependerão sempre da prática constante da leitura.” ..................................................................... Obs . Cada Turma / Classe tem o seu tempo e as situações exigem metodologias e ou dinâmicas diferenciadas. “NÃO HÁ RESPOSTAS PARA TUDO, POIS O CONHECIMENTO HISTÓRICO ESTÁ SENDO CONSTRUÍDO A TODO O INSTANTE” Referências: Mello, Guiomar Namo de – Diretrizes curriculares Nacionais para o ens. médio – parecer –Brasília – MEC/CNE – 1998; Miceli, Paulo e Silva, Diego Lopes – Coordenador e Autor dos Cadernos de História (Proposta/Currículo) – S.E.E/SP – C.E.N.P – em vídeo Conf. Da Rede do Saber – em 16/10/2008. Mello, Guiomar Namo de – Afinal o que é Competências ? - Revista Nova Escola / Março-2003.